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 2464 Resumo encontrados. Mostrando de 1411 a 1420


PR0687 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 15

ESTRATÉGIAS EDUCACIONAIS ACERCA DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E SUA INFLUÊNCIA NA FORMAÇÃO DE GRADUANDOS EM ODONTOLOGIA
Carvalho EM, Silva FL, Tavares SJO, Silveira FM, Assaf AV
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE- PÓLO NOVA FRIBURGO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar o efeito de uma intervenção educativa teóricoprática na formação profissional de estudantes de Odontologia. Uma avaliação antes e após uma estratégia educacional teórico-prática voltada à atenção em saúde bucal de PcD foi realizada com estudantes do quarto ano da graduação em Odontologia do Instituto de Saúde de Nova Friburgo da Universidade Federal Fluminense (ISNF/UFF), questionários semiestruturados foram utilizados para avaliar os seguintes constructos: técnico, organizacional e de gestão no ambiente de trabalho e ético/social. Os dados coletados foram analisados no programa Jamovi versão 2.3.2 com nível de significância de 5% (p<0,05), por meio do teste exato de Fisher e teste Qui-quadrado, para verificação de possíveis associações dentre as variáveis analisadas, já a análise qualitativa foi realizada por meio do Discurso do Sujeito Coletivo. Houve diferenças estatísticas significativas na competência técnica para atendimento de baixa complexidade à PcD, os alunos também se sentiram mais aptos em gerir e organizar o ambiente de trabalho adequadamente. Uma diminuição na insegurança e no sentimento de pena, medo ou preconceito em relação as PcD foi observada. Os alunos também se sentiram mais aptos em realizar atendimentos humanizados às PcD.

A intervenção educativa teórico-prática acerca de PcD se mostrou positiva para os alunos de graduação em Odontologia, tanto nos constructos de dimensão técnica, dimensão organizacional e de gestão no ambiente de trabalho e dimensão ética/social.

PR0688 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 15

Disparidades na morbidade atendida por dor de dente pelas equipes de Saúde Bucal na Atenção Primária à Saúde no Brasil
Diniz FC, Silva ET, Ribeiro BA, Silva LA, Pinheiro EL, Chalub LLFH, Senna MIB, Ferreira RC
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se comparar as taxas de atendimentos odontológicos por dor de dente realizados pelas Equipes de Saúde Bucal na Atenção Primária à Saúde (APS), entre as regiões brasileiras, no ano de 2022. Foram estimadas as taxas anuais de atendimento odontológico por dor de dente (por 1000 usuários), para o país e cada região brasileira. As taxas foram calculadas pelo número total de atendimentos odontológicos na APS, em que o campo de vigilância deste agravo foi registrado na Ficha de Atendimento Odontológico Individual do e-SUS-APS, dividido pela população cadastrada. Comparação entre as regiões foi realizada pela razão entre as taxas, tomando como referência a região com a menor taxa. Os dados foram extraídos do Sistema de Informação em Saúde para Atenção Básica. A taxa de atendimento odontológico por dor de dente foi 11,3/1000 usuários. A menor taxa foi observada na região Sul (8,4/1000 usuários). As taxas foram 1,7, 1,6 e 1,5 vezes maiores nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, respectivamente. A taxa da região Sudeste foi 1,1 vezes maior do que a observada na região Sul.

Eventos agudos ainda se configuram como uma demanda frequente nos serviços de saúde podendo indicar que as graves condições de saúde bucal ainda persistem, com disparidades regionais no território nacional.

PR0690 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 15

Discriminação no meio acadêmico e qualidade de vida de estudantes: Um estudo transversal em três faculdades de odontologia brasileiras
Sartori LRM, Karam SA, Chisini LA, Oliveira LJC, Saboia VPA, Corrêa MB
Programa de Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar se a discriminação ocorrida no meio acadêmico estava associada à qualidade de vida de estudantes de odontologia da Universidade Federal de Pelotas, Universidade Católica de Pelotas e Universidade Federal do Ceará - campus Fortaleza. Este estudo transversal foi conduzido de agosto a outubro de 2019 através de questionários autoadministrados (Parecer CEP FO-UFPel #3.481.598/2019). A qualidade de vida autorreportada foi mensurada através do item geral do WHOQOL-BREF e a discriminação em situações acadêmicas foi mensurada através de sete itens adaptados da Escala de Discriminação Explícita. No software RStudio 1.0.7 (RStudio Team, MA, USA) foram conduzidas análises descritivas, bivariadas e de regressão logística (α=5%). Um total de 732 estudantes participaram (taxa de resposta=70,2%). Grande parte reportou cor de pele branca (67,9%), sexo feminino (66,9%) e renda familiar elevada, e 18,1% reportou qualidade de vida neutra ou negativa. Notou-se que reportar pelo menos uma experiência discriminatória, em comparação à estudantes que não reportaram experiências, foi associado a uma maior chance de reportar pior qualidade de vida (ORaj:2,54 [IC95%:1,47-4,34]) e, que a cada experiência adicional relatada houve um aumento de 25% [IC95%:1,10-1,42] na chance de relatar pior qualidade de vida.

