03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2830 Resumo encontrados. Mostrando de 2711 a 2720


PSUS41 - Pesquisa Odontológica no Sistema Único de Saúde
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Manejo clínico da Pessoa com Deficiência submetida à anestesia geral
Lidia Aguiar Pascoalino, Júlia França da Silva, Raquel D´´aquino Garcia Caminha, Paulo Sérgio da Silva Santos
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A decisão de realizar tratamento odontológico sob anestesia geral em pessoa com deficiência (PcD) é complexa, exigindo avaliação criteriosa de fatores médicos, odontológicos e comportamentais. Em resposta à demanda da Diretoria Regional de Saúde - VI (DRS-VI), foi implantado em 2023 um serviço de atendimento odontológico para PcD sob anestesia geral no Hospital das Clínicas de Bauru (HCB). Para seleção do perfil dos pacientes atendidos, foram analisados prontuários eletrônicos deste grupo entre outubro/2023 e dezembro/2024. Durante este período, foram atendidos 22 pacientes, em sua maioria homens, com média de 33 anos. Destes, 14 (63,64%) foram encaminhados a partir da Atenção Primária e 12 (54,55%) após uma ou nenhuma tentativa de atendimento ambulatorial. O diagnóstico mais frequente foi o transtorno do espectro autista (TEA), 11 (50%), frequentemente associado a comorbidades. Devido à dificuldade de manejo, apenas 6 (27,3%) permitiram a realização do exame físico. Dentre as intervenções realizadas, o tratamento periodontal foi particularmente frequente, em 19 (86,36%) pacientes, juntamente com 46 restaurações dentárias e 113 extrações dentárias. Os resultados sugerem significativa demanda por atendimento odontológico sob anestesia geral em pessoas com deficiência, especialmente diagnosticadas com TEA.

A elevada taxa de encaminhamentos da Atenção Primária e a prevalência de procedimentos invasivos revelam a necessidade de aprimorar estratégias de prevenção e manejo em estágios iniciais dessas condições bucais. É necessário estruturar e expandir os serviços especializados de atenção secundária e terciária, como os iniciados no HCB, para garantir acesso equitativo e atendimento odontológico sustentado a PcDs.

PSUS42 - Pesquisa Odontológica no Sistema Único de Saúde
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Vivência do cuidador sobre o acesso a um serviço odontológico do Paciente com Necessidades Especiais
Regiane Cristina do Amaral, Sueli Aguiar Pereira Araujo, Alina Lúcia Oliveira Barros, Marcia Helena Machado Nascimento
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo analisar a vivência dos cuidadores de pacientes com necessidades especiais (PNE) sobre acessibilidade ao atendimento odontológico realizado na Unidade de Diagnóstico Oral e Odontologia para Pacientes Especiais (UDOPE) em Aracaju/SE. Trata-se de um estudo de análise qualitativa realizado entre maio a junho de 2024. As entrevistas foram gravadas, transcritas, organizadas e analisadas por meio da análise de conteúdo com auxílio do Interface R e do Software IRAMUTEQ. Entrevistou-se 41 cuidadores dos PNE. Na análise de Reinert identificou-se 7 classes temáticas, entre elas: estrutura de acesso, dificuldades encontradas, transporte sanitário e especificidades das necessidades especiais. O teste Qui-quadrado (χ2) apontou maior grau de significância estatística para as palavras na classe 3 com a palavra "apoio", seguida pela classe 1 com a palavra "marcar", mostrando associacição entre as palavras. Realizou-se Análise de Similitude, com a finalidade de analisar a relação e a conexão entre as palavras. O resultado apresentou cinco agrupamentos de palavras, centralizada a partir da palavra "não", relacionadas ao transporte. Ao se realizar a núvem de palavras dos relatos dos usuários a palavra predominante foi transporte.

Apesar dos cuidadores alegarem que é oferecido transporte todos os dias para os mesmos virem ao atendimento, estes alegam problemas como tipo de transporte oferecido, lotação dos mesmos e demora para retornarem ao municipio de origem, além de questões específicas de cada necessidade.

