Ação da anatomização de pinos de fibras sobre a interface adesiva entre a dentina e o sistema de cimentação resinoso
Lima RO, Souza V, Leandrin TP, Manzoli TM, Almeida ENM, Zaniboni JF, Andrade MF, Kuga MC
Dentistica Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da anatomização de pinos de fibra sobre a resistência de união e penetrabilidade dentinária dos protocolos de cimentação resinosos na dentina radicular dos terços cervical, médio e apical do espaço preparado para o pino. Raízes de 60 incisivos bovinos foram tratadas endodonticamente. Após preparo, as raízes foram divididas em 6 grupos, de acordo com os protocolos de cimentação e o tipo de pino de fibra (não anatomizados, NA ou anatomizados, A). A anatomização dos pinos foi feita com resina composta. Após 6 meses, espécimes dos terços a avaliação da resistência de união e da penetrabilidade dentinária do sistema de cimentação cervical, médio e apical foram submetidos a avaliação da resistência de união e da penetrabilidade dentinária do sistema de cimentação. O padrão de falha adesiva foi classificado em adesiva 1 e 2, coesiva ou mista. Os dados foram analisados pelos testes de ANOVA e Tukey (α = 0,05). Os protocolos de cimentação anatomizados mostraram os maiores valores de resistência de união (p < 0,05), mas similares entre si (p > 0,05), independente do terço avaliado. R2-NA e SU-RU-NA tiveram os menores valores de resistência de união nos terços médio e apical (p < 0,05). AS-RA, independente da anatomização do pino de fibra, e R2-NA tiveram respectivamente a maior e a menor penetrabilidade dentinária em relação aos demais protocolos (p < 0,05). A anatomização dos pinos favorece a resistência de união dos cimentos resinosos, independente da composição química e penetrabilidade dentinária, no espaço radicular preparado para pino. (Apoio: CAPES N° 0001)PN0923 - Painel Aspirante
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5 - Dentística
Efeito da escovação com dentifrícios clareadores na alteração de cor e dureza do esmalte dental
Oliveira HLQ, Soares CJ, Farias-Neto AM, Silva MAB, Fragoso LSM
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O clareamento dental tornou-se um dos procedimentos odontológicos mais procurados. Em resposta, várias opções de clareamento dental passaram a ser disponibilizados no mercado. Este estudo in vitro avaliou o efeito da escovação com diferentes dentifrícios clareadores no clareamento e microdureza. 120 blocos de esmalte bovino foram preparados e distribuídos aleatoriamente em 6 grupos: Ad-C - Água destilada deionizada - controle; CT12 - Colgate Total 12 Whithening®; RDW - Rembrandt Deeply White®; RIS - Rembrant Intense Stain®; PC - PeroxiCare®; e CC CompleteCare®, e submetidos a 15.000 ciclos de escovação. Foram realizadas cinco avaliações de cor, antes e após o manchamento, com 5.000 ciclos, com 10.000 ciclos e com 15.000 ciclos de escovação e quatro leituras de microdureza (Knoop). Os dados obtidos por ANOVA em 1 fator seguido pelo teste de Tukey. Os grupos RDW, RIS, PC e CC apresentaram potencial de clareamento semelhantes entre si e maiores que Ad-C e CT12. O grupo RDW resultou nos maiores valores de Knoop e o grupo CC resultou no menor valor de Knoop. O aumento dos ciclos de escovação resulta em aumento da variação total de cor. Pode-se concluir que diferentes dentifrícios clareadores promovem diferentes níveis de clareamento do esmalte bovino com reflexo na redução da dureza do esmalte.PN0924 - Painel Aspirante
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5 - Dentística
Avaliação da microdureza do esmalte bovino clareado com LED violeta com e sem gel clareador
Ikejiri LLAA, Obeid AT, Bombonatti JFS, Honório HM, Velo MMAC, Mondelli RFL
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Alterações superficiais do esmalte no emprego de protocolos clareadores com géis de H2O2 em baixa concentração fotocatalizados com LED violeta (LEDv) ou o uso apenas do LEDv no clareamento (CL) em consultório, necessitam de investigação. Foi avaliado o efeito de 3 protocolos de CL na microdureza Knoop (KHN) do esmalte bovino (24 fragmentos), divididos em 3 grupos: LEDv- CL com luz LEDv/LASER (Whitening Lase Premium, DMC) (10x2' LEDv + 10x30" descanso, 2 ciclos); PH6%LEDv- CL gel PH 6% (Nano White Flex, DMC) + LEDv/LASER (15x1' LEDv + 15x1' descanso); PH35%- CL PH 35% (Nano White Flex) (1x45'). Os espécimes foram submetidos a dureza de superfície KHN inicial, imediata e após 1 semana em saliva artificial (SA). Resultados foram submetidos a ANOVA dois critérios de medidas repetidas e Tukey (p<0,05), sem diferenças estatísticas entre os grupos nos tempos avaliados. Poucas variações, após o CL, foram observadas na KHN, com menor variação para grupo LEDv (sem gel), seguido do PH6%LEDv e PH35%. Após 7 dias em SA, os valores de KHN foram semelhantes aos iniciais. Conclui-se que os protocolos de CL apresentaram mínima alteração da KHN após CL, voltando aos padrões normais após 7 dias em SA. (Apoio: CNPq N° 133548/2019-8)PN0925 - Painel Aspirante
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5 - Dentística
Avaliação da DDP provocada pelo peróxido de hidrogênio em diferentes concentrações no clareamento dental
Costa JLSG, Nogueira BR, Oliveira-Júnior OB, Pretel H
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O clareamento dental é um procedimento que continua em franco desenvolvimento na busca de melhores resultados e do controle da sensibilidade. Durante o processo do clareamento dental sabemos que a liberação de radicais livres degrada as moléculas orgânicas de pigmentos do dente, porém não há estudos que relacionam a diferença de potencial elétrico (DDP) gerado nesse processo. O presente estudo teve como objetivo avaliar a eficácia e a DDP ocasionada em diferentes protocolos de clareamento dental. O estudo foi dividido em 12 grupos (n=14), variando de acordo com a presença ou não de substrato dental, concentração de peróxido de hidrogênio (6 e 35%) e presença ou não de fotocatalização com luz violeta. A avaliação da DDP foi realizada por meio de phmetro específico nos intervalos de 1, 2, 3, 4, 5, 10, 15, 20, 25 e 30 min. Já a eficácia clareadora, foi avaliada por meio de espectrofotômetro, antes e após as sessões de clareamento. Os dados obtidos foram submetidos à ANOVA de medidas repetidas com pós-teste de Tukey (α=0,05). Os resultados do estudo apontaram diferença tanto na efetividade do clareamento, quando na DDP nos diferentes grupos. Pode se concluir assim que existe uma relação direta entre a DDP e a mudança de cor dental nas diferentes concentrações de gel clareador com e sem fotocalização.PN0927 - Painel Aspirante
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5 - Materiais Dentários
Análise das propriedades do polímero polietileno tereftalato (PET) para fabricação de componentes protéticos dentais
Campos MR, Silva GG, Valente MLC, Castro DT, Bachmann L, Agnelli JAM, Reis AC
Materiais Dentários e Prótese - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi comparar as propriedades físicas, mecânicas e morfológicas do polietileno tereftalato (PET), antes e após a termociclagem, com o polietileno, a fim de verificar sua viabilidade para fabricação de componentes protéticos. 30 amostras de cada material foram obtidas para avaliar a dureza e rugosidade superficial (Ø 9 x 2 mm de espessura) e resistência à compressão (Ø 4 x 8 mm de altura). Três amostras de cada material foram utilizadas para as análises de caracterização (MEV, FTIR, DSC e DRX). As análises foram realizadas antes e após a termociclagem (5-55°C, para 10.000 ciclos). Os dados foram analisados pelo Teste t de Student, U de Mann-Whitney e Wilcoxon (α=0,05). Diferenças significativas na rugosidade e resistência à compressão foram observadas entre os diferentes materiais (P<0,001). As propriedades do PET foram mais suscetíveis à termociclagem, enquanto apenas a resistência à compressão do polietileno foi alterada (P=0,033). A termociclagem alterou a morfologia da superfície, principalmente do PET. O FTIR não indicou alterações nos modos de vibração, nas estruturas macromoleculares e alterações significativas na cristalinidade. O DSC mostrou um aumento de 10% na cristalinidade do PET e uma redução no polietileno. O DRX mostrou que o polietileno tem uma estrutura mais cristalina, com picos mais acentuados nas curvas, antes e depois da termociclagem. O PET apresentou boas características comparadas ao polietileno, mesmo sob efeito da termociclagem, o que demonstra sua viabilidade para confecção de componentes protéticos. (Apoio: FAPs - Fapesp N° 2013/26790-8)PN0928 - Painel Aspirante
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5 - Dentística
Potencial de adsorção de um copolímero do polimetacrilato associado a soluções fluoretadas na superfície da hidroxiapatita
Prado TP, Augusto MG, Torres CRG, Scaramucci T, Aoki IV, Borges AB
Odontologia Restauradora - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A associação de fluoretos com polímeros formadores de filme em enxaguantes bucais representa uma estratégia promissora para controle do desgaste dental erosivo. A análise do potencial eletrocinético da superfície (potencial zeta) indica a capacidade de adsorção de uma substância. Este trabalho investigou o efeito de soluções com potencial anti-erosivo contendo um copolímero do polimetacrilato -PMA em duas concentrações (0,5 e 2%) associado ou não ao fluoreto de sódio no potencial zeta da hidroxiapatita -HA. Cristais de HA (25mg) foram tratados com formulações experimentais simulando enxaguatórios bucais: C (água deionizada- controle); F (225 ppm F-); 0,5% PMA; 0,5% PMA+F; 2% PMA; 2% PMA+F. O espalhamento eletroforético de luz foi utilizado para medir a mobilidade da HA dispersa em tampão de fosfato 0.040 mol/l (pH=7), sendo em seguida convertido em potencial zeta usando a fórmula de Helmholtz-Smoluchowski. A análise estatística foi realizada por meio dos testes ANOVA 2-fatores e Tukey (5%). Os valores de potencial zeta (mV) da HA nos grupos de tratamento foram: C (-24,3±2,01) = F (-24,5±0,75) < 0,5% PMA (2,53±0,47) < 2% PMA (4,47±0,14) < 0,5% PMA+F (9,42 ± 0,67) = 2% PMA+F (8,63 ± 0,76). Observou-se que todos os grupos contendo PMA promoveram alteração significante do potencial zeta da HA. O PMA é capaz de se adsorver à superfície da hidroxiapatita, podendo ser uma alternativa promissora para se melhorar a capacidade protetora do fluoreto de sódio frente a episódios erosivos que atuam nos dentes, por meio da formação de filme superficial. (Apoio: FAPESP N° 2016/15755-5)PN0932 - Painel Aspirante
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5 - Dentística
Avaliação das propriedades de um sistema adesivo modificado por partículas de vidro bioativas
Matuda AGN, Lopes SR, Mafetano APVP, Campos RP, Barnabe AHM, Silva PMO, Di Nicoló R, Pucci CR
Odontologia Restauradora - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi avaliar as propriedades de um sistema adesivo modificado com a incorporação de partículas de vidro bioativas (SCHOTT Bioactive Glass) em duas diferentes concentrações (0,5 e 1%). Foram avaliados a resistência de união da interface adesiva, o grau de conversão e a atividade antibacteriana. Os adesivos foram divididos em três grupos: ASB - Adesivo Single Bond 2 (3M-ESPE) sem a incorporação de partículas bioativas, ASB0,5 - incorporação de 0,5% e ASB1 - incorporação de 1%. Para a resistência de união foram utilizados 30 molares humanos hígidos (n=10) e a análise do padrão da fratura feita em estereomicroscópio. O grau de conversão foi analisado em FTIR e a atividade antibacteriana através dos testes de difusão em ágar e contagem da unidade formadora de colônia (UFC) utilizando Streptococcus mutans. Os dados foram submetidos ao teste de análise de variância (ANOVA) paramétrica um fator e teste de Tukey (α= 5%). Os resultados foram: Microtração (MPa±Dp) - ASB0,5 49,04±4,72A > ASB 41,19±2,34B > ASB1 27,15±2,36C. Grau de conversão - ASB 77,75±2,97A = ASB0,5 63,18±20,03A = ASB1 58,35±14,95A. UFC - ASB1 0,53±0,06A = controle bacteriano 0,51±0,01A > ASB0,5 0,36±0,02B > controle meio 0,06±0,00C. Na difusão em ágar não houve diferença na formação de áreas de inibição. Pode-se concluir que a incorporação de partículas de vidro bioativas na concentração de 0,5% no sistema adesivo aumentou a resistência de união da interface adesiva, apresentou atividade antibacteriana (UFC), e não influenciou no grau de conversão do adesivo. (Apoio: CAPES N° 88882.434236/2019-01)PN0933 - Painel Aspirante
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5 - Materiais Dentários
Relação entre o custo de 12 fontes fotoativadoras e potência, espectro de emissão, irradiância e perfis de feixe de luz
Braga SSL, Price RBT, Ribeiro MTH, Soares CJ
Dentística e Materiais Odontológicos - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este trabalho tem por objetivo relacionar a potência (mW), irradiância emitida (mW/cm2), espectro de emissão (mW/cm2/nm) e perfil da luz e o custo de 12 fontes fotoativadoras (LCU) disponíveis no mercado brasileiro. Doze LCUs sendo 3 de múltiplos picos (VALO Grand, Bluephase G4 e Valo Cordless) e 9 de pico único (Elipar DeepCure-S, Emitter D, High Power LED 3M ESPE, Optilight Max, Radii Plus, Radii Cal, LED B, Radii Xpert e Emitter C). A potência e o espectro de emissão foram avaliados utilizando esfera integradora conectada por fibra óptica a espectroradiômetro. O diâmetro interno da ponta (mm) foi medido com paquímetro digital e foi utilizado para calcular a saída de luz. Os perfis de feixe foram medidos utilizando laser beam profiler. O custo das LCU no Brasil foi relacionado com os parâmetros: área ponta ativa, potência e irradiância. Não houve correlação entre o custo das LCUs e a irradiância média, entretanto houve alta correlação entre o custo e área da ponta e potência. As fontes VALO Grand, Elipar DeepCure-S, Valo Cordless e Bluephase G4 emitiram alta potência e apresentaram área da ponta significativamente maiores que as demais LCUs. Para LCUs com perfil de feixe não homogêneo, algumas regiões da ponta emitiram menos que 400 mW/cm2 enquanto outras regiões emitiram mais que 2500 mW/cm2. Em geral, LCUs de alto custo (entre US$ 971-1800) emitem maior potência (mW) e tem maior área de ponta ativa (cm²) que cobrirá maior área do dente e as LCUs de baixo custo (entre US$ 224-470) emitiram baixa potência, luz com distribuição heterogênea com menor área da ponta ativa. (Apoio: PrInt-CAPES/ CNPq/ FAPEMIG)PN0934 - Painel Aspirante
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5 - Materiais Dentários
Avaliação do clareamento em consultório com peróxido de carbamida 37% versus peróxido de hidrogênio 35%. Ensaio clínico randomizado
Carneiro TS, Grande RS, Sutil E, Silva KL, Bernardi LG, Crovador CJ, Reis A, Loguercio AD
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste ensaio clínico randomizado, boca-dividida, triplo-cego foi avaliar clinicamente a efetividade e a sensibilidade dentária em pacientes submetidos ao clareamento em consultório com peróxido de carbamida 37% em comparação com peróxido de hidrogênio 35%, em sessões de 50 minutos. 33 pacientes foram aleatoriamente alocados, onde em um hemi-arco foi aplicado peróxido de hidrogênio a 35% e em outro foi aplicado peróxido de carbamida 37%, foram realizadas duas sessões de clareamento com intervalo de uma semana. A cor foi avaliada através das escalas Vita Classical, Vita Bleachedguide 3D-MASTER e espectrofotômetro Vita Easy Shade e registrada incialmente, sete dias após a primeira sessão, sete dias após a segunda sessão e trinta dias após a segunda sessão. O risco e intensidade de dor foi registrado imediatamente, 1 hora, 24 horas e 48 horas após cada sessão, através das escalas VAS (Escala Visual Analógica 0-10) e NRS (escala de classificação numérica 0-4). Os dados foram submetidos aos testes estatísticos T pareado e Wilcoxon Signed Rank com significância 5%. Os resultados demonstraram que o grupo Peróxido de Hidrogênio 35% apresentou maior grau de clareamento após o término do tratamento que o grupo Peróxido de Carbamida 37% (p<0,05) em todos os instrumentos utilizados. A intensidade de dor do grupo Peróxido de Hidrogênio 35% foi maior que a do grupo Peróxido de Carbamida 37% (p<0,05) em ambas as escalas. Assim, o tratamento com o gel de Peróxido de Hidrogênio apresenta melhor efetividade e maior intensidade de dor em relação ao gel de Peróxido de Carbamida 37%. (Apoio: CAPES)PN0935 - Painel Aspirante
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5 - Dentística
Efeitos de um cimento endodôntico biocerâmico sobre a resistência de união entre sistemas de cimentação de pino de fibra e dentina radicular
Silva JKA, Gelio MB, Souza V, Teles ILGS, Kuga MC, Andrade MF
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Há relatos na literatura de que a persistência dos resíduos de cimento endodôntico interfere na resistência adesiva à dentina. O propósito deste estudo foi avaliar o efeito da base de cimentos endodônticos sobre a resistência de união entre diferentes sistemas de cimentação de pino de fibra de vidro e dentina radicular. Após aprovação pela Comissão de Ética no uso de Animais, sessenta incisivos bovinos extraídos e com anatomia radicular semelhante foram selecionados, limpos, seccionados, ampliados, obturados e mantidos em estufa por sete dias. O preparo intrarradicular para pino foi confeccionado e os dentes foram aleatoriamente divididos em seis grupos (n=10), de acordo com o cimento endodôntico (Biocerâmico - Sealer Plus BC e À base de resina epóxi - AH Plus) e protocolo de cimentação adesiva utilizado (Single Bond Universal e RelyX Ultimate; Optibond Universal e NX3 Nexus; Ambar Universal e Allcem Core). Os espécimes foram submetidos ao teste de push-out e a estereomicroscopia de rotina para análise da resistência de união. Os dados foram posteriormente analisados pelo programa estatístico IBM® SPSS Statistics® 25.0. Os testes utilizados foram ANOVA (Análise de de Variância) e Tukey com um α de 5%. Não houve diferença estatística entre os grupos nos terços cervical e apical (p>0,05), em contrapartida, no terço médio, o grupo AH-SB/RU demonstrou diferença estatística. É possível concluir que, em termos de resistência de união, o uso de cimento endodôntico biocerâmico se comporta de modo semelhante quando comparado ao cimento endodôntico à base de resina epóxi. (Apoio: CAPES N° 88882.432524/2019-01)