03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2830 Resumo encontrados. Mostrando de 1741 a 1750


PIb0093 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Análise da amilase salivar como biomarcador preditor de ansiedade: estudo observacional
Luize Roman Ros, Julia Helena da Cruz Luiz, João César Zielak, Paula Porto Spada, Isabelle Foches de Jesus, Fernanda Tiboni, Aline Cristina Batista Rodrigues Johann, Joao Armando Brancher
Odontologia UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi testar a hipótese de que a enzima α-amilase salivar pode ser considerada um biomarcador preditor de ansiedade. Trata-se de um estudo transversal multicêntrico que incluiu 289 indivíduos de ambos os sexos (idade média: 33,2 ± 13,1 anos). A ansiedade foi avaliada por meio do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE-T), e os participantes foram categorizados em níveis leve, moderado ou severo. Amostras de saliva foram coletadas, e a concentração de amilase salivar foi determinada por meio de kit laboratorial colorimétrico. A absorbância foi medida em espectrofotômetro a 660 nm, e os resultados foram expressos em unidades por decilitro (U/dL). A análise estatística foi realizada no programa R, com nível de significância de 5%. A maioria dos participantes apresentou ansiedade moderada (n = 193; 66,8%), e 50,8% (n = 147) eram do sexo feminino. Não houve associação entre os níveis de ansiedade e sexo (p = 0,521). Entretanto, indivíduos mais jovens apresentaram níveis mais elevados de ansiedade moderada/grave (diferença média de idade = −6,7 anos; IC 95%: −11,6 a −1,8; p = 0,008) e concentrações de amilase significativamente superiores a 750 U/dL em comparação ao grupo com ansiedade leve (p = 0,003).

Conclui-se que a α-amilase salivar está associada à ansiedade moderada, e o valor de 750 U/dL pode representar um limiar promissor para sua utilização como biomarcador dessa condição.

(Apoio: CNPq)
PIb0094 - Painel Iniciante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Biologia molecular da mediação odontoblástica da hipersensibilidade dentinária e dor dental: uma revisão integrativa
Pietro Lucca Bonissoni Bruschi, Marcos Antônio Souza Filho, Sophia Borges Franzoni Nascimento, Lucas Menezes Dos Anjos, Aurélio de Oliveira Rocha, Haylla Moreira da Silva, Mariane Cardoso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Essa revisão integrativa objetivou descrever os mecanismos moleculares envolvidos na transdução da sensibilidade dentinária e da dor dentária por odontoblastos. Em julho de 2024, fez-se uma busca nas bases de dados PubMed, Scopus, Web of Science, Embase e EBSCOHost utilizando palavras-chave e operadores booleanos. Estudos adicionais foram incluídos a partir das referências dos artigos selecionados. Leram-se títulos, resumos ou textos completos. Um total de 697 artigos foi recuperado, dos quais 51 foram incluídos: 45 estudos in vitro, 6 com animais. Desses, 27 usaram tecidos humanos, 27 e 2 utilizaram, respectivamente, amostras e/ou cobaias murinas e caninas e 5 estudos usaram tanto tecidos humanos quanto animais. Os métodos mais comuns para avaliar a expressão proteica e função molecular foram, respectivamente, a imunohistoquímica (96,07%) e a fluorometria de cálcio intracelular (49,01%). Membros da família dos canais de potencial receptor transitório foram identificados em odontoblastos na maioria dos estudos (54,90%), sendo associados à resposta a estímulos mecânicos e/ou térmicos por 7 estudos. Os subtipos mais frequentes foram o vaniloide 1 (16 estudos) e anquirina 1 (13 estudos). Seis estudos apontaram a ativação de vias purinérgicas após estímulo dos odontoblastos, e quatro relataram subsequente ativação neuronal. Por fim, oito estudos observaram respostas dos odontoblastos a fluidos hipotônicos, sugerindo uma integração com a hidrodinâmica do fluido dentinário.

