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 2098 Resumo encontrados. Mostrando de 221 a 230


PN0214 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do método de hidratação na avaliação da resistência a tração de dois diferentes tipos de membranas
Castro MF, Bordin D, Boaro LCC, Barrio RAL, Tanaka MH, Pimentel AC, Marão HF
Odontologia UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do método de hidratação em 2 diferentes tipos de membranas, uma de origem de colágeno (BG) e outra de origem de pericárdio suíno (JA). As membranas foram divididas aleatoriamente em três subgrupos de acordo com as condições de hidratação: seca (n=5), solução salina 0,9% estéril (n=5) e sangue de carneiro desfibrinado (n=5). Ambas foram padronizadas no tamanho 2,0 x 1,5 cm e aferidas quanto à espessura. Os dados foram avaliados de acordo com o deslocamento da membrana, resistência máxima à tração e módulo de elasticidade e foram submetidos ao teste estatístico ANOVA e Tukey, com nível de significância de 5%. O valor médio da espessura para BG foi de 0,40 mm e o coeficiente de variação foi de 35%, e para JA a média foi de 0,29 mm e o coeficiente de variação foi de 40%. O método de hidratação (sangue ou soro fisiológico) não influenciou o deslocamento máximo da membrana (p>0,05). Em relação à resistência máxima à tração, não foi observada diferença entre o método de hidratação do sangue e solução salina (p>0,05). A membrana JA apresentou maior módulo de elasticidade do que BG sob condição seca (p<0,05) e foram estatisticamente diferentes (p<0,05).

Sendo assim, foi concluído que as membranas BG e JA não apresentaram uma padronização em relação a espessura e não houve influência do método de hidratação para os testes realizados. Entretanto, a condição seca foi diferente estatisticamente das condições de hidratação avaliadas tanto para a membrana BG quanto para a membrana JA.

PN0217 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência da membrana dPTFE parcialmente exposta para procedimentos de preservação do rebordo alveolar: estudo controlado randomizado
Matumoto EK, Braz SHG, Ribeiro FV, Cirano FR, Casati MZ, Pimentel SP, Monteiro MF, Corrêa MG
Odontologia UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o impacto da membrana não absorvível parcialmente exposta (dPTFE) em procedimentos de preservação da crista alveolar (ARP) por meio de selamento de alvéolos realizando-se avaliação clínica, radiográfica, imunoenzimática, fatores relacionados ao implante e centrados no paciente. Pacientes com um dente uniradicular maxilar indicado para exodontia (EX) e reabilitação com implantes foram incluídos. Os indivíduos foram randomizados para um dos dois grupos após a EX: dPTFE (n=22) - EX seguida de ARP usando uma membrana de dPTFE parcialmente exposta; não ARP (n=22) - EX sem ARP. As análises clínicas e radiográficas foram realizadas no baseline e após 3 meses, quando os pacientes receberam um implante dentário. Marcadores ósseos foram por meio do ensaio imunoenzimático. Maior Largura da Mucosa Queratinizada (KMW) foi observada nos sítios dPTFE em relação aos não-ARP. Menor perda óssea linear vertical e horizontal foi observada no grupo dPTFE. No entanto, não foram observadas diferenças entre as terapias em alterações ósseas volumétricas, estabilidade primária do implante e níveis de marcadores ósseos. Os resultados centrados no paciente mostraram redução da dor/desconforto, edema e interferência na vida diária a partir do 7º dia, sem diferenças entre os grupos, assim como verificado nos resultados estéticos após a provisionalização do implante.

Este estudo mostrou que a terapia ARP foi superior à cicatrização de alvéolos não assistida no ganho de KMW, atenuando a reabsorção óssea alveolar após exodontia sem aumentar a morbidade.