(Apoio: FAPs - FAPITEC)
PSUS43 - Pesquisa Odontológica no Sistema Único de Saúde
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

ANÁLISE DAS INTERNAÇÕES HOSPITALARES DE INDIVÍDUOS COM FISSURAS OROFACIAIS NO ESTADO DE MATO GROSSO ENTRE 2008 e 2024
Fernanda Lanay da Silva, Luiz Carlos Guimarães Dos Santos, Lorraynne Dos Santos Lara, Ivan Onone Gialain, Alexandre Meireles Borba, Andreza Maria Fábio Aranha, Cristhiane Almeida Leite da Silva, Luiz Evaristo Ricci Volpato
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A fissura orofacial é a principal anomalia congênita que afeta a região craniofacial. O objetivo deste estudo foi analisar as internações hospitalares de indivíduos com fissuras orofaciais em Mato Grosso. Trata-se de um estudo observacional retrospectivo, desenvolvido com dados secundários de domínio público do Sistema de Informação Hospitalar (SIH), analisados no software Tabnet no período de 2008 a 2024. Foram registradas nesse período 2.343 internações hospitalares de indivíduos com fissuras orofaciais em Mato Grosso. Os pacientes do sexo masculino representaram 54,80% dos registros (n= 1.284). A distribuição dos indivíduos de acordo com a macrorregião foi heterogênea, com maior prevalência na baixada cuiabana, com 993 registros (42,38%). No período estudado o Hospital Geral e Maternidade de Cuiabá fez 1.109 internações e o Hospital Universitário Júlio Muller 519 internações, somando 95,31% de todas as internações do estado. Quatrocentos e oitenta (20,48%) pacientes foram internados com menos de 1 ano, 767 (32,73%) entre 1 e 4 anos, 248 (10,58%) entre 5 e 9 anos, 235 (10,02%) entre 10 e 14 anos, 209 (8,92) entre 15 e 19 anos, 210 (8,96%) entre 20 e 29 anos e 105 (4,48%) entre 30 e 39 anos e 89 (3,79%) foram internados com 40 anos ou mais.

Foi demonstrado que existe uma centralização de internações hospitalares de pessoas com fissuras orofaciais em Cuiabá, principalmente entre pacientes de 1 e 4 anos de idade. A centralização dos atendimentos hospitalares dos indivíduos com fissuras orofaciais de todo o estado de Mato Grosso em dois hospitais em Cuiabá levanta a reflexão sobre a descentralização do atendimento desses pacientes visto a dimensão geográfica do estado e as distâncias percorridas por eles para obter o atendimento necessário.

PO001 - POAC
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Consumo de alimentos não saudáveis e cárie de superfície em beneficiários do Bolsa Família: Exposição e vulnerabilidade diferenciadas
Jennifer Klabunde, Luiza de Carli Grieleitow, Amanda Barbosa Oliveira, Hazelelponi Querã Naumann Cerqueira Leite, Rafael Aiello Bomfim
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou, em crianças de 5 anos e adolescentes de 12 anos, se o status de beneficiário do Bolsa Família se associa a Exposição diferencial - maior consumo de alimentos não saudáveis e Vulnerabilidade diferencial - maior impacto desse consumo sobre a severidade de cárie de superfície (índice ceo-s e CPO-S). Utilizou-se delineamento transversal, de estudo epidemiológico SBMS (que coleta dados estaduais de saúde bucal para avaliação impacto da fluoretação da água) em 8 municípios do interior de Mato Grosso do Sul. Foram analisados os índices conforme ser beneficiário do programa bolsa-família e consumo alimentar não saudável, medido pela média semanal dos itens, baixo (até 2x/semana), moderado (2 a 4/semana) e alto (acima de 4x/semana). Os itens analisados vieram do questionário Sisvan do IBGE. Foi seguido o modelo de determinantes sociais na saúde bucal. As análises estatísticas foram realizadas no software Stata v.14 e o estudo teve aprovação pelo Comitê de Ética (CAAE 85647518.4.0000.0021). Os dados revelaram que adolescentes (12 anos) beneficiários apresentaram proporção significativamente maior de consumo alto de alimentos não saudáveis do que não-beneficiários (p = 0,001). Para crianças (5 anos), não houve diferença significativa no padrão de consumo (p > 0,05).

