Resumos Aprovados 2025

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2836 Resumo encontrados. Mostrando de 251 a 260

PN-R0286 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 1

Avaliação de Materiais Bioativos Frente a um Modelo de Biofilme Cariogênico In Vitro
Luísa Figueredo de Carvalho, Tamires Timm Maske, Glenda Ávila Marques, Laura Mello da Cunha, Mauricio Malheiros Badaró, Sheila Cristina Stolf, Rafael Guerra Lund, Juliana Silva Ribeiro de Andrade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou o comportamento de resinas bioativas frente a um desafio cariogênico in vitro em um simulador de cavidade oral (MOCS). Foram testados compósitos e adesivos contendo partículas de S-PRG (Beautifil e FL-Bond II, Shofu Inc., Japão), comparados a materiais restauradores convencionais (Resina Z350 XT, 3M ESPE, St. Paul, MN, USA e Adesivo Clearfil SE Bond, Kuraray, Osaka, Japan). As amostras foram feitas em moldes e levados a MOCS após a indução da cárie foi avaliado: unidades formadoras de colônias (UFC), microscopia eletrônica de varredura (MEV), microdureza e espectroscopia de infravermelho transformada de Fourier (FTIR). A análise estatística foi realizada por ANOVA seguida do teste de Tukey (α=0,05). Todos os grupos apresentaram formação de biofilme com volume semelhante (MEV), sem redução da carga microbiana nos materiais com S-PRG (UFC, P>0,05). O FTIR revelou padrão de desmineralização semelhante entre os grupos, com perda de fosfato e carbonato em relação ao esmalte hígido. Também não houve diferença significativa na microdureza final entre os materiais testados (P>0,05).

Conclui-se que, nas condições estudadas, o uso de materiais bioativos contendo S-PRG não demonstraram efeito protetor frente ao desafio cariogênico, sendo assim, apresentaram desempenho semelhante às resinas compostas convencionais.

PN-R0288 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 1

Estudo comparativo organoléptico e físico-químico de óleo-resinas comerciais de sangue de dragão (Croton lechleri)
Diego Armando Leite Carvalho, Gustavo Sousa Marques, Igor Iuco Castro da Silva
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar diferentes seivas comerciais da árvore amazônica Croton lechleri quanto às suas características organolépticas e físico-químicas. Foram testadas nove amostras, sendo oito amostras industrializadas (G2 a G9) e uma adquirida em mercado público do Pará (G1) registrada no Sisgen (A0025B1/2022). A análise organoléptica avaliou características sensoriais qualitativas, através de examinadores calibrados. Já a análise físico-química avaliou o grau de espalhamento relativo dos líquidos pelas áreas inicial e final em mm², as alterações percentuais no peso relacionadas à desidratação e a densidade inicial das amostras. Os resultados organolépticos mostraram predominância da cor bordô, efeito saponáceo, viscosidade líquida e odor amadeirado em mais da metade das amostras. A área de espalhamento aumentou em mais de 48% na maioria das amostras, exceto em G1. A desidratação intensa foi evidente, com perda de massa superior a 59% na maioria dos grupos. As densidades das seivas brutas variaram, com G2 acima de 1,2g/mL e G8 abaixo. Ao relacionar molhamento e aplicações, diante do grande espalhamento da maioria dos óleos, evidenciou-se um alto teor hidrofóbico ou oleofílico favorável para cuidados cutâneos, com poucas seivas hidrofílicas mais aplicáveis a biomateriais como hidrogéis para cicatrização de feridas.

As seivas de C. lechleri exibem diferenças organolépticas e físicoquimicas entre si, o que motiva tanto o controle de qualidade dos produtos naturais quanto a discussão de sua potencial aplicabilidade em cenários terapêuticos na Odontologia regenerativa.

(Apoio: CAPES N° 001)

PN-R0292 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 2

Planejamento restaurador para dentes com trincas: Avaliação da conduta de profissionais e estudantes de Odontologia
Bruna Mueller, Karina Nelci Marcelino Bandeira, Aurélio de Oliveira Rocha, Cláudia Ângela Maziero Volpato, Luís Leonildo Boff, Elisa Oderich
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo transversal foi analisar as perspectivas de profissionais e estudantes de Odontologia quanto ao planejamento restaurador de dentes trincados. Um questionário eletrônico com quatro casos clínicos foi respondido por 98 participantes, coletando dados sobre as condutas restauradoras em relação aos diferentes casos de dentes trincados apresentados. Estatísticas descritivas, testes de Spearman, Kruskal-Wallis e qui-quadrado de Pearson (p<0,05) foram utilizadas. No caso 1, a maioria dos participantes (73,5%) envolveu a trinca no preparo, e 61,2% optaram por uma restauração direta com resina composta. No caso 2, a abordagem preconizada foi uma restauração direta com selamento das trincas (43,9%). Nos casos 3 e 4, cerca de 50% indicaram restauração indireta (onlay), com destaque para o uso de dissilicato de lítio no caso 4. As respostas variaram entre aceitável, parcialmente aceitável e inaceitável, com correlação moderada apenas para o nível de respostas entre os casos 3 e 4 (rho = 0,487; p=0,000) e fraca correlação entre os demais casos (p>0.05). O nível de atuação influenciou as escolhas nos casos 2 e 3 (p<0,05), e a especialidade impactou a escolha do material no caso 4 (p<0,05).

Assim, foi possível verificar que o nível de atuação e especialidade influenciaram a escolha da abordagem restauradora. Além disso, houve preferência por envolver trincas e utilizar restaurações diretas em resina composta nos casos menos complexos, enquanto restaurações indiretas, especialmente com dissilicato de lítio, foram as opções para os casos com grandes perdas estruturais e a presença de trincas.

PN-R0293 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 2

Efeito das condições ambientais na liberação de íons e na força de adesão de um adesivo protético modificado com nanomaterial
Kaio Luca Gimenes Ribeiro, Analia Gabriella Borges Ferraz Facury, Júlia Renolphi Lima, Carla Regina Costa, Marco Antonio Schiavon, Andréa Cândido Dos Reis, Cesar Penazzo Lepri, Denise Tornavoi de Castro
Departamento de Biomateriais UNIVERSIDADE DE UBERABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito do pH na liberação de íons de prata (Ag⁺) e vanádio (V⁴⁺/V⁵⁺) de um adesivo protético modificado com vanadato de prata nanoestruturado decorado com AgNPs (AgVO₃) bem como do nível de salivação e da temperatura na força de adesão. Espécimes de resina foram tratados com o adesivo, associado ou não com 2,5%, 5% e 10% de AgVO₃ e foram suspensos em saliva artificial com pH 2, 7 e 10. A liberação de íons foi avaliada por espectrometria de massas com plasma indutivamente acoplado (ICP-MS). A força de adesão foi avaliada na máquina universal de ensaios após a exposição a variações de temperatura (0ºC, 37ºC e 60ºC) e salivação (hipossalivação, normal e hiperssalivação). Os dados foram avaliados por análise de variância (ANOVA) de dois fatores e pós teste de Bonferroni (α=0,05). Houve influência do pH na liberação de Ag⁺ sendo que o adesivo com 10% de AgVO₃ liberou maior quantidade no pH neutro em relação ao ácido (p=0,001). O pH não influenciou na liberação de V⁴⁺/V⁵⁺ (p>0,05). O nível de salivação interferiu na força de adesão do adesivo com 10%, que apresentou menores valores em hipossalivação do que em condição normal (p=0,008). Em hiperssalivação (p=0,001) e hipossalivação (p=0,011) o adesivo com 2,5% e 10% apresentou menor força de adesão. A temperatura influenciou na força de adesão de todos os grupos (p<0,001) que apresentaram, no geral, menores valores a 60ºC e maiores a 0ºC. Em 0ºC, o controle apresentou maior força de adesão do que os grupos modificados. Em 37ºC o adesivo controle e com 10% apresentou valores superiores aos demais. A 60ºC o adesivo com 10% apresentou maior força de adesão do que o controle (p=0,007).

