03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2830 Resumo encontrados. Mostrando de 1371 a 1380


PNf1041 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

A Hipomineralização Molar-Incisivo está associada à Inflamação Sistêmica de Baixo Grau em Adolescentes: Estudo de Base Populacional
Thayná Rodrigues Gomes, Aline Sampieri Tonello Benazzi, Susilena Arouche Costa, Lorena Lúcia Costa Ladeira, Marcela Mayana Pereira Franco, Erika Barbara Abreu Fonseca Thomaz, Cláudia Maria Coêlho Alves, Cecilia Claudia Costa Ribeiro
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A hipomineralização molar-incisivo (HMI) - defeito no desenvolvimento do esmalte com etiologia pouco compreendida, possivelmente multifatorial, que envolve estressores ambientais ocorridos durante os primeiros anos de vida - tem sido associada com algumas doenças respiratórias, alérgicas e autoimunes. Assim, há plausibilidade para envolvimento da inflamação sistêmica na fisiopatologia da HMI, aspecto ainda não estudado. Este estudo investigou a associação entre os níveis séricos de citocinas inflamatórias (IL-6, IL-1β e TNF-α) e HMI em adolescentes. Trata-se de um estudo de base populacional com dados coletados em 526 adolescentes de 18-19 anos, participantes do Consórcio de Coorte de Nascimento RPS. Foram adotados critérios de Ghanin para definição da HMI. Os níveis séricos dos marcadores inflamatórios Interleucina-6 (IL-6), Interleucina 1 beta (IL-1β), Fator de Necrose Tumoral-α (TNF-α) foram estimados pelo método Milliplex® MAP e categorizadas em quintis. Coeficientes de regressão foram estimados por meio de regressão ordinal em modelos bruto e ajustado para as covariáveis sexo, escolaridade, classe socioeconômica, tabagismo e índice de massa corporal. A prevalência de HMI foi de 20,72% (n=109). A média de dentes afetados por HMI foi 2,04 dentes, desvio padrão de 1,31. O número de dentes afetados por HMI foi significativamente associado a maiores níveis de IL-6 (coeficiente: 0,16; p-valor=0,04) e TNF-α (coeficiente:0,17, p-valor=0,03). Este estudo é pioneiro ao evidenciar associação entre níveis elevados de citocinas inflamatórias sistêmicas e a HMI em adolescentes.

Os achados sugerem processos inflamatórios sistêmicos desempenhando papel etiológico na HMI, apontando novas possibilidades de investigação.

(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPEMA)
PNf1042 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Aplicação de ácido poliacrílico antes de restaurações oclusais e ocluso proximais com CIV é indispensável? ECR - 6 meses de acompanhamento
Marcelle Maciel Fernandes de Azevedo, Fabíola Fontes Galdino, Thamires Pereira de Souza Teixeira, Vera Mendes Soviero, Tatiana Kelly da Silva Fidalgo
Odontologia Preventiva e Comunitária, UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o desempenho clínico de restaurações oclusais e ocluso- proximais com ionômero de vidro, sem o uso prévio de ácido poliacrílico. Foi realizado um ensaio clínico controlado, randomizado, triplo cego e de não inferioridade, com 280 dentes de crianças entre 3 e 9 anos, distribuídos em grupos Placebo (P) e Ácido Poliacrílico a 25% (AP), subdivididos por tipo de cavidade e tratados pela técnica ART. O acompanhamento será realizado aos 6, 12, 18 e 24 meses. sendo avaliada a sobrevida, comportamento e desconforto da criança pelas escalas de Frankel e Wong-Baker, respectivamente. As análises estatísticas incluíram Kaplan-Meier, log-rank, regressão de Cox foram realizadas para sobrevida aos 6 meses e testes não paramétricos (p<0,05) Um total de 136 crianças retornaram para a avaliação de 6 meses. A média de idade para o grupo P foi de 6,87 ± 1,23 e do grupo AP foi de 6,87 ± 1,14 (p = 0,88). Um total de 48,1% era do sexo feminino no grupo P e 57,3% no grupo AP (p = 0,28). O comportamento da criança durante o atendimento e o desconforto após o atendimento foi similar entre os grupos (p > 0,05). Considerando os indicadores de presença de cárie, houve similaridade entre os grupos quando avaliado tanto o ceod (p = 0,41) e ICDAS (p = 0,14). AS as taxas de sucesso foram semelhantes (p = 0,59), com 68,3% no grupo placebo e 63,0% no grupo com ácido poliacrílico. A regressão de Cox mostrou que o uso do placebo foi não inferior à técnica convencional (p = 0,06).

