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 2469 Resumo encontrados. Mostrando de 1581 a 1590


PI0060 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Perda severa de dentes influencia a percepção de discriminação racial e de gênero entre idosos brasileiros?
Durks RN, Bomfim RA
Faculdade de Odontologia (FAODO) UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL - FACULDADE DE ODONTOLOGIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo analisou os fatores associados à percepção de discriminação racial e de gênero em idosos brasileiros com idade de 50 anos ou mais, considerando se a perda dentária severa poderia influenciar as associações encontradas. Os dados vieram do Estudo Longitudinal da Saúde de Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil). Participaram do estudo 8585 idosos. O desfecho foi sofrer discriminação nos últimos 12 meses em: serviços de atenção à saúde, encontros sociais, no trabalho, na família e local onde mora. As principais variáveis exploratórias foram a raça autodeclarada, o gênero e a escolaridade, com a perda dentária severa (menos de 10 dentes na cavidade bucal) como possível fator de interação. Foram realizadas regressões binomiais negativas univariadas e ajustadas. A prevalência de discriminação sofrida por idosos foi de 16,9% (Intervalo de Confiança- IC95% 15.4-18.5). Nos modelos ajustados, a perda dentária severa não esteve associada à discriminação, porém entre os idosos de 50-60 anos a perda severa teve interação com raça [Risco Relativo- RR= 1.40 (IC95% 1.08; 1.83), e gênero feminino [RR= 1.45 (IC95% 1.13; 1.87), e aos 60-70 anos teve forte interação com a raça [RR= 2.06 (IC95% 1.37; 3.11) aumentando a chance de discriminação sofrida por indivíduos não brancos e por mulheres.

O estudo associou a perda dentária severa influenciando a discriminação relatada por idosos em locais sociais. Políticas públicas devem ter olhar multidisciplinar para enfrentar o racismo e a discriminação de gênero, e fortalecer a prevenção quanto às perdas dentárias em idosos.

PI0061 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Os caminhos que explicam a presença de bruxismo do sono, medo da covid-19 e ansiedade em universitários da área de saúde
Barbirato VCA, Santanna RWC, Ávila JHA, Silva TP, Vedovello SAS
Programa de Pós-graduação em Odontologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar os caminhos que explicam a presença de bruxismo do sono, medo da COVID-19 e ansiedade em universitários da área de saúde. Estudo observacional transversal realizado com 322 estudantes de ambos os sexos. A coleta de dados foi realizada por meio do Google Forms. A presença do provável bruxismo do sono foi avaliada pelo Questionário do Bruxismo. A Escala de Medo da COVID-19 (EMC-19), o questionário de Estresse Psicológico (GAD-7), o Questionário de Saúde do Paciente (PHQ-9), e a Escala de Ansiedade do Coronavírus (CAS-BR) avaliaram o medo da COVID-19, ansiedade e depressão. Foi realizada a análise de correlação de Spearman, ajustando um modelo de equações estruturais. Foram criadas as variáveis latentes "Impacto na saúde mental associado à Covid-19" e "Impacto na saúde mental não associado à Covid-19", considerando um nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que o bruxismo sofreu efeito direto da prática de atividade física (β = -0,1700) e efeito indireto, pelo impacto da atividade física na saúde mental, não associado à Covid-19 (β = -0,1427) que também impactou na presença do bruxismo (β = 0,2455). O bruxismo sofreu efeito direto do "Impacto na saúde mental associado à Covid-19" (β = 0,1513).

Concluiu-se que o estilo de vida e o impacto na saúde mental dos universitários influenciou a presença do provável bruxismo do sono.

