03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2830 Resumo encontrados. Mostrando de 2771 a 2780


PMI006 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Melhora na saturação de oxigênio pulpar de incisivos com HMI após tratamento com infiltrante resinoso: estudo clínico longitudinal
Thalia Carvalho de Almeida Dos Santos, Maria Julia Delsin Gallo, Antonio Assis Leandro Junior, Ana Beatriz de Souza Ramos, Laurindo Borelli Neto, Francisco Wanderley Garcia de Paula-silva, Fabrício Kitazono de Carvalho, Alexandra Mussolino de Queiroz
DCI UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI) é uma condição que compromete a qualidade do esmalte, resultando em hipersensibilidade, fraturas e questões estéticas. O esmalte poroso desses dentes pode facilitar inflamações pulpares. A oximetria de pulso (SaO2) surge como ferramenta promissora para detectar inflamações pulpares subclínicas, embora ainda não tenha sido amplamente estudada em casos de HMI. Infiltrantes resinosos, como o Icon, têm demonstrado eficácia na redução da hipersensibilidade e no fortalecimento do esmalte afetado, mas seus efeitos na oxigenação pulpar permanecem pouco explorados. Este estudo avaliou longitudinalmente os níveis de SaO2 em incisivos com HMI, comparando dentes tratados com o infiltrante Icon a controles não tratados. Foram incluídos 112 dentes de crianças entre 6 e 14 anos, provenientes de escolas públicas. Os participantes foram submetidos a exames clínicos e radiográficos, além de medições de SaO2 por oximetria de pulso, sendo randomizados em grupo controle (GC; n=53) e grupo intervenção (GI; n=59). As medições ocorreram na antes, imediatamente após o tratamento, e após 2 e 4 semanas. Inicialmente, não houveram diferenças significativas nos níveis de SaO2 entre os grupos (GC: 91,0 [90,0-92,5] vs GI: 91,5 [90,5-93,0]; p=0,300). No entanto, o GI apresentou aumentos significativos nos níveis de SaO2 imediatamente após o tratamento (GI: 93,0 [91,0-93,5]) e nas avaliações subsequentes de 2 semanas (GI: 92,5 [91,5-93,5]) e 4 semanas (GI: 92,5 [91,5-93,0]), todos com p<0,001. O GC manteve valores estáveis ao longo do tempo.

Conclui-se que o tratamento com Icon melhora significativamente os níveis de SaO2 em incisivos com HMI, com efeitos sustentados por até 4 semanas.

(Apoio: CAPES  N° 88887.926483/2023-00)
PMI007 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Síntese de um infiltrante resinoso experimental com partículas de estrôncio-apatita no tratamento do esmalte desmineralizado
Gabriella de Deus Bressane, Brunna Silva Menezes, Igor Chaparro Chilinque, Renata Nunes Jardim Reis, Eduardo Moreira da Silva, Giovanna Duarte Paschoal da Silva, Fernanda Paes de Figueiredo Costa Pietoso, Maristela Barbosa Portela
Dentística UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi desenvolver um infiltrante dental resinoso (ID) experimental contendo partículas de estrôncio-apatita, caracterizar suas propriedades físico-químicas e avaliar sua eficácia funcional na recuperação da dureza do esmalte desmineralizado após ciclagem de pH. A formulação base (80% TEGDMA, 5% HEMA, 13,5% UDMA, 1% EDMAB e 0,5% canforoquinona) foi associada a 5%, 10% e 15% de partículas (G5%, G10%, G15%, respectivamente), além de grupo controle (sem partículas) e controle comercial (ICON®️). As análises incluíram grau de conversão (DC), microdureza (KHN), viscosidade, sorção (WS) e solubilidade (SL). Para análise funcional, blocos padronizados de esmalte bovino foram desmineralizados, tratados com os ID e submetidos à ciclagem de pH por 7 dias, com avaliação da microdureza superficial e transversal. Os dados foram submetidos à ANOVA, Tukey HSD e teste de Dunnett (α = 0,05). G10% apresentou menor DC e KHN (p<0,05), sendo este último semelhante ao ICON®️. A viscosidade aumentou proporcionalmente à concentração de partículas, com G15% exibindo o maior valor. Não houve diferença estatística para WS e SL entre os grupos. G5% e G10% apresentaram maior recuperação de dureza superficial em comparação ao controle; G15% e ICON®️ foram estatisticamente semelhantes ao controle. Todos os grupos tratados demonstraram recuperação de dureza transversal próxima ao esmalte hígido, com G5% superando esses valores.

