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PI0223 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Traumatismo maxilofacial e dentoalveolar em idosos: uma análise bibliométrica
Turino FD, Jural LA, Silva LLA, Magno MB, Maia LC, Risso PA
Clínica odontológica UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se nesta revisão bibliométrica avaliar as produções científicas sobre traumatismo maxilofacial e dentoalveolar (TMD) em idosos. Foram feitas buscas usando termos MeSH e livres em 6 bases de dados incluindo estudos sobre TMD realizados exclusivamente em idosos. As variáveis extraídas foram: ano, periódico, autor, tipo de estudo, temática, etiologia, estrutura anatômica traumatizada (terços superior, médio e inferior da face e dentes), recurso diagnóstico (clínico e/ou radiografia, tomografia computadorizada), tipo de tratamento. As análises descritivas e métricas foram feitas no VantagePoint® e Excel. De 2241 artigos publicados, entre 1992 e 2021, 105 foram incluídos, sendo 60 relatos de caso e 45 estudos observacionais. O periódico Journal of Oral and Maxillofacial Surgery apresentou o maior número de publicações (n=12). Kim TG foi o principal autor (n=4). A maioria dos estudos descreveu a prevalência de TMD (n=30), seguido de tratamento (n=24). A queda (n=81) foi a etiologia mais comum, seguida de acidentes de trânsito (n=51) e agressões/violência (n=28). O terço interior da face foi a estrutura mais acometida (n=65), seguido do terço superior (n=53), terço médio (n=48) e dentoalveolar (n=5). O recurso diagnóstico mais utilizado foi a tomografia computadorizada (n=57). Dos 92 artigos que descreveram o tratamento preconizado para o caso, 52,89% (n=64) indicaram o tratamento cirúrgico e 23,14% (n=28) o não cirúrgico.
Conclui-se que embora o TMD seja um assunto muito estudado, existem poucos estudos exclusivamente com a população idosa.
(Apoio: FAPs - FAPERJ N° E-26/202.136/2021)
PI0225 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Estudo do reparo ósseo utilizando biomaterial xenógeno associado ou não ao MTA Angelus: análise de microtomografia computadorizada
Berton SA, Prado ELL, Stein MCRV, Marchiolli CL, Sanches NS, Machado T, Assunção WG, Garcia-Junior IR
Departamento de Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O estudo objetivou avaliar a dinâmica do reparo ósseo do MTA Angelus Branco, em diferentes concentrações, associado ao Osteosynt, comparando com o biomaterial padrão ouro, Bio-Oss, em modelo padronizado de defeito crítico em calvária de rato. A amostra de 70 ratos Wistar foi dividida em 7 grupos GCOA (Grupo Coágulo), GBIO (Grupo BIOSS), GOST (Grupo de Osteosynt), GMTA (Grupo MTA 100%), GMTA5 (Grupo MTA 5% e Osteosynt), GMTA10 (Grupo MTA 10% e Osteosynt), GMTA15 (Grupo MTA 15% e Osteosynt), nos períodos eutanásia de 7 e 28 dias. A análise de microtomografia computadorizada foi realizada para avaliação dos parâmetros: volume ósseo (BV), porcentagem de volume ósseo (BV/TV), espessura do trabeculado ósseo (Tb.Th), número de trabéculas , separação das trabéculas (Tb.Sp) e densidade de conectividade. Na análise estatística foi realizado o ANOVA One-Way e pós-teste de Tukey com valor de significância p>0.05. Em que não houve diferença estatística significativa nas múltiplas comparações, indicando que os grupos apresentaram equivalência no quesito reparo ósseo. Ao comparar os resultados nota-se que os GMTA10, GMTA15 e GBIO apresentaram BV e BV/TV superior em relação aos demais grupos em 7 dias, sendo que GMTA15 e GBIO mantiveram o mesmo padrão em 28 dias. Além disso, GMTA15 demonstrou maior valor para Tb.Th aos 7 dias, pouca alteração em 28 dias e apresentou menor valor Tb.Sp juntamente ao GCOA, garantindo características favoráveis ao tecido ósseo neoformado.
Com isso, tem-se que a associação do MTA ao Osteosynt apresentou resultados satisfatórios e equivalentes ao Bio-Oss.
