Avaliação in vitro de dentifrícios fluoretados suplementados com polióis e trimetafosfato de sódio sobre a desmineralização do esmalte
Oliveira LG, Delbem ACB, Gonçalves FMC, Emerenciano NG, Oliveira MAF, Cannon M, Danelon M
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo in vitro foi avaliar a capacidade de uma formulação dentifrícia com concentração reduzida de fluoreto (F) (200 ppm) suplementada com xilitol (X:16%), eritritol (E: 4%) e trimetafosfato de sódio (TMP: 0,2%) em reduzir a desmineralização do esmalte dentário. Blocos bovinos (n = 84) foram selecionados através da dureza de superfície inicial (SHi) e a seguir divididos em 7 grupos de dentifrícios (n = 12): 1) sem F-X-E-TMP (Placebo); 2) 16% Xilitol + 4% Eritritol (X-E); 3) 16% X + 4% E + 0,2% TMP (X-E-TMP); 4) 1100 ppm F (1100F); 5) 200 ppm F (200F), 6) 200F + 0,2% TMP (200F-TMP) e 7) 200F + 16% X + 4% E + 0,2% TMP) (200F-X-E-TMP). Os blocos foram tratados 2x/dia com os dentifrícios, sendo submetidos a 5 ciclagens de pH durante 7 dias. Após a ciclagem de pH, determinou-se a porcentagem de perda de dureza de superfície (%SH), perda integrada de dureza de subsuperfície (∆KHN) e microscopia de luz polarizada para análise da lesão (MLP), formada pelo modelo de ciclagem de pH. Os dados foram submetidos a ANOVA 1 critério, seguido pelo teste Student-Newman-Keul's (p < 0,001). O tratamento com 200F-X-E-TMP reduziu em aproximadamente 39% e 43 a %SH quando comparado aos tratamentos 200F-TMP e 1100F (p < 0,001). Além disso, a capacidade de reduzir o corpo da lesão (ΔKHN, MPL) foi ~ 65% maior com 200F-X-E-TMP quando comparado ao X-E (p < 0,001). Conclui-se que a associação de trimetafosfato de sódio, xilitol e eritritol a um dentifrício com concentração reduzida de fluoreto, produziu maior efeito protetor contra a desmineralização quando comparado ao dentifrício 1100F. (Apoio: Fapesp N° 2018/18989-2)PI0063 - Painel Iniciante
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4 - Odontopediatria
Associação entre rede social de cuidadores e saúde bucal de crianças e adolescentes
Oliveira ARS, Jural LA, Soares TRC, Lenzi MM, Leao ATT, Silva AN, Vettore MV, Maia LC
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se avaliar o impacto da Rede social (RS) na saúde bucal de crianças e adolescentes (c/a). Foram avaliados cuidadores de c/a que buscaram atendimento odontológico na UFRJ entre 2015 e 2017. Os cuidadores responderam a um questionário contendo cinco perguntas (p) sobre RS(p1- Existe algum parente com quem você se sente à vontade para falar sobre quase tudo?;p2- Existe algum amigo com quem você se sente à vontade e pode falar sobre quase tudo?;p3 - Nos últimos 12 meses, você participou de atividades esportivas em grupo ou atividade artística em grupo?; p4 - Nos últimos 12 meses, você participou de reuniõesde associações de moradores ou funcionários, sindicatos ou partidos?; p5- Nos últimos 12 meses, você participou de trabalho voluntário não remunerado, em organizações não governamentais, de caridade ou outras?). A saúde bucal das c/afoi avaliada através do número de dentes cariados, perdidos ou obturados (CPOD). Os dados foram analisados descritivamente e pelo teste Qui-quadrado (p<0,05). Foram avaliados 298 cuidadores (37,16 anos ±9,9). O percentual de respostas afirmativas para RS foi a seguinte: p1 -77,9%; p2 - 66,4%; p3 - 26,2%; p4 - 17,8%; p5 - 16,1%. Das c/a avaliadas (n=339), 69,6% apresentavam cpod≥1. Não foi encontrada nenhuma relação estatística entre a RS dos cuidadores e CPOD das c/a (p>0,05), com exceção da p5 que apresentou uma relação positiva entre a não participação em trabalho voluntário e cpod≥1 (p=0,002). Conclui-se que, à exceção do trabalho voluntário dos cuidadores, nenhuma outra questão associada à RS esteve associada à saúde bucal de c/a. (Apoio: PIBIC CNPQ N° 121908/2019-4 | PIBIC UFRJ | CNPq N° 159961/2018-1)PI0064 - Painel Iniciante
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4 - Odontopediatria
Reações emocionais de pacientes infantis e seus pais durante o atendimento odontológico
Oliveira EV, Massignan C, Santos PS, Soares JP, Santana CM, Borgatto AF, Cardoso M, Bolan M
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Os objetivos deste estudo foram avaliar o Senso de Coerência (SOC) e verificar a influência da ansiedade dos responsáveis na ansiedade e no comportamento da criança durante o atendimento odontológico; e comparar o comportamento das crianças em consultas de profilaxia e exodontia. Trata-se um estudo transversal aninhado à um ensaio clínico randomizado com 78 crianças (4 a 9 anos) que necessitavam de exodontia de molares decíduos. O comportamento e a ansiedade das crianças foram avaliados com as escalas de Frankl e Facial Image Scale, durante a exodontia e em uma consulta prévia de profilaxia. Os responsáveis responderam às escalas SOC 13 e Dental Anxiety Scale, além de um questionário socioeconômico. Para a análise estatística, utilizaram-se os testes U de Mann-Whitney e McNemar. A média do SOC entre os responsáveis foi de 46,51 (3,65), variando entre 38-53. Os responsáveis com ≥12 anos de escolaridade apresentaram melhor SOC (P<0,01). Os pais apresentaram menor ansiedade frente aos procedimentos do que as crianças (P<0,01), e as crianças com pais ansiosos apresentaram comportamento positivo nas consultas de exodontia (P<0,01). As crianças apresentaram melhor comportamento na consulta de profilaxia (P<0,01). Concluiu-se que pais com maior escolaridade apresentaram melhor SOC. A ansiedade dos pais influenciou o comportamento das crianças. O comportamento das crianças foi mais cooperativo na consulta de profilaxia. (Apoio: CAPES N° 001)PI0074 - Painel Iniciante
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4 - Odontopediatria
Dermatite atópica e saúde oral em pacientes pediátricos: correlacionando achados com a gravidade da doença
Barbosa MCRF, Sodré CS, Vieira MS, Gonçalves LS, Ribeiro MG, Ferreira DC
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A cárie é um dos problemas dentários mais comuns na infância, assim como condições de natureza alérgica. Embora a associação entre atopia e susceptibilidade à cárie se mantenha inconclusiva, a maior parte das evidências advêm de estudos em pacientes de asma e rinite alérgica. A relação entre cárie e dermatite atópica (DA) é muito pouco compreendida. Um estudo prévio encontrou associação entre DA e cárie precoce na infância, porém análises mais abrangentes são necessárias para melhor compreensão de como a DA afeta a cavidade bucal. O presente estudo visa avaliar as condições de saúde bucal de crianças e adolescentes com DA. Para isso, foi realizado um estudo seccional e analítico com 92 crianças e adolescentes com DA provenientes de um hospital público do Rio de Janeiro. Condições dentárias e o índice de gravidade da DA (SCORAD) foram avaliados. A média de idade dos pacientes foi de 7,1 anos. Lesões cariosas e gengivite foram encontradas em 41,3% e 17,39% dos pacientes respectivamente. Não foram encontradas diferenças significativas entre os tipos de lesões cariosas verificadas em pacientes de SCORAD leve, moderado e grave, assim como gengivite. Contudo, foi observado que pacientes de SCORAD leve e moderado apresentavam maior índice de dentes permanentes perdidos, cariados e obturados do que aqueles de SCORAD grave (p<0,05). Os achados sugerem que o status de saúde bucal dos pacientes pediátricos de DA deve ser explorado por apresentar alguma relação com a gravidade da doença, o que pode servir como base para diretrizes clínicas e para o melhor entendimento desta condição. (Apoio: FAPERJ N° 2019026818)PI0078 - Painel Iniciante