Conclui-se que o infiltrante dental resinoso experimental com 5% de estrôncio-apatita apresentou desempenho físico-químico e funcional superior ou equivalente ao infiltrante comercial.

PMI008 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

INFILTRANTE RESINOSO E CLAREAMENTO DENTAL DE CONSULTÓRIO EM DIFERENTES SUBSTRATOS: PENETRAÇÃO DO PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO E MUDANÇA DE COR
Mariah Ignez Maluf Lenhani, Taynara de Souza Carneiro, Bruno Baracco, Michel Wendlinger, Michael Willian Favoreto, Laura Ceballos, Alessandro D. Loguercio, Alessandra Reis
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro teve como objetivo quantificar a penetração de peróxido de hidrogênio (PH) na câmara pulpar e mudança de cor de dentes humanos com diferentes substratos, submetidos a aplicação de infiltrante resinoso (IR) e ao clareamento de consultório em diferentes momentos. 54 pré-molares hígidos foram distribuídos aleatoriamente em 6 grupos (n=9), todos subdivididos conforme o substrato (hígido e mancha branca): apenas clareamento com PH a 35% (PH35%); IR e, 7 dias após sua aplicação, clareamento com PH 35% (ICON/PH35%); IR e, imediatamente após sua aplicação, clareamento com PH a 35% (ICON/PH35%I). A concentração (µg/ mL) de PH foi avaliada por espectrofotometria UV-Vis e a mudança de cor por espectrofotômetro digital (ΔE00, WID). A análise estatística foi por ANOVA dois e três fatores com teste pós-hoc de Tukey (α = 0,05). Para os grupos sem IR (PH35%), houve diferença entre hígidos e mancha branca, com um aumento de 40% de penetração para mancha branca (p<0,05), por outro lado, independentemente do substrato e tempo do clareamento, quando aplicado IR, houve uma redução significativa da penetração (p<0,05). Para a mudança de cor, ΔE00, diferença entre os substratos foi observada em todos os grupos, favorecendo ICON/PH35%I com mancha branca (p<0,05), contudo quando WID foi avaliado, todos os grupos com a aplicação de IR (ICON/PH35%; ICON/PH35%I), independentemente do substrato, alcançaram a mudança de cor obtida para o grupo hígido (PH35%).

A aplicação do IR promoveu redução da penetração de PH na câmara pulpar, independentemente do substrato e do momento de execução do clareamento. Além disso, conforme WID, o uso do IR possibilitou que dentes com mancha branca alcançassem mudança de cor semelhante às obtidas em dentes hígidos.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 304817/2021-0   |  CNPq  N° 308286/2019-7)
PMI009 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito do gel com partículas de S-PRG na preservação do esmalte dental exposto ao modelo erosivo associado à pepsina
Ana Catarina Lage Carvalho, Mayron Guedes Silva, Klícia Kallynne Cutrim Sousa, Alan Silva de Menezes, Leily Macedo Firoozmand
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar a influência do gel contendo partículas de ionômero de vidro pré-reagido (S-PRG) aplicado sobre o esmalte dental com película adquirida, exposto a um modelo erosivo associado à pepsina. Blocos de esmalte bovino foram preparados, padronizados com base na microdureza Knoop superficial inicial, aleatoriamente divididos e tratados conforme os grupos (n = 24/grupo): SPRG - [imersão em gel bioativo S-PRG; proporção 1:1 (PRG Pro-Care Gel, Shofu)] e DW (água deionizada - controle). Inicialmente, as amostras foram expostas à saliva humana para a formação da película adquirida e tratadas com imersão em 2 ml da solução (SPRG ou DW) por 2 min diariamente. Posteriormente, as amostras foram expostas ao modelo erosivo, que consistiu em ciclos de desafio erosivo associado à pepsina (6 x 5min), intercaladas com saliva artificial (6 x 2h/durante a noite) por 9 dias. Decorrido este período, foram avaliadas a perda de dureza superficial (%SHL), alterações morfológicas e da composição mineral (microscopia eletrônica de varredura [MEV]/espectroscopia de energia dispersiva por raios X [EDS]) e características cristalinas (difração de raios X [DRX]). O teste ANOVA one way foi empregado (p < 0,05). O uso do S-PRG não diferiu da DW quanto a %SHL (p > 0,05). As imagens de MEV revelaram nichos com menor degradação em SPRG, e a análise de DRX revelou alterações dos cristais de hidroxiapatita e detecções de novas fases cristalinas, como o fosfato octacálcico (OCP), precursor da hidroxiapatita.

