03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2836 Resumo encontrados. Mostrando de 181 a 190


PN-R0172 - Painel Aspirante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 13

Criação e validação de procedimento operacional padrão de higiene bucal para UTIs adulto de um hospital de referência em Pernambuco
Jackeline Mayara Inácio Magalhães, Raíssa Barreto Tavares, Fabiana Moura da Motta Silveira , Samuel Rodrigo de Andrade Veras, Hugo Angelo Gomes de Oliveira, Adriano Referino da Silva Sobrinho, Gustavo Pina Godoy
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou desenvolver e validar um Procedimento Operacional Padrão (POP) de Higiene Bucal (HB) para profissionais das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) Adulto do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), em Recife-PE. A pesquisa, de abordagem quantitativa, foi conduzida em quatro etapas: revisão integrativa da literatura, elaboração do POP, discussão em grupo de consenso e validação por meio de questionário com escala Likert. A construção do POP baseou-se na análise de 28 artigos científicos sobre materiais, técnicas e cuidados com a HB em pacientes críticos. Definiu-se o seguinte POP de HB, a cada 12 horas: HB extrabucal - uso de gaze estéril umedecida, primeiro com água destilada e, depois, com clorexidina 0,12% (exceto em casos de lesões); HB intrabucal em paciente sob ventilação espontânea ou não invasiva - gaze estéril ou escova dental com água destilada estéril ou filtrada (se HB precária, mensurada de acordo com o Indicador de Higiene Oral do Paciente Crítico, substituir por clorexidina aquosa 0,12%, durante 10 dias); HB intrabucal em paciente sob ventilação mecânica invasiva - gaze estéril umedecida em água destilada, com uso opcional de clorexidina 0,12% por no máximo 10 a 15 dias em pacientes com HB insatisfatória, presença extensa de biofilme e diante de dificuldades para remoção das sujidades. O POP foi apresentado a 35 profissionais da saúde, com 16 participando da validação, incluindo dentistas, enfermeiros, médicos e outros. O índice de concordância foi de 1,0, demonstrando unanimidade.

A proposta final representa uma diretriz prática e validada, com potencial de melhorar a rotina assistencial nas UTIs e prevenir complicações sistêmicas associadas à higiene bucal deficiente.

PN-R0173 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 13

Percepção de docentes acerca da influência do ensino remoto emergencial na formação em Odontologia
Maria Augusta Ramires Piemonte, Giuliana Martina Bordin, Fernanda Harumi Oku Prochnow, Stéffany Dos Anjos Francisco, Fabiana Roberti Coneglian Machado, Carla Castiglia Gonzaga, Marilisa Carneiro Leão Gabardo, Pablo Guilherme Caldarelli
PPGO UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Entre os anos de 2019-2021, a pandemia do vírus SARS-CoV-2 instalou-se e levou as instituições de ensino a suspenderem suas atividades e a implementarem ferramentas de ensino remoto emergencial (ERE). Propôs-se avaliar a percepção de docentes acerca da influência do ERE na formação de estudantes de graduação em Odontologia. Tratou-se de um estudo qualitativo, desenvolvido com docentes do último ano do curso de graduação em Odontologia de uma Universidade privada do município de Curitiba, PR. Foi realizada entrevista semiestruturada na modalidade grupo focal, norteada por questões previamente construídas pelo grupo de pesquisa, com intuito de gerar discussões sobre a temática. Participaram cinco docentes, com idade entre 34 e 52 anos, com tempo médio de formação de 19,2 anos e tempo de atuação docente na Universidade igual ou superior a 10 anos. A partir da análise dos discursos, os conceitos foram classificados e agrupados em três categorias: a) o processo ensino-aprendizagem no contexto do ERE em Odontologia; b) o estudante e o ERE em Odontologia; e c) o docente e o ERE em Odontologia. Verificou-se a fragilidade do sistema de ensino-aprendizagem na área, devido às deficiências apontadas pelos atores envolvidos na utilização de método.

Concluiu-se que o desempenho acadêmico dos estudantes de Odontologia durante esse período esteve associado à dificuldade de adaptação ao ERE e às questões psicossociais decorrentes da pandemia, além dos desafios trazidos, tanto para as instituições de ensino quanto para o corpo docente, em um cenário bastante desafiador.