(Apoio: FAPESP  N° 2017/19834-0  |  CNPq  N° 140327/2020)
PN0218 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do microbioma em sítios submetidos à preservação alveolar após a exposição intencional de barreiras de PTFEd
Braz SHG, Matumoto EK, Casati MZ, Cirano FR, Pimentel SP, Corrêa MG, Ribeiro FV, Monteiro MF
Periodontia UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo clínico, paralelo, controlado e randomizado avaliou o impacto da barreira de politetrafluoretileno denso (PTFEd) intencionalmente exposta ao meio oral na colonização microbiana durante o reparo, em sítios pós-exodontia submetidos à preservação de rebordo alveolar. Pacientes com indicação de extração e futura reabilitação com implantes foram randomizados nos grupos: Regeneração óssea guiada (ROG) (n=23): exodontia e ROG com membrana PTFEd exposta e Não-ROG (n=23): exodontia sem terapia adicional. Amostras de biofilme foram coletadas na superfície externa da barreira no grupo ROG e no local de cicatrização no Não-ROG, após 3 e 28 dias, para avaliação do microbioma, usando o sistema Illumina MiSeq. Após 28 dias, observou-se que tempo e tratamento impactam na diversidade beta, além de identificar diferentes comunidades microbianas entre os grupos. Apesar da observação da maturação do biofilme em ambos os tratamentos, no grupo ROG esta maturação foi mais significativa (p=0,048). A distância de Jaccard revelou que a ROG promoveu maior perda/ganho de espécies no biofilme (p=0,006), sugerindo a modulação da microbiota. O microbioma central na ROG produziu algumas espécies semelhantes em 3 e 28 dias. A exposição da membrana conduz à colonização microbiana, modula a velocidade de maturação do biofilme e cria uma comunidade mais homogênea e anaeróbia em rebordos preservados.

A exposição da membrana conduz à colonização microbiana, modula a velocidade de maturação do biofilme e cria uma comunidade mais homogênea e anaeróbia em rebordos preservados.

(Apoio: Fapesp  N° 17/19834-0)
PN0219 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Fatores relacionados a perda óssea em implantes dentários em função há 10 anos
Pasquinelli F, Gracia-Neto E, Marão HF, Brandt WC, Schwartz-Filho HO, Sendyk WR, Roman-Torres CVG
implantodontia UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os princípios de manutenção em implantes dentários devem incluir a avaliação regular dos implantes e seus tecidos e próteses e a instituição de medidas preventivas personalizadas é compulsória. O objetivo do presente estudo foi observar a condição clínica e radiográfica de implantes dentários unitários instalados e em função há 10 anos relacionando com a realização de manutenção no período. Foram incluídos no estudo indivíduos de ambos os gêneros, entre 40 e 60 anos de idade, com implantes unitários sem superfície tratada, com coroas parafusadas ou cimentadas. Incialmente a amostra contou com 97 pacientes e após os critérios adotados a amostra final contou com 73 pacientes. Exame clínico periodontal e peri-implantar, e radiografias periapicais foram realizadas. Os dados foram analisados pelos testes Exato de Fisher, Wilcoxon, Kruskal-Wallis e Coeficiente de Correlação de Spearman. O índice de placa foi positivo para 43 implantes dos 73 dos pacientes e mostrou diferença significativa para perda óssea (p < 0,001). Observou-se que sangramento à sondagem, a realização de manutenção anual e gênero não demonstram diferenças estatísticas com relação à perda óssea. Para OR foi observado que a chance de um paciente com a presença de biofilme ter a peri-implantite foi de 14,5 vezes.

A presença de biofilme mostrou-se como fator de risco. Ações preventivas de instrução de higiene bucal e a realização de manutenção efetiva ao redor implantes dentários podem auxiliar em um melhor controle do acúmulo de biofilme, favorecendo o prognóstico de saúde.

(Apoio: )
PN0220 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação in vitro da contaminação bacteriana em membranas para uso em regeneração tecidual guiada e regeneração óssea guiada
Gil ACK, Prado MM, Rocha LR, Benfatti CAM, Schuldt Filho G, Almeida J
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar, in vitro, a aderência do biofilme multiespécie e a passagem de bactérias através dos diferentes tipos de membranas disponíveis comercialmente para regeneração tecidual guiada (RTG) e regeneração óssea guiada (ROG). Quatro tipos de membranas foram testados (n=12): LC) Lumina Coat®; JS) Jason®; BG) Biogide®; e LP) Lumina PTFE®. Papel alumínio (AL) simulou uma barreira impermeável e foi usado como controle negativo. As membranas foram adaptadas à um aparato específico e desafiadas com uma cultura bacteriana mista composta de A. actinomycetemcomitans b, S. mutans, S. mitis, e A. israelii. Após 2 h ou 7 dias, a aderência e passagem bacteriana foi avaliada através da contagem de unidades formadoras de colônia (UFCs). Duas membranas de cada grupo foram analisadas através da microscopia eletrônica de varredura (MEV). LC e LP apresentaram valores semelhantes de células bacterianas aderidas (p < 0.05), significativamente inferiores quando comparados aos outros grupos, em ambos os períodos experimentais (p < 0.05). Desde a análise inicial, todos os grupos testados foram permeáveis às células bacterianas, sem diferença significativa entre os períodos experimentais de 2 h e 7 dias (p > 0.05). As análises em MEV demonstraram que o número de bactérias aderidas aumentou com o tempo (2 h < 7 dias).

Membranas biológicas comercialmente disponíveis demonstraram intensa aderência bacteriana e passagem de bactérias, que aumentou durante os períodos experimentais.

PN0221 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise comparativa de membranas de policaprolactona incorporadas com biovidros 45S5, 58S e S53P4 na osteogênese in vitro
Fernandes MS, Vasconcellos LMR, Lima VAB, De Souza JR, Kukulka EC, Campos TMB, Borges ALS
Biociências e Diagnóstico Bucal INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar a influência de membranas de policaprolactona (PCL) incorporadas com três diferentes tipos de biovidro: biovidro 45S5 (PB45), biovidro 58S (PB58) e biovidro S53P4 (PB53), na atividade e na diferenciação de osteoblastos in vitro. A síntese de todos os biovidros foi realizada pela rota Sol-Gel, os quais foram incorporados à solução de PCL previamente a produção das membranas por meio do processo de eletrofiação. Foi realizada a análise da topografia superficial, da molhabilidade e da termogravimetria (TGA) das membranas. Posteriormente à caracterização, as membranas foram submetidas aos testes in vitro de viabilidade celular, avaliação do conteúdo de proteína total, atividade da fosfatase alcalina (ALP), adesão celular, análise da morfologia celular, formação de nódulos de mineralização e quantificação de cálcio. Os resultados dos testes de caracterização evidenciaram que a técnica de eletrofiação foi eficiente para a produção das membranas. Em relação ao metabolismo celular pôde-se confirmar que nenhuma das membranas se mostrou citotóxica, e todas permitiram o espraiamento e adesão celular nas membranas, além da diferenciação celular verificada pela atividade de ALP, a qual não exibiu diferença estatística entre os grupos, e a quantificação do conteúdo de cálcio nos nódulos de mineralização, onde o grupo PB53 mostrou diferença estatística (p<0,05).

Baseado nos resultados dos testes in vitro, as membranas estudadas têm se mostrado promissoras na engenharia de materiais para utilização na regeneração tecidual óssea.

(Apoio: CNPq  N° 130596/2021-3)
PN0222 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Características fisico-químicas e citotóxicas de microesferas de PLGA incorporadas com sinvastatina após esterilização por raios gama
Manso IS, Bernardes LB, Back LS, Curtarelli RB, Bertotto P, Cruz ACC, Aragones A, Magini RS
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar a influência da radiação gama sobre as características físico-químicas e citotoxicidade de microesferas (MPS) de copolímero ácido polilático co-glicólico (PLGA) incorporadas com sinvastatina (SIN). As MPS de PLGA foram sintetizadas, através do método de simples emulsão e evaporação do solvente, e divididas 2 grupos: sem SIN (PLGA) e com SIN a 2% m/m (PLGA + 2%SIN). A metade das amostras de cada grupo foi submetida à esterilização por raios gama. A caracterização físico-química das MPS foi observada por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Espectroscopia por Energia Dispersiva (EDS), Espectroscopia de Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR) e Difração de Raios x (DRX). As características biológicas de citotoxicidade foram avaliadas através do teste de MTT em 1 e 7 dias. Análise estatística ocorreu através do teste T Student e ANOVA one-way, seguido do teste de Tukey (p<0,05). As imagens de MEV mantiveram a morfologia esférica e homogênea, superfície lisa e ausência de porosidades em ambos os grupos. As MPS tiveram seu tamanho reduzido após a esterilização. A EDS revelou a presença de carbono e oxigênio nas amostras. A natureza amorfa das MPS de PLGA+2%SIN apresentadas pelo DRX demonstrou sua incorporação ao polímero, assim como pela análise do FTIR. Não houve sinais de citotoxicidade celular, pois todas as amostras obtiveram viabilidade celular superior a 70%.

A esterilização por radiação gama não teve influência relevante sobre as características físico-químicas analisadas nas MPS de PLGA com e sem SIN incorporada.

PN0224 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito antimicrobiano de óleos essenciais contra biofilmes orais polimicrobianos
Suguitani TB, Lima CV, Barão VAR, Costa-Oliveira BE, Souza JGS
Odontologia UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Biofilmes orais são responsáveis por desencadear importantes e prevalentes doenças orais, tais como cárie, periodontite e peri-implantite. Tais estruturas podem se acumular em superfícies bióticas (dente) e abióticas (implantes). No entanto, independentemente do material, acúmulo microbiano sobre este é a principal causa de falha do implante dentário devido à ocorrência de infecções relacionadas ao biofilme. Diferentes agentes antimicrobianos têm sido utilizados para controlar o acúmulo microbiano na superfície do implante, como os óleos essenciais. No entanto, seu efeito em modelo de biofilme polimicrobiano com adequado protocolo de aplicação não tem sido avaliado. Dessa forma, avaliamos o efeito antimicrobiano dos óleos essenciais sobre o biofilme oral polimicrobiano formado em superfícies de Ti e TiZr . Biofilmes in vitro foram formados usando saliva humana como inóculo microbiano e tratados 2x/dia com óleos essenciais. Solução salina foi utilizada como controle negativo e clorexidina 0,12% como controle positivo. Os biofilmes foram coletados para análises microbiológicas, bioquímicas e microscópicas.

O tratamento com óleos essenciais usando um protocolo de uso diário não foi capaz de reduzir células vivas em biofilmes formados em Ti (p>0,05), mas reduziu ≈4,5x biomassa bacteriana na superfície de TiZr (p=0,007), comparado ao grupo controle. No entanto, este efeito antimicrobiano não foi superior ao tratamento com clorexidina (p>0,05) para ambos os substratos.

PN0225 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Taxa de sobrevivência de implantes instalados em dois centros de especialidades odontológicas do SUS no interior da Paraíba
Resende JC, Pallos D, Martins F, Araújo MTM, Roman-Torres CVG, Sendyk WR
Odontologia UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Desde 2010 a reabilitação oral utilizando implantes osseointegrados é garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da Política Nacional de Saúde Bucal - Brasil Sorridente. O sucesso deste método de reabilitação depende de inúmeros fatores. O objetivo deste estudo foi realizar um levantamento dos casos de implantes realizados em dois Centros de Especialidades Odontológicas integrantes do SUS localizados no interior do estado da Paraíba. Esta pesquisa trata-se de um estudo de campo de tipo descritivo e exploratório, seguindo uma abordagem quantitativa de análise dos dados. Os prontuários de 519 pacientes foram analisados durante o período de janeiro de 2018 a junho do ano de 2021. Foram realizados 3.334 implantes. Destes 980 foram descartados por terem sido realizados por outro operador e 497 não foram reabilitados. Um total de 1.857 implantes foram incluídos para análise. Destes, 83 foram perdidos, resultando em um índice geral de sobrevivência de 95,53%. Após a análise dos resultados, constatou-se que, apesar do tabagismo e a diabetes serem fatores de risco apontados na literatura para o insucesso, estes não foram determinantes para o fracasso na população estudada. O fator mais prevalente que sugere os fracassos observados, relaciona-se à pouca altura óssea e/ou pouca espessura, observada em 45% (n=37) dos 83 casos estudados.

Podemos concluir que houve semelhança entre as taxas de sobrevivência dos implantes instalados através do programa Brasil Sorridente com a literatura estudada. Palavras - chave: Implantes, Fatores de fracasso, Osseointegração.

PN0226 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Condição clínica peri-implantar de pacientes tabagistas: estudo observacional
Pereira ACJ, Pasquinelli F, Quintela MM, Oliveira M, Schwartz-Filho HO, Sendyk WR, Roman-Torres CVG
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Pacientes com histórico de pregresso de doença periodontal e que não realizam manutenção periódica fazem parte do grupo com risco de desenvolvimento de doença peri-implantar. O tabagismo, a ausência de quantidade adequada de mucosa queratinizada, diabetes mellitus, fatores iatrogênicos, fatores genéticos e/ou sistêmicos são condições que podem estar associadas à doença. O objetivo do presente estudo foi avaliar a condição clínica de implantes unitários em fumantes em função há 10 anos. Foram observados 24 pacientes fumantes, com média de idade de 47,4 anos e com implante tipo hexágono externo sem tratamento de superfície em função há 10 anos. Exame clínico periodontal e peri-implantar foi realizado e as variáveis clínicas foram relacionadas com o estado de saúde ou doença. Os dados foram analisados pelos testes Exato de Fisher, Wilcoxon, Kruskal-Wallis e Coeficiente de Correlação de Spearman. Todos os implantes estão em função. A média da perda óssea dos implantes com peri-implantite foi de 4,2 mm; 10 (41,7%) implantes foram diagnosticados com peri-implantite. A posição do implante na cavidade bucal não demonstrou ter relação com a peri-implantite, bem como o sangramento à sondagem, supuração e a participação em consultas de manutenção. A chance de um paciente fumante e com a presença de biofilme ao redor ter peri-implantite foi de 16.2 vezes.

A presença de biofilme mostrou-se como fator de risco para o desenvolvimento de doença. As condições clínicas observadas nesta amostra são semelhantes as observadas em outros estudos com pacientes fumantes.