Conclui-se que a aplicação diária do gel com S-PRG no esmalte exposto ao desafio erosivo associado à pepsina promoveu a formação de precursor da hidroxiapatita, preservando áreas do esmalte; porém, não foi capaz de diminuir a %SHL.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PMI010 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Fotossensibilizante a base de açaí para desinfecção da dentina infectada cariada, irradiado ou não com LED azul
Ana Clara Miarelli Fortuna, Maria Clara de Assis, Sérgio Luiz Pinheiro
Dentística PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Mínima Intervenção preconiza a preservação do tecido dentário com manutenção da dentina cariada. Esse estudo avaliou o fotossensibilizante de açaí para a redução de S. mutans da dentina infectada, sem remoção nenhuma do tecido cariado. Foram selecionados 45 terceiros molares permanentes, a dentina coronária foi exposta e foi feito o desafio cariogênico com cepa de S. mutans ATCC 25175. As amostras foram distribuídas randomicamente em 3 grupos (n=15): C (controle): coleta da lesão de cárie dentinária, sem a utilização de nenhum procedimento para a desinfecção cavitária; AÇ: aplicação do fotossensibilizante açaí; AÇ+LED: aplicação do AÇ e irradiação com LED azul. Após a execução dos protocolos, foi coletado todo o tecido cariado para processamento microbiológico com a contagem do total de bactérias viáveis. A análise qualitativa da lesão de cárie feita realizada através da observação de um dente cariado (grupo controle) por meio da micro-CT. Foi feita a análise qualitativa em MEV. Os resultados foram analisados pelo teste de Kruskal Wallis (Student- Newman-Keuls). A área da lesão de cárie produzida apresentou área de 17.14875 mm3, localizada em dentina profunda próxima a polpa. A maior redução significante de S. mutans da dentina infectada por cárie ocorreu após a utilização do AÇ + LED (p<0.0001). O açaí também apresentou redução significante de S. mutans da dentina infectada por cárie (p=0.0055). Na microscopia eletrônica de varredura (MEV), foi possível observar que o AÇ e o AÇ + LED promoveram a desinfecção da dentina cariada e exposição dos túbulos dentinários. A porcentagem de redução de S. mutans em ordem crescente foi: AÇ: 63.41% e AÇ+LED: 94.57%.