Com isso, essa revisão integrativa evidenciou que os odontoblastos são mediadores em potencial da sensibilidade dentinária e da dor dentária, por meio do estímulo de neurônios pulpares por vias purinérgicas de sinalização.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PIb0095 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

A fotobiomodulação melhora o recobrimento radicular executado com matriz dérmica suína
Júlia Siqueira Rodrigues Pavan, João Lucas Carvalho Paz, Felipe Pires Costa, Marcela Crosara Quagliatto, Priscilla Barbosa Ferreira Soares, Mauricio Andres Tinajero Aroni, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou o efeito da fotobiomodulação (PBMT) em duplo comprimento de onda sobre o recobrimento radicular associado a utilização de matriz dérmica suína (MDS). Este estudo clínico, randomizado em modelo boca dividida, envolveu a participação de 16 pacientes que eram portadores de pelo menos duas recessões gengivais classe I ou II de Miller e que tiveram essas lesões tratadas com retalho deslocado coronalmente associado a utilização de MDS. A PBMT foi executada em modelo de boca dividida em 5 sessões sendo uma imediatamente após a cirurgia, após 3, 7, 10 e 14 dias do procedimento cirúrgico. Foram avaliados a profundidade de sondagem (PS), nível clínico de inserção (NCI), altura da recessão (AR), espessura da mucosa queratinizada (EMQ), altura de mucosa queratinizada (AMQ), porcentagem de recobrimento radicular (%RR) nos períodos de 1, 3, 6, e 12 meses do procedimento cirúrgico. A melhora nos parâmetros clínicos foi observada em ambos os grupos, entretanto, nas retrações tratadas com a PBMT, foi observado uma melhora na %RR e redução AR nas recessões.

A PBMT promoveu melhoras no recobrimento radicular de retrações gengivais tratadas com MDS

(Apoio: FAPEMIG  N° RED-00204-23  |  CAPES  N° APQ-02211-21  |  INCT Saúde Oral e Odontologia  N° 206840/2022-9)
PIb0096 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Iniquidade de gênero nas colaborações e seus impactos entre pesquisadores da área de Odontologia no Brasil
Emanuelle Ledermann Marder, Fernando Lopes Kloeckner, Jaíne Cocco Uliana, Leandro Machado Oliveira, Karla Zanini Kantorski, Fabricio Batistin Zanatta
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar desigualdades de gênero no percentual de publicações com colaborações nacionais e internacionais, bem como seus impactos (índice FWCI) entre docentes de Programas de Pós-Graduação (PPGs) em Odontologia. Foram elegíveis os PPGs identificados na Plataforma Sucupira com conceito ≥4. A identificação nominal dos pesquisadores permanentes foi realizada via websites institucionais. Dados de 1.367 docentes (681 mulheres) de 74 PPGs foram coletados no Scopus e SciVal. Comparações entre gêneros foram realizadas pelo teste de Mann-Whitney. Mulheres apresentaram percentual significativamente menor de publicações com colaboração internacional e menor FWCI em comparação aos homens, sem diferenças em colaboração nacional ou impacto associado. Pesquisadores foram categorizados segundo o FWCI geral (todas as publicações, independente do tipo de colaboração) por quartis. No quartil inferior (FWCI ≤0,66), não houve diferença entre gêneros quanto ao percentual de artigos com colaboração nacional ou internacional, nem em seus impactos. No quartil superior (FWCI ≥1,14), mulheres apresentaram menor percentual de artigos com colaboração internacional e menor impacto dessas publicações em comparação aos homens.

As iniquidades observadas sugerem que, proporcionalmente, mulheres têm menor acesso a redes internacionais de pesquisa e, mesmo quando inseridas, obtêm menor impacto bibliométrico que seus pares masculinos, evidenciando barreiras de acesso e aproveitamento no cenário da colaboração científica internacional.