Houve vulnerabilidade diferenciada entre beneficiários e não- beneficiários nos dois grupos etários (testparm p < 0,001), indicando que beneficiários com alto consumo apresentam ceo-s e CPO-S mais elevados. O padrão alimentar impacta mais severamente a carga de cárie em beneficiários, ressaltando a urgência de integrar ações de orientação nutricional e promoção de saúde bucal às políticas do Bolsa-Família, a fim de mitigar desigualdades em saúde bucal.

(Apoio: CNPq  N° 402403/2021-5)
PO002 - POAC
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Articulação Ensino-Pesquisa-Comunidade na atenção à amamentação e à anquiloglossia no SUS: relato de experiência
Manuella Hipólito de Amorim, Mônica da Paz Silva, Juliana Antunes de Campos, Diego de Andrade Teixeira, Camille da Silva Rocha, Paulo Nadanovsky, Ana Paula Pires Dos Santos, Fernanda Barja Fidalgo Silva de Andrade
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Relata-se a experiência do projeto "Odontopediatria para bebês e lactentes: muito além da linguinha", que integra alunos de graduação e pós-graduação em atividades práticas voltadas ao atendimento de bebês no Sistema Único de Saúde (SUS), com foco na amamentação e no diagnóstico e manejo da anquiloglossia. O projeto é desenvolvido na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Clinica de Bebês da Odontopediatria e Banco de Leite Humano) e na Maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda. As atividades incluem treinamentos em amamentação e anquiloglossia, discussões da literatura, elaboração de materiais de apoio, participação em atendimentos clínicos e eventos científicos. Desde 2021, foram criados um e-book, um aplicativo para coleta de dados, fichas clínicas específicas, além da condução de estudos de prevalência e coorte. Desde janeiro de 2024 foram avaliados 1008 bebês na maternidade e 73 na clínica. Participaram 21 graduandos e 6 pós-graduandos, com treinamentos e palestras em parceria com as secretarias estadual e municipal de saúde do Rio de Janeiro.

O projeto tem proporcionado uma formação mais completa e sensível aos alunos, fortalecendo o vínculo entre ensino, pesquisa e comunidade. Ademais, alinha-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU 2, 3, 4, 5, 10 e 12, por auxiliar na promoção do aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida além de capacitar profissionais a atuarem de forma qualificada no SUS.

(Apoio: Prodocência/UERJ)
PO003 - POAC
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Projeto COI: 10 anos de extensão levando saúde bucal aos escolares e qualificando mão de obra em odontopediatria no âmbito da saúde pública
Gabrielle Gachet Resende, Lais Sobreira de Oliveira, Suzana Lessa, Lucianne Cople Maia, Ivete Pomarico Ribeiro de Souza, Andréa Fonseca-gonçalves, Fernanda Barja Fidalgo Silva de Andrade
ODONTOPEDIATRIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Relatar a história e os resultados de 10 anos do projeto de Extensão Consultórios Odontológicos Itinerantes (COI) Faculdade de Odontologia (FO) da UFRJ. Completando 10 anos, o COI consolidou-se como uma ação extensionista de impacto social e formativo na Odontopediatria em Saúde Pública. Criado em 2015, em parceria com as Secretarias Municipais de Saúde e Educação do Rio de Janeiro, o projeto vem promovendo assistência odontológica integral a escolares da rede pública, integrada ao Programa Saúde na Escola (PSE) e à Estratégia Saúde da Família (ESF). Desde sua criação, o COI já atuou em 6 escolas municipais, beneficiando, em média, 900 crianças/ano, com ações de promoção de saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento, com mais de 4000 atendimentos clínicos realizados. O curso de aperfeiçoamento em Odontopediatria no âmbito da Saúde Pública, parte essencial da iniciativa, foi criado em 2017 e já capacitou mais de 30 odontólogos, na grande maioria já atuantes no SUS e envolveu mais de 200 graduandos, inclusive de outras instituições. As ações incluem seminários, aulas teóricas, hands-on e produção de materiais educativos utilizados nas escolas e redes sociais, além de atividades práticas nas escolas com ações educativas, escovação com entrega de kits de higiene, levantamento das necessidades individuais para o tratamento na FO com radiografias, exodontias e restaurações.

O projeto proporciona vivência prática no SUS e contribui para a formação crítica e técnica dos estudantes, além de responder às demandas locais de saúde bucal infantil, especialmente em áreas carentes de Odontopediatras. Ao longo de uma década, o COI demonstra ser uma estratégia potente de intervenção coletiva, qualificação profissional e transformação social.

