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 2499 Resumo encontrados. Mostrando de 1351 a 1360


PR0582 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 10

Peri-implantite aumenta o risco de osteonecrose dos maxilares associada a implantes: estudo em ratas senescentes tratadas com zoledronato
Ganzaroli VF, Souza EQM, Toro LF, Matsumoto MA, Cintra LTA, Garcia VG, Theodoro LH, Ervolino E
Ciências Básicas UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se os tecidos peri-implantares em condições de normalidade e sob influência da peri-implantite experimental (PIE), em implantes de titânio (IT) já osseointegrados na maxila de ratas tratadas com alta dosagem zoledronato. Vinte e oito ratas senescentes foram submetidas à exodontia do incisivo superior e instalação de um IT. Após oito semanas (período de osseointegração) o IT foi exposto e acoplou-se um cicatrizador. Na 9ª semana os animais foram distribuídos nos grupos: VEI, ZOL, VEI-PIE e ZOL-PIE. Da 9ª até a 19ª semana administrou-se, por via IP, a cada três dias, veículo, em VEI e VEI-PIE, e zoledronato (100µg/Kg), em ZOL e ZOL-PIE. Na 14ª semana foi instalada uma ligadura ao redor do cicatrizador em SAL-PIE e ZOL-PIE. Na 19ª semana efetuou-se as eutanásias e as maxilas contendo o sítio de instalação dos IT foram processadas para permitir uma análise histomorfométrica da porcentagem de tecido ósseo total (PTO-T) e não-vital (PTO-NV) ao redor do IT. Em ZOL persistiu uma discreta inflamação ao redor do IT. ZOL e ZOL-PIE apresentaram maior PTO-NV quando comparado com VEI e VEI-PIE. ZOL-PIE apresentou maior comprometimento da vitalidade do tecido ósseo em relação a ZOL. A inflamação peri-implantar foi mais exacerbada em ZOL-PIE que em VEI-PIE.

O zoledronato ocasiona alterações ao nível peri-implantar, dentre elas, inflamação persistente e aumento de tecido ósseo não vital. Além disso, na presença da PIE há uma exacerbação da inflamação e aumento ainda maior no tecido ósseo não vital, o que coloca tal condição como um fator de risco local para osteonecrose dos maxilares.

(Apoio: CNPq  N° 142032/2021-2)
PR0585 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 10

Na situação de avulsão dentária evidente, o YouTube® é uma plataforma digital segura e efetiva para consulta?
Abreu-Costa L, Figueiredo LR, Guiati IZ, Freire JOA, Ganzaroli VF, Ferreira MF, Ervolino E, Sonoda CK
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O propósito deste estudo foi avaliar se o YouTube® é uma plataforma digital segura e efetiva para consulta sobre o manejo correto na situação de avulsão dentária evidente. Foi realizada pesquisa no YouTube® a partir dos termos "como tratar um dente avulsionado", "reimplante de dente avulsionado" e "avulsão dentária", sem a utilização de aspas. Os vídeos selecionados foram analisados a partir de oito tópicos variáveis estabelecidos de acordo com o guideline mais atual da Associação Internacional de Traumatologia Dentária que apresenta a sequência correta no manejo da avulsão dentária que não necessita da atuação do cirurgião dentista no pronto atendimento. O engajamento do vídeo e o ano de sua publicação foram avaliados. Foi realizada análise descritiva a partir da frequência de repetição de dados. Ao total, 71 vídeos sobre avulsão foram encontrados na plataforma, sendo que 39 (54,92%) apresentaram os critérios de inclusão. A maioria foi publicada por profissionais (74,35%) e em 2021 (23,07%). Três vídeos (7,7%) apresentaram todos os oito tópicos, correspondendo ao padrão ouro desejado. "Encaminhar imediatamente ao cirurgião dentista" apresentou-se como recomendação em todos os vídeos. Todos os vídeos apresentaram informações verídicas.

A quantidade de vídeos selecionados no YouTube® que estão de acordo com os tópicos indispensáveis, baseados no guideline, é insuficiente para atestar segurança no manejo correto na situação de avulsão dentária evidente. Não foram encontradas informações falsas sobre o manejo da avulsão dentária.

