03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2830 Resumo encontrados. Mostrando de 2361 a 2370


RCR047 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Entendendo a etiologia e melhorando o prognóstico de dentes afetados por hipomineralização molar incisivo: Abordagem multidisciplinar
Karoline de Oliveira Sacramento, Thamirys da Costa Rosa, Aline de Almeida Neves
Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tratamento endodôntico de molares permanentes jovens apresenta alta complexidade técnica e comportamental devido à fatores como: o grau de formação radicular e de erupção dentária, a idade e o nível de ansiedade do paciente. Além disso, primeiros molares permanentes que apresentem lesões de hipomineralização severa, ainda apresentam agravantes como a grande perda e fragilidade da estrutura dental remanescente e o nível de hipersensibilidade dos elementos. Dessa forma, a atuação do endodontista na equipe multidisciplinar que atende crianças com Hipomineralização Molar Incisivo (HMI) é destacada pois não existe na atualidade protocolos de tratamento endodôntico para esses elementos. São relatados dois casos completos de pacientes de 8 e 13 anos de idade que foram submetidos ao tratamento endodôntico em algum primeiro molar permanente. O caso 1 aborda a presença de uma raiz distolingual adicional no primeiro molar inferior (Radix entomolaris), condição pode levar ao insucesso do tratamento endodôntico caso não seja diagnosticada. O caso 2 é caracterizado pela rizogênese incompleta e o manejo endodôntico deste elemento. Ambos os casos são bastante desafiadores pela anatomia do canal radicular, pela reabilitação final do elemento dentário e pelo controle de comportamento conseguido durante o tratamento dos pacientes envolvidos.

Nota-se que independentemente do domínio da técnica do tratamento endodôntico pelo cirurgião dentista e endodontista é necessário entender o manejo comportamental de cada paciente e sua faixa etária, sendo necessário realizar um bom diagnóstico e planejamento do caso, incluindo exames clínicos e radiográficos para identificar a extensão do problema e planejar o tratamento adequado.

(Apoio: FAPs - Faperj  N° 2023.02689.4)
RCR048 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Pigmentação dentária verde associada a hiperbilirrubinemia neonatal: relato de caso
Vitória Lorrany Andrade Santana, Aluisio Eustáquio de Freitas Miranda Filho, Maya Fernanda Manfrin Arnez, Alexandra Mussolino de Queiroz, Fabrício Kitazono de Carvalho, Carolina Paes Torres, Francisco Wanderley Garcia de Paula-silva
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A hiperbilirrubinemia neonatal, caracterizada por níveis elevados de bilirrubina no sangue, está associada a complicações sistêmicas, incluindo alterações dentárias como a pigmentação verde intrínseca em dentes decíduos. Essa condição ocorre quando a bilirrubina, produto de degradação da hemoglobina, deposita-se nos tecidos mineralizados durante a odontogênese, especialmente em casos graves (bilirrubina total >20 mg/dL). O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de pigmentação verde generalizada em dentição decídua associada a hiperbilirrubinemia neonatal grave. Criança, 4 anos de idade, sexo masculino, foi levado a Clínica do Esmalte no Departamento de Clínica Infantil do Programa de Pós-Graduação da FORP/USP devido a pigmentação nos dentes. De acordo com o histórico médico, o paciente nasceu prematuramente com 35 semanas, e desenvolveu hiperbilirrubinemia neonatal grave (34,68 mg/dL) associada a sepse e shunt portossistêmico intra-hepático congênito, confirmado por ultrassonografia e biópsia hepática. Exames laboratoriais neonatais revelaram bilirrubina direta elevada (11,9 mg/dL) e ácidos biliares séricos aumentados (77,12 µmol/L), enquanto a biópsia hepática identificou proliferação de ductos biliares e lagos biliares. A deposição de bilirrubina durante a odontogênese, agravada por alterações hepáticas, resultou em coloração dentária permanente.

Dessa forma, a pigmentação verde serve como marcador retrospectivo de complicações sistêmicas, exigindo acompanhamento contínuo da erupção dentária e integração entre equipes médicas e odontológicas para tratamento.