(Apoio: CAPES)
PIb0097 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

RESISTÊNCIA À FADIGA CÍCLICA E CAPACIDADE DE MODELAGEM DE DOIS INSTRUMENTOS RECIPROCANTES
Andressa Villela Berbert Daniel, Raimundo Sales de Oliveira Neto, Guilherme Ferreira da Silva, Rodrigo Ricci Vivan, Murilo Priori Alcalde, Marco Antonio Hungaro Duarte
Endodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a resistência à fadiga cíclica e as alterações volumétricas no canal radicular após a preparação com os instrumentos R-Plus+ e Reciproc Blue. Um total de 12 instrumentos (n=6) foi utilizado para os testes de fadiga cíclica: R-Plus+ 25/.08, 40/.05 e Reciproc Blue 25/.08, 40/.06. Os instrumentos foram testados em um aparato simulando uma curvatura de 60° com raio de 5 mm, sendo os tempos de fratura medidos com o uso de um cronômetro digital e gravação em vídeo. Os instrumentos fraturados foram analisados por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV). Para a alteração volumétrica do canal radicular, 18 blocos de acrílico com curvatura de 60° foram preparados (n=9). Foram realizadas varreduras pré e pós-preparo utilizando micro-CT, e as alterações no volume do canal foram calculadas usando o software CTan. Os dados foram analisados por meio de testes t para amostras independentes e pareadas (P=0,05). Os instrumentos R-Plus (tamanhos 25 e 40) mostraram tempos significativamente mais longos para fratura devido à fadiga cíclica em comparação aos instrumentos Reciproc Blue (P<0,05). Não foram observadas diferenças no volume do canal radicular pós-preparo entre os dois sistemas (P>0,05).

Os instrumentos R-Plus+ demonstraram superior resistência à fadiga cíclica em comparação ao Reciproc Blue, com tempos de fratura significativamente mais longos. No entanto, ambos os sistemas apresentaram alterações volumétricas semelhantes no canal radicular após a preparação.

PIb0098 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação das respostas teciduais de gel de vidro bioativo F18® na cicatrização de lesão na mucosa palatina em ratos
Maria Fernanda Vaio Veronezi, Karoline Bernardes do Nascimento, Isabela Mergulhão Camanho, José Venício Lima de Espíndola, Marina Trevelin Souza, Camila Chierici Marcantonio
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do uso de gel de vidro bioativo F18® no processo de cicatrização da mucosa palatina de ratos por meio de análises fotográficas da lesão em diferentes períodos. Nesse estudo, 90 ratos tiveram lesões produzidas no palato e foram distribuídos aleatoriamente em Grupo F18: proteção da ferida com gel de F18® e membrana de proteção; Grupo Barreira: proteção somente com membrana de proteção; Grupo Controle: sem proteção da ferida. Em seguida foram separados em subgrupos (n=10), para avaliação nos períodos de 2, 5 e 10 dias de tratamento. A análise da cicatrização clínica foi realizada utilizando imagens fotográficas da região da ferida imediatamente após o sacrifício. Para a calibração das imagens foi utilizada uma sonda periodontal (Carolina do Norte 15mm). As imagens foram analisadas através do software Image J versão 1.37b. Foram determinadas a área total de cicatrização (mm²) e as distâncias látero-laterais e ântero-posterior (mm) em todas as imagens por um examinador cego e calibrado. Os dados foram analisados estatisticamente por Shapiro-Wilk, seguido de ANOVA/Tukey (p≤0.05). Não foram observadas diferenças estatísticas entre os grupos com 2 dias de tratamento. Com 5 dias de tratamento, as análises da área e da distância ântero-posterior apresentaram medidas estatisticamente menores no grupo F18 quando comparado ao grupo Controle. Com 10 dias de tratamento, tanto o grupo Barreira quanto o grupo F18 apresentaram medidas estatisticamente menores para todos os parâmetros analisados, quando comparados com o grupo Controle.

Conclui-se que o uso do gel de vidro bioativo F18® demonstrou efeito positivo na cicatrização da mucosa palatina, resultando em uma redução significativa do tamanho das feridas.

