O tramadol sob infiltração local é eficaz no controle da dor após cirurgias de terceiros molares? uma revisão sistemática e meta-análise
Gonçalves KKN, Almeida RAC, Santos MS, Silva CCG, Diniz DA, Martins-De-barros AV, Carneiro SCAS, Vasconcelos BE
Faculdade de Odontologia de Pernambuco - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esta revisão sistemática tem por objetivo avaliar as evidências publicadas acerca do uso do tramadol sob infiltração local no controle da dor após as cirurgias de terceiros molares. Ensaios clínicos randomizados e controlados por placebo sobre o assunto foram identificados de forma sistematizada nas bases de dados Medline/PubMed, Cochrane Library e Web of Science. A revisão foi conduzida de acordo com os Itens de Relatório Preferidos para Revisões Sistemáticas e Metanálises (PRISMA). Dois revisores independentes selecionaram estudos publicados até 31 de dezembro de 2019 de acordo com os critérios de elegibilidade. Uma meta-análise foi realizada para avaliar os desfechos dor e número total do consumo de analgésico de resgate, baseado no inverso da variância para resultados contínuos, considerando a diferença de média (DM) e intervalo de confiança (IC) de 95%. Inicialmente, 693 artigos foram obtidos através das bases de dados e após as diferentes etapas do processo de seleção, cinco artigos foram selecionados. O cloridrato de tramadol sob infiltração submucosa mostrou-se eficaz no controle da dor pós-operatória em 06 horas (P=0,001, DM= -1.15, IC 95% -1,86 a -0,44) após a remoção de terceiros molares em relação ao placebo, sugerindo sua eficácia no controle da dor precoce, bem como menor necessidade de comprimidos de analgésico de resgate em relação ao grupo controle. Sendo assim, os resultados devem ser interpretados com cautela, visto que são necessários mais ensaios clínicos randomizados e com maior rigor na padronização metodológica dos estudos. (Apoio: CAPES | CNPq)RS005 - Painel Revisão Sistemática
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2 - Terapia endodôntica
Evidências científicas comparando a incidência de dor após obturação endodôntica utilizando cimentos biocerâmicos e cimento AH-plus
Silva CPPF, Bueno CES, De Martin AS
Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O tratamento endodôntico visa controlar a infecção, oferecendo condições para que ocorra a reparação, uma das principais preocupações quando se adota qualquer tipo de instrumentação é a possibilidade de dor pós-operatória após a obturação. O agente cimentante tem um papel de extrema importância na obturação do sistema de canais radiculares (SCR) no que se refere à vedação ou selamento propriamente dito. Os materiais endodônticos biocerâmicos são dimensionalmente estáveis e expandem levemente após o endurecimento, o que os torna um dos melhores materiais para selamento em Odontologia. O cimento AH-plus é considerado como padrão-ouro nas pesquisas. Analisou-se através de uma revisão sistemática, a incidência de dor após obturação endodôntica utilizando cimento biocerâmico e cimento AH- plus. Será realizada nas bases de dados Scopus e Web of Science utilizando: Descritores em Ciência da Saúde (DeCs) e Medical Subject Healdings (MeSH), entre 2015 e 2019 nos idiomas português, inglês e espanhol que atenderam aos critérios de inclusão. Foram analisados 12 estudos, todos tendo como amostra seres humanos, especificando em suas metodologias, comparações entre obturações utilizando cimentos biocerâmicos e o cimento AH-plus voltados à dor pós-operatória. Dentre os resultados, o mais relevante foi que o uso dos cimentos biocerâmicos não produzem uma incidência de dor pós-operatória maior quando comparado ao cimento AH-plus. Os cimentos biocerâmicos não produziram uma maior incidência de dor quando comparados ao cimento AH- plus.RS006 - Painel Revisão Sistemática
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2 - Terapia endodôntica
Efeito de agentes quelantes na força de adesão de cimentos endodônticos resinosos: revisão sistemática
Sarmento EB, Augusto CM, Cunha-Neto MA, Barbosa AFA, Pinto KP, Silva EJNL, Santos APP, Sassone LM