PN-R0174 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 13

Aspectos físicos e dentofaciais relacionados com a intimidação sistemática entre escolares de 12 a 15 anos de idade
Niely Enetice de Sousa Catão, Marijara Vieira de Sousa Oliveira, Carlos Antônio Amaro Lira, Luana de Carvalho Lourenço, Rebecca Durand Garrido Ramalho, Cibele da Cruz Prates Oliveira, Alessandro Leite Cavalcanti, Alidianne Fábia Cabral Cavalcanti
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se identificar aspectos físicos e dentofaciais relacionados com a intimidação sistemática (bullying) entre escolares de 12 a 15 anos de idade. Tratou-se de um estudo transversal, do qual participaram 461 alunos do ensino fundamental da rede pública de ensino de Campina Grande-PB, selecionados através da amostragem por conglomerados. Os estudantes responderam ao Questionário de Bullying de Olweus (QBO) (versão vítima), dos quais 161 relataram experiências de vitimização e seguiram para a segunda etapa do estudo. Um questionário estruturado foi direcionado aos pais/responsáveis para coleta de dados sociodemográficos. Os motivos das intimidações foram identificados por meio de um questionário respondido pelos escolares, com 20 quesitos dicotômicos e subdivididos em duas seções: características físicas e dentofaciais. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva e bivariada (teste Qui-quadrado de Pearson). As vítimas foram predominantemente do sexo feminino (51,5%), não brancas (72,0%) e com idade de 12 a 13 anos (67,3%). Os principais aspectos físicos alvo das agressões foram os dentes (43,3%), o peso corporal (41,5%) e a estatura (39,9%). Dentre as características dentofaciais, alterações na forma e cor dos dentes (27,0%), presença de apinhamento ou desalinhamento (23,8%) e sobressalência acentuada (23,2%) se destacaram. Não foi observada associação estatisticamente significativa entre vitimização devido aos dentes e as variáveis "sexo", "etnia" e "faixa etária" (p>0,05).

Os dentes e o peso corporal foram as características físicas de destaque em situações de vitimização por bullying, assim como, dentre as características dentofaciais, a forma e a cor dos dentes foram relevantes.

(Apoio: Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ/PB)  N° 010/2021)
PN-R0175 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 13

Número de partos e perda dentária em mulheres brasileiras
Helena Paula Guerra Dos Santos, Lívia de Almeida Carneiro, Ana Beatriz da Costa Torres, Maria Fernanda Loiola Couto, Mateus Pinheiro Soares, Ivens Barreto Barroso, Bianca Dutra Aguiar, Rodrigo Otávio Citó César Rêgo
CLÍNICA ODONTOLÓGICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A perda dentária é um desfecho odontológico mais prevalente em mulheres. Há evidências de associação da perda dentária com o número de partos em mulheres de variadas nacionalidades, com lacuna acadêmica no cenário latino-americano. Realizou-se estudo com o objetivo de avaliar a associação entre número de partos (paridade) e perda dentária em mulheres brasileiras, por meio de uma análise secundária de dados de acesso público da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) - 2019. Foram incluídas no estudo 2824 mulheres, com idade média de 28,7+ ou - 6,7 anos, que haviam realizado pré-natal entre julho de 2017 e a data de coleta final de dados do estudo em julho de 2019. Dados sobre paridade e perda dentária, assim como dados sociodemográficos e relativos à saúde oral foram coletados por meio de autorrelato. A paridade foi determinada pelo relato de 1, 2, 3 ou 4 ou mais partos. A avaliação da presença de dentes foi classificada em quatro grupos: sem perda dentária, perda de 1-5 dentes, 6-10 dentes ou 11 ou mais dentes. A análise estatística foi realizada por regressão logística multivariada com estimativa de odds ratio (OR). Após ajuste para fatores de confundimento, idade, raça, escolaridade, renda, frequência de escovação dentária e uso de fio dental, observou-se que comparadas com mulheres que tiveram apenas 1 parto, aquelas que tiveram quatro ou mais partos apresentaram maior chance para perda de 1-5 dentes (OR [95% IC]) = 1,71 [1,17-2,51]), 6-10 dentes (OR= 2,87 [1,43-5,76]), e mais de 11 dentes (OR = 12,60 [2,60-61,09]).

Paridade de quatro ou mais filhos foi associada à perda dentária em mulheres brasileiras.