RCR049 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Anquiloglossia e apoio à amamentação: relato de caso e acompanhamento de dois anos
Maria Vitória Felix Dos Santos de Pontes, Thayná Carla Prado Barbosa da Silva, Daniella Malhães de Souza, Camille da Silva Rocha, Fernanda Barja Fidalgo Silva de Andrade , Mariana Nader Guimarães, Adilis Alexandria
Odontologia Preventiva e Comunitária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A anquiloglossia (AQ) é uma alteração congênita que afeta o freio lingual, prejudicando os movimentos e funções da língua. Desde 2014, no Brasil, a avaliação da língua dos recém-nascidos é obrigatória para detectar a AQ, e a conduta diante do diagnóstico deve considerar o apoio da amamentação (AM). Este relato descreve o caso clínico de manejo e suporte à amamentação em uma recém-nascida com AQ e o acompanhamento por dois anos após o diagnóstico. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 33439320.9.0000.5259). Bebê do sexo feminino, com 14 dias de vida, foi encaminhada à clínica de Odontopediatria da Universidade do Estado do Rio de Janeiro em 2023, após diagnóstico de AQ por fonoaudióloga e queixa de dificuldade no ganho de peso. Realizou-se o teste de Bristol (pontuação 7), a avaliação da autoeficácia na amamentação (AuM, pontuação 50) e o formulário LATCH, para avaliação da AM (pontuação 5). Orientações sobre o manejo da amamentação e a redução do uso de bicos artificiais foram fornecidas. Após essas intervenções, houve aumento nas pontuações de AuM e LATCH (66 e 8, respectivamente) e ganho de peso com melhora da curva de crescimento. Após dois anos, a bebê não apresenta dificuldades na alimentação ou no desenvolvimento da fala, e não faz uso de bicos artificiais.

Conclui-se que o manejo e apoio à amamentação foram eficazes para fortalecer a confiança materna, promover qualidade na AM e favorecer o crescimento e desenvolvimento infantil, sem prejuízos à fala ou deglutição.

(Apoio: CNPq  N° SELIC/UERJ)
RCR050 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

TÉCNICAS ANESTÉSICAS DURANTE A FRENOTOMIA EM BEBÊS: UMA REVISÃO DE ESTUDOS CLÍNICOS
Lidiane Alipio Pereira, Marcela Baraúna Magno
Odontopediatria e ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho teve como objetivo revisar a literatura disponível sobre a efetividade das técnicas anestésicas empregadas durante a realização da frenotomia em bebês. A busca foi realizada na base PubMed, incluindo termos MESH relacionados ao assunto, bem como termos descritos no título e resumo, considerando publicações até abril de 2025. Não foram aplicados filtros de data ou idioma. Foram considerados elegíveis estudos clínicos controlados que realizaram frenotomia em bebês de até 1 ano, comparando duas, ou mais, técnicas anestésicas ou analgésicas. Dos 53 estudos resgatados da base de dados e dos 9 estudos avaliados na íntegra, 4 artigos foram incluídos na presente revisão. Os estudos compararam benzocaína 20% versus controle negativo, tetracaína 2% versus benzocaína 20%, óleo essencial de lavanda versus óleo essencial de baunilha e óleo essencial de lavanda versus controle negativo. Os desfechos avaliados incluíam dor durante a cirurgia, tempo de choro, frequência cardíaca, saturação de O2 e efeitos colaterais. De forma geral, os anestésicos tópicos não mostraram efeitos positivos para tempo de choro e dor. Houve redução significativa no tempo de choro e dor durante a cirurgia nos bebês que receberam óleo essencial de lavanda 100%, e semelhança entre o óleo essencial de lavanda e de baunilha. Não foram observados efeitos colaterais decorrentes da aplicação das diferentes técnicas. Frequência cardíaca e saturação de O2 mostraram-se semelhantes entre os óleos essenciais, e na ausência destes.

