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 2499 Resumo encontrados. Mostrando de 1641 a 1650


PI0109 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Características da superfície de resinas antimicrobianas, termopolimerizável e impressa antes e após termociclagem
Sessa JPN, Teixeira ABV, Carvalho GG, Schiavon MA, Palma-Dibb RG, Reis AC
Departamento de Materiais e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo propôs a incorporação do antimicrobiano vanadato de prata nanoestruturado decorado com nanopartículas de prata (AgVO3) na resina termopolimerizável, nas concentrações de 2,5%, 5% e 10%, e avaliação da rugosidade e da microdureza antes e após termociclagem, em comparação com a resina para impressão 3D (RI) e termopolimerizável (RT). A caracterização da superfície foi realizada por microscopia eletrônica de varredura (MEV), a rugosidade por microscopia confocal a laser, e a microdureza em microdurômetro do tipo Knoop. As amostras antes e após os ensaios mecânicos foram submetidas à termociclagem à 5ºC e 55ºC por 10.000 ciclos. Os testes estatísticos de ANOVA e pós-teste de Tukey foram aplicados para a microdureza, e Kruskal-Wallis e pós-teste de Dunn para a rugosidade (p<0,05). A incorporação do AgVO3 não influenciou na rugosidade, exceto na concentração de 5% (p<0,05). A RI mostrou maior rugosidade do que as resinas antimicrobianas e RT, principalmente após a termociclagem, e maior microdureza antes da termociclagem do que RT (p<0,05). A resina com 10% de AgVO3 apresentou a menor microdureza após a termociclagem (p<0,05). As fotomicrografias obtidas por MEV mostraram que RI apresentou maior irregularidade, e a resina com 5% de AgVO3 tinha poros na superfície.

Concluiu-se que a incorporação de 5% de AgVO3 apresentou maior rugosidade do que RT, e a incorporação de 10% reduziu a microdureza. A resina impressa apresentou maior rugosidade e microdureza do que as resinas antimicrobianas e RT. A termociclagem influenciou nas características da superfície.

(Apoio: Programa Unificado de Bolsas de Estudos  N° 2021/859)
PI0110 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Clareamento dental com dentifrícios à base de carvão ativado versus peróxido de carbamida 10%
Marques MP, Santos WI, Rocha IMC, Silva BM, Souza KCN, Silva MAB, Rodrigues RF, Romão DA
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Dentifrícios com carvão ativado são comercializados como produtos caseiros clareadores. Assim, o objetivo deste estudo in vitro, randomizado e duplo cego foi comparar a eficácia clareadora de dentifrícios com carvão ativado e gel de peróxido de carbamida 10%. Para isto, 36 dentes bovinos foram divididos em 3 grupos (n=12): BW (dentifrício com carvão Black & White), LW (dentifrício com carvão Luminous White) e C10 (Peróxido de carbamida 10%). Os dentes foram escurecidos em solução de chá preto até atingir a cor A4 da escala Vita. Foi verificada a cor da superfície do esmalte inicial e final. Os grupos BW e LW foram submetidos a 17.000 ciclos de escovação. No grupo C10 foi realizado o tratamento clareador. Um examinador cego e previamente calibrado avaliou a cor das amostras usando a escala Vita Classical. Os tons registrados foram convertidos em pontuações. Os dados foram submetidos à Análise de Variância TWO-WAY e teste de Tukey (ⲁ=0,05). Houve diferença estatística em relação aos fatores do estudo cor (p<0,001) e tratamento clareador (p<0,001), bem como para interação cor x tratamento clareador (p<0,001). Ao avaliar a cor inicial e final de cada grupo, verificou-se diferença estatística significativa para BW (p<0,001) e C10 (p<0,001). O grupo LW (p=0,785) não apresentou eficácia clareadora.

Conclui-se que a eficácia clareadora de dentifrícios à base de carvão ativado é produto dependente. Verificou-se efeito clareador apenas para o creme dental Black & White. Porém, o clareamento com peróxido de carbamida a 10% foi mais eficaz.

PI0111 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Uso de um antioxidante a base de flavonoide após o clareamento dental
Carvalho GLM, Carneiro BT, Kury M, Castro-Maciel FNA, André CB
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar a aplicação de um antioxidante a base de flavonoide após o clareamento de consultório com peróxido de hidrogênio a 35%, na resistência de união do esmalte. Foram utilizados dentes bovinos livres de trincas (n=10), obtendo-se blocos, que então foram randomicamente divididos em 5 grupos: sem clareamento prévio (CP); com clareamento prévio e sem aplicação de antioxidante (CN); com clareamento prévio e aplicação de ascorbato de sódio 10% por 1 min (ASC); com clareamento prévio e aplicação de naringina 5% por 1 min (NA5), e com clareamento prévio e aplicação de naringina 10% por 1 min (NA10). Dois cilindros de 2 mm de diâmetro, em resina fluída do tipo bulkfill, foram confeccionados em cada bloco, utilizando um adesivo universal e, foram testados imediatamente em uma máquina de ensaio universal, com velocidade de fratura de 0,5 mm/min. Os blocos, após cisalhamento, foram avaliados em lupa estereoscópica em 30x para identificação do padrão de fratura. Os valores de cisalhamento foram analisados por ANOVA um fator seguido pelo teste de Tukey. CP apresentou os maiores valores de resistência de união. Os grupos ASC e NA5 obtiveram resultados superiores ao grupo CN. A NA5 obteve resultados similares ao ASC. Já a NA10 obteve resultados similares ao grupo CN, NA5 e NA10. Para todos os grupos, o padrão de fratura predominante foi adesiva entre o adesivo e esmalte, e do tipo mista.

Nenhum dos antioxidantes testados foram capazes de promover uma resistência de união similar ao CP, no entanto a NA5 obteve resultados de resistência de união similar ao ASC.

PI0113 - Painel Iniciante
Área: 9 - Odontogeriatria

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Previsão baseada em aprendizagem de máquina da dificuldade mastigatória em idosos
Lima NGL, Ferraz AX, Almeida SB, Stechman-Neto J, Guariza Filho O, Zeigelboim BS, Schroder AGD, Araujo CM
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi propor uma ferramenta de algoritmo de aprendizado de máquina para predição da dificuldade mastigatória em idosos. Para isto, foram utilizados dados públicos do levantamento da condição de saúde bucal da população brasileira (SB Brasil - 2003). Neste banco de dados, oito variáveis de indivíduos idosos (> 60 anos) foram extraídas: relato de dificuldade mastigatória, idade, sexo, utilização e necessidade de prótese dentária superior e/ou inferior, número de dentes permanentes e presença de edentulismo anterior. Os indivíduos foram considerados com dificuldade mastigatória quando relataram autopercepção da mastigação como péssima, ruim ou satisfatória, e considerada sem dificuldade quando relataram boa ou ótima capacidade. Um algoritmo de árvore de decisão foi utilizado para prever a capacidade mastigatória baseada nas variáveis extraídas. Os dados de 5510 idosos foram incluídos para construção do modelo de predição. Destes dados, 3832 foram utilizados para o treinamento e 1278 para a testagem do algoritmo. Foi encontrada a prevalência de 41% de idosos com capacidade mastigatória péssima, ruim ou satisfatória, e 49% não apresentaram dificuldade mastigatória. O modelo preditivo baseado no algoritmo apresentou acurácia de 78% para predição de novos dados.

A predição da capacidade mastigatória em idosos pode ser útil principalmente em casos em que há algum comprometimento cognitivo, que impeça o autorrelato da dificuldade. A detecção de um possível comprometimento, pode favorecer o melhor supervisionamento destes indivíduos.

PI0114 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência do sexo na autoria de publicações em Odontologia e o impacto da pandemia de COVID-19
Muro MP, Caracciolo ACA, Silva HDP, Roscoe MG, Meira JBC
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar o impacto da pandemia de COVID-19 no fluxo e no tipo das publicações de pesquisadores brasileiros nos últimos quatro anos (Janeiro/2018 - Dezembro/2021). Por meio de abordagem bibliométrica, 30 revistas científicas com fator de impacto (F.I) igual ou acima de 2 foram avaliadas. Foram coletados dados de 18.999 publicações ao longo dos últimos 4 anos e, deste total, 14% (2.726) tiveram a participação de pelo menos um(a) brasileiro(a) dentre os principais autores. A análise identificou 7.592 autores (média de 2,78 autores brasileiros/publicação) na posição de primeira, última ou autoria de correspondência, indicando distribuição de autoria equilibrada dentre as posições de prestígio. No entanto, o desequilíbrio de sexo persistiu durante os anos pandêmicos, com prevalência feminina apenas em primeira autoria (59% do total, na média). Esse estudo também identificou presença de financiamento (65%) consolidado, especialmente em artigos publicados em periódicos com F.I superior a 4 (72%). Durante os anos pandêmicos, observou-se significativa mudança no delineamento dos estudos publicados. Houve notável aumento de publicação de revisões narrativas (>16%), relatos de caso (>14%), estudos transversais (>12%) e de coorte (>10%). Por outro lado, observou-se um expressivo declínio na publicação de estudos in vivo (<30%).