Os resultados sugerem que a não utilização do ácido poliacrílico pode ser uma alternativa viável, simplificando o protocolo clínico sem comprometer a longevidade das restaurações nos seis meses iniciais.

(Apoio: FAPs - FAPERJ  |  FAPs - FAPERJ  |  CAPES  N° 001)
PNf1044 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Uso de chatbots de inteligência artificial como fontes de informação sobre traumatismos dentários
Joao Marcos da Costa Ribeiro, Rafaela Mancini Lisboa, Arian Braido, Adriana de Jesus Soares, Luiz Renato Paranhos, Walbert de Andrade Vieira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo comparou a acurácia e confiabilidade de cinco chatbots (ChatGPT, Google Gemini, Microsoft Copilot, DeepSeek e Meta AI) na geração de respostas sobre traumatismos dentários, baseando-se nas diretrizes da Associação Internacional de Traumatologia Dentária. Foram submetidas 60 questões dicotômicas (verdadeiro/falso) a cada chatbot, diariamente, durante 30 dias, totalizando 18.000 respostas. As interações foram realizadas com e sem prompt de comando inicial. A análise empregou um Modelo Linear Generalizado de Efeitos Mistos (GLMM) com distribuição binomial (α = 5%), além de métricas como sensibilidade, especificidade, acurácia e área sob a curva ROC (AUC). Todos os chatbots apresentaram acurácia acima de 85%, com Microsoft Copilot (91,1%) e DeepSeek (90%) destacando-se como os mais precisos, sem diferença significativa entre si (p > 0,05), mas superiores aos demais (p < 0,05). A consistência das respostas foi elevada (KR-20 > 0,85), com baixa variação ao longo do período.

Conclui-se que os chatbots avaliados, especialmente Copilot e DeepSeek, demonstraram alta confiabilidade na geração de informações sobre traumatismos dentários, mantendo desempenho estável ao longo do tempo.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  |  FAPEMIG)
PNf1045 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Hipomineralização de esmalte em crianças e adolescentes: estudo epidemiológico descritivo
Ana Carolina Cheron Gentile, Bruna Cordeiro Amarante, Giovanna Bueno Marinho, Vanessa Silva da Costa, Ana Clara Moronte Dias de Souza, Iandara de Lima Scardini, Marcelo Bönecker
Ortodontia e Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A hipomineralização é um defeito no desenvolvimento do esmalte dentário, caracterizado pela presença de opacidades demarcadas que podem acometer dentes decíduos e permanentes, sendo denominada Hipomineralização de Molares Decíduos (HMD) e Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI), respectivamente. A HMI afeta primeiros molares permanentes, podendo acometer incisivos permanentes, e a HMD afeta segundos molares decíduos, podendo acometer caninos decíduos. O objetivo deste estudo epidemiológico descritivo foi realizar um levantamento de casos de HMI e HMD tratados na clínica de Defeitos de Esmalte do departamento de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da USP. Foram atendidos 145 pacientes de 3 a 14 anos de idade, e foi utilizado o MIH Index para o critério de diagnóstico. Os resultados indicaram que apenas 5% dos pacientes apresentaram somente HMD, 56% somente HMI e 39% apresentaram ambos. Dentre os pacientes que tinham HMI, 78% apresentavam incisivos com hipomineralização e 75% tinham todos os 4 primeiros molares afetados. O dente mais acometido foi o 16 (82%); a face mais envolvida em molares foi a oclusal (82%) e, dessas, 28% tinham restaurações atípicas. Dentre os pacientes que tinham HMD: 32% dos pacientes apresentavam caninos com hipomineralização e 46% tinham todos os 4 segundos molares afetados. O dente mais acometido foi o 55 (28%); a face mais envolvida em molares foi a vestibular (52%) e, dessas, 38% eram opacidades brancas-creme.

Pode-se concluir que a maioria dos casos é de pacientes que possuem somente HMI, e que os incisivos e os quatro primeiros molares estão mais frequentemente acometidos. A HMD mostrou-se uma condição menos frequente que a HMI.