O uso de anestésicos tópicos em gel não mostrou resultados positivos e a aromaterapia pode ser uma técnica anestésica potencial para a frenotomia de bebês, no entanto, ainda são necessários mais estudos clínicos.

(Apoio: FAPs - FAPERJ  N° 204517/2024)
RCR051 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

REABILITAÇÃO ANTERIOR EM PACIENTE COM SINDROME DE BLOOM: RELATO DE CASO
Brenda Silva Araujo, Rafaela de Aguiar Vieira, Marcela Bomussa Zanaga, Ana Paula Rocha Carvalho Bernardes de Andrade, Ana Flávia Bissoto Calvo, José Carlos Pettorossi Imparato
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Sindrome de Bloom é uma condição sistêmica rara, caracterizada por instabilidade cromossômica e associada a diversos comprometimentos sistêmicos que podem favorecer o desenvolvimento de lesões de cárie, e o tratamento das lesões de cárie varia de acordo com o estágio em que se encontra e deve incluir o domínio de sua etiologia. Esse trabalho tem como objetivo relatar a reabilitação estética anterior utilizando a técnica ACThecnique em um paciente pediátrico portador da síndrome de Bloom. Paciente do sexo masculino, 5 anos e 4 meses de idade, com queixa de comprometimento estético dos dentes anteriores superiores, chegou à Faculdade São Leopoldo Mandic - Campinas. Na anamnese, foi relato que o paciente apresenta Síndrome de Bloom, após exame clinico foi realizado profilaxia, avaliação de cárie pelo índice do ICDAS e adequação do meio bucal. A reabilitação foi feita com a técnica ACThecnique utilizando coroas de acetato nos dentes anteriores 51, 52, 61 e 62. Na primeira sessão para reabilitação foi realizada as coroas de acetato para os dentes 51, 61, selecionando o tamanho, fazendo ajuste, prova em boca, furo na palatina da coroa de acetato com sonda exploradora, condicionamento acido, aplicação de adesivo universal, inserção de resina composta, fotopolimerização, remoção da matriz de acetato e ajustes, na segunda sessão foi realizado a mesma sequência clínica para os dentes 52 e 62.

Pode-se concluir que nesse caso clínico que a utilização das coroas de acetato constitui uma alternativa eficaz, a qual se encontra dentro das técnicas de mínima intervenção, promovendo melhorias da saúde bucal e bem estar do paciente.

RCR052 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Longevidade da reabilitação estética funcional anterior por meio da ACT Technique®: relato de caso
Juliana Battaglia Guarda, Raica Nayara Link Lindolfo Santos, Ana Paula Rocha Carvalho Bernardes de Andrade, Thais Gimenez, Alessandra Reyes, Ana Flávia Bissoto Calvo, José Carlos Pettorossi Imparato
Odontopediatria FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A cárie precoce na infância (CPI), é uma doença multifatorial de alta prevalência ao redor do mundo. Neste relato de caso clínico foi realizado o acompanhamento por 4 anos e 4 meses, da reabilitação estética e funcional de dentes anteriores acometidos pela CPI, por meio da ATC Technique®, com o objetivo de avaliar a longevidade da técnica. Para o tratamento não foi feita a remoção tecido cariado que se encontrava inativo e as restaurações foram realizadas com resina composta e matrizes anatômicas de acetato dos dentes 52, 51, 61 e 62. O acompanhamento seguiu por 4 anos e 4 meses após a finalização da reabilitação, com enfoque na prevenção de novas lesões, portanto, orientações de higiene e dieta foram constantes nas consultas de retorno, além de pequenos reparos necessários para manutenção das restaurações através ACT Technique®. Atualmente os dentes 52, 51, 61 e 62 esfoliaram naturalmente, seguindo seu ciclo biológico; os dentes 11 e 21 erupcionaram hígidos e os dentes 12 e 22 estão em processo de erupção e até o presente momento, hígidos.

Conclui-se que o sucesso da longevidade da ACT Technique® após 4 anos e 4 meses de tratamento se deve ao constante controle da higiene, dieta e reparos das restaurações nos diferentes tempos de seguimento.

RCR053 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Tratamento Multidisciplinar de Trauma Dento-Alveolar em Dentes Permanentes Jovens: Relato de Caso
Bruno Moro de Barcelos, Elisa Maria Rosa de Barros Coelho, Daiana Elisabeth Böttcher, Vinicius Funghetto Lippert, Wesley Misael Krabbe, Amanda Baptista da Silva Heck, Paulo Floriani Kramer
Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Lesões dentárias traumáticas impactam negativamente a qualidade de vida relacionada à saúde bucal. O relato de caso apresenta uma abordagem multidisciplinar em um paciente do sexo masculino, 9 anos de idade, com histórico de traumatismo alvéolo-dentário envolvendo o incisivo central superior direito. Ao exame clínico e radiográfico constatou-se fratura coronária sem exposição pulpar, rizogênese incompleta, giroversão do elemento dentário e teste de sensibilidade negativa. Devido à formação radicular incompleta, optou-se inicialmente pela revascularização pulpar induzida por coágulo sanguíneo. No entanto, após 18 meses, surgiu um abscesso apical, exigindo intervenção endodôntica por meio da técnica de apicificação. A segunda fase do tratamento concentrou-se na reposição dentária por meio de expansão rápida da maxila e alinhamento rotacional. A terceira fase consistiu na obtenção de modelos por tecnologia CAD/CAM e escaneamento digital obtendo-se guias de silicone para dentina e esmalte para reabilitação estética e funcional com resina composta.

O manejo de lesões dentárias traumáticas é desafiador devido à imprevisibilidade do prognóstico. Por outro lado, protocolos e tecnologias odontológicas emergentes demonstram potencial para melhorar a eficiência do tratamento, a estética e a retenção a longo prazo, reduzindo o tempo clínico e otimizando os resultados.

RCR054 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Manejo lúdico e individualizado para remoção de hábito de sucção não nutritivo: um relato de caso
Jéssica da Costa Matos Vieira, Maria Eduarda Perez Cruz Santos, Gabriela Cristina Vicente, Thayná Carla Prado Barbosa da Silva, Mirian de Waele Souchois de Marsillac, Michele Machado Lenzi , Adilis Alexandria
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os hábitos de sucção não nutritivos (HSNN) são hábitos bucais deletérios, caracterizados por padrões repetitivos inconscientes de contrações musculares, que não estão relacionados à alimentação. A chupeta, frequentemente utilizada para acalmar e induzir o sono, é um dos HSSN mais prevalentes na infância. Seu uso prolongado pode afetar o desenvolvimento da fala, da oclusão e do sistema estomatognático. Este relato visa descrever um caso de remoção de chupeta por meio de abordagem individualizada, lúdica e centrada no emocional da criança. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 58069316.8.0000.5259). Criança, sexo masculino, de 6 anos de idade foi levada pela responsável à clínica de Especialização em Odontopediatria da Universidade do Estado do Rio de Janeiro para atendimento. No exame clínico, identificou-se o uso prolongado de chupeta, mordida aberta e cruzada, distúrbios de sono e necessidade de tratamento odontológico, incluindo exodontia de um mesiodente. A aplicação de um inventário validado de sono e um questionário personalizado permitiram compreender os impactos do hábito na qualidade do sono e o vínculo afetivo com a chupeta. Com base nesses dados, recursos lúdicos como a "Pista da Gratidão" e o "Quadro da Recompensa" foram desenvolvidos conforme as preferências e características da criança. Essas estratégias foram integradas ao plano odontológico e, em duas semanas, houve a remoção completa do hábito, ausência de pesadelos e melhora da rotina de sono. O tratamento odontológico planejado foi finalizado e o paciente foi encaminhado para correção da má oclusão.

A abordagem lúdica e individualizada com estratégias de reforço positivo mostraram-se eficazes para a remoção do hábito e sucesso clínico.