PI0062 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Perfil e percepção dos professores orientadores sobre o programa institucional de iniciação científica
Medaglia MK, Hammes VS, Flório FM
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi conhecer o perfil dos professores orientadores do programa de iniciação cientifica (PIC) além de identificar fatores que contribuíram para a decisão de participar do programa. Estudo transversal e descritivo. Nas 9 edições do PIC consideradas (2013 a 2021) foram inscritos 418 projetos sob orientação de 103 professores. Foram convidados os 93 professores com vínculo ativo na IES. Os dados foram coletados por meio de um questionário on-line contendo 7 itens referentes ao perfil e dez referentes à participação no PIC. O questionário foi respondido por 40 professores (43%), cuja maioria era do sexo feminino (65%), formado em Odontologia (57,5%), com regime de trabalho em tempo integral (52,5%). Para 97,5% foram os alunos que os procuraram para participar do PIC. São características importantes para a escolha de um aluno de IC responsabilidade (95%), comprometimento (95%) e proatividade (90%). A maioria (60%) relatou não contar com bolsas de IC e que os projetos estavam integrados à sua linha de pesquisa (67,5%). Dentre as habilidades necessárias para exercer a função de professor orientador, relatou-se instigar o aluno à reflexão (37,5%), compromisso (25%) e paciência (20%). O excesso de atividades (50%) e a ausência de carga horaria específica para orientação de IC (35%) foram as dificuldades citadas na rotina de professor-orientador, embora a experiência de orientar IC tenha sido positiva para a maioria (80%).

O professor-orientador tem um papel fundamental no PIC e seu perfil e percepções devem ser considerados para o aprimoramento do programa.

PI0063 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Traumatismo dentário em crianças: orientação de adultos por meio de gibi educativo validado
Hammes VS, Medaglia MK, Medeiros CSP, Oliveira LB, Flório FM
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O traumatismo dentário em crianças é um agravo de elevada prevalência e condutas inadequadas de assistência imediata levam a danos. O presente estudo teve como objetivo avaliar se o conhecimento de adultos sobre condutas em casos de traumatismos dentários foi impactado pelo uso de um gibi educativo validado. Foram convidados a participar do estudo 38 adultos responsáveis por crianças em idade escolar. Questionário estruturado foi aplicado para avaliar conhecimento prévio (F1) e posteriormente, o gibi validado foi entregue impresso aos participantes. Após a leitura do material, os voluntários responderam ao mesmo questionário de conhecimento (F2). Completaram as duas fases do estudo 21 participantes (80,9% mulheres; 62,3%: >31 anos; 66,7%: ensino superior completo) dentre os quais 52,4% relataram já ter presenciado acidente envolvendo traumatismo dentário, 85,7% ter lido o gibi em uma única vez e 90,5% terem indicado a leitura do material a conhecidos. Em relação ao conhecimento, notou-se que a frequência de respostas adequadas aumentou em todos os quesitos avaliados: conhecimento das medidas de primeiros socorros (F1: 19%; F2: 57,1%); possibilidade de reimplante de dente avulsionado (F1: 33,3%; F2: 85%), meio adequado para transporte do dente avulsionado (F1: 47,6%; F2: 81%), conduta com traumatismo em dente decíduo (F1: 9,5%; F2: 42,9%) e tempo adequado para assistência imediata (F1: 28,6%; F2: 66,7%).

O conhecimento dos adultos sobre as condutas imediatas em situações de traumatismo dentário foi impactado positivamente pela leitura do gibi.

PI0064 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Registros de câncer de glândulas salivares antes e no primeiro ano da COVID-19 no Brasil
Leite VF, Montagnoli DRABS, Godoy YS, Lafetá VM, Ferreira de Aguiar MC, Abreu MHNG, Martins RC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou registros de câncer de glândulas salivares (CGS) antes e no primeiro ano da pandemia da COVID-19 no Brasil. Dados do Painel-Oncologia do DATASUS sobre glândula parótida (C07), outras glândulas maiores e não especificadas (C08), segundo classificação CID-10, dados demográficos, estadiamento e tempo para tratamento (TT), de 2019 e 2020, foram coletados. Realizou-se análise descritiva por meio de frequência (SPSS v.22.0). Em 2019 e 2020, foram registrados 2.043 e 1.680 casos de CGS no Brasil, respectivamente, com um decréscimo de 17,76%. A região Nordeste (36,56%) registrou mais casos em 2019 e a Sudeste (34,58%) em 2020 e apresentaram maior redução dos registros em 34,53% e 14,80%, respectivamente. O CGS de parótida manteve-se mais prevalente nos dois anos, mas CGS não especificadas teve maior redução de registros (22,12%). O sexo masculino foi o mais acometido em 2019 (50,51%) e 2020 (56,78%), porém houve maior redução de registros no feminino (28,18%). A faixa etária "50 a 59" (22,12%) foi mais frequente em 2019 e "60 a 69" (24,94%) em 2020. Houve maior redução de registros entre pessoas de "20 a 29" (47,11%) e aumento para "80 e mais" anos (3,88%). Os registros de estadiamento IV (12,59%) e III (4,02%) aumentaram, enquanto I (27,45%) e II (11,86%) reduziram. O TT "mais de 60 dias" manteve-se como o mais prevalente nos dois anos, "31 a 60 dias" aumentou em 41,79% e o registro de casos tratados até 30 dias reduziu em 21,01%.