(Apoio: Profaex UFRJ)
PO004 - POAC
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Projeto ReabilitArte: extensão universitária e reabilitação bucomaxilofacial para melhoria da qualidade de vida no Sul de Minas
Mariana Nunes Godoi Moreira, Maira Foresti Vieira Munhoz, Marcela Filié Haddad, Daniel Augusto de Faria Almeida
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O Projeto de Extensão ReabilitArte trata-se de uma parceria entre os cursos de Odontologia, Fisioterapia e Nutrição da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG) e o Centro de Oncologia do município. Seu intuito é oferecer reabilitação integral a pacientes com mutilações bucomaxilofaciais, restaurando estética, funcionalidade e autoestima; além de capacitar profissionais da saúde para o atendimento interdisciplinar nesta área, que não é obrigatória na maioria das grades curriculares dos cursos de graduação do país. Vigente desde 2014, atualmente tem sua equipe composta por 37 acadêmicos, duas professoras do curso de Odontologia, uma da Fisioterapia, uma da Nutrição e dois protéticos. Sua metodologia combina aulas teóricas, práticas laboratoriais, realização de eventos multiprofissionais (ensino); atendimento clínico reabilitador, postagens em redes sociais (extensão) e projetos de pesquisa (pesquisa), contemplando a tríade universitária. Os resultados incluem a reabilitação integral do paciente, com acompanhamento fisioterapêutico e nutricional, quando necessário; confecção de próteses bucomaxilofaciais intra ou extraorais; publicação de 14 artigos científicos; realização de 66 postagens educativas; promoção de dois eventos multiprofissionais durante o período de vigência do projeto; bem como a capacitação de acadêmicos para a atuação neste ramo.

A experiência do Reabilitarte reforçou que projetos de extensão universitária desempenham função crucial na democratização do saber e na ampliação do acesso a serviços especializados, promovendo melhorias significativas na qualidade de vida e autonomia dos pacientes, e fortalecendo a integração ensino-pesquisa-extensão como estratégia de inclusão social.

(Apoio: Ministério da Educação e Cultura (MEC) - Programa de Educação Tutorial (PET))
PO005 - POAC
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Inovação tecnológica no SUS: desenvolvimento de um website de educação em saúde para adolescentes
Eduarda Betiati Menegazzo, Thiago Henrique Mendes, Maria de Lara Araujo Rodrigues, Isadora Oliveira de Sousa, Giovanna Sousa Oliveira Chagas, Maria Angélica Sales Pires, Jaqueline Vilela Bulgareli
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi desenvolver, com apoio da inteligência artificial, um website interativo e lúdico sobre educação em saúde para adolescentes de 10 a 19 anos de idade. Trata-se de uma pesquisa aplicada com abordagem metodológica. O estudo foi realizado em duas etapas: (1) revisão de escopo para mapear as evidências científicas disponíveis sobre estratégias tecnológicas educacionais em saúde utilizadas em websites voltados para a adolescência e (2) desenvolvimento do website. Para a revisão, utilizou-se as recomendações PRISMA e a coleta de dados ocorreu em cinco bases de dados (Pubmed, Scielo, Lilacs, Web of Science e Scopus). A determinação dos descritores teve como referência os elementos do mnemônico PCC: adolescentes, tecnologias educacionais em saúde e website. A amostra final foi composta por 22 artigos. As estratégias digitais mais citadas nos artigos foram: gamificação, vídeos interativos e ilustrações/textos informativos. Já o website foi desenvolvido em React.js, utilizando a biblioteca Material UI (versão 19.0.0) para agilizar a criação dos componentes. Os elementos visuais foram produzidos no Canva, vídeos interativos pelo Animaker e Story.com e histórias em quadrinhos pelo ChatGPT. Todo o projeto, incluindo jogos, imagens e vídeos, foi hospedado em um servidor na Vercel.

Conclui-se que as tecnologias têm se consolidado como ferramentas essenciais para aprimorar o processo de ensino-aprendizagem entre adolescentes. Contudo, é necessário desenvolver estratégias diversificadas e eficazes voltadas para esse público. Este website integrou diversas abordagens tecnológicas, configurando-se como uma ferramenta válida para promover saúde aos jovens em diversos espaços de forma interativa e lúdica.