(Apoio: CAPES)
PNf1047 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Fatores associados ao grau de intrusão após trauma em dentes decíduos
Andreza de Oliveira Godoy Moreira, Mariana Rossi Carneiro Gasperini, Marcia Turolla Wanderley
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivo deste trabalho foi analisar os fatores relacionados ao grau de intrusão após trauma em dente decíduo. Foram analisados prontuários, radiografias e fotografias de pacientes atendidos no Centro de Pesquisa e Atendimento a Traumatismo em Dentes Decíduos da FOUSP, de 1998 a 2020. Dentre os 2876 prontuários, 386 eram de pacientes com intrusão de incisivos superiores decíduos. Foram incluídos prontuários de pacientes que tiveram intrusão em dente decíduo que chegaram ao Centro de Trauma em até 15 dias após o trauma. Foram excluídos prontuários com dados incompletos e prontuários sem dado do grau de intrusão. O grau de intrusão da coroa clínica (≤50% ou >50% intruída) foi analisado quanto à associação com as variáveis usando teste qui-quadrado (p<0,05). 130 prontuários de pacientes foram incluídos, sendo a maioria de pacientes do sexo masculino (57%). Dos 184 dentes analisados, 84,5% eram incisivos centrais superiores, e 65,7% sofreram trauma com até 2 anos de idade. Mordida aberta anterior e protusão foi observado em 52,2% dos casos, 43% tiveram 2 dentes envolvidos no trauma. A causa do trauma mais frequente foi queda leve (49,4%) e impacto contra superfície rígida ocorreu em 67,4% dos casos. A análise estatística demonstrou associação significativa do grau de intrusão com as variáveis: causa do trauma (p=0,014), número de dentes envolvidos (p<0,001) e tipo de superfície de impacto (p=0,035).

Conclui-se que o grau da intrusão em dentes decíduos está associado a fatores relacionados à intensidade do trauma, como a causa, o tipo de superfície de impacto e o número de dentes envolvidos.

(Apoio: CAPES)
PNf1048 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

UTILIZAÇÃO DE COMPÔMEROS COLORIDOS COMO MATERIAL RESTAURADOR EM PACIENTES NÃO COLABORATIVOS- RELATO DE CASOS
Carina David Lujan, Viviane Caroline Dos Reis, Daniela Silva Barroso de Oliveira, Bruno Martini Guimarães, Tatiany Gabrielle Freire Araújo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Em crianças, é essencial empregar técnicas comportamentais específicas para garantir cooperação durante o tratamento odontológico, criando um ambiente confortável que reduza medo e ansiedade. A odontopediatria demanda habilidades especiais para lidar com essas necessidades emocionais, utilizando técnicas de manejo de comportamento para assegurar a execução dos procedimentos. Pesquisas indicam que em tratamentos restauradores, o uso de compômeros coloridos pode reduzir significativamente a ansiedade odontológica em crianças, melhorar a cooperação durante o tratamento e promover uma maior adesão à higiene oral. Este estudo tem como objetivo relatar dois casos clínicos de tratamento restaurador, realizados com compômeros coloridos em pacientes odontopediátricos não colaborativos, a fim de demonstrar a relação existente entre o uso desses materiais e o controle do comportamento infantil. Este relato de caso, descreve o tratamento de molares decíduos com cárie ativa que foram restaurados utilizando o compômero colorido Twinky Star da marca Voco®, que possuem uma variedade de cores atraentes. O tratamento iniciou com a anestesia seguida de isolamento absoluto, remoção do tecido cariado e restauração direta com o compômero, seguindo as recomendações do fabricante.

Concluiu-se que o uso de compômeros coloridos pode ser uma ferramenta eficaz no controle do comportamento de pacientes odontopediátricos não colaborativos, mostrando-se benéfica tanto na redução do medo e da ansiedade quanto na melhoria da aceitação estética por parte das crianças, contribuindo para uma experiência mais lúdica e acolhedora.

PNf1049 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Impacto do Laser de Er:YAG na Integridade do Esmalte Durante a Remoção de Braquetes Cerâmicos: Análise Digital Tridimensional
Caroline Maria Gomes Dantas, Carolina Lapaz Vivan, Patricia Moreira de Freitas, Claudio Mendes Pannuti, Victor Elias Arana-Chavez, Solange Mongelli de Fantini, Gladys Cristina Dominguez
Ortodontia e Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Técnicas eficientes e minimante invasivas para a remoção de braquetes cerâmicos continuam em investigação na ortodontia. Ainda que o uso do Laser de Er:YAG seja proposto como alternativa promissora, falta consenso quanto à eficiência clínica e segurança da técnica. Este trabalho avaliou in vitro a efetividade da irradiação com laser de Er:YAG (2.094nm, LiteTouch, Light Instruments, Israel) em diferentes protocolos para remoção de braquetes cerâmicos, bem como os efeitos sobre a superfície do esmalte. Braquetes cerâmicos monocristalinos foram colados na face vestibular de 54 incisivos inferiores humanos e divididos aleatoriamente em três grupos (n=18): G1 (controle - remoção com alicate ortodôntico), G2 (protocolo do fabricante - 200mJ, 20Hz, 4W) e G3 (protocolo experimental - 300mJ, 20Hz, 6W). Registrou-se o tempo para a remoção do braquete, a incidência de fratura, a perda volumétrica de esmalte com modelos digitais obtidos por escaneamento intraoral e sobrepostