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 2098 Resumo encontrados. Mostrando de 201 a 210


PN0188 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Fatores individuais e do implante associados á peri-implantite: uma análise multinível
Alciati CAS, Corrêa MG, Pecorari VGA, Pimentel SP, Casati MZ, Silva DF, Cirano FR
UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O Objetivo deste estudo foi realizar uma análise multinível dos fatores associados à peri-implantite (PI) em pacientes reabilitados com implante na Universidade Paulista (UNIP). Foram selecionados 171 pacientes com 668 implantes, há pelo menos 5 anos em função e avaliados parâmetros clínicos e radiográficos, fatores sistêmicos e características dos implantes para a determinação da saúde peri-implantares. A avaliação da qualidade de vida foi feita por meio do Índice de Perfil de Impacto na Saúde Bucal (OHIP-14). Cento e trinta implantes (19,5%) apresentaram PI, com 57,8% em pacientes com sangramento gengival (SG)> 20% e 37,4% nos que apresentaram sangramento à sondagem(SS)<20%. Pacientes com mais de 50 anos e profundidade de sondagem (PS) > 3mm demonstraram maior chance de apresentar PI. Número de implantes e nível de inserção clínico (NIC) também apresentaram associação com PI. Dentro do fator implante, SG, PS, a distância da margem gengival à plataforma (MG-PI) e o tipo de conexão apresentaram associação com PI. Implantes com PS > 3 mm apresentaram oddes ratio ajustado com 9,75 vezes mais chance de ter PI e os que apresentaram distância da MG-PI das faces menores que 0 tiveram 7,42 vezes mais chances de ter PI. No modelo multinível, pacientes com PS de boca toda > 3 mm apresentaram 2,45 vezes mais chances de ter PI. A qualidade de vida não foi afetada pela PI.

A PS, tanto no nível do implante quanto do paciente, e a MG-PI dos implantes são fatores de risco para PI. Porém, devido à baixa prevalência da doença, não houve impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes.

(Apoio: CAPES)
PN0189 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Perfil imunológico, conhecimento e práticas de autocuidado em saúde de Auxiliares em Saúde Bucal sobre a Hepatite B
Batista JA, Wakayama B, Saliba TA, Garbin AJI, Garbin CAS
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Dimensionar o conhecimento sobre a Hepatite B, as práticas de autocuidado em saúde, e a sua associação com o perfil imunológico de auxiliares em saúde bucal (ASB). Trata-se de um estudo epidemiológico transversal realizado na atenção básica. Utilizou-se um questionário semiestruturado configurado em blocos temáticos, seguido da verificação do perfil imunológico por meio de ensaio imunocromatográfico anti-HBsAg. Empregou-se os testes de qui-quadrado e exato de Fisher. Fizeram parte do estudo 158 ASBs, sendo 32,1% não obtiveram orientações sobre a doença, com associações estatisticamente significantes com o status de imunização (p=0,000), desconhecimento da etiologia (p=0,000) e percepção inadequada dos potenciais riscos à que estão expostos no ambiente odontológico (p=0,037). Sobre o conhecimento, 41,1% informaram incorretamente as vias de prevenção para a Hepatite B, bem como sua forma de transmissão (p=0,000). Além disso, 45,6% dos ASBs que não estavam imunes ao VHB, não conheciam a duração da imunização (57,7%), número de doses (69,2%), e 96,2% desconheciam a necessidade de realização do teste anti-HBsAg para cerificação do status de imunização (p=0,000). Quanto as práticas de autocuidado, 52,5% seguiam os protocolos de biossegurança, porém, 46,2% dos ASBs não imunizados já sofreram acidentes percutâneos.

Conclui-se que uma parcela dos ASBs não estava imune à contaminação pelo VHB em razão de lacunas no conhecimento. As práticas e comportamentos dos profissionais foram fatores que apresentaram influência sobre o status de imunização.

(Apoio: CAPES)
PN0192 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Monitoramento dos serviços de saúde bucal na Atenção Primária a partir do e-SUS APS: validação de matriz de indicadores
Pinheiro EL, Campos FL, Amaral JHL, Chalub LLFH, Pinto RS, Santos JS, Senna MIB, Ferreira RC
DOSP UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se descrever o desenvolvimento e validação de indicadores para o monitoramento dos serviços de saúde bucal na Atenção Primária à Saúde. O referencial teórico baseou-se nas diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal e de Atenção Básica e em modelo de avaliação da qualidade dos serviços de saúde bucal, com as dimensões Gestão de Saúde Bucal e Provimento da Atenção Básica em Saúde Bucal. Os indicadores foram elaborados usando as variáveis das Fichas de Atendimento Odontológico Individual e de Atividade Coletiva do sistema e-SUS APS por uma equipe de pesquisadores e trabalhadores dos serviços. A técnica "Delphi modificada" foi empregada e 46 experts avaliaram a relevância, compreensão e reprodutibilidade do método de cálculo e se cada indicador media aspectos da subdimensão teórica. Calculou-se o Índice de Validade de Conteúdo (IVC) para cada aspecto avaliado, adotando-se ponto de corte de 0,75. Os experts foram pesquisadores na área de Saúde Pública e Epidemiologia, gestores e profissionais de serviços de saúde bucal. Foram validados 69 indicadores (IVC>0,75), nas subdimensões "Acesso aos serviços de saúde bucal" (10), "Vigilância em Saúde Bucal" (10) "Promoção e Prevenção" (16), "Diagnóstico e Tratamento" (21), "Atuação Intersetorial/Participação Popular" (4), "Infraestrutura/Recursos Humanos" (3) e "Processo de trabalho" (5).

Os indicadores podem favorecer o monitoramento dos serviços de saúde bucal pelos gestores municipais e estaduais e orientar as equipes da APS no planejamento das ações locais

(Apoio: FAPEMIG)
PN0193 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Um estudo transversal da qualidade de vida e condição periodontal de gestantes com sobrepeso/obesidade e hipertensão
Jesuino BG, Foratori-Junior GA, Castilho AVSS, Sales-Peres SHC
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do trabalho foi avaliar a qualidade de vida e a condição periodontal de gestantes afetadas por sobrepeso/obesidade e hipertensão. As pacientes foram divididas em três grupos, sendo: gestantes com sobrepeso/obesidade e hipertensão (G1 = 23), gestantes com sobrepeso/obesidade e sem hipertensão (G2 = 31) e gestantes com IMC normal e sem hipertensão (G3 = 38). Escolaridade, idade, parâmetros antropométricos, condição periodontal e qualidade de vida (versão adaptada do Oral Health Impact Profile - OHIP-14) foram avaliados. ANOVA, Kruskal-Wallis, Qui-quadrado e modelo de regressão logística binária foram adotados (p < 0,05). Não houve diferença de idade (p = 0,700), escolaridade (p = 0,119) e ganho de peso gestacional (p = 0,415), mas o grupo G2 diferenciou-se do G3 em relação a renda mensal familiar (p = 0,040). G2 também apresentou maior prevalência de sangramento a sondagem do que G3 (p = 0,001), porém os grupos G1 e G2 apresentaram maior prevalência de periodontite (p < 0,001). Renda mensal familiar (p = 0,038) e hipertensão (p = 0,026) foram associadas com a periodontite. G1 apresentou maior impacto na qualidade de vida, principalmente nas dimensões dor física (p < 0,001), desconforto psicológico (p < 0,001), incapacidade física (p < 0,001), incapacidade social (p = 0,005) e invalidez (p < 0,001).

Conclui-se que o excesso de peso está associado a periodontite durante a gestação, além disso a hipertensão em gestantes com sobrepeso aparenta influenciar negativamente a qualidade de vida dessas mulheres, resultando em prejuízos sociais, físicos e psicológicos.

(Apoio: FAPESP  N° 2021/06053-5  |  FAPESP  N° 2018/20626-5  |  FAPESP  N° 2018/25934-0)
PN0194 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

"DescarteOdonto": Aplicativo para gerenciamento de resíduos odontológicos
Pimentel TO, Provasi CHT, Nivoloni C, Tannure PN
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os aplicativos são ferramentas tecnológicas emergentes que compõem as chamadas Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC). A Organização Mundial da Saúde incentiva o uso deste recurso como estratégia para o fortalecimento dos cuidados em saúde. Objetivou-se desenvolver um aplicativo (app) para dispositivos móveis a fim de auxiliar acadêmicos, dentistas, técnicos e auxiliares em saúde bucal no descarte de resíduos gerados no ambiente odontológico. A busca bibliográfica para inserção de conteúdo no app incluiu as palavras-chaves: resíduos odontológicos, gerenciamento de resíduos e descarte de lixo. Foram utilizadas publicações em periódicos nacionais, publicações do Ministério do Meio Ambiente, da Anvisa, Leis e Guias de instituições de Ensino. Sessenta e três itens para descarte foram listados e subdivididos em categorias: seringas, medicamentos, resinas e amálgamas, radiografias, papelaria, entre outros. Através do programa Figma®, designers e programadores criaram o app gratuito para usuários de Android e iOS. A partir da identificação do descarte, o app classifica-o em resíduo comum, reciclável, infectante, perfurocortante, químico e item com logística reversa sinalizando ao usuário como o resíduo deve ser descartado. Empresas coletoras de resíduos de saúde também são disponibilizadas no app por georreferenciamento.

O aplicativo desenvolvido mostrou contribuir no processo de aprendizagem a fim de tornar a Odontologia uma profissão mais sustentável, minimizando assim os impactos negativos ao meio ambiente e à saúde da população.

PN0195 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Qualidade de Vida e Saúde Bucal em Atletas com Deficiência Física e Visual
Favrin M, Liporaci ER, Berard LT, Pinto HG, Elchin CB, Cometti GF, Martins PRV, Coto NP
Cirurgia,prótese,traumato. maxilofaciais UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O Brasil possui cerca de 80 mil atletas com deficiências - paratletas - que em suas participações desenvolvem boa atuação, fazendo com que o nosso país se destaque nas competições. Sabendo que a saúde geral e bucal estão diretamente ligadas ao desempenho esportivo, faz -se necessário conhecer as particularidades dos paratletas nessas questões. Avaliar a qualidade de vida e saúde bucal do atleta com deficiência física e visual. A metodologia utilizada foi a aplicação de questionário de qualidade de vida (WHOQOL-BREF) e saúde bucal (OHIP-14). As respostas coletadas, 61,4% afirmaram que sua dor física afeta diretamente sua vida, 68,9% consideram sua condição financeira mediana sendo que desses, 30,2% não conseguem satisfazer suas necessidades, 48,3% não estão satisfeitos com seu sono, com os serviços de saúde e com o transporte público, 74,5% relataram ter sentimentos negativos recentemente. Nas respostas vinculadas à saúde bucal, 62,5% sente dores constantes na boca, 59,1% sente incômodo ao se alimentar por causa de problemas bucais e 57,1% sente vergonha dos seus dentes.

Conclui-se que o atleta com deficiência precisa de um profissional com um olhar atento para suas necessidades e a Odontologia do Esporte faz esse papel, fazendo-se necessária a inclusão de um profissional habilitado na equipe que assiste o atleta em questão.

PN0196 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise da relação dos aspectos contextuais com o desempenho das Equipes de Saúde Bucal no Brasil
Scalzo MTA, Mambrini JVM, Pinheiro LC, Machado ATGM, Abreu MHNG, Martins RC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre o desempenho das Equipes de Saúde Bucal (ESB) brasileiras participantes do 3º Ciclo do "Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica- PMAQ-AB" e aspectos contextuais. Avaliou-se 22.993 ESB, através de um questionário estruturado com 13 itens sobre procedimentos preventivos, cirúrgicos, restauradores e relacionados a próteses dentárias e rastreamento/monitoramento de câncer bucal. O escore de desempenho das ESB foi estimado através da Teoria de Resposta ao Item. A relação entre os escores de desempenho e as medianas das variáveis contextuais, Índice de Gini e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), foi analisada por mapas temáticos e Correlação de Pearson (p<0,05), considerando as Regiões Geográficas Intermediárias do Brasil. Os mapas temáticos evidenciaram uma forte relação direta dos escores estimados com o IDH e indireta com o Índice de Gini (p < 0,0001 e p = 0,0001, respectivamente). As ESB com as piores pontuações (<- 0,37) estavam na sua maioria localizadas nas regiões intermediárias correspondentes à região Norte do país. As regiões intermediárias com IDH mais baixo e com Índice de Gini mais elevado, a maioria correspondente às regiões Norte e Nordeste, apresentaram ESB com pontuações mais baixas.

Os aspectos contextuais analisados apresentaram relações com o desempenho das ESB brasileiras, reforçando as grandes disparidades sociais no país.

(Apoio: FAPs - FAPEMIG   N° PPM 00148-17)
PN0197 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação da literacia em saúde bucal de pais com o índice de cárie em crianças com síndrome congênita do Zika vírus
Narimatsu DMS, Delgado IF, Alciati CAS, Tesoni CP, Almeida KR, Alves CCB, Ortolani CLF
Pós graduação em Odontologia UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O instrumento BREALD-30 (Rapid Estimate of Adult Literacy in Dentistry - 30) foi adaptado e validado para a língua portuguesa do Brasil. É uma das principais ferramentas para avaliar o nível de alfabetismo em saúde bucal dos indivíduos com base no conhecimento de palavras odontológicas. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação da literacia dos pais com o índice da doença cárie nas crianças com a síndrome congênita do Zika Vírus (SCZV). Foi realizado um estudo analítico transversal envolvendo 30 pares de pais e crianças, sendo utilizado a ferramenta do BREALD-30 para avaliar o nível de literacia dos pais e o levantamento do ceod/CPOD das crianças. O pai ou mãe tinham que ser alfabetizados e não podiam apresentar problemas audiovisuais, para as crianças, tinham que ter idade entre 4 a 6 anos completos e terem Síndrome Congênita do Zika Vírus. Dos cuidadores com BREALD-30 adequado, 25% apresentaram crianças com ceod/CPOD > 0 e os cuidadores com BREALD-30 inadequado, 35,71% apresentaram crianças com ceod/CPOD > 0.

O nível de literacia dos pais/cuidadores influencia no índice de cárie das crianças, uma vez que o grau de informação e conhecimento se tornam mais familiares, o poder de compreensão se torna mais eficaz

(Apoio: CAPES)
PN0198 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Condição periodontal e uso e necessidade de prótese dentária na Matola, Moçambique
Mapengo-Domingos MAA, Mepatia AI, Tocha PCF, Tchamo EGC, Goes PSA, Figueiredo N, Paduletto-Júnior M, Sales-Peres SHC
Saúde Colectiva UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O trabalho visa avaliar a prevalência da condição periodontal, uso e necessidade de prótese dentária em munícipes da Matola, Moçambique. Trata-se de um estudo transversal, de Pesquisa de Saúde Oral, realizado na cidade da Matola, Província de Maputo, composta por uma amostra total n=698, distribuídos em n=227 (12 anos), e 242 (15-19anos) e n=229 (35-44anos). Para a análise estatística, inicialmente foi empregado o teste t-Student, para avaliar as diferenças entre os grupos e o teste Qui-Quadrado, considerando o nível de significância de 5%. A alteração periodontal mais prevalente em todos os grupos etários examinados foi o cálculo. A medida em que aumenta a faixa etária, aumenta o percentual de cálculos dentários, desde n=24 (10,6%), aos 12 anos, n=42(17,4%) aos 15-19 anos de idade, chegando n=76 (33,2%) dos adultos (35 a 44 anos) nessa condição. Em relação a bolsa de 4-5mm, foi de n=5 (2,1%), n=19 (8,3%) para 15-19 anos de idade e 35-44 anos de idade, respectivamente. Para a bolsa de 6mm ou mais, foi encontrado n=11 (4,8%) indivíduos de 35-44anos. Quanto ao uso e necessidade de prótese dentária, no caso dos adolescentes (15 a 19 anos), 100% não usam nenhum tipo de prótese inferior ou superior, entretanto 4,7% necessitam de prótese parcial. Entre os adultos (35 a 44 anos), 34% necessitam de prótese dentária, contudo 3,5% usam prótese superior e 1,3% usa prótese inferior.

Pode-se concluir os adultos, apresentaram a pior condição periodontal e que os adultos precisam de algum tipo de prótese.

(Apoio: CAPES  N° 88881.284220/2018-01)
PN0200 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Potenciais interações medicamentosas entre usuários de psicofármacos, prescritos por cirurgiões-dentistas, no estado de Minas Gerais
Cruz AJS, Aguilar DR, Santos JS, Martins MAP, Sohn W, Castilho LS, Abreu MHNG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar as interações medicamento-medicamento em potencial envolvendo psicofármacos de uso sistêmico, prescritos por cirurgiões-dentistas (CD), e dispensados pelo Sistema Único de Saúde em Minas Gerais em 2017. Desenvolveu-se um estudo transversal com dados do Sistema Estadual da Assistência Farmacêutica. Foram incluídos pacientes que receberam prescrições de psicofármacos, os quais foram agrupados segundo o sistema Anatomical Therapeutic Chemical, e o número de Doses Diárias Definidas contabilizadas. Entre indivíduos em uso concomitante de psicofármacos e outros medicamentos, o nome dos fármacos foram inseridos na base Micromedex® para consultar a presença de potenciais interações. Os dados foram analisados no Excel 2016. Em 2017, 61.536 indivíduos tiveram medicamentos prescritos por CD, destes 1.480 (2,4%) receberam prescrições de psicofármacos. Do total de usuários de psicofármacos, 797 (53,9%) estavam em uso simultâneo de outros fármacos e, 366 (24,7%) apresentaram interações potenciais. A idade média foi 46,0 (±17,3) anos, a maioria das interações potenciais foi em indivíduos do sexo feminino (n=235; 64,2%), e em média 1,8 (±1,5) interações por participante. No total, houve 648 interações potenciais, a maioria de gravidade alta (n=438; 67,6%), sendo fluoxetina-ibuprofeno (n=22; 3,4%), e amitriptilina-diazepam (n=19; 2,9%), as mais prevalentes.

Aproximadamente, um quarto dos usuários que receberam psicofármacos por prescrição odontológica apresentou potenciais interações medicamentosas, a maioria de gravidade alta.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 303772/2019-0)