(Apoio: CAPES  N° #001  |  INCT)
PO006 - POAC
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

A IMPORTÂNCIA DAS AÇÕES SOCIAIS NO LETRAMENTO EM SAÚDE BUCAL COLETIVA NA BAIXADA FLUMINENSE
Iasmin Ferreira de Souza, Walas Cazassa Vieira, Mylena do Rosário Pereira, Leila Maria Chevitarese de Oliveira, Rogério Alves De Souza, Diego de Andrade Teixeira, Cristiane Borsodi, José Massao Miasato
Programa de Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A educação em saúde bucal representa um grupo de atividades que atua como principal instrumento de promoção em saúde coletiva. A proposta do trabalho tem como objetivo trazer estratégias didáticas desenvolvidas pela Liga Acadêmica de Saúde Bucal Coletiva - LIASBC - da Universidade Unigranrio Afya, em Duque de Caxias, RJ, para o letramento em saúde bucal na baixada fluminense - RJ. A LIASBC é uma liga voltada para atividades de ações de saúde coletivas, no qual graduandos de odontologia levam informações sobre a saúde bucal. Essas ações, são realizadas na baixada fluminense, área de grande contingente demográfico com vulnerabilidade socioeconômico, assim, é indubitável que agravos de saúde bucal são influenciados por fatores sociocomportamentais. A instalação de ações educativas, incluindo estratégias didáticas, em locais carentes, são fundamentais para modificação de um cenário em que a saúde bucal encontra obstáculos. A liga traz a instrução de higiene oral de forma objetiva e lúdica, apresentando materiais de apoio produzidos pelos próprios acadêmicos, como apresentações, maquetes, jogos e manequins. Entender o público-alvo em seus contextos sociais, é primordial para o ensino gerador de mudanças. Na segunda etapa da ação são distribuídos kits para higiene oral, agindo assim como fator motivador da prática ensinada, visto que muitos relatam dificuldade em relação a manutenção de compra de instrumentos de higiene oral.

Dessa forma, as ações sociais desenvolvidas pela liga atuam como construtora do letramento em saúde bucal e como motivadora das práticas de higienização oral coletiva na baixada fluminense.

PO007 - POAC
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeitos da pandemia de COVID-19 na integralidade do cuidado em Saúde Bucal em um distrito sanitário de Contagem, Minas Gerais
Thaissa Faria Carvalho, Olívia Maria de Paula Alves Bezerra, Adriana Maria de Figueiredo

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Durante a pandemia de COVID-19, houve suspensão dos procedimentos eletivos odontológicos no Sistema Único de Saúde. Com o objetivo de analisar efeitos da pandemia de COVID-19 na integralidade do cuidado em Saúde Bucal em um distrito sanitário de Contagem, MG, visando contribuir com possíveis melhorias na Atenção Primária, foi realizado estudo transversal, analítico, qualiquantitativo, com coleta e categorização de: dados dos atendimentos à demanda espontânea e programada à população, de 2018 a 2023; Diretrizes publicadas nos períodos pandêmico e pós-pandêmico; Impressões dos atores do Sistema Único de Saúde sobre efeitos da pandemia, por meio de Grupo focal. A análise de dados envolveu síntese triangulada, a partir de: análise dos atendimentos categorizados utilizando Software R®; análise documental e análise dos dados coletados no grupo focal, com auxílio do Software Iramuteq®. Houve diferença significativa nos atendimentos, comparando os períodos pré-pandêmico e pandêmico (p=0,0268) e os períodos pré-pandêmico e pós-pandêmico (p=0,0079). Não houve diferença significativa entre os períodos pandêmico e pós-pandêmico. As vinte e quatro diretrizes publicadas entre 2020 e 2023, ocasionaram impacto nos processos de trabalho. O Grupo Focal apontou barreiras de acesso, medo e ansiedade durante a pandemia entre os profissionais de saúde, frente ao exercício da profissão, e desconhecimento da importância do Equipamento de Proteção Individual.

Os efeitos da pandemia observados apontam a necessidade de ações para equilíbrio da população adscrita, absorção da demanda espontânea, promoção de saúde e melhoria do acesso da população ao serviço, propostas à gestão pela elaboração de Relatório Técnico Conclusivo e Material Didático.




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