PI0226 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Terapia fotodinâmica antimicrobiana e óleo ozonizado na prevenção da osteonecrose dos maxilares em ratas senis tratadas com Zoledronato
Paludetto LC, Silva MC, Ferreira GR, Silva IG, Barbosa S, Ervolino E, Bassi APF, Faverani LP
Cirurgia e diagnostico UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A osteonecrose dos maxilares induzida por medicamentos (MRONJ) é uma condição que apresenta etiopatogenia multifatorial, sem protocolo de tratamento estabelecido. Nesse sentido, terapias locais adjuvantes como a ozonioterapia (OZN) e a terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT), tem-se mostrado promissoras na prevenção dessas lesões, devido ao potencial de otimizar o reparo tecidual. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial do sinergismo na aplicação das duas terapias na prevenção de MRONJ em ratas tratadas com Zolendronato (ZOL). O trabalho foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Animal (nº0469-2021), onde 50 ratas (18 meses) foram randomizadas em 5 grupos: VEI (solução salina), ZOL (ZOL 100μg/kg), ambos via intraperitoneal a cada 3 dias durante 7 semanas, sem terapia local; ZOL+aPDT (ZOL e aPDT); ZOL+OZN (ZOL e terapia local de óleo de girassol) e ZOL+aPDT+OZN (ZOL, aPDT e OZN), sendo as terapias locais administradas em alvéolo aos 0, 2 e 4 dias pós operatórios. Após 3 semanas do início da medicação realizou-se a extração do primeiro molar inferior esquerdo. Realizou a eutanásia 28 dias após a exodontia e as amostras foram submetidas a análise histológica e histométrica considerando nível de significância de (p<0,05). As análises evidenciaram que as terapias associadas apresentaram maiores regiões de tecido ósseo neoformado e todos os grupos que receberam as terapias apresentaram menores regiões de tecido ósseo não vital comparados ao grupo ZOL (p<0,05).
Portanto, as terapias apresentaram efeitos sinérgicos na prevenção de MRONJ.
(Apoio: FAPs - Bolsa Iniciação cientifica N° 2019272377)
PI0227 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
A ozonioterapia como agente otimizador do reparo ósseo: estudo em ratas ovariectomizadas
Silva IG, Barbosa S, Silva WPP, Stuque RS, Flores FS, Ragghianti MHF, Fonseca-Santos JM, Faverani LP
Departamento de Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Diante de condições sistêmicas desafiadoras ao metabolismo ósseo, como a osteoporose, é crescente a busca por subsídios terapêuticos que favoreçam o reparo peri-implantar. Nesse sentido, objetivou -se avaliar a influência da ozonioterapia sobre o reparo ósseo peri-implantar em ratas ovariectomizadas. Para isso, 16 ratas Wistar (6 meses), foram submetidas à cirurgia de instalação de implantes em ambas as tíbias e depois divididas nos grupos OZ, onde foi realizada aplicação intraperitoneal do ozônio na concentração 0.7mg/kg, nos períodos: pós-operatório imediato, 2º, 4º, 6º, 8º, 10º, 12º dia após a cirurgia e SAL onde foi aplicado 1ml de solução salina intraperitoneal, nos mesmos períodos. A eutanásia dos animais foi realizada aos 14 e 42 dias pós-operatórios e as amostras destinadas às análises histológica e de imunoistoquímica, e aos 60 dias, para análise dos tecidos calcificados. Os resultados referentes a área de contato entre osso e implante, aos 14 dias, evidenciou aceleração da neoformação óssea para o grupo OZ, que apesar de p=0.051 apresentou tendência a maior neoformação para OZ.
Apesar das análises de deposição de fluorocromos e microtomografia não apresentarem diferença estatística entre os grupos, devido à baixa imunomarcação de osteocalcina em ambos os tempos do grupo OZ, especulou-se que houve uma maior rapidez no reparo peri-implantar com relação ao grupo SAL , confirmando o resultado histológico. Conclui-se, que a ozonioterapia promoveu uma otimização do reparo ósseo peri-implantar em ratas ovariectomizadas.
PI0228 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Comparação da antibioticoterapia e de fotobiomodulação em duplo comprimento na cicatrização pós exodontia de terceiros molares
Mendes PGJ, Bonatto MS, Santos SS, Soares-Júnior EC, Pessoa RS, Pereira DA, Oliveira GJPL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esse estudo avaliou o efeito da fotobiomodulação (PBMT) com duplo comprimento de onda no reparo alveolar pós extração de terceiros molares comparado a diferentes protocolos de antibioticoterapia. Sessenta pacientes foram aleatoriamente alocados em modelo paralelo de acordo com o protocolo de cuidado pós exodontia dos 4 terceiros molares, sendo: (n=15): CTR: Utilização de analgésicos e anti-inflamatórios; ATB3: Utilização de analgésicos, anti-inflamatórios e antibiótico 3 dias; ATB7: Utilização de analgésicos, anti-inflamatórios e antibiótico 7 dias; PBMT: Utilização de analgésicos, anti-inflamatórios e de PBMT em duplo comprimento de onda em 3 sessões, baseline, 3 e 7 dias. Foram executadas análises clinicas nos períodos de 3, 7,14, 30 e 90 dias após a exodontia, para avaliação do profissional da cicatrização e edema, e análises centradas no paciente em relação a sua percepção do processo de cicatrização. Análise radiográfica foi realizada avaliar o reparo alveolar por meio da observação da densidade radiográfica e dimensão fractal nos períodos de 7 e 90 dias após a exodontia. Observou-se que a PBMT reduziu a perda de amplitude de abertura de boca a sensação de dor e edema por parte dos pacientes. Não houve diferenças entre os ATB´s e CTR.