Conclui-se que vivenciar discriminação no ambiente acadêmico foi associado a pior qualidade de vida entre estudantes de odontologia, o que fomenta a necessidade de medidas institucionais de acolhimento, conscientização e combate à discriminação.

PR0691 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 15

Pré-natal odontológico sob a perspectiva dos gestores municipais em saúde bucal no Brasil: estudo em nível nacional
Pessoa MN, Santos MO, Raimundo ACS, Probst LF, Pardi V, Tagliaferro EPS
Pós Graduação UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo transversal analisou a prática do pré-natal odontológico (PNO) na Atenção Primária à Saúde (APS), sob a perspectiva de gestores municipais em saúde bucal brasileiros. Um questionário online com perguntas sobre o município, o perfil sociodemográfico e de formação acadêmica do gestor, características gerais relacionadas à atenção à saúde bucal no município e à atenção à saúde bucal da gestante foi utilizado. O Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios também foi coletado e incluído nas análises. Foram realizadas análises descritivas dos dados e aplicados modelos de regressão logística simples e múltiplo, com cálculo dos odds ratio (p<0,05), tendo como desfecho a "prática do PNO na APS". Participaram do estudo 753 gestores (Região Sudeste=39,0%, Região Sul=24,4%, Região Nordeste=22,3%, Região Norte=7,6%, Região Centro-Oeste=6,6%). A maioria (69,9%) era do gênero feminino e a idade média foi de 40,1 anos. O PNO foi considerado uma prática consolidada na APS do município para 68,8% dos gestores. Maior chance de apresentar prática consolidada do PNO foi observada nos municípios que encaminham as gestantes para avaliação odontológica logo que iniciam o pré-natal (OR=11,58; IC95%: 1,47-91,08) e onde a participação dos dentistas nas atividades de educação em saúde é uma prática consolidada (OR=9,42; IC95%: 3,47-25,56).

Conclui-se que o PNO é considerado uma prática consolidada pela maioria dos gestores e associado ao encaminhamento precoce das gestantes para avaliação odontológica e à participação dos dentistas em atividades de educação em saúde.

PR0692 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 15

Condição bucal e qualidade de vida de indivíduos transgêneros: um estudo transversal
Oliveira HAG, Feitosa DS, Perez DEC, Pontual MLA, Santos PMF, Ramos-Perez FMM, Pontual AA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a condição bucal e qualidade de vida de indivíduos transgenêros (trans). O presente estudo, quantitativo, epidemiológico do tipo transversal, descritivo e exploratório, foi realizado na Clínica do Curso de Odontologia da UFPE. A amostra foi constituída por indivíduos trans com idade a partir de 18 anos e excluídos aqueles que fizeram uso de antibióticos até 30 dias antes do exame bucal. Os dados foram coletados através de questionário para obtenção de dados sociodemográficos, hábitos de vida e a qualidade de vida através do OHIP-14. Foi realizado também o exame bucal para análise da condição bucal e dentária. Foram avaliados 29 indivíduos. A média de idade foi de 32,52 ± 6,54 anos, sendo 79,31% mulheres trans e 20,69% por homens trans, 37,93% possuíam ensino médio completo e 75,86% tinham renda salarial de até um salário mínimo. O uso de hormônio foi observado em 86,66%, sendo a terapia com estrogênio a mais prevalente (46,15%). Foi observado fluxo salivar ideal em 20,68% e com redução em 55,18%. A média de dentes encontrada foi de 27,48 ± 4,22, sendo a média do CPOD total de 13,20 ± 7,84. A gengivite foi vista em 85,19% dos indivíduos, ao passo que a presença de periodontite foi observada em 18,52%. A dimensão de desconforto psicológico seguida da dimensão de dor física, foram as dimensões que mais afetaram a qualidade de vida dos indivíduos.

É possível concluir que cárie, obturações, dentes perdidos, doenças periodontais e redução do fluxo salivar são condições frequentes da população trans avaliada e promovem impacto na qualidade de vida.