(Apoio: CNPq  N° 131312/2020-0)
PR0586 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 10

Avaliação das medidas de biossegurança adotadas em Clínicas de Radiologia do Brasil durante a pandemia da COVID-19: o que mudou?
Oliveira WF, Rodrigues LG, Ribeiro IC, Miranda DA, Lima ILA, Moreira GS, Alvarez-Leite ME, Manzi FR
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Em dezembro de 2019 a descoberta de um novo vírus na China, o SARS-CoV-2, trouxe novos desafios para as clínicas de radiologia odontológica. O objetivo desse trabalho foi avaliar quais medidas de biossegurança foram adotadas por essas clínicas durante e após a pandemia da COVID-19, no Brasil. A metodologia consistiu na aplicação de questionário no período de novembro de 2020 e setembro de 2021, e avaliou três temas principais: os protocolos em relação ao ambiente clínico, os pacientes e os profissionais. Participaram dessa pesquisa 175 clínicas de radiologia odontológica localizadas nas cinco regiões do Brasil localizadas em capitais ou outros municípios. Nas capitais, estavam localizadas 29,1% das clínicas participantes, e a região Sudeste correspondeu a 56% da amostra. Os resultados apontam que houve alteração no fluxo de atendimento em 78,3% das clínicas, o distanciamento entre pacientes foi adotado por 98,3% delas, o protetor facial foi aderido por 61,1% das clínicas, e a máscara PFF2/N95 foi utilizada por cerca de metade da amostra. A desinfecção de superfícies do ambiente clínico foi realizada, prioritariamente, com álcool 70%, a desinfecção do avental plumbífero foi efetuada por 76% da amostra antes do uso de cada paciente e 92% das clínicas executou monitoramento em saúde dos paciente.

Foi possível observar que um número expressivo de clínicas adotou estratégias mínimas para diminuição da propagação do vírus, contudo, a qualidade e a frequência dessas medidas devem ser discutidas.

PR0587 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 10

Fatores associados a alterações bucais em pacientes COVID-19 internados em unidades de terapia intensiva
Bergamin LG, Agatti LA, Gobbi MF, Eduardo FP, Bezinelli LM, Santos GMASA, Corrêa L
Patologia Oral e MaxiloFacial UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Alterações em cavidade oral têm sido frequentemente reportadas em pacientes COVID-19 internados em unidades de terapia intensiva (UTI). Essas alterações incluem lesões por trauma relacionadas a intubação orotraqueal, lesões sugestivas de infecções, e manifestações orais de distúrbios vasculares e de coagulação. Este trabalho teve como objetivo determinar as características de morbidade dos pacientes COVID-19 internados em UTI, comparando aqueles com e sem manifestação de lesões bucais. Foi realizado um estudo retrospectivo envolvendo coleta de informações de prontuários médicos de pacientes COVID-19 internados em UTI que foram submetidos a exame bucal por equipe odontológica (n=173). Os pacientes foram divididos em dois grupos, com (n=88) e sem (n=85) lesões bucais. Foram observados: (i) 53% dos pacientes apresentaram lesões traumáticas, principalmente derivadas de IOT; (ii) 36% obtiveram manifestações de distúrbios de coagulação (tanto hemorrágicas quanto trombóticas) e (iii) 28% manifestaram lesões sugestivas de infecção, principalmente de natureza viral. Os pacientes com lesão bucal tiveram perfil de idade mais avançada (70±15 anos, p=0.043), exibiram, em média, 4 dias a mais de IOT (p=0.017) e foram a óbito com maior frequência durante a internação (p<0.001).

Concluiu-se que idade avançada e maior permanência de IOT são fatores associados à manifestação de alterações bucais nos pacientes COVID-19 internados em UTI. Os dados sugerem também que as complicações orais estão associadas a quadros de maior chance de mortalidade.

PR0588 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 10

Papel periférico e central dos receptores P2X7 nos mecanismos de dor nociceptiva na ATM de ratos
Freitas RD, Basílio SR, Costa JJN, Bezerra MM, Pinto VPT, Machado NMJ, Carneiro MS, Chaves HV
Mestrado em Ciências da Saúde UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente trabalho foi estudar papel dos receptores P2X7 nos mecanismos de dor nociceptiva na articulação temporomandibular (ATM) de ratos. O protocolo experimental foi aprovado pela CEUA-UFC Campus Sobral (14/2020). 25 animais (n=5) foram pré-tratados (i.p) com salina (0,9%) ou Brilliant Blue G (BBG) (50 mg/kg), antagonista seletivo dos receptores P2X7, ou indometacina (5mg/kg). Após 1h, foi aplicada injeção intra-articular (i.a.) de salina (50 % uL, 0,9%) ou formalina (50 uL, 1,5 %) na ATM esquerda, após breve (30s) anestesia com isoflurano (3%). O comportamento nociceptivo foi avaliado por 45 min. Imediatamente após as análises comportamentais, os ratos foram anestesiados com ketamina:xilazina (90:10 mg/kg, i.p.). Após a eutanásia, o gânglio trigeminal (GT) e subnúcleo caudal (SC) foram removidos para a análise da expressão dos níveis de mRNA dos receptores P2X7 e das citocinas TNF-, IL-1 e IL-6 por q-RT-PCR. Os dados foram expressos como média±EPM. Dados paramétricos foram analisados por Análise de Variância (ANOVA) seguida pelo pós-teste Tukey´s multiple comparisons. O tratamento com BBG reduziu significativamente dor nociceptiva (p<0,0001), e a expressão do genes do receptor P2X7 (p<0,002) e das citocinas TNF- e IL-1 (p<0,0001), quando comparado ao grupo formalina, tanto no GT quanto no SC.