PN-R0177 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 13

BARREIRAS AO PRIMEIRO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO EM CRIANÇAS DE 5 ANOS: ANÁLISE QUALITATIVA DA PERCEPÇÃO DOS PAIS
Caroline Correa de Oliveira, Giovanna Torqueto Castilho, Marília Narducci Pessoa, Lívia Nordi Dovigo, Vanessa Pardi, Elaine Pereira da Silva Tagliaferro
Odontologia Social UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi analisar os motivos pelos quais crianças de 5 anos nunca visitaram o dentista. A amostra consistiu em 101 crianças que nunca visitaram o dentista até o momento da coleta de dados de um estudo principal (EP) conduzido nos Centros de Educação e Recreação infantil públicos de Araraquara/SP. A coleta de dados foi realizada junto aos pais, após análise exploratória dos dados do EP, por meio de aplicativo de mensagem (WhatsApp), com a seguinte pergunta, após uma breve explicação do contato: "Por que seu(sua) filho(a) nunca havia ido ao dentista até o momento da pesquisa?". Todas as respostas foram devidamente transcritas em um documento Word e os dados foram analisados pelas análises de Similitude e de Classificação Hierárquica Descendente, utilizando o Software Iramuteq. A falta de necessidade percebida pelos pais foi o motivo mais citado como barreira para o primeiro atendimento odontológico. Questões de acesso, como a ausência de plano odontológico e as condições financeiras das famílias também foram relatadas.

O principal motivo pelo qual crianças de 5 anos nunca visitaram o dentista foi a falta de percepção dos pais sobre a necessidade de cuidados odontológicos, evidenciando a importância da conscientização e educação para incentivar visitas preventivas precoces.

(Apoio: CAPES  N° 88887.824484/2023-00)
PN-R0178 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 13

Condições de saúde bucal autorreferidas e utilização dos serviços de saúde bucal por pessoas idosas de uma comunidade rural do Amazonas
Ana Paiva Leite, Rita Dariene da Silva Pinheiro, Gleica Soyan Barbosa Alves, Camila Valente Smith, Diego dos Santos Cordeiro, Mariana Oliveira da Silva Freitas, Ana Paula Corrêa de Queiroz Herkrath, Fernando Jose Herkrath
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar as condições de saúde bucal e a utilização dos serviços de saúde bucal por pessoas idosas de uma comunidade rural. Foi conduzido um estudo transversal de base populacional com 301 pessoas idosas residentes em uma comunidade rural do município de Itacoatiara, Amazonas. Os dados foram coletados por meio de questionário eletrônico no aplicativo REDCap. Após análises descritivas, foi realizada análise de regressão logística hierárquica para avaliar os fatores predisponentes, capacitantes e de necessidade associados ao uso dos serviços públicos de saúde bucal nos últimos 12 meses e nos últimos três anos. Os edêntulos totais perfizeram 44,9% da amostra e 68,4% relataram que a última consulta odontológica havia sido há três anos ou mais, tendo sido o serviço privado o mais procurado (64,3%), além de 41,9% terem se mostrado neutros ou insatisfeitos com a saúde dos dentes/boca. Pessoas idosas que relataram dor dentária nos últimos seis meses tiveram maior chance de utilizar os serviços públicos de saúde bucal nos 12 meses anteriores (OR=7,10; IC95%= 2,25-22,45), enquanto edêntulos totais apresentaram menor chance (OR=0,26; IC95%=0,72-0,95). Pessoas idosas do sexo feminino (OR=0,39; IC95%=0,17-0,93), que declaram saber ler e escrever (OR=0,32; IC95%=0,12-0,86) e edêntulos totais (OR=0,14; IC95%=0,04-0,48) tiveram menor chance de utilizar os serviços nos últimos três anos, enquanto aqueles que relataram dor dentária nos últimos seis meses apresentaram maior chance (OR=3,41; IC95%=1,16-10,04).

Há necessidade de reorientação do modelo assistencial, com estratégias que reconheçam as especificidades do território e que sejam capazes de reduzir as iniquidades em saúde bucal nas populações rurais da Amazônia.