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4 - Odontopediatria
Perspectiva dos adolescentes e pais sobre o impacto da cárie dentária e má-oclusão na qualidade de vida: um estudo de base populacional
Lourdes-Ribeiro ML, Bittencourt JM, Martins LP, Paiva SM, Vale MPP, Bendo CB
Odontopediatria - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi avaliar o impacto da má oclusão e cárie dentária na Qualidade de Vida Relacionada à Saúde Bucal (QVRSB) de adolescentes, autorrelato e relato proxy dos pais. Foi realizado um estudo transversal representativo com 1612 adolescentes (11-14 anos) e 1168 pais de Belo Horizonte, Brasil. Os adolescentes responderam a versão brasileira do Child Perceptions Questionnaire (CPQ11-14), e os pais, do Parental-Caregiver Perceptions Questionnaire (P-CPQ). A má oclusão foi avaliada através do Índice Estético Dental e cárie dentária pelo índice CPO-D. As análises estatísticas foram realizadas usando a regressão de Poisson com variância robusta (p<0,05). Esse estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa. Adolescentes com má oclusão (RP=1,14;IC=1,03-1,26) e cárie dentária (RP=1,34;IC=1,21-1,48) autorrelataram maior impacto no Bem Estar Emocional; Bem Estar Social foi associado apenas com má oclusão (RP=1,35;IC=1,20-1,50). Em relação ao relato proxy, houve associação da má oclusão e cárie dentária com domínios de Sintomas Orais (RP=1,12;IC=1,03-1,21; RP=1,10;IC=1,01-1,19), Limitações Funcionais (RP=1,19;IC=1,05-1,34; RP=1,18;IC=1,05-1,32), e Bem Estar Social (RP=1,22;IC=1,02-1,45; RC=1,24;IC=1,04-1,48), respectivamente; Bem Estar Emocional foi associado apenas com má oclusão (RP=1,23;IC=1,10-1,54). Adolescentes relataram impacto da má oclusão e cárie dentária apenas no bem estar, enquanto pais consideraram que o impacto também produziu sintomas e limitações orais nos seus filhos. (Apoio: CAPES | CNPq N° Edital 04/2019 UFMG | FAPs - FAPEMIG)PI0080 - Painel Iniciante
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4 - Ortodontia
A presença de maloclusão influencia na percepção dos pacientes quanto a competência profissional do cirurgião-dentista?
Santos MSC, Lacerda-Santos R, Paranhos LR, Andrade ACDV, Tanaka OM, Maia LC, Pithon MM
Saúde i - Dsi - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi determinar se a presença de maloclusão no cirurgião-dentista afeta a percepção dos pacientes quanto suas competências profissionais. Inicialmente selecionou-se imagens de 8 indivíduos com necessidade de tratamento ortodôntico com as mais diversas maloclusões. Obteve-se desses, fotografias faciais sorrindo, as quais foram alteradas digitalmente (correção ortodôntica dos dentes), sendo que um sujeito manteve-se com o sorriso ideal nas duas pesquisas (controle positivo) e outro sujeito com o sorriso não ideal (controle negativo). Duas pesquisas paralelas foram construídas, uma com a foto mostrando um sorriso ideal e a outra com sorriso não ideal de cada sujeito. As imagens foram avaliadas por 80 indivíduos leigos. Em cada pesquisa foram feitos 4 questionamentos para cada imagem quanto a competência profissional do indivíduo apresentado com maloclusão. Os resultados demonstraram que a fotografia do indivíduo com sorriso sem maloclusão apresentou-se com melhor percepção do leigo quanto suas competências profissionais (p<0.05). A presença de diastema, apinhamento e mordida aberta foram as maloclusões que mais pontuaram negativamente (p<0.05) Conclue-se que a presença de maloclusão repercute negativamente na percepção de leigos quanto as competências profissionais dos cirurgiões-dentista. (Apoio: CNPq N° 309800/2019-6)PI0081 - Painel Iniciante
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4 - Odontopediatria
O uso e conhecimento de protetores bucais em adolescentes que praticam esportes escolares
Santos MRC, Mendes MLPA, Melo W, Silva DF, Paes LR, Nemezio MA, Romão DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Impactos diretos ou indiretos sobre os dentes podem resultar em traumas bucais e o uso de protetores bucais podem diminuir estes traumas. Assim, foi realizado um estudo para avaliar o uso dos protetores bucais frente às práticas esportivas em adolescentes de uma escola. Foi realizado um estudo observacional com amostra de conveniência entrevistando 61 adolescentes de 12 a 16 anos que praticam esportes em uma escola municipal de Maceió-AL. Os adolescentes responderam um questionário padronizado sobre: prática de esportes, traumas sofridos, uso de protetor bucal, conhecimento sobre protetores bucais, gênero. Os dados foram tabulados por meio do Programa Excel e realizadas análises descritiva de percentuais e estatística com o teste qui-quadrado com significância de 5%. Foi possível observar uma diferença significativa entre trauma e práticas de esporte com contato físico quando comparado esportes sem contato (p<0,05), e entre não conhecer o protetor bucal e não o usar (p<0,05). Com relação aos gêneros e a ocorrência de trauma não foi observada diferença significativa (p>0,05). A maioria dos entrevistados (95,3%) não fazem uso do protetor bucal enquanto praticam esporte. Todos os alunos consideram o uso importante e 60,5% dos alunos sofreram algum trauma durante a prática de esportes. Os resultados sugerem que uso do protetor bucal durante a prática de esportes de contato é considerado importante, porém há falta de conhecimento sobre necessidade de uso e a ausência de uso aumenta os traumas bucais.PI0083 - Painel Iniciante
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4 - Odontopediatria
A anquiloglossia não interefere na amamentação: um estudo transversal
Souza-Oliveira AC, Cruz PV, Batista WC, Bendo CB, Martins-Pfeifer CC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo objetiva avaliar a prevalência de anquiloglossia nos recém-nascidos e sua associação com a ineficiência ao amamentar e outros fatores. Foi realizado um estudo transversal com 430 pares mães/ recém-nascidos do Hospital Universitário. Um dentista odontopediatra examinou a cavidade oral de recém-nascidos. As mães responderam um questionário auto aplicado para avaliar ineficiência na amamentação e fatores sociodemográficos. A média de idade das mães foi de 27,2 anos de idade (±7,05), sendo que mães de 25 a 35 anos tiveram menos dificuldade de amamentar em relação a outras faixas etárias (PR: 2.5; 95%CI: 1.06-6.2). Entre os recém-nascidos avaliados, 63 (15%) apresentavam anquiloglossia e 92% das mães relataram ausência de dificuldades em amamentar. Não houve associação significante entre os recém-nascidos com anquiloglossia e a ineficiência em amamentar (PR: 1.7; 95%CI: 0.7-4.3). Mães que foram instruídas sobre o aleitamento (PR: 2.2; 95%CI: 1.1-4.3) e que amamentaram exclusivamente no peito (PR: 2.9; 95%CI: 1.2-7.2) relataram menos ineficiência em amamentar. Mães de baixo nível socioeconômico tiveram mais sucesso no aleitamento (PR: 1.9; 95%CI: 1.1-3.2). A anquiloglossia não parece interferir na ineficiência em amamentar entre os recém-nascidos. O estabelecimento da amamentação foi mais comum em mães entre 20 e 35 anos de idade, de baixo nível socioeconômico que receberam instruções sobre amamentação e realizaram o aleitamento exclusivo.Palavras-chave: Dificuldades na amamentação, Língua, Frenotomia Neonatal,Saúde Oral, Odontopediatria (Apoio: CNPq N° 57295316.3.0000.5149)PI0084 - Painel Iniciante
Área:
4 - Ortodontia
Enxaguatórios experimentais podem influenciar na adesão de braquetes em superfícies de esmalte
Moraes LS, Sabbo BM, Sabbo LCR, Venezian GC, Godoi APT, Furletti VF
Morfologia e Clínica Infantil - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O estudo avaliou a influência de enxaguatórios bucais na resistência de união ao cisalhamento (RUC) de braquetes metálicos colados em esmalte. Foram selecionados 77 incisivos bovinos divididos em 7 grupos (n=11) e imersos 2 minutos por dia durante 30 dias em suas respectivas soluções: G1 - água destilada (controle); G2 - Clorexidina 0,12%; G3 - Listerine® com álcool; G4 - Listerine® sem álcool; G5 - Plax®; G6 - Grapefruit, e G7 - Gengibre. Após esse período foram submetidos a RUC em uma máquina de ensaio universal EMIC®, com velocidade de 1 mm/minuto. Após a descolagem dos braquetes, as superfícies dos espécimes foram analisadas quanto ao índice de remanescente adesivo (IRA) em lupa estereoscópica com aumento de 25X. Três corpos de prova de cada grupo foram levados ao microscópio eletrônico de varredura (MEV) para análise qualitativa superficial. Os resultados de RUC foram analisados estatisticamente por modelos lineares generalizados com um nível de significância de 5% e os resultados do IRA e MEV foram realizados utilizando-se uma análise de frequência para as comparações entre os materiais. O grupo G3 apresentou menor resistência de união ao cisalhamento quando comparado aos demais (p<0,05). Não houve diferença significativa entre os grupos quanto ao IRA. Nos espécimes submetidos ao MEV não foi identificada nenhuma alteração na superfície de esmalte. Os enxaguantes avaliados não interferiram na RUC e IRA dos braquetes e nem promovem modificação na estrutura do esmalte, podendo ser prescritos durante o tratamento ortodôntico.PI0086 - Painel Iniciante
Área:
4 - Ortodontia
Avaliação da impacção de caninos permanentes superiores na clínica ortodôntica
Lopes JG, Rocha PC, Barreto BCT, Castro ACR, Nojima LI, Sant´Anna EF, Araujo LFC, Nojima MCG
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi investigar a impacção de caninos permanentes superiores a partir de imagens bidimensionais (2D) e tridimensionais (3D). A amostra foi composta por 20 exames de Tomografias Computadorizadas de Feixe Cônico (TCFC), oriundos do acervo da Clínica de Ortodontia do Programa de Pós-graduação em Odontologia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Imagens 2D e 3D foram obtidas a partir de projeções panorâmicas e reconstruções multiplanares extraídas das TCFC, respectivamente. A partir da identificação de 26 caninos permanentes superiores impactados, foram analisados os parâmetros: distância linear (d) da cúspide do canino impactado (CI) até o plano oclusal; ângulo (alfa) formado pelo longo eixo do CI com a linha média dentária; e a classificação da impacção em setores, a partir da ponta da cúspide do CI em relação aos dentes adjacentes. A análise estatística foi realizada com os testes de chi-quadrado e teste-t independente (a=0,05). Parâmetros lineares (d) não apresentaram diferenças significativas entre imagens 2D (10,25 ± 4,53 mm) e 3D (9,27 ± 4,28 mm) (P =0,428). Entretanto, parâmetros angulares (alfa) apresentaram-se significativamente superiores nas imagens 2D (37,61 ± 18,55° / 3D: 25,82 ± 13,57°) (P =0,012). Houve concordância entre os setores de localização em 65,3 % dos caninos avaliados em imagens 2D e 3D. Conclui-se que a avaliação linear da impacção de caninos permanentes superiores apresentou-se reprodutível e que houve concordância moderada entre os setores de localização a partir de imagens 2D e 3D. (Apoio: CNPq Pibic)