A PBMT reduz o processo inflamatório nas exodontias de terceiros molares e o ATB não apresenta efeito benéfico no controle pós-operatorio nessas cirurgias.
PI0229 - Painel Iniciante
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação in vitro da infiltração apical de cimento endodôntico à base de hidroxiapatita e cimento biocerâmico
Gonçalves ADL, Silva VC, Santos BA, Campos MCNM, Pinheiro SL, Bueno CES, Fontana CE
Ciências da Saúde PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo analisou e comparou "in vitro" a qualidade do selamento apical proporcionada pelo cimento biocerâmico Bio C-Sealer e uma nova proposta de cimento à base de hidroxiapatita sintética. Quarenta dentes anteriores tiveram suas coroas seccionadas totalizando raízes de 15 mm, e os canais instrumentados com a lima WaveOne Gold Large, associada a irrigação com hipoclorito de sódio 2,5%.Dividiu-se os espécimes de forma aleatória nos grupos: BPS - 15 raízes obturadas com guta-percha e cimento BIO-C sealer; HPS - 15 raízes obturadas com guta-percha e cimento à base de hidroxiapatita sintética; GCN - 5 raízes apenas instrumentados sem obturação como controle negativo; GCP - 5 raízes apenas instrumentados e obturados como cones de guta percha sem cimento como controle positivo. Os canais foram selados com cimento provisório e a área radicular externa foi impermeabilizada com esmalte de unha, exceto os 2mm apicais junto ao forame. No grupo GCN o ápice e forame também foram esmaltados. Os dentes foram armazenados em estufa à 37ºC e 100% de umidade por 07 dias e, em seguida, submergidos em azul de metileno 2% por 72h. A análise da infiltração de corante teve auxílio de microscópio operatório e do software IMAGE J. Após análise estatística dos dados (D'Agostino e Test t student) observou-se maior infiltração no grupo do cimento Bio C-Sealer (p<0.0001).
Observou-se através da presente metodologia que a proposta de cimento endodôntico à base de hidroxiapatita sintética possui um selamento apical superior ao cimento biocerâmico BIO C-Sealer.
PI0230 - Painel Iniciante
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Comparação do vedamento de dois cimentos biocerâmicos: um estudo piloto
Caparroz IC, Scapinelli RR, Bisi BG, Cardoso LN
UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O tratamento endodôntico tem o intuito de tratar e prevenir a doença pulpar e periapical. Isso se torna um desafio quando um dente com rizogênese incompleta e polpa necrosada necessita de intervenção endodôntica, pois o tratamento se torna mais complexo. Atualmente, as opções de tratamento são a apicificação, plug apical de agregado trióxido mineral (MTA) ou de outros materiais biocerâmicos ou tratamento endodôntico regenerativo. Com a chegada do MTA no mercado, diminuiu-se o uso da técnica de apicificação e, apesar de procedimentos endodônticos regenerativos estarem sendo sugeridos como uma alternativa à apicificação e plug apical, são complexos de serem realizados e possuem alguns inconvenientes, muitas vezes sendo necessário recorrer à técnica de tampão apical. Para realizar tal técnica, diversos cimentos biocerâmicos estão sendo introduzidos no mercado nos últimos anos, tais quais foram produzidos a fim de atenuar deficiências do MTA convencional. Esse estudo piloto teve o objetivo de avaliar a metodologia experimental laboratorial que compare a capacidade de vedamento de dois cimentos biocerâmicos em dentes extraídos e com rizogênese incompleta através da realização de um plug apical, preenchendo os últimos milímetros de suas raízes.
O presente estudo piloto teve como propósito avaliar a metodologia. Portanto, os pontos falhos dessa metodologia serão corrigidos no trabalho experimental, alterando-se os métodos que podem ter sido falhos, aprimorando assim a técnica.