(Apoio: FAPESP  N° 2024/22573-7)
PIb0099 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

O consumo crônico de álcool influencia o reparo tecidual após capeamento pulpar direto em molares de ratos
Sadalla Lorys Souza da Cruz, Luiz Filipe Miranda de Souza, Alexandre Henrique dos Reis-Prado, Lara Cancella de Arantes, Carlos Fernando Soares Fernandes Filho, Renan Dal Fabbro, Marco Cicero Bottino, Francine Benetti
ODR UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou os efeitos do consumo crônico de álcool no processo de reparo após capeamento pulpar direto (CAP), em molares de ratos. Para tanto, 12 ratos foram divididos em grupos: Água (dieta regular) e Álcool (dieta com solução alcoólica, com aumento gradativo da concentração até atingir 20% no 14º dia, e então, mantida até o 56º dia). No 28º dia, o tecido pulpar dos primeiros molares superiores direito ou esquerdo dos animais foi exposto, capeado com o biocerâmico reparador Bio-C Repair (Angelus), e selados com ionômero de vidro. Os molares do lado sem intervenção serviram de controle. Ao final do procedimento, foram formados os grupos (n = 6): Água-CAP, Álcool-CAP, Água-controle e Álcool-controle. Os animais foram pesados diariamente, e foi obtida a média do peso de cada animal por semana, para posterior análise estatística. Após 4 semanas (56º dia), os animais foram eutanasiados, e os molares preparados para análise do infiltrado inflamatório, desorganização tecidual, e formação de dentina terciária. Foi aplicado teste estatístico de Mann-Whitney (p < 0,05). Inicialmente, os ratos apresentaram uma média de peso de 280 g; ao final do experimento, o grupo Água apresentou maior peso (380 g) comparado ao grupo Álcool (320 g; p < 0,05). Os animais do grupo Água-CAP apresentaram inflamação leve a moderada, e os do grupo Álcool-CAP, inflamação severa (p < 0,05). A desorganização tecidual foi mais pronunciada no grupo Álcool-CAP, mas sem diferença significativa (p > 0,05). Houve maior deposição de dentina terciária no grupo Água-CAP (p < 0,05).

Conclui-se que o consumo crônico de álcool influenciou o reparo pulpar após CAP, com aumento da inflamação e menor formação de dentina terciária; a desorganização do tecido pulpar não foi influenciada.

(Apoio: CAPES  N° 88887.489995/2020-00; 88887.803283/ 2023-00; 001  |  CNPq  N° 310683/2022-0)
PIb0100 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Ácido hialurônico para ganho de papila interdental em área estética: revisão de escopo
Marcus Paulino de Amorim, Gustavo Medelo Leal, Lucas Menezes Dos Anjos, Aurélio de Oliveira Rocha, Pablo Silveira Santos, Filipe Colombo Vitali, Rodrigo Otávio Moretti-pires
CCS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A reconstrução da papila interdental é um grande desafio na periodontia. O uso de ácido hialurônico para ganho da papila tem sido investigado como uma opção satisfatória e menos invasiva. Realizou-se uma revisão de escopo para identificar estratégias e condições relacionadas ao uso do ácido hialurônico para ganho da papila interdental. Em março de 2024, foi realizada uma pesquisa com apoio de bibliotecário nas bases e bancos de dados PubMed, Embase, Cochrane, Scopus, Web of Science, LILACS, BBO, Scielo, ProQuest e Teses da Capes. Dois avaliadores independentes selecionaram estudos. Foram incluídos estudos clínicos, observacionais e laboratoriais que usaram ácido hialurônico para ganho da papila interdental em área estética. A busca inicial resultou em 1,021 estudos onde foram selecionados 36 para análise. Os estudos foram publicados entre os anos de 2010 e 2023. O Brasil foi o país com maior número de publicações (n=7). Observou-se predomínio para ensaios clínicos randomizados (n=15). A maioria relatou redução do espaço interdental de até 0,6 mm² em seis meses, com até três aplicações de ácido hialurônico, com intervalo de três semanas e sem complicações. Apenas dois estudos relataram reações adversas leves, como edema e irritação local.