O fotossensibilizante a base de açaí está indicado para a desinfecção da dentina cariada.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/08195-7)
JC001 - Prêmio Jaime Aparecido Cury
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 17h30 - Local: Salão Cinza

Análise da participação do gene swan nas interações de Streptococcus sanguinis com neutrófilos humanos
Emanoeli Daniel Bessa, Eduardo Martinelli Franco, Meire Ellen Ligia Sommer Brambila, Livia Araujo Alves, Renata de Oliveira Mattos Graner
Microbiologia e Imunologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Streptococcus sanguinis é uma bactéria comensal oral, frequentemente associada a doenças cardiovasculares (DCV). S. sanguinis expressa o gene swan, que codifica uma exonuclease (Swan) com domínio típico de interação com integrinas de células humanas. Apesar de clivar DNA de Armadilhas Extracelulares de Neutrófilos (NETs), a influência de Swan nas interações de S. sanguinis com neutrófilos (PMN) não é compreendida. Logo, o estudo avalia o efeito da deleção de swan nas interações de S. sanguinis com PMNs de sangue humano. A cepa mutante isogênica de swan (SKswan) foi comparada à cepa parental (SK36). A mutante complementada com cópia epissomal de swan (SKswan+) foi usada como controle. As cepas foram inoculadas em amostras de sangue periférico humano ou com PMNs isolados em meio com soro normal (SN), soro inativado (SI) ou Phosphate-Buffered Saline (PBS). As interações de S. sanguinis com PMN foram avaliadas por microscopia óptica. A formação de NETs foi confirmada por microscopia eletrônica de varredura (MEV). PMNs não desafiados com bactérias ou estimulados com Phorbol 12-Myristate 13-Acetate (PMA) foram usados como controles negativo e positivo, respectivamente. SKswan foi detectada com PMN em NETose com frequência 2,5 vezes superior à detectada com SK36 e SKswan+ (p<0,05). A indução de NETose em PMN isolados foi dependente de SN, sendo irrelevante em meio com SI ou PBS. Análises de MEV confirmaram as estruturas típicas de NETs.

Esses dados mostram que a inativação de swan aumenta a indução de NETose por S. sanguinis em PMN humanos, de forma dependente de fatores séricos termolábeis. Assim, o bloqueio terapêutico de Swan poderá causar ativação exacerbada de PMN e aumento da produção de NETs na circulação, fator de risco para a progressão de DCV.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2023/16788-8  |  FAPs - FAPESP  N° 2021/130794-9  |  CNPq  N° 303896/2022-1)
JC002 - Prêmio Jaime Aparecido Cury
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 17h30 - Local: Salão Cinza

Inibição da Enzima Epóxi Hidrolase Reduz Nocicepção E Modula Células Gliais Em Modelo Experimental de Artrite Reumatóide
Maria Eliza Tofanin, Gisele Barreto de Freitas, Rosanna Tarkany Basting, Marcelo Henrique Napimoga, Juliana Trindade Clemente-napimoga, Henrique Ballassini Abdalla
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A artrite reumatoide (AR) pode acometer a articulação temporomandibular (ATM), levando à dor e inflamação crônica, sendo a enzima epóxi hidrolase solúvel (sEH) fator crucial nesta resposta. Assim, este estudo buscou avaliar o impacto da inibição da sEH em modelo de AR na ATM, avaliando nocicepção e ativação de células satélites gliais (SGCs). Para isto, ratos machos Wistar foram utilizados (#2019/015). A AR induzida por antígeno foi gerada em ratos utilizando mBSA diluída em adjuvante completo de Freund, seguido de injeção intra-articular de mBSA (10 µg/ATM/semana), durante 3 semanas. O inibidor da sEH (TPPU) foi administrado oralmente, na dose de 3 mg/kg/dia. Ao final do protocolo experimental, foi avaliação a hipernocipção inflamatória por teste comportamental, e o gânglio trigeminal foi coletado. GFAP foi utilizado para avaliar a ativação de SGCs por imunohistoquímica (IHC). A expressão gênica de vias inflamatórias (como TNF-α, IL-1β, IL-6, TLR2 e TRL4), bem como citocinas anti-inflamatórias (como IL-10, IL-4, IL-13 e TGF-β) foram mensuradas por RT-qPCR. A inibição da sEH foi capaz de reduzir a resposta nociceptiva induza pelo modelo de AR, tanto utilizado de forma preventiva, quanto na forma de tratamento (p < 0,05). A IHC nos revelou que a inibição da sEH reduziu o número de células imuno-positivas para GFAP, associado a uma diminuição significativa dos seus níveis gênicos (p < 0,05). Em relação as vias inflamatórias, o TPPU reduziu significativamente a expressão de TNF-α, IL-1β, IL-6, e TLR2 (p < 0,05). Por outro lado, observou-se um aumento na expressão de TGF-β (p < 0,05).