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desta revisão sistemática (CRD42020150722) foi avaliar o efeito de agentes quelantes na força de adesão de cimentos endodônticos resinosos. A busca bibliográfica foi realizada em seis bases de dados eletrônicas, busca manual e Open Grey. Dois revisores, independentes, selecionaram os artigos, extraíram os dados e avaliaram o risco de viés. Após remoção das duplicações, restaram 1476 títulos e/ou resumos; 15 estudos foram lidos na íntegra e nove foram incluídos. Todos os estudos incluídos avaliaram a influência de soluções quelantes na força de adesão de cimentos endodônticos resinosos em dentes humanos extraídos, porém a falta de padronização nas metodologias empregadas impossibilitou a realização de meta-análise. Os dados extraídos dos estudos incluídos foram: dente usado, tamanho da amostra, preparo dos canais, cimento resinoso, irrigante, solução quelante, solução de neutralização, preenchimento do canal, método de armazenamento e duração, região da raiz, parâmetros e valores (Mpa) dos testes que avaliaram a força de adesão. Todos os estudos incluídos apresentaram alto risco de viés. O cimento AH Plus foi o mais utilizado e, com exceção de um estudo, a força de adesão foi significativamente maior nos grupos que utilizaram agentes quelantes em comparação aos grupos controle sem a solução. Este estudo permitiu a compreensão dos efeitos dos agentes quelantes sobre a adesão de cimentos endodônticos resinosos às paredes dentinárias dos canais radiculares, além de ter enfatizado a necessidade de padronização das metodologias em futuros estudos.RS007 - Painel Revisão Sistemática
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2 - Terapia endodôntica
Fatores clínicos associados ao traumatismo dentário em crianças e adolescentes brasileiros: Uma revisão sistemática
Gabriel PH, Vieira WA, Figueiredo-de-Almeida R, Pecorari VGA, Vargas Neto J, Ferraz CCR, Marciano MA, Soares AJ
Odontologia Restauradora - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente trabalho foi investigar a influência do overjet e selamento labial na prevalência de traumatismo dentário (TD) em crianças e adolescentes brasileiros, por meio de uma revisão sistemática e meta-análise. A revisão sistemática foi registrada no PROSPERO. A busca foi realizada em oito bases de dados. Foram incluídos apenas estudos observacionais realizados no Brasil. O risco de viés dos estudos foi avaliado pela ferramenta "JBI Critical Appraisal Tools for Systematic Reviews". Uma meta-análise de efeito randômico foi realizada. A heterogeneidade entre os estudos foi calculada por meio do teste I². A certeza da evidência foi avaliada pelo GRADE. A busca resultou em 2452 registros, dos quais 48 foram incluídos. A maioria dos estudos (90%) apresentou baixo risco de viés. Os efeitos sumarizados identificaram associações entre o traumatismo dentário e overjet ≥ 3mm (PR: 2.34; 95% IC: 1.88 - 2.89), e ≥ 5mm (PR: 2.38; 95% IC: 1.85 - 3.06), além do selamento labial inadequado (PR: 2.39; 95% IC: 1.83 - 3.11). A certeza de evidência foi classificada como muito baixa para todos os desfechos. Dessa forma, pode-se concluir que o overjet e selamento labial inadequado influenciam na probabilidade de crianças e adolescentes brasileiros sofrerem traumatismo dentário.RS008 - Painel Revisão Sistemática
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2 - Terapia endodôntica
Efeito de soluções quelantes na penetração de cimento em túbulos dentinários humanos: revisão sistemática de estudos pré-clínicos ex vivo
Rosatto CMP, Matos FS, Vidigal MTC, Cunha TC, Paranhos LR, Moura CCG
Endodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esta revisão sistemática buscou fornecer evidências pré-clínicas da influência da irrigação final com soluções quelantes sobre a penetração de cimento nos túbulos dentinários. A pesquisa seguiu as recomendações PRISMA e foi realizada em junho de 2019 utilizando 8 bases de dados, incluindo parte da "literatura cinzenta". Estudos ex vivo que avaliaram os efeitos de diferentes soluções quelantes sobre a penetração de cimento nos túbulos dentinários de dentes humanos foram selecionados. O risco de viés foi avaliado usando uma adaptação da ferramenta JBI. Dos 5188 artigos identificados, apenas oito estudos foram incluídos na análise qualitativa dos resultados. Diferentes agentes quelantes foram comparados com a seguinte frequência entre os trabalhos: ácido cítrico (03), ácido maléico (01), EDTA 17% (08), MTAD (03), QMiX (03), quitosana (02) e tubulicid (01). Dois estudos apresentaram alto risco de viés, enquanto seis estudos apresentaram risco moderado. A irrigação final com soluções quelantes melhorou a penetração de cimento nos túbulos dentinários em seis estudos, em algum terço radicular. Seis estudos não encontraram diferença entre as soluções quelantes. Um estudo mostrou que o EDTA 17% foi inferior ao MTAD e tubulicid, enquanto outro estudo relatou que o EDTA 17% e QMiX apresentaram melhores resultados em relação ao MTAD. Apesar da baixa qualidade de evidência, a irrigação final com soluções quelantes parece melhorar a penetração de cimento nos túbulos dentinários, independente do tipo de quelante. (Apoio: CAPES N° 001 | CNPq N° 307808/2018-1)RS009 - Painel Revisão Sistemática