PI0232 - Painel Iniciante
Área:
2 - Biologia pulpar
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Fotobiomodulação associada a biomateriais reparadores estimula subpopulações multipotentes de pericitos na polpa dentária
Silva RM, Diniz IMA, Silva RMFC, Marquiore LF, Benetti F, Tavares WLF, Cortes ME
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Há duas populações de células perivasculares na polpa dentária, os pericitos tipo I e pericitos tipo II. Essas células atuam como defesa primária aos agentes agressores na polpa e possuem capacidade de se diferenciar em outros tipos celulares, incluindo odontoblastos. Nosso objetivo foi avaliar a capacidade de dois biomateriais, o agregado trióxido mineral (MTA) e um biovidro derivado de carvão (BG-Carb), em estimular essas subpopulações de pericitos. Além disso, ambos os materiais foram associados à irradiação com laser, visto que a fotobiomodulação (PBMT) pode ser uma terapia adjunta aos tratamentos conservadores da polpa. Foram isoladas células da polpa de camundongos transgênicos neonatos, os quais possuem fluorescência endógena para os pericitos (CEUA 181/2021). As células foram tratadas com os biomateriais, associados ou não à PBMT (5 J/cm2, 7 s, 20 mW), por 3 dias. No quarto dia, as células foram separadas em citômetro de fluxo. Observou-se que não houve diferença significativa em relação à quantidade de pericitos tipo I entre qualquer grupo. Tanto o MTA quanto o BG-Carb associados à PBMT demonstraram aumento significativo de pericitos tipo II comparados ao controle e ao grupo PBMT isoladamente. O grupo BG-Carb associado à PBMT apresentou número ainda maior dessas células em relação ao grupo BG-Carb isoladamente.
Concluiu-se que as associações modulam positivamente a expressão de marcadores de indiferenciação na polpa dentária promovendo o aumento de células duplo-positivas, o que é um achado promissor no tratamento de polpas parcialmente vitais.
PI0233 - Painel Iniciante
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Análise do biovidro F18 dopado com cobalto no tratamento de lesões de furca contaminadas
Barboni GR, Oliveira PHC, Justo MP, Faria FD, Santos MFO, Goto J, Gomes Filho JE, Cintra LTA
Odontologia preventiva e restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial de um material experimental a base do biovidro F18 dopado com cobalto como material selador em perfuração de furca. Foram utilizados 30 ratos Wistar: Grupo controle - Guta percha (GP), Grupo MTA (MTA), Grupo F18 dopado com cobalto (F18+Co). Os materiais foram testados em condições clínicas críticas de contaminação. Perfurações de furca foram realizadas nos 1ºs e 2ºs molares superiores e permaneceram expostas à cavidade oral por 7 dias para contaminação. Após este período, um dos materiais foi empregado para selamento da perfuração. Após o selamento da furca, os dentes foram restaurados com ionômero de vidro. Decorridos 7 e 30 dias os animais foram eutanasiados e as maxilas processadas para análise histológica. O infiltrado inflamatório foi avaliado em cortes teciduais corados em Hematoxilina & Eosina. A infiltração de microorganismos foi avaliada de forma descritiva pela coloração de Brown e Brenn. A estatística foi realizada adotando um nível de significância de 5% (p<0,05). O infiltrado inflamatório foi considerado de moderado a severo para todos os materiais, sem diferenças estatísticas entre os grupos nos dois períodos de análise (7 dias, p=0.879 e 30 dias, p=0.877).
Considerando o modelo experimental utilizado, pode-se concluir que nenhum dos materiais apresentou resposta tecidual adequada após o selamento de furca contaminada.
PI0234 - Painel Iniciante
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Análise química e morfológica da dentina coronária submetida ao clareamento com peróxido de hidrogênio e luz violeta
Coppola G, Teodosio LM, Assis HC, Bertolini GR, Sousa-Neto MD, Lopes-Olhê FC
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliou-se a composição química e morfológica da dentina coronária após clareamento com luz violeta (405-410 nm) associada ou não ao peróxido de hidrogênio 35% (PH). Foram selecionados 30 caninos superiores para obtenção de blocos de dentina coronária (3x3x2mm) que foram distribuídos em 3 grupos (n=10): PH, luz violeta (LV), e PH+LV. A análise da composição química por espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier e a avaliação morfológica em microscopia confocal a laser foram realizadas antes (T0) e após (T1) os tratamentos e os dados foram avaliados pelos testes ANOVA de medidas repetidas e Tukey. A microdureza foi avaliada após os tratamentos e os dados submetidos a ANOVA um fator. A intensidade dos picos inorgânicos (fosfato) diminuiu após os tratamentos (P=0,003), sem diferença entre eles (P=0,340). Não foi observada diferença entre os tratamentos para os picos orgânicos (amida I) (P=0,083), entretanto houve aumento significativo após o tratamento com PH, diminuição para a LV, enquanto PH+LV não alterou a intensidade (P=0,044). Já a razão inorgânico/orgânico diminuiu para PH (P=0,022), enquanto para LV e PH+LV não houve alteração significativa (P>0,05). Em relação às alterações morfológicas, não houve diferença no número, área e perímetro dos túbulos dentinários entre os tratamentos, entretanto menor rugosidade foi observada para o PH. Não houve diferença nos valores de microdureza entre os grupos.
Conclui-se que o clareamento com PH associado à LV resultou na manutenção da estabilidade química e morfológica da dentina.