Esse estudo fornece informações valiosas sobre o impacto da pandemia na produtividade acadêmica em periódicos de Odontologia e destaca a necessidade de abordar os desequilíbrios entre os sexos no meio acadêmico.

PI0115 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Qualidade de vida relacionada à saúde bucal em pacientes oncológicos: aplicação do QLQ-OH15
Aragão GC, Costa ABMV, Carvalho AA, Silva ACC, Fernandes LA, Oliveira EJP, Lima DC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O câncer e suas terapias impactam significativamente na qualidade de vida. Todavia, poucos são os estudos que avaliam a qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) de pacientes em tratamento oncológicos por meio de instrumentos específicos para esse fim. O presente estudo avaliou a relação entre condições de saúde bucal e a QVRSB, por meio do QLQ-OH15, em pacientes oncológicos do Sul de Minas Gerais, Brasil. A amostra consistiu de 441 pacientes, frequentadores de uma associação voluntária da região. Foram realizadas análises bivariadas e múltiplas da associação entre as condições de saúde bucal e a dimensão QVRSB do QLQ-OH15 por meio de modelos lineares generalizados. Para a escala de QVRSB, o escore médio foi de 82,09. Entre as escalas de sintomas, as que apresentaram maior e menor valores foram a dimensão Próteses (escore médio 22,86) e dimensão Feridas na Boca (escore médio 12,09), respectivamente. Associaram-se a piores escores de QVRSB, a autoavaliação de saúde bucal ruim (p<0,001), a presença de boca seca (p<0,001), trismo (p=0,002), feridas na boca (p<0,001), áreas dormentes (p<0,001), diminuição na ingestão de alimentos (p<0,001), alteração no sabor dos alimentos (p<0,001), dificuldade de engolir (p <0,001) e dificuldades na fala (p<0,001).

Faz-se necessário o monitoramento de sinais, sintomas e alterações bucais decorrentes do tratamento oncológico, uma vez que esses repercutem negativamente sobre a QVRSB, gerando prejuízos à saúde bucal, saúde geral e bem-estar desses pacientes

PI0116 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Concordância entre agravos bucais autorreferidos e condições clínicas de pacientes após a COVID-19
Coelho BB, Machado J, Souza-Júnior GR, Figueiredo DR
Odontologia UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Identificar a concordância entre os agravos bucais autorreferidos durante e após a COVID-19 e condições clínicas de pacientes do município de Palhoça-SC. Conduziu-se estudo transversal com 30 participantes de testagem positiva para COVID-19 no município de Palhoça-SC. Uma avaliação clínica, identificando os agravos bucais e registrados dados sociodemográficos e condições bucais autorreferidas. Todas as análises foram conduzidas pelo Software Stata® versão 13. Análises descritivas, inferenciais pelo teste de Qui-quadrado de Pearson (α=5%). Concordância entre presença dos agravos bucais autorreferidos e presença do agravo avaliado clinicamente, pelo coeficiente Kappa. A maioria da amostra foram mulheres (70%), entre 36-59 anos (56,6%) e de baixa renda (70%). Houve concordância boa entre presença de cárie e relato de dor (Kappa= 0,70), e para o diagnóstico clínico de sangramento gengival e autopercepção ruim/péssima a classificação também foi boa (Kappa=0,72). Todavia, a concordância entre o relato de sintomas de boca seca e baixo fluxo salivar foi considerada razoável (Kappa=0,57), assim como, para a presença de bolsa periodontal e o relato de autopercepção ruim/péssima (Kappa=0,41).

A autopercepção das condições de saúde bucal durante a pandemia foi concordante com determinadas condições clínicas que necessitam de atendimento odontológico, corrobando com as preocupações sobre o agravamento das condições bucais durante a pandemia.

PI0117 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Aspectos epidemiológicos do edentulismo e da reabilitação com implantes dentários em uma população adulta do Brasil Central
Sousa LF, Pinheiro-Junior RJS, Estrela LRA, Oliveira HF, Silva JA, Siqueira PC, Estrela CRA, Guedes OA
Faculdade de Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANGÉLICA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se os aspectos epidemiológicos do edentulismo e da reabilitação com implantes dentários em uma população adulta do Brasil Central. Radiografias panorâmicas foram analisadas e dados relacionados ao sexo, idade no momento do exame, número de dentes ausentes, número e localização de implantes dentários foram coletados. A análise estatística dos dados incluiu distribuição de frequência e testes de associação. A significância estatística foi determinada pela utilização do teste Qui-quadrado (p<0,05). A análise envolveu 672 pacientes do sexo feminino (59,5%) e 457 do sexo masculino (40,5%), com idade entre 22 e 80 anos (média = 47,7 anos). 67,5% (n = 762) da amostra era parcialmente edêntula, 30,5% (n = 344) era dentada e 2,0% (n = 23) era totalmente edêntula. 6202 dentes estavam ausentes. Destes, 3461 (55,8%) eram dentes superiores e 4709 (76%) eram posteriores. O dente mais frequentemente perdido foi o primeiro molar inferior direito (n = 549; 8,85%). Diferenças estatísticas entre o tipo de dente perdido e o gênero foram registradas apenas para os dentes 17 (P = 0,030), 26 (P = 0,014) e 37 (P = 0,012). 188 (16,7%) pacientes apresentavam reabilitações com implantes dentários, totalizando 664 implantes instalados. 268 (40,4%) implantes estavam localizados na região posterior da mandíbula, enquanto 176 (26,5%) estavam localizados na região posterior da maxila.

A população adulta do Brasil Central apresenta elevada quantidade de ausências dentárias e reduzido número de reabilitações envolvendo a instalação de implantes dentários.

PI0118 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise Ecológica da Influência de Indicadores Sociais e Estruturais sobre os Centros de Especialidades Odontológicas
Dias GC, Sousa LG, Mariotti C, Souza LA, Herval AM
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi analisar o poder explicativo de variáveis socioeconômicas, estruturais e assistenciais sobre a produção dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) entre os anos de 2019 e 2021. Foi realizado estudo observacional ecológico sobre a produção dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) e características socioeconômicas, estruturais (cobertura de APS e de saúde bucal) assistenciais (primeira consulta odontológica programática) dos municípios. Os dados foram coletados do Departamento de Informática do Ministério da Saúde e do Instituto de Geografia e Estatística. Foi aplicada Regressão do Poisson considerando três modelos: indicadores estruturais; indicadores estruturais e assistencial; indicadores estruturais, assistencial e sociais. Em 2019, a introdução do indicador assistencial produziu uma melhora relevante no poder explicativo do modelo, mas a inclusão das variáveis sociais não produziu grande melhora explicativa. Por outro lado, nos dois outros anos analisados a variável assistencial não se manteve estatisticamente associada à produção dos CEO, sendo que sua inclusão pouco melhorou o poder explicativo dos modelos, enquanto a inclusão das variáveis sociais produziu um melhor poder explicativo.

Os resultados indicaram que nos anos de restrição de funcionamento dos serviços odontológicos, em função das ondas de infecção pelo coronavírus, as características sociais dos municípios foram importantes para compreender a produção dos CEO.

PI0119 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise da recuperação da oferta de procedimentos odontológicos especializados durante a pandemia da COVID-19
Sousa LG, Mariotti C, Dias GC, Souza LA, Herval AM
FOUFU UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo teve como objetivo analisar as características sociais e assistenciais relacionadas à recuperação da produtividade dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) durante a Pandemia da COVID-19. Foi realizado estudo observacional transversal com base na produção das especialidades endodontia, periodontia e cirurgia oral dos anos de 2020 e 2021, sendo que o ano de 2019 foi considerado como referência de produção habitual. Foram coletados dados secundários dos 964 municípios brasileiros com CEO em funcionamento a partir do Departamento de Informática do Ministério da Saúde (DATASUS) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi realizada análise de correlação de Spearman. Com relação às características sociais dos municípios, a recuperação parcial da capacidade de produção dos CEO esteve relacionada à cobertura de saúde bucal e de Atenção Primária à Saúde para as especialidades periodontia e cirurgia oral. A recuperação da produção da especialidade endodontia apresentou correlação apenas com variáveis sociais (taxa de ocupação e salário médio mensal).

Conclui-se que características sociais dos municípios relacionadas à ocupação e renda da população estiveram diretamente relacionadas a um maior potencial de recuperação da produção odontológica especializada. Por outro lado, o acesso à primeira consulta não se mostrou relacionado com a recuperação de produção do CEO. Variáveis sociais podem ser utilizadas como indicadores para organização dos municípios com maior dificuldade de recuperação pós-pandemia.