(Apoio: FAPEAM - Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Amazonas  |  CAPES  |  PROEP-Labs ILMD Fiocruz Amazônia)
PN-R0179 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 13

ASSOCIAÇÃO ENTRE O HÁBITO DE FUMAR CIGARROS E PERDA DENTÁRIA NA POPULAÇÃO BRASILEIRA
Maria Fernanda Loiola Couto, Mateus Pinheiro Soares, Lívia de Almeida Carneiro, Ana Beatriz da Costa Torres, Ivens Barreto Barroso, Helena Paula Guerra Dos Santos, Bianca Dutra Aguiar, Rodrigo Otávio Citó César Rêgo
Departamento de Clínica Odontológica UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a associação entre o hábito de fumar e perda dentária por meio de uma análise secundária da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) - 2019. Foram incluídas no estudo participantes da PNS que fumavam diariamente cigarros industrializados assim como aqueles que reportaram nunca haver fumado (n=62296). Dados sobre o hábito de fumar e perda dentária, assim como dados sociodemográficos e relativos à saúde oral foram coletados por meio de autorrelato. O hábito ou não de fumar foi avaliado de forma dicotômica. A avaliação da presença de dentes foi classificada em 4 grupos: sem perda dentária, perda de 1 a 10, 11 a 20 e 21 ou mais dentes. A análise estatística foi realizada por regressão logística multivariada com estimativa de odds ratio (OR). Após ajuste para fatores de confundimento de sexo, idade, raça, renda, escolaridade, frequência de escovação dentária e uso de fio dental, observou-se que fumantes apresentaram maior chance para perda de 1-10 dentes (OR [95% IC]) = 1,17 [1,08-1,26]), 11-20 dentes (OR= 1,72 [1,49-1,99]), e mais de 21 dentes (OR = 2,21 [1,89-2,58]). Quando avaliados entre si aqueles que fumaram pelo período entre 11 e 20 anos (OR=1,61 [1,32-1,96]) ou mais de 20 anos (OR =2,50 [1,70-3,67]), também apresentavam maior chance de perda dentária de 1 a 10 dentes do que os que fumaram até 10 anos.

Conclui-se que o hábito de fumar cigarros industrializados, assim como o tempo do hábito, foram associados à perda dentária.

(Apoio: CAPES)
PN-R0180 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 13

EFEITOS DO USO DE CANABIDIOL SOBRE A SAÚDE BUCAL DE CRIANÇAS COM SÍNDROME CONGÊNITA DO ZIKA E EPILEPSIA
Rayenne Augusta Mota Ferreira, Patrick Pereira Garcia, Alanna Barros de Arruda, Lara Ribeiro Feitosa Duailibe, Patrícia Luciana Serra Nunes, Bárbara Emanoele Costa-oliveira, Meire Coelho Ferreira, Cyrene Piazera Silva Costa
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar se o uso de canabidiol no tratamento da epilepsia exerce algum impacto na saúde bucal de crianças com Síndrome Congênita do Zika(SCZ). Trata-se de um estudo transversal realizado em São Luís, Maranhão, nordeste do Brasil, com 43 crianças de ambos os sexos, com idades entre seis e sete anos, diagnosticadas com SCZ. Dentre elas, 17 recebiam tratamento com canabidiol para controle da epilepsia, enquanto 26 não faziam uso do composto. A avaliação da saúde bucal incluiu a presença de lesões orais (sim/não), ocorrência de cárie dentária em dentes decíduos e permanentes (sim - escore 1 do Sistema Internacional de Detecção e Avaliação de Cárie [ICDAS]; não - escore 0), sangramento gengival (Índice Gengival de Silness e Löe), presença de biofilme (Índice de Placa de Löe e Silness) e cálculo dentário (Índice de Cálculo de Björk e Löe). A análise estatística utilizou os testes qui-quadrado, exato de Fisher e Mann-Whitney, com nível de significância de 5% (α=0,05), por meio do software SPSS. Os grupos foram semelhantes quanto à idade (p=0,207), frequência escolar (p=0,954) e local de residência (p=0,663). No entanto, observou-se maior frequência de uso de canabidiol entre meninas (p=0,028). Não foram identificadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos em relação à presença de lesões bucais (p=0,692), cárie em dentes decíduos (p=0,396) ou permanentes (p=0,395), nem quanto aos índices medianos de sangramento gengival (p=0,431), biofilme (p=0,833) e cálculo dentário (p=0,187).

Os achados indicam que o uso de canabidiol no controle da epilepsia não influencia negativamente a saúde bucal de crianças com SCZ.