O BBG apresentou efeito antinociceptivo pelo antagonismo dos receptores P2X7 através da redução da expressão gênica do receptor P2X7 e de citocinas tanto no GT quanto no SC.

PR0589 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 10

Câncer de cabeça e pescoço: aspectos epidemiológicos de dois grandes centros brasileiros
Amorim AC, Silva ELC, Souza IF, Ferreira MC, Simamoto-Júnior PC, Novais VR
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se analisar os aspectos epidemiológicos de pacientes com câncer de cabeça e pescoço (CCP) em dois hospitais. O estudo avaliou 519 prontuários coletados em diferentes estados brasileiros: Hospital Odontológico da Universidade Federal de Uberlândia (HOUFU) em Minas Gerais e Hospital Aldenora Bello (HABE) no Maranhão. Os fatores avaliados incluíram dados sociodemográficos, fatores predisponentes e história clínica do câncer. As variáveis qualitativas foram expressas em frequências absolutas e relativas. Para avaliar a presença de associação entre essas variáveis, foi realizado o teste qui-quadrado (p< 0,05). Pacientes adultos (20 a 60 anos) obtiveram uma porcentagem cumulativa de 62,6% da amostra, sendo 37,3% composta por idosos. Quanto ao sexo, no HABE, houve prevalência do sexo feminino (57,6%) enquanto no HOUFU do sexo masculino (75,8%). Em ambos os centros, Laringe/hipofaringe foi o sítio tumoral mais prevalente (44,2% no HABE e 55,8% no HOUFU) e língua a região anatômica mais frequente para o câncer bucal. Mucosite foi a manifestação oral mais relatada (38,5%), seguida de xerostomia (37,4%) e dor (33,3%).

Observou-se uma mudança no perfil dos pacientes em relação a idade, apresentando uma população considerável de adultos jovens acometidos por CCP. Laringe/hipofaringe foi o tumor primário mais prevalente e língua a região anatômica mais frequente para o câncer oral. Além disso, notou-se a necessidade de conscientizar profissionais de saúde quanto ao correto preenchimento dos prontuários, para que melhores evidências sejam geradas.

(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPEMIG)
PR0590 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 10

Determinação do dimorfismo sexual por meio de medidas lineares dos seios frontais em tomografias computadorizadas
Silva ARO, Freitas HWF, Almeida LFM, Borella NR, Oliveira JA, Pontual MLA, Pontual AA, Ramos-Perez FMM
Clínica e Odontologia Preventiva UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo teve como objetivo avaliar a eficácia da determinação do sexo por meio da avaliação antropométrica dos seios frontais proposta por Tatlisumak et al. (2007) em tomografias computadorizadas de feixe cônico. Foram analisadas 550 imagens de tomografias de pacientes brasileiros de ambos os sexos com idade igual ou superior a 20 anos, na qual foram observadas, no plano coronal, largura e altura máximas de cada seio, largura total, distância entre os pontos mais altos dos seios e distância entre o ponto mais alto e o limite lateral máximo de cada seio; e, no plano axial, comprimento anteroposterior de cada seio, além do índice do seio frontal, dado pela razão entre a maior altura e o maior comprimento anteroposterior do seio. Os resultados mostraram que todas as medidas dos seios frontais foram significativas quanto ao sexo (p≤0,05), e as médias/medianas foram maiores para o sexo masculino, com exceção do índice do seio frontal, o qual o sexo feminino apresentou maior mediana (p≤0,05). As mensurações comprimento anteroposterior do seio frontal direito e esquerdo, largura do seio frontal esquerdo, largura total e o índice do seio frontal são preditoras do sexo, com a razão de chance para o sexo masculino 1,0; 1,0; 0,9; 1,0; 0,9 vezes, respectivamente em relação às do sexo feminino.

Concluiu-se que há diferenças antropométricas dos seios frontais significativas entre homens e mulheres, e tais medidas podem ser úteis na determinação do dimorfismo sexual em tomografias computadorizadas de feixe cônico, o que pode ter implicações na prática clínica e forense.