Conclui-se que o pH influencia na liberação de Ag⁺ e o nível de salivação e a temperatura na força de adesão dos adesivos.

(Apoio: FAPs - PIBIC FAPEMIG N° 2024/018 | CAPES N° 001)

PN-R0294 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 2

Resistência à fratura de restaurações em resina composta reforçadas com fibras de polietileno: revisão sistemática e metanálise
Ruana Maria da Rocha Brandão, Helyda Myrelle Rodrigues Dos Santos, David Albert Dodoo, Juliana Raposo Souto Maior, Bruna de Carvalho Farias Vajgel
Prótese e Cirurgia Buco-Facial UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática, com o objetivo de identificar se há influência da fibra de polietileno, no reforço de restaurações em resina composta, de dentes tratados endodonticamente. Esta revisão foi realizada, de acordo com as diretrizes das listas de verificação de Relatório Preferenciais para Revisões Sistemáticas e Meta-análises (PRISMA), foi registrada no Registro Prospectivo Internacional de Revisões Sistemáticas (PROSPERO) sob a numeração CRD42024543279. As bases de dados eletrônicas utilizadas para coleta de informações foram: PubMed, Embase e Web of Science. Todos os estudos incluídos foram estudos in vitro, que avaliaram a resistência à fratura de restaurações em resina composta reforçadas com fibra e sem fibra de polietileno. A partir da busca eletrônica foram recuperados 382 artigos e após análise, 14 estudos foram incluídos. Através de metanálise ao avaliar a resistência à fratura de dentes reforçados com fibra de polietileno, quando comparado ao grupo sem reforço, o grupo reforçado com Ribbond apresentou maior resistência, com diferença significativa (p = 0,005).

Concluiu-se que dentes reforçados com fibra de polietileno, quando comparados aos dentes restaurados sem reforço, apresentaram maior resistência à fratura.

PN-R0295 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 2

Resinas Fotossensíveis para Fabricação Aditiva de Placas Oclusais: Uma Revisão Sistemática e Meta-Análise
Marcelo Pereira Brod, Adriana Fernandes Da Silva, Evandro Piva, Noéli Boscato, Wellington Luiz de Oliveira da Rosa
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão sistemática comparou as propriedades físicas, mecânicas e biológicas de resinas fotossensíveis utilizadas na fabricação aditiva de placas oclusais com o PMMA convencional, incluindo os tipos fresado, auto e termo polimerizado. Seguindo as diretrizes PRISMA, foi realizada uma busca abrangente em seis bases de dados internacionais. Os principais resultados analisados incluíram as seguintes propriedades: dureza, resistência à flexão, resistência ao desgaste, resistência à tração, resistência à fratura, perda volumétrica, desgaste, avaliação de superfície, viabilidade celular e avaliação antimicrobiana. As metanálises foram conduzidas por meio de modelos de efeitos aleatórios utilizando o Review Manager Software versão 5.3.5, e o risco de viés foi avaliado com a ferramenta RoBDEMAT. A busca resultou em 5.144 registros, dos quais 43 estudos foram incluídos na revisão sistemática e 16 na metanálise. As propriedades mais frequentemente avaliadas nos estudos foram dureza, resistência à flexão, resistência à fratura e propriedades biológicas, como viabilidade celular e formação de biofilme. A metanálise revelou que as resinas fotossensíveis apresentaram menor dureza e resistência à flexão em comparação com o PMMA convencional (p < 0,05). Além disso, os materiais convencionais demonstraram menor perda de volume e desgaste, além de maior resistência à tração, resistência à fratura e viabilidade celular, quando comparados às resinas fotossensíveis na análise qualitativa.

Em conclusão, este estudo demonstrou que as resinas fotossensíveis utilizadas na impressão 3D para placas oclusais geralmente exibiram propriedades físicas, mecânicas e biológicas inferiores em comparação aos materiais PMMA convencionais.

(Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul N° #24/2551-0001449-7 )

PN-R0296 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 2

Avaliação do conhecimento de professores sobre primeiros socorros em trauma dentário antes e depois de receber informações sobre o tema
Bruna Perazza, Marcela do Amaral Alcântara, Érika Mayumi Omoto, Rogério de Castilho Jacinto, Karen Milaré Seicento Aidar, Vitória Marques Gomes, André Luiz Fraga Briso, Ticiane Cestari Fagundes
Odontologia preventiva e restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os educadores podem desempenhar um papel importante no prognóstico de dentes traumatizados. O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de conhecimento das medidas de emergência para trauma dentário na dentição permanente em professores do ensino fundamental, antes e após receberem informações sobre o tema. Os professores da região de Araçatuba responderam um questionário inicial. Em seguida, foi realizada uma breve palestra, abordando os tipos de traumas e os primeiros socorros necessários para minimizar danos. Após a palestra, o nível de conhecimento dos professores foi reavaliado usando o mesmo método. Os dados foram analisados de forma descritiva e utilizando o teste do Qui-quadrado (p≤0,05). Entre os 492 professores que responderam ao questionário, 87,8% eram do sexo feminino e 11,8% do sexo masculino. A maioria dos educadores apresentavam faixa etária entre 31 e 51 anos ou mais. Apenas 16,3% deles afirmaram ter recebido informação prévia sobre o tema, 40,7% já haviam testemunhado trauma dentário no ambiente escolar, e 13,2% já prestaram primeiros socorros em ambiente escolar. Observou-se diferença estatisticamente significante para a pergunta sobre a faixa etária na qual os dentes permanentes anteriores erupcionam e sobre qual tipo de serviço de saúde o educador indicaria aos responsáveis em caso de a criança apresentar sintomas sistêmicos, após trauma dentário.

Os professores apresentaram um conhecimento razoável sobre primeiros socorros em traumatismo dentário de dentes permanentes. A conscientização dos professores foi efetiva no conhecimento da faixa etária da erupção dos dentes anteriores permanentes e sobre a indicação correta do tipo de serviço de saúde mais indicado em casos que envolvem danos sistêmicos.

(Apoio: FAPESP N° 2025/01297-4)

PN-R0297 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 2

Tratamento estético com coroa cerâmica unitária em dente anterior escurecido por trauma
Laura Barbosa Santos di Milhomem, Leticia Silva Ferraz, Rafael Dascanio, Marcio Santos de Carvalho, Yuri Jivago Silva Ribeiro, Michael Ranniery Garcia Ribeiro, Roberta Tarkany Basting
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste relato foi apresentar um caso clínico envolvendo a restauração indireta de um dente anterior escurecido decorrente de trauma ocorrido na infância. Paciente A.B.S.S, do sexo masculino, 28 anos, queixava-se de escurecimento em um dente anterior superior. O exame clínico revelou descoloração significativa no incisivo central superior esquerdo (dente 21) em comparação ao incisivo central superior direito (dente 11). O exame radiográfico indicou tratamento endodôntico prévio e lesão periapical no dente 21, sendo necessário retratamento. O plano de tratamento incluiu retratamento endodôntico, seguido de clareamento em consultório com peróxido de hidrogênio a 35% e clareamento supervisionado com moldeira com peróxido de carbamida a 16%. Em seguida, foram realizados escaneamento intraoral e planejamento digital para confecção da coroa cerâmica. A coroa cerâmica final foi confeccionada, avaliada quanto ao ajuste, integridade marginal e adequação estética, sendo a seguir cimentada com cimento resinoso.

Este tratamento promoveu reabilitação estética e funcional bem-sucedida de um dente anterior escurecido. O uso de técnicas e materiais digitais avançados contribuiu para o resultado favorável, destacando a importância do planejamento abrangente na odontologia estética. Além disso, ressalta o papel fundamental das técnicas digitais avançadas na obtenção de resultados estéticos e funcionais satisfatórios na reabilitação de dentes anteriores.

PN-R0298 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 2

Efeito da redução do tempo de condicionamento ácido e aplicação de corrente elétrica na durabilidade da resistência da união de pinos de fibra
Vitória Marques Gomes, Bárbara Maria Sequis Massetto, Guilherme Miguel Moreira de Oliveira, Victor Eduardo de Souza Batista, Rafael Pino Vitti, Ticiane Cestari Fagundes, André Luiz Fraga Briso, Anderson Catelan
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o efeito do condicionamento ácido da dentina do conduto radicular por 3 s e do uso de um sistema adesivo universal sob corrente elétrica na durabilidade da resistência de união de pinos de fibra nos diferentes terços da raiz. Quarenta raízes bovinas (n = 10) foram tratadas endodonticamente e preparadas para cimentação de um pino de fibra de vidro cônico de acordo com os grupos: SE-0 (autocondicionante e sem corrente elétrica - controle), SE-35 (autocondicionante e sob corrente elétrica de 35µA), E&R-0 (condicionamento ácido por 3 s e sem corrente elétrica) e E&R-35 (condicionamento ácido por 3 s e sob corrente elétrica de 35µA). Então, foi realizada a cimentação com cimento resinoso dual sem amina, seguida da fotoativação por 40 s. Após 24 h, as raízes foram submetidas à 20.000 ciclos térmicos e seccionadas obtendo-se 6 fatias (2 fatias para cada terço: cervical, médio e apical). A resistência de união foi avaliada pelo teste de push out. Os dados foram analisados por ANOVA dois critérios e teste de Tukey (α = 0,05). O grupo E&R-35 promoveu maior resistência de união, enquanto o grupo SE-0 resultou na menor adesão. Os grupos E&R-0 e SE-35 promoveram valores intermediários, sem diferença estatística entre si e entre os demais grupos. O terço cervical apresentou a maior resistência de união, seguido pelos terços médio e apical, estes sem diferença significante entre si.

Desta forma, pode-se concluir que a aplicação do adesivo universal após o condicionamento ácido por 3 s e sob corrente elétrica pode aumentar a durabilidade da adesão de pinos de fibra à dentina radicular, sendo a maior resistência de união observada no terço cervical.

(Apoio: FAPESP N° 2024/06897-7)

PN-R0300 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 2

EFEITO DE LIQUIDOS MODELADORES NA ESTABILIDADE COR DE RESINA UNICROMATICA
Alana Zenilda Thomaz Sacht, Leonardo de Almeida, Luiza Pelissari, Andressa Hoffmann, Evelise Machado de Souza, Patricia Oehlmeyer Nassar, Roberta Guedes Zocche, Rodrigo Nunes Rached
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito de diferentes líquidos modeladores (LMs) no manchamento de uma resina composta unicromática (Vittra Unique APS - FGM Dental Group, Joinville, SC, Brasil) em exposição ao café. Para isso, confeccionou-se 36 amostras, (n=6) por grupo: sem LM (S), com Assist Modeling (M) (FGM Dental Group, Joinville, Brasil) e, com adesivo Optibond FL (A) (Kerr Corporation, Orange, CA, USA) metade das amostras foi imersa em solução controle: água destilada (C) e a outra metade em solução de café (E) 15 min/dia, por 14 dias. A cor inicial e final das amostras foram avaliadas por espectrofotômetro (Vita Easyshade V), seguindo o sistema CIE L a b*, visando a obtenção da variação de cor (ΔE*). Os dados foram analisados por testes não paramétricos, com nível de significância 5%. Como resultado houve diferença significativa do ΔE* (p<0,001) entre os grupos MA e CA, sem diferença entre SM. Na comparação entre solução de manchamento não houve diferença estatisticamente significante (p=0,606). Para interações entre os grupos, houve diferença entre MC-ME (p=0,004), MC-AC (p<0,001), MC-AE (p<0,001), SE-AC (p=0,015), SE-AE (p=0,007), SC-AC (p=0,033) e SC-AE (p=0,017).

Independente do modelador e da solução experimental, todos os grupos apresentaram ΔE maior do que 3,3 valor esse inaceitável em âmbito clínico. O grupo adesivo apresentou o maior manchamento. Os grupos SC, CE e MC apresentaram melhor desempenho, manchando menos do que os outros grupos.