A pandemia da COVID-19 pode ter impactado os registros de CGS levando a um possível atraso no diagnóstico e tratamento de CGS no país.

PI0065 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Expectativas de discentes de odontologia quanto ao estágio supervisionado no Sistema Único de Saúde
Toledo LSC, Fujimaki M, Higasi MS, Uchida TH
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O Estágio Supervisionado é uma importante etapa no processo de formação do cirurgião dentista, incorporando o discente em cenários de prática do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo deste estudo foi avaliar as expectativas de discentes de Odontologia acerca do estágio supervisionado no SUS. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, realizada com estudantes do quinto ano de Odontologia, de uma Instituição de Ensino Superior pública da região Norte do Paraná. As entrevistas semiestruradas foram videogravadas, transcritas e analisadas pelo método de análise de conteúdo. Os resultados apontaram duas categorias: "Vivenciar novas experiências, contribuindo para a formação profissional" e "Insegurança".

Os discentes de Odontologia compreendem a importância do estágio supervisionado para a sua formação acadêmica, uma vez que permite uma maior aproximação, conhecimento e vivência do Sistema Único de Saúde, além da experiência profissional e atuação em cenários diversificados de prática.

PI0066 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Condições clínicas e contextuais relacionadas á saúde bucal de crianças em situação de vulnerabilidade social
Peternella M, Albano QLS, Santos PR, Menezes CC, Vedovello SAS
Programa de Pós-Graduação em Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar as condições clínicas e contextuais relacionadas á saúde bucal de crianças em situação de vulnerabilidade social. O estudo epidemiológico teve como base populacional um Projeto de Extensão universitário desenvolvido com 212 crianças, de 5 anos de idade e em situação de vulnerabilidade social. Foram avaliadas características clínicas (má oclusão e cárie dental) e contextuais (qualidade de vida relacionada á saúde bucal, risco para distúrbios respiratórios do sono, hábitos bucais deletérios, provável bruxismo do sono e em vigília). Os resultados mostraram que 33,10% das crianças apresentaram má oclusão, sendo as características oclusais mais prevalentes a relação anteroposterior de Classe I (65,10%), mordida cruzada posterior (18,80%), mordida aberta anterior (16,0%) e o overjet aumentado (14,20%). Além disto, 55,20% das crianças tiveram experiência de cárie dental. A qualidade de vida relacionada á saúde bucal mostrou impacto negativo em 35,0% das meninas e 42,90% dos meninos. 20,80% das crianças apresentam risco para distúrbios do sono, 44,80% hábito de sucção de chupeta, 74,50% provável bruxismo do sono e 43,40% em vigília.

Concluiu-se que as crianças em situação de vulnerabilidade social apresentaram alta prevalência de má oclusão e experiência de cárie. Das condições contextuais avaliadas, o provável bruxismo do sono e em vigília apresentaram alta prevalência.

PI0067 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Provável bruxismo do sono e ansiedade relacionada à covid-19 em estudantes da area da saúde
Santanna RWC, Barbirato VCA, Ávila JHA, Silva TP, Valdrighi H, Vedovello SAS
Programa de Pós-graduação em Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a presença do provável bruxismo do sono e ansiedade relacionada à COVID-19 em estudantes da área da saúde. Estudo observacional transversal foi realizado com 322 estudantes da área da saúde, de ambos os sexos, que responderam um questionário on-line sobre estresse psicológico, situação da saúde psicológica, medo da Covid-19, ansiedade do coronavírus e provável bruxismo do sono. Os dados foram analisados de forma descritiva. Os resultados mostraram que os estudantes da área da saúde avaliados são mulheres (83%), entre 17 e 20 anos de idade (43%), consomem álcool (44%) e fazem uso de medicamentos para depressão e/ou ansiedade (80%). Além disto, 54% dos estudantes apresentaram provável bruxismo do sono, 47% foram contaminados pela COVID-19, 98% tomaram as duas doses da vacina e 30% relataram medo de voltar a vida normal após a pandemia. Em relação ao medo da COVID-19, 9% relataram muito medo, 47% apresentaram sintomas de transtorno de ansiedade e 46% foram positivos para os sintomas da depressão.