O uso do ácido hialurônico para ganho de papila interdental em área estética demonstrou ser uma técnica segura e eficaz, embora estudos com maior tempo de acompanhamento sejam necessários para validação a longo prazo.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PIb0101 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Autopercepção da qualidade mastigatória e necessidade de tratamento ortodôntico interferem na qualidade de vida do adulto?
Natália Monteiro Camargo, Thayla Monike Soares Morgado, Viviane Veroni Degan, Heloisa Valdrighi, Patrícia Rafaela dos Santos
Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar a influência da necessidade de tratamento ortodôntico e da autopercepção da qualidade mastigatória na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) de adultos. Foi realizado um estudo transversal com 290 adultos com idade média de 21,4 anos. O Componente de Saúde Bucal (DHC) do Índice de Necessidade de Tratamento Ortodôntico (IOTN) avaliou a necessidade ortodôntica. O Questionário de Qualidade da Função Mastigatória (QAQM) foi utilizado para avaliar a autopercepção da qualidade mastigatória. Os níveis dos escores do Oral Health Impact Profile (OHIP-14) avaliaram a QVRSB e foram considerados como desfecho. Foram realizadas análises individuais relacionando o desfecho e as variáveis independentes. As variáveis com P<0,20 nas análises individuais foram testadas em modelos de regressão logística múltipla, permaneceram no modelo final aqueles com P≤0,05, estimando-se as razões de chances brutas e os intervalos de confiança de 95%. A necessidade de tratamento ortodôntico tem 1,80 (IC95%: 1,07-3,02), 1,89 (IC95%: 1,09-3,28) e 1,86 (IC95%: 1,01-3,46) vezes mais chances de causar impacto em desconforto psicológico, incapacidade física e desvantagem social, respectivamente. A autopercepção de queixas mastigatórias tem 3,75 (IC95%: 2,28-6,18), 4,42 (IC95%: 2,65-7,37), 5,12 (IC95%: 3,05-8,59), 2,85 (IC95%: 1,70-4,56), 2,65 (IC95%: 1,62-4,34), 2,27 (IC95%: 1,37-3,76) e 3,68 (IC95%: 2,11-6,39) vezes mais chances de causar impacto na limitação funcional, dor física, desconforto psicológico, incapacidade física, incapacidade psicológica, incapacidade social e desvantagem social, respectivamente.

A má oclusão e as queixas mastigatórias influenciaram negativamente a QVRSB dos adultos.

(Apoio: CNPq  N° 126717/2023-8)
PIb0102 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da utilização da semente do cupuaçu para tratamento da lesão de cárie: estudo in vitro
João Augusto Carnielli, Igor Medeiros Pastor, Carlos Eduardo Fontana, Sérgio Luiz Pinheiro
Departamento de dentística PUC Campinas PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse trabalho avaliou a semente do cupuaçu para paralisação da lesão de cárie. Foram selecionados para a pesquisa 20 dentes terceiros molares hígidos, feita a remoção do terço oclusal com disco diamantado dupla face em baixa rotação com refrigeração para exposição dentinária. As superfícies dentinárias foram polidas com lixas de carboneto de silício 600 umedecidas. Foi feito o desafio cariogênico por 15 dias. Após a confecção das lesões de cárie em dentina, as amostras foram divididas randomicamente (www.random.org) em 2 grupos (n=10): Grupo Controle, Cariostático (CT) (n=10): foi aplicado cariostático na lesão de cárie induzida artificialmente e Grupo Experimental, Cupuaçu (CP) (n=10): foi aplicado o cupuaçu na lesão de cárie induzida artificialmente. As amostras de cada grupo foram avaliadas por 1 examinador externo a pesquisa calibrado e cego em relação aos grupos amostrais. A consistência de remoção do tecido cariado foi tátil utilizando colher de dentina. Os escores para diferenciar os tipos de dentina foram: escore 1: foi possível a remoção da estrutura cariada e escore 2: não foi possível a remoção da estrutura cariada. Os resultados foram submetidos ao teste de Mann-Whitney. Não houve diferença estatisticamente significante entre os escores de remoção do tecido cariado entre os grupos cariostático e cupuaçu (p=0.8481).

O cupuaçu apresentou comportamento equivalente ao cariostático no aumento da resistência de remoção do tecido cariado.




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