Concluímos que o TPPU modulou positivamente a dor inflamatória na ATM, regulando a resposta neuroimune periférica.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2023/12659-9)
JC003 - Prêmio Jaime Aparecido Cury
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 17h30 - Local: Salão Cinza

Modulação da epóxi hidrolase solúvel como estratégia para preservação do periodonto em modelo de senescência
Gisele Barreto de Freitas, Maria Eliza Tofanin, Mariana Quirino Silveira Soares, Carlos Antonio Trindade da Silva, Juliana Trindade Clemente-napimoga, Marcelo Henrique Napimoga, Henrique Ballassini Abdalla
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A prevalência e a gravidade da periodontite aumentam com o envelhecimento, mas os mecanismos responsáveis pela maior perda óssea relacionada à idade ainda são pouco compreendidos. Mediadores lipídicos, como os eicosanoides, têm papel central na inflamação e na senescência tecidual. Epóxidos gerados pela via CYP450, embora bioativos, são rapidamente metabolizados pela epóxi hidrolase solúvel (sEH), originando mediadores pró-inflamatórios. Assim, este estudo avaliou o impacto da ausência da sEH no periodonto em modelo de senescência. Camundongos C57BL/6 (WT) e sEH-/- (KO) jovens (3 meses) e senescentes (20 meses) foram avaliados quanto à perda óssea alveolar (coloração com azul de metileno e μCT) e expressão gênica de mediadores inflamatórios (Tnfα, Il1β, Il6, Il8, Il17a, Cxcl10, Ifnγ, Tgfβ, Rankl, Mmp2) e marcadores de fenótipo secretor associado à senescência, SASP (p16, p21, p53, βgal). Os animais senescentes WT apresentaram maior perda óssea e menor densidade óssea que os demais grupos (p<0,05), com alta expressão de sEH. Nos SASP, p16, p21, p53 e βgal foram aumentados nos senescentes WT, sendo p21 e βgal reduzidos nos senescentes KO (p<0,05). Quanto aos mediadores inflamatórios, Il1β, Il6, Il8, Cxcl10, Ifnγ, Il17a, Rankl e Mmp2 foram elevados nos WT e reduzidos nos KO senescentes (p<0,05).

Em conclusão, nossos dados indicam que a sEH contribui para a inflamação associada à senescência, e sua inibição preserva o periodonto e reduz danos osteolíticos inflamatórios.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2023/12079-2 )
JC004 - Prêmio Jaime Aparecido Cury
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 17h30 - Local: Salão Cinza

Avaliação clínica de protocolos de pré-aquecimento para compósito bulk-fill termoviscoso em lesões cervicais não cariosas
Guilherme Sovinski, Michael Willian Favoreto, Laryssa Mylenna Madruga Barbosa, Leticia Caroline Condolo, Kaliane Rodrigues da Cruz, Thalita de Paris Matos, Alessandra Reis, Alessandro D. Loguercio
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este ensaio clínico randomizado, duplo-cego, do tipo boca dividida e de equivalência, com 36 meses de acompanhamento, teve como objetivo comparar as taxas de retenção de uma resina composta termoviscosa do tipo bulk-fill aplicada com dois protocolos distintos de pré-aquecimento na restauração de lesões cervicais não cariosas (LCNCs). Um total de 120 LCNCs foi distribuído aleatoriamente em dois grupos (n = 60), sendo uma resina composta (VisCalor Bulk, Voco GmbH) pré-aquecida com: (1) aquecedor tipo dispenser (DH; VisCalor Caps dispenser/warmer); (2) aquecedor de bancada (BH; Caps Warmer). O grupo BH foi aquecido a 68°C por 3 min, e o grupo DH foi aquecido à mesma temperatura por 30 s. Após o pré-aquecimento, a resina foi aplicada diretamente nas LCNCs. As restaurações foram avaliadas nos períodos inicial, 6, 12, 18, 24 e 36 meses, utilizando os critérios da FDI. A equivalência entre os grupos foi testada por meio do procedimento de dois testes unilaterais (TOST-P), enquanto as taxas de retenção/fratura foram analisadas por Kaplan-Meier, com comparação de sobrevida pelo teste log-rank (α = 0,05). Após 36 meses, 106 restaurações estavam disponíveis para avaliação. Cinco falharam, sendo três no grupo DH (taxa de retenção = 94,3%; IC95%: 84,6-98,1) e duas no grupo BH (taxa de retenção = 96,1%; IC95%: 86,8-98,9). Não houve diferença significativa na retenção entre os grupos (p > 0,05), com uma razão de risco de 0,83 (IC95%: 0,26-2,72). Todos os critérios da FDI permaneceram dentro de limites clinicamente aceitáveis em ambos os grupos.