Concluiu-se que estudantes da área da saúde apresentaram a alta prevalência de provável bruxismo do sono e ansiedade relacionada à COVID-19.

PI0069 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Fatores associados à perda dentária em adultos do Sudeste do Brasil
Silveira ACV, Motta TP, Paiva SM, Vargas-Ferreira F
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo transversal foi avaliar quais são os fatores individuais associados ao desfecho em adultos de Minas Gerais. Foram utilizados dados de 1207 indivíduos, obtidos do levantamento epidemiológico de Saúde Bucal de Minas Gerais realizado em 2012, e a variável dependente é a perda dentária (componente perdido do CPOD). Os instrumentos de pesquisa foram exame clínico bucal e aplicação de questionário. As covariáveis foram: sexo, cor da pele, renda, escolaridade, aglomeração domiciliar, tempo da última consulta odontológica, prevalência de sangramento gengival e de cálculo dentário. Utilizou-se o programa SPSS versão 21.0. Análises descritiva (n e %) e bivariada (Teste Qui-Quadrado de Pearson e p<0,05) foram realizadas. A prevalência de perda dentária foi de 75,4% (IC 95% 72,8-77,8). Adultos de cor de pele não branca (p<0,001), de baixa renda (p<0,001), de baixa escolaridade (p<0,001) e que não consultavam o dentista há mais tempo (p<0,001) apresentaram maior prevalência de perda dentária. Além disso, as prevalências de sangramento (p=0,032) e de cálculo (p=0,014) também foram associadas ao desfecho.

A perda dentária foi associada a condições sociais desfavoráveis, indicando necessidade de maior atenção nas políticas públicas de promoção à saúde bucal, a fim de reduzir a desigualdade e elevar a qualidade de vida da população.

PI0070 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência da pandemia do Covid-19 sobre os antibióticos prescritos pelos cirurgiões-dentistas do estado de Minas Gerais
Batista VS, Cruz AJS, Penido HPA, Santos JS, Castilho LS, Martins MAP, Abreu MHNG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se descrever os antibióticos prescritos por cirurgiões-dentistas (CD), bem como a tendência da prescrição desses medicamentos no estado de Minas Gerais (MG), no período pré (2018-2019) e trans (2020-2021) pandemia do Covid-19. Esse é um estudo longitudinal, desenvolvido a partir de dados secundários do Sistema Integrado de Gerenciamento da Assistência Farmacêutica (Sigaf) de MG, o qual armazenou dados de todos os medicamentos dispensados pelos serviços públicos de saúde. Os medicamentos registrados no Sigaf foram classificados, de acordo com o Anatomical Therapeutic Chemical Classification System e, foram incluídos no estudo aqueles pertencentes ao grupo J01 - antibióticos de uso sistêmico. Estimativas anuais das frequências das prescrições, e do percentual de variação entre 2018 e 2021 foram calculados. A análise estatística descritiva dos dados foi conduzida no software SPSS v. 26.0. Ao todo, os CD fizeram 961.676 prescrições, dessas 368.769 foram de antibióticos. Em quatro anos, houve um aumento de 83,4% (65.462 em 2018 para 120.113 em 2021) nas prescrições. Durante todo o período, os três medicamentos com maior frequência de prescrição foram a amoxicilina (289.946; 78,6%), a azitromicina (42.800; 11,6%) e a associação de amoxicilina e clavulanato de potássio (24.890; 6,7%). A benzilpenicilina procaína, com apenas dois registros, foi a substância menos prescrita.

Conclui-se que o uso de antibióticos cresceu durante a pandemia do Covid-19, sendo, a amoxicilina, a substância majoritariamente prescrita por CD nos serviços públicos de MG.