(Apoio: CAPES  N° 88887.965804/2024-00  |  CAPES  N° 001)
RCR055 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

DISTRAÇÃO ÁUDIO-VISUAL EM ODONTOPEDIATRIA: UMA REVISÃO DE ESCOPO
Gabriela Fernandes Kern Dos Santos, Elisa Maria Rosa de Barros Coelho, Julia Martins Mirco Scharlau, Amanda Baptista da Silva Heck, Nilton de Moura Alves, Priscila Humbert Rodrigues, Laura Simões Siqueira, Paulo Floriani Kramer
odontopediatria PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Novas tecnologias têm permitido a reformulação e o refinamento de estratégias de adaptação comportamental em odontopediatria. O objetivo desta revisão de escopo é identificar e analisar as evidências científicas sobre a utilização da distração audiovisual (DAV) para reduzir o medo e a ansiedade associados ao tratamento odontológico. Foi realizada uma busca abrangente em três bases de dados - PubMed, Web of Science e Scopus em dezembro de 2024. Dos 174 estudos identificados, foram incluídos 20 ensaios clínicos randomizados que abordavam a utilização da DAV em crianças (3-12 anos) para redução do medo, ansiedade ou desconforto durante o atendimento odontológico com anestesia local. Escalas validadas foram utilizadas para mensurar os desfechos comportamentais e fisiológicos. Os principais achados demonstraram a eficácia da DAV na redução da ansiedade e medo, além de melhorar a cooperação das crianças durante os procedimentos odontológicos. A realidade virtual (RV) foi a técnica mais investigada e a que apresentou os resultados mais promissores. A distração passiva - vídeos, também demonstrou resultados positivos, especialmente na redução da ansiedade; enquanto que a distração ativa - videogames, melhorou o engajamento e o controle da dor. Os resultados demonstraram que a DAV tem potencial para melhorar a experiência das crianças durante o tratamento odontológico, mostrando-se eficaz em diferentes contextos e procedimentos clínicos.

A DAV é uma ferramenta promissora para o manejo comportamental em odontopediatria, embora maior rigor metodológico e padronização dos instrumentos de medida sejam necessários para consolidar as evidências e otimizar sua aplicação prática.

(Apoio: CAPES  |  CAPES)
RCR056 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Desafios no Manejo da HMI: Percepções dos Profissionais de Saúde Bucal uma Revisão de Escopo
Nathalia Araujo Bim, Janina Rodrigues de Almeida Pena, Juan Sebastian Lara, Manuel Restrepo, Bruna Bergamo Campoi, Esperanza Angeles Martinez Mier, Tatiane Fernandes Novaes, Tamara Kerber Tedesco
Ciências Odontológicas UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Hipomineralização de Molares e Incisivos (HMI) é uma condição frequente na clínica odontopediátrica, associada a dor, fraturas dentárias e impacto negativo na qualidade de vida. Esta revisão de escopo teve como objetivo mapear o conhecimento, as percepções e as atitudes de profissionais de saúde bucal em relação à HMI. Foi realizada uma busca sistemática nas bases MEDLINE/PubMed, Scopus, Web of Science, Embase e OpenGrey até maio de 2023. Foram considerados elegíveis estudos que abordassem HMI e avaliassem o conhecimento, a percepção ou as atitudes de profissionais da saúde bucal. O protocolo foi registrado na plataforma OSF (doi: 10.17605/OSF.IO/NHMV2). Excluíram-se revisões, relatos de caso, opiniões e estudos sem dados sobre esses desfechos. Foram identificados 207 estudos, dos quais 35 foram incluídos. A maioria foi conduzida na Europa, seguida por Ásia, América do Norte, Oceania e América do Sul. Os resultados mostram variabilidade nas práticas clínicas, conhecimento limitado sobre etiologia e diagnóstico, insegurança no manejo e ausência de critérios padronizados. Profissionais relataram dificuldades na identificação de casos leves e dúvidas quanto ao melhor tratamento.

Esses achados evidenciam a necessidade de aprimoramento na formação acadêmica e na educação continuada, além do desenvolvimento de diretrizes clínicas baseadas em evidências.




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