PR0592 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 10

Expressão CXCR4 em carcinomas de células escamosas de língua oral em indivíduos jovens e idosos
Morais DL, Sena LSB, Souza DN, Cunha JLS, Alves PM, Nonaka CFW
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a imunoexpressão do receptor CXCR4 em carcinomas de células escamosas de língua oral (CCELOs) em indivíduos jovens (≤ 45 anos) e idosos (≥ 60 anos) e a relação com o grau histopatológico de malignidade dessas lesões. Quarenta e dois casos de CCELO (21 diagnosticados em indivíduos jovens e 21 em indivíduos idosos) foram selecionados para o estudo. Sob microscopia de luz (400x), foram estabelecidos os percentuais de células neoplásicas positivas citoplasmática e nuclear (CXCR4) em 10 áreas do front de invasão tumoral. A expressões nucleares e citoplasmáticas do CXCR4 foram mais frequentemente observadas em idosos. Quando comparados a indivíduos jovens, os pacientes idosos exibiram maior expressão de CXCR4 no núcleo (p= 0,001) e tendência a uma maior expressão citoplasmática (p = 0,052). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas na imunoexpressão de CXCR4 em relação ao grau histopatológico e os parâmetros isolados da gradação histopatológica de malignidade (p > 0,05). Observou-se uma correlação positiva entre as expressões citoplasmáticas e nucleares do CXCR4 em indivíduos jovens (r = 0,495; p = 0,023) e idosos (r = 0,507; p = 0,019).

Os resultados sugerem um potencial envolvimento de CXCR4 na patogênese dos casos de CCELO. Adicionalmente, a maior expressão citoplasmática e nuclear no parênquima dos idosos, pode-se sugerir um provável envolvimento de outras vias de sinalização, relacionadas na progressão desses tumores.

PR0593 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 10

Desenvolvimento de um aplicativo baseado em Machine Learning para o diagnóstico precoce do câncer de boca
Silva IAP, França G, Oliveira CRR, Oliveira JMS, Lessa-Filho CAC, Valente-Filho ELC, Barbosa ACS, Ferreira SMS
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE MACEIÓ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O Carcinoma de Células Escamosas (CCE) representa cerca de 40% das lesões malignas de cabeça e pescoço. Este acomete principalmente lábios, língua, assoalho bucal e palato. Sabe-se que o prognóstico favorável está associado ao diagnóstico precoce, visto que, a taxa de sobrevida aumenta em função do diagnóstico nas fases iniciais da doença. Para auxiliar no diagnóstico do câncer de boca foi desenvolvido e treinado um aplicativo de Machine Learning. Por meio do ramo de Redes Neurais (RN) em Inteligência Artificial, torna-se possível realizar uma triagem de imagens de lesões, visando identificar a presença ou não do câncer de boca. Para realizar o treinamento de RN, foram coletadas imagens clínicas de CCE e imagens não malignas, que serviram como base no desenvolvimento de um modelo para o reconhecimento dos padrões de lesões, gerando um modelo capaz de predizer se novos pacientes podem possuir a referida patologia. A estrutura de RN está baseada na estrutura de Redes Neurais Convolucionais usando as camadas de MobileNet, que separam as imagens em fragmentos aplicando efeitos que auxiliam a encontrar as principais características das imagens. Durante o treinamento, o modelo encontrou uma acurácia para classificação de imagens de câncer em 91% e de Leucoplasia, Eritroplasia e Queilite Actínica em 84%, 86% e 87%, respectivamente.

Os resultados apresentados demonstram que o modelo desenvolvido pode ser uma ferramenta acessível para auxiliar no diagnóstico precoce do câncer de boca e de lesões potencialmente malignas.

PR0594 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 10

Defeito Ósseo de Desenvolvimento da Mandíbula avaliado em tomografia computadorizada de feixe cônico: Relato de Caso
Albuquerque CB, Munhoz L, Moreira LMYA, Arita ES, Meneses NRO, Goto CE, Carneiro ALE, Costa C
DIAGNÓSTICO BUCAL UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O defeito ósseo de desenvolvimento da mandíbula (DODM), anteriormente conhecido como cisto ósseo de Stafne, costuma ser um achado incidental em exames de imagem devido à sua falta de sintomatologia. Frequentemente é observada como uma lesão radiolúcida com limites bem definidos. Neste relato é demonstrado um caso de DODM próximo ao ângulo da mandíbula, do lado esquerdo, em um paciente jovem de 16 anos, do sexo feminino, assintomática, que não apresentava alterações clínicas intra e extra-orais, com histórico médico sem informações relevantes. A paciente realizou o exame de tomografia computadorizada de feixe cônico para verificar a proximidade do terceiro molar inferior ao canal da mandíbula, com indicação de procedimento cirúrgico. Neste caso, verificou-se que o defeito era hipodenso, com formato oval, contínuo até a borda da mandíbula, localizado posterior ao terceiro molar e abaixo do canal da Mandíbula, apresentando margem esclerótica espessa estando associado a glândula submandibular. Nenhum tratamento foi necessário para defeitos ósseos mandibulares, mas acompanhamentos regulares são fortemente recomendados.

O defeito de desenvolvimento ósseo da mandíbula não requer tratamento cirúrgico, podendo ser diagnóstico diferencial de lesões ósseas na mandíbula, sendo considerado um achado radiográfico.