PR0695 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 15

Relacionamento entre pais e filhos: o impacto da pandemia por COVID-19
Steinbach M, Kammer PV, Silva CA, Santos KS, Lima VAS, Massignan C, Bolan M
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este é um estudo transversal que buscou avaliar como a pandemia impactou a relação entre pais e filhos. Através do WhatsApp e redes sociais, 466 pais de crianças com idade entre 3 e 10 anos responderam um questionário com: frequência com que permitiam o uso de dispositivos eletrônicos, frequência com que ajudavam nas tarefas escolares e frequência com que as crianças testemunhavam discussões entre eles e outros adultos. As variáveis independentes foram idade, sexo e sistema educacional da criança; idade, sexo e educação dos pais; renda familiar; número de pessoas que contribuem para a renda e que vivem no domicílio, se o respondente era responsável pelas atividades domésticas e se essas afetaram sua rotina. Para verificar os fatores associados às mudanças na relação entre pais e filhos, foram realizados modelos de regressão multinomial, de acordo com os diferentes resultados. Foi realizada uma análise não ajustada das variáveis independentes, aquelas com valor de p <0,20 foram incluídas no modelo ajustado. Foram obtidas as razões de chances (RC) e intervalos de confiança de 95%. Após o início da pandemia, os pais começaram a ajudar mais seus filhos com as tarefas escolares (343 - 73,6%) e permitiram que seus filhos usassem dispositivos eletrônicos para entretenimento com maior frequência (358 -76,8%). A maioria dos pais relatou que as crianças continuaram a testemunhar o mesmo número de discussões durante a pandemia (256 - 54,9%).

O presente estudo apontou para mudanças significativas na relação entre pais e filhos devido ao isolamento exigido pela pandemia COVID-19.

PR0697 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 15

Educação Ambiental na Promoção de Saúde Bucal: Conhecimento, consciência e adoção de hábitos sustentáveis por acadêmicos de Odontologia
Chiba EK, Garbin AJI, Garbin CAS, Chiba FY, Moimaz SAS, Saliba TA
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o conhecimento, atitudes e adoção de hábitos bucais sustentáveis em alunos de Odontologia. Aplicou-se um instrumento em 77 alunos, investigando as variáveis: idade, sexo, conhecimento sobre os materiais de higiene bucal convencionais e sustentáveis, decomposição, descarte e reciclagem, experiência e indicação de uso de produtos sustentáveis. Do total, 75,32% era do sexo feminino, e tinha idade média de 21,58 anos. Quanto aos materiais dos produtos convencionais, 11,69% sabiam do tubo de dentifrício, 11,69% do fio dental e 35,06% das cerdas da escova dental. Dos itens sustentáveis, 57,14% tinham conhecimento da escova dental ecológica, 33,77% do dentifrício, 5,19% do fio dental e 9,09% do enxaguante natural. Cerca de 6% experimentaram os itens sustentáveis e relataram nenhuma diferença em comparação aos convencionais, mas pouco acessíveis. A maioria tem percepção do tempo de decomposição dos itens convencionais; 36,36% separa os materiais para coleta seletiva e 23,38% descarta em lixo reciclável; 85,71% indicaria os produtos sustentáveis; e 97,40% relataram que nunca receberam orientação profissional sobre o uso de itens de higiene bucal sustentáveis. As redes sociais foi o meio mais citado para acesso sobre os produtos sustentáveis.

Conclui-se que o conhecimento, atitudes e hábitos dos alunos sobre o uso de itens de higiene bucal sustentáveis são escassos. A Educação Ambiental em Odontologia é importante para formar potenciais colaboradores para gerar consciência ecológica na população e melhoria do meio ambiente.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PR0701 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 15

Fatores de risco comuns de desfechos de saúde geral e bucal: análise a partir da Pesquisa Nacional de Saúde 2019
Smith CV, Herkrath FJ, Herkrath APCQ
DASPAM FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo testou a hipótese que os comportamentos relacionados à saúde são expressão de determinantes sociais estruturais e constituem fatores de risco comuns para desfechos de saúde geral e bucal. Trata-se de um estudo transversal que utilizou dados secundários da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Características demográficas e socioeconômicas, comportamentos relacionados à saúde (consumo de açúcar, tabagismo, higiene bucal e atividade física), uso de serviços de saúde bucal, condições de saúde geral e bucal compuseram o modelo teórico-operacional, que teve sua sustentação teórica no modelo de determinantes sociais da Organização Mundial da Saúde. As relações diretas e indiretas entre as variáveis foram avaliadas por meio de modelagem de equações estruturais. As análises foram feitas no programa StataSE 17.0. Observou-se que pior condição socioeconômica foi associada, de forma direta e indireta (mediada por uso de serviços e comportamentos), à pior saúde geral e bucal. Comportamentos menos favoráveis foram associados a piores condições de saúde geral e bucal. Indivíduos mais velhos apresentaram piores desfechos de saúde, menor uso de serviços e piores comportamentos. Ser do sexo feminino teve efeito negativo sobre as condições de saúde geral e bucal, entretanto esse efeito foi atenuado pelos efeitos indiretos do maior uso dos serviços e melhores comportamentos.