Ambos os métodos de pré-aquecimento resultaram em altas taxas de retenção clinicamente aceitáveis após 36 meses, com todos os demais critérios clínicos da FDI mantidos dentro de padrões aceitáveis em ambos os grupos.

(Apoio: CNPq  N° 304817/2021-0 e 308286/2019-7  |  CAPES  N° 001)
JC005 - Prêmio Jaime Aparecido Cury
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 17h30 - Local: Salão Cinza

Fitas clareadoras de venda livre: Avaliação da eficácia clareadora e da penetração de peróxido de hidrogênio na câmara pulpar
Emanuel Adriano Hul, Michael Willian Favoreto, Deisy Cristina Ferreira Cordeiro, Gabrielle Gomes Centenaro, Laryssa Mylenna Madruga Barbosa, Christiane Philippini Ferreira Borges, Alessandro D. Loguercio, Alessandra Reis
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro avaliou a eficácia clareadora (EC), a penetração de peróxido de hidrogênio (PH) na câmara pulpar de dentes hígidos extraídos e a variação do pH de diferentes marcas comerciais de fitas clareadoras. Noventa e seis pré-molares foram randomizados em seis grupos (n=16), incluindo grupos controles negativo (Cn) e positivo (Cp). A EC foi mensurada com espectrofotômetro digital, utilizando os parâmetros ΔEab, ΔE00 e ΔWID, antes e após 5, 10 e 14 dias de tratamento. A penetração de PH foi analisada por espectrofotometria UV-Vis, e o pH dos agentes clareadores foi mensurado com pHmetro digital, antes e após 30 minutos de aplicação. Para análise estatística, utilizou-se ANOVA de um fator e pós-teste de Tukey (α = 0,05). Na avaliação de cor, os grupos WsCt e WsUp demonstraram os maiores resultados de EC em todos os parâmetros, com diferenças significativas (p < 0,001), sendo semelhantes ao grupo Cp nas comparações finais (p > 0,05). O grupo WsLx obteve resultados semelhantes ao Cn (p > 0,05), e o grupo WsWq apresentou resultados intermediários. Em relação à penetração de PH, os grupos com maior penetração foram o Cp, seguido por WsCt e WsUp, que foram estatisticamente semelhantes entre si (p > 0,05), e, em menor grau, o grupo WsWg. Os grupos Nc e WsLx não apresentaram penetração detectável de PH. A análise do pH revelou que apenas o grupo WsLx manteve estabilidade ao longo do protocolo, com valores mais próximos da neutralidade (p > 0,05). Os outros grupos apresentaram uma redução significativa do pH após o clareamento, especialmente nos grupos WsCt e WsUp (p < 0,05). .

Dessa forma, observou-se que as fitas com maior eficácia clareadora também apresentam maior penetração de peróxido e redução de pH ao final do tratamento.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 304817/2021-0  |  CNPq  N° 308286/2019-7)



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