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2 - Terapia endodôntica
Influência da cinemática do glide path na ocorrência e intensidade de dor intra e pós-operatória: revisão sistemática de ensaios clínicos
Matos FS, Cunha TC, Lacerda RRPD, Bernardino IM, Paranhos LR, Moura CCG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O glide path (GP) pode desempenhar um papel significativo no desenvolvimento da dor. Este trabalho avaliou a influência da cinemática do GP na ocorrência e intensidade de dor intra e pós-operatória, e no consumo de analgésicos. A revisão seguiu as recomendações PRISMA e foi registrada na base de dados PROSPERO. A pesquisa foi realizada em junho de 2019 através da busca por ensaios clínicos randomizados em 8 bases de dados, incluindo a "literatura cinzenta". As referências bibliográficas dos artigos elegíveis também foram pesquisadas à mão. Os textos completos dos estudos elegíveis foram analisados por dois revisores calibrados para verificar o risco de viés e a qualidade individual dos estudos usando a ferramenta de Avaliação Crítica do Instituto Joanna Briggs. Dos 1283 artigos identificados, apenas seis estudos foram incluídos na análise qualitativa dos resultados, com uma amostra total de 884 pacientes ou dentes. Três estudos apresentaram alto risco de viés, enquanto três estudos apresentaram risco moderado. Dois estudos relataram que o GP em rotação contínua causa níveis mais baixos de dor que o GP manual, e três estudos não mostraram diferenças entre o GP em rotação contínua e reciprocante. Apenas um estudo relatou diferença no consumo de analgésico entre as cinemáticas, com menor consumo para GP em rotação contínua em comparação ao GP manual. O GP em rotação contínua ou reciprocante parece causar níveis mais baixos de dor intra e pós-operatória quando comparado ao GP manual. (Apoio: CAPES N° 001 | CNPq N° 307808/2018-1)RS010 - Painel Revisão Sistemática
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2 - Terapia endodôntica
Efetividade de métodos anestésicos para dentes posteriores inferiores com pulpite irreversível: uma revisão sistemática
Dias-Junior LCL, Kuntze MM, Polmann H, Schuldt DPV, Canto GL, Garcia LFR, Teixeira CS, Bortoluzzi EA
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A revisão sistemática avaliou qual é o método anestésico mais eficaz para dentes posteriores inferiores com pulpite irreversível sintomática (PIS) seguindo as diretrizes do PRISMA. A busca bibliográfica foi realizada por 2 avaliadores independentes nas bases de dados: Pubmed, Embase, Scopus, Cochrane Library, Web of Science, Lilacs, OpenGrey, Google Scholar e ProQuest, empregando a estratégia PICOS. O risco de viés foi avaliado pela ferramenta Risk of Bias 2.0 (Cochrane) e a meta-análise foi realizada com o software RevMan 5.3. Dos 1008 artigos, 40 preencheram os critérios de inclusão, mas somente 16 foram elegíveis. Cinco estudos foram considerados com baixo risco de viés e 11 com risco incerto. A meta-análise mostrou que em dentes molares, os métodos anestésicos de Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior (BNAI) + Infiltração Vestibular e o de Injeção Intraóssea foram mais efetivos que o BNAI isolado (grupo controle). As técnicas de Infiltração Vestibular isolada, BNAI + Infiltração Vestibular e Lingual, e a de Gow-Gates foram semelhantes ao grupo controle. Para os pré-molares, o Bloqueio do Nervo Mentual e Incisivo foi semelhante ao grupo controle. Baseado nos resultados, pode-se concluir que o BNAI + Infiltração Vestibular e a Injeção Intraóssea são os métodos anestésicos mais efetivos para dentes posteriores inferiores com PIS.RS012 - Painel Revisão Sistemática
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2 - Terapia endodôntica
O cimento biocerâmico influencia na ocorrência da dor pós-operatória do tratamento endodôntico? Uma revisão sistemática
Sponchiado-Júnior EC, Vieira WA, Pereira JV, Gomes BPFA, Almeida JFA, Ferraz CCR, Marciano MA, Soares AJ
Fac. Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar se o cimento biocerâmico influência na ocorrência de dor pós-operatória quando comparado com os cimentos resinosos em pacientes submetidos ao tratamento endodôntico. A revisão sistemática seguiu as diretrizes do manual da Cochrane para revisões de intervenção e foi registrada no PROSPERO. A pesquisa pareada foi realizada em sete base de dados (PubMed, Scopus, EMBASE, SciELO, Web of Science, Biblioteca Cochrane e LILACS). Para captura da literatura cinzenta foi utilizada as bases Openthesis e OpenGrey. Foram incluídos apenas ensaios clínicos randomizados. O risco de viés foi avaliado por meio da ferramenta "JBI Critical Appraisal Tools for Systematic Reviews". A busca totalizou em 538 registros, dos