(Apoio: CAPES  N° INCT Odonto N° 01784/21)
PN-R0181 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 13

Estudo de correlação e análise de séries temporais com base nos dados de prótese total do Brasil
Maria Eduarda Broering da Silva, Henrique Souza Dos Santos, Matheus Germano Ramos da Silva, Juliana Silva Ribeiro de Andrade, Mauricio Malheiros Badaró
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O perfil epidemiológico bucal brasileiro é crucial para identificar desigualdades regionais e orientar políticas públicas de saúde bucal. A Política Nacional de Saúde Bucal busca ampliar o acesso e a qualidade dos serviços, como próteses totais (PTs), cuja oferta varia conforme infraestrutura e condições socioeconômicas. Realizou-se uma análise de série temporal para a produção de PTs no Brasil, segundo regiões, além de uma avaliação de correlações obtidas a partir dos dados da produção no país e de sua população. Os dados foram analisados ​​no IBM SPSS, com p<0,05. A correlação entre as variáveis foi testada por meio do coeficiente de correlação de Spearman. As taxas de produção de próteses por 100.000 habitantes foram calculadas com base em censos populacionais e tendências avaliadas por regressão linear segmentada no programa Joinpoint. Este método estimou a variação percentual anual e as alterações significativas ao longo do período. Resultados evidenciaram que a produção de PT aumentou significativamente no período, com variação média anual de 9,7%. A região Nordeste apresentou o maior crescimento, enquanto o Sudeste teve a menor expansão. O estudo estabelece fortes correlações entre a produção de PT e fatores populacionais, indicando que regiões densamente povoadas concentram mais recursos. No entanto, áreas com menor infraestrutura ainda enfrentam dificuldades de acesso.

Apesar do avanço nas políticas públicas, persistem desafios importantes relacionados à distribuição equitativa dos serviços protéticos. Recomenda-se a ampliação da infraestrutura, considerando as desigualdades regionais e socioeconômicas, para garantir melhor acesso à reabilitação oral.

PN-R0184 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 13

VALIDAÇÃO PARA O PORTUGUÊS DO BRASIL DO INSTRUMENTO LOCUS OF CONTROL SCALE FOR ORAL HEALTH BEHAVIOR (LOCOH)
Myrelle Leal Campos Sousa, Ana Luisa Sena Albuquerque, Anelise Alves Silva de Souza, Ramon Targino Firmino, Érick Tássio Barbosa Neves, Saul Martins Paiva, Matheus de França Perazzo, Ana Flávia Granville-garcia
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetivou validar transculturalmente o instrumento Locus of Control Scale for Oral Health Behavior (LOCOH) para o português do Brasil, que é usado em adultos para medir o lócus de controle relacionado à saúde bucal. A versão unificada do instrumento traduzido foi submetida a um pré-teste com 20 participantes, além da condução de entrevista cognitiva para avaliar a clareza e compreensão dos itens. O BR-LOCOH foi aplicado em 277 pais/responsáveis, com idade média de 40,38 (±8,95), em escolas públicas e privadas do município de Campina Grande, Paraíba. Foram analisadas consistência interna (Alfa de Cronbach [α] e Ômega de McDonald [ω]), reprodutibilidade (coeficiente de correlação intraclasse [CCI]), validade convergente (Oral Health Impact Profile 14 [OHIP-14]), validade discriminante (variáveis sociodemográficas), validade preditiva (cárie dentária e índice de placa visível) e validade fatorial (análise fatorial confirmatória [AFC]). O BR-LOCOH apresentou bidimensionalidade, com valores α= 0,54/ ω= 0,54/ ICC=0,71 (lócus interno) e α= 0,64/ω= 0,65/ ICC=0,67 (lócus externo). A AFC apresentou estimativas de ajuste do modelo: X2=148,786, df=102; CFI =0,933; RMSEA = 0,039 (IC 95% 0,024-0,052) e SRMR = 0,062. A validade convergente demonstrou correlação fraca entre scores do BR-LOCOH e OHIP-14 (rs = 0,134, p < 0,05).

A escala demonstrou a necessidade de melhoria na validade estrutural para avaliar o lócus de controle relacionado à saúde bucal em adultos brasileiros.

(Apoio: CNPq  N° 304614/2022-0  |  INCT Saúde Oral e Odontologia   N° 406840/2022-9)



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