Os achados evidenciam a complexidade das relações entre os fatores de risco subjacentes aos desfechos de saúde e a necessidade de estratégias que atuem a partir da abordagem de fatores de risco comuns.

PR0705 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 16

Elaboração e validação de tecnologia educativa a partir da percepção de saúde bucal dos indígenas Parakanã
Silveira CO, Celestino-Júnior AF, Oliveira MR, Wanderley ML, Nascimento TA
Odontologia CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A elaboração e validação de tecnologia educativa dentro da comunidade indígena Parakanã tem por objetivo contribuir para uma melhor compreensão da sua condição de saúde oral. O estudo teve a participação de 61 indígenas Parakanã com idades acima de 10 anos e foi realizado em duas etapas, onde numa primeira fase foi desenvolvida (I) Pesquisa exploratória que investigou a percepção de saúde bucal por meio de um questionário semiestruturado. Num segundo momento foi realizada (II) pesquisa de desenvolvimento metodológico, envolvendo a elaboração da tecnologia. Este estudo foi aprovado pelo CONEP (50711321.0.0000.5169). Os principais resultados obtidos na pesquisa exploratória foram: 39% responderam que não sabem ler Awaete xe'enga e outros 23% sabem ler muito pouco; Mais de 90% dos entrevistados sabem que precisam escovar os dentes todos os dias; 72% não souberam responder o que é a cárie dentária; 35% responderam que sentem dor ao mastigar um alimento; 61% acham que é bom ter um material de orientação sobre cuidados bucais. Para a elaboração da cartilha foi usada redação direta, objetiva, rica em imagens e de fácil entendimento pelos indígenas para que estes pudessem se identificar com o conteúdo abordado.

A tecnologia educativa no formato de Cartilha foi elaborada e validada por juízes especialistas como: educadores indígenas, antropólogo, cirurgiões-dentistas, educadores em arte; designer gráfico entre outros, bem como por indígenas Parakanã. A Inserção de tecnologias educativas é uma importante ferramenta de promoção e prevenção sem saúde bucal.

PR0706 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 16

Transtornos mentais menores e estresse em estudantes no ambiente odontológico
Genaro LE, Michigami JT, Valsecki Junior A, Tagliaferro EPS, Silva SRC, Rosell FL
Odontologia Social UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi analisar a ocorrência do estresse e de transtornos mentais menores (TMM) nos estudantes do curso de Odontologia. Tratou-se de um estudo descritivo, transversal e exploratório. A coleta de dados foi realizada por meio de 3 questionários auto aplicáveis e validados: Dados sócio demográficos, Dental Environment Stress (DES) (com escala de 0 a 4) e o Self-Reported Questionnaire (SRQ-20) para aferir os TMM. A análise ocorreu por meio do teste qui-quadrado e regressão logística. Participaram do estudo 293 estudantes, marjoritariamente mulheres (74,7%), idade média de 21,5 anos, maioria solteiros (98,6%), reside com outras pessoas (44,7%), necessitou mudar de cidade para realização do curso (72,9%) e não teve reprovações (87%). A média geral dos fatores estressores foi 2,7, localizando-se entre "Levemente Estressante" e "Moderadamente Estressante", destaque na etapa Clínica (2,8) e mulheres (2,9). Principais fatores estressores: "Provas e notas" (pré clínica - 3,7 e clínica - 3,9; p=0,0314), "Medo de reprovar em uma matéria ou perder o ano" (pré clínica - 3,6 e clínica 3,7; p=0,7596), "Completar os requisitos para a graduação" (pré clínica - 3,4 e clínica - 3,6; p=0,1092) e "Falta de tempo para relaxar ou para lazer" (pré clínica - 3,3 e clínica - 3,6; p=0,0037). A prevalência geral de TMM foi de 78,5%, destaque na etapa Clínica (82,2%; p=0,0833) e mulheres (81,6%).

O ambiente dos participantes deste estudo apresenta fatores estressores, com alta prevalência para suspeita de TMM no gênero feminino e em ambas etapas do curso.