quais três atenderam aos critérios de elegibilidade para a avaliação qualitativa. Todos os estudos elegíveis foram classificados como baixo risco de viés. A amostra total incluiu 334 pacientes. Em todos estudos elegíveis o diagnóstico pulpar foi de necrose. Em todos os grupos a dor pós-operatória foi analisada pela escala VAS nos intervalos de 24, 48 e 72h. Todos os estudos elegíveis demonstraram que o tipo de cimento não influenciou na prevalência ou intensidade da dor em nenhum dos períodos testados, mesmo em casos de extravasamento apical. Dessa forma, é possível concluir que os cimentos biocerâmicos e resinosos não diferem quanto à dor pós-operatória em tratamentos endodônticos. (Apoio: CAPES N° 88887.200486/2018-00)RS013 - Painel Revisão Sistemática
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2 - Terapia endodôntica
Dor pós-operatória em retratamento endodôntico de visita única versus visita múltipla: uma revisão sistemática
Pirovani BO, Nunes GP, Gomes JML, Lemos CAA, Pellizzer EP
Cirurgia e Clínica Integrada - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esta revisão sistemática (registrada no PROSPERO - CRD 42019136700) teve como objetivo avaliar a prevalência de dor pós-operatória após o retratamento endodôntico (RE) de visita única comparado ao de visitas múltiplas. Buscas foram realizadas por dois pesquisadores de forma independente, nas bases de dados PubMed/MEDLINE, Scopus e Library Cochrane para artigos publicados até março/2020. A pergunta PICO utilizada foi: "O Retratamento endodôntico em pacientes com tratamento endodôntico insatisfatório com uma única visita tem prevalência de dor pós-operatória semelhante à do retratamento endodôntico em visita múltipla?". Diferentes escalas foram utilizadas para avaliar de forma subjetiva a dor relatada pelos pacientes. A escala da Cochrane para os estudos RCTs foi utilizada para análise do risco de viés. Durante as buscas, foram encontrados 724 artigos, após aplicação dos critérios de elegibilidade e seleção, 11 artigos foram incluídos para análise. Quatro estudos avaliaram o RE em visita única, 03 em visita múltipla e 04 compararam diretamente o número de visitas. Foram avaliados 813 pacientes (Idade Média: 42.6 anos). Todos os estudos relataram a intensidade da dor como o desfecho principal, variando desde imediatamente após a terapia até um acompanhamento aproximado de 72 horas de pós-operatório. Uma heterogeneidade nos dados foi encontrada nos resultados dos estudos incluídos, dessa forma, não foi possível realizar meta-análise. Conclui-se que o RE em visita única tem prevalência de dor pós-operatória semelhante à do RE em visita múltipla.RS014 - Painel Revisão Sistemática
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3 - Cariologia / Tecido Mineralizado
Cárie dentária e fluxo salivar em pacientes diabéticos: uma revisão sistemática com metanálise
Nóbrega DF, Cristino CCS, Machado DM, Assis ACBM, Duarte LCGC, Santos LV, Jesus WBB, Santos NB
Mestrado Profissional Pesquisa Em Saúde - CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE MACEIÓ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A relação entre diabetes e cárie dentária é controversa, e a avaliação do fluxo salivar pode ser um indicativo de maior risco de cárie nesses pacientes. O presente estudo avaliou a relação entre diabetes mellitus, fluxo salivar e a prevalência de cárie dentária. Foi desenvolvida uma revisão sistemática de acordo com a lista de verificação PRISMA. Dois revisores consultaram os bancos de dados MEDLINE, Cochrane, Web of Science, Scopus, LILACS e Open Grey. Foram incluídos estudos observacionais que avaliaram simultaneamente a prevalência de cárie dentária na dentição permanente (CPO-D) e a variação do fluxo salivar em pacientes diabéticos e não diabéticos (mL/min). O risco de viés foi mensurado pela ferramenta para avaliação crítica de estudos analíticos transversais do Instituto Joana Briggs. Dos 508 trabalhos encontrados, 346 tiveram seus resumos e títulos analisados, 43 foram lidos na íntegra e 14 foram utilizados nas metanálises. Observou-se uma maior prevalência de cárie em pacientes diabéticos quando comparados aos controles [n=14; diferença média padronizada (DMP) = 0,93; 95% IC (0,50; 1,36); p<0,001]. Tanto o fluxo salivar estimulado [n=7; diferença média (DM) = -0,18; 95% IC (-0,24; -0,11); p<0,001], quanto o não estimulado [n=8; DM = -0,51; 95% IC (-0,85; -0,18); p=0,003] foram menores no grupo de pacientes diabéticos quando comparado ao grupo controle. O risco de viés foi baixo em 9 estudos e moderado em 5. Os resultados evidenciam que pacientes diabéticos têm menor fluxo salivar e maior prevalência de cárie (em dentição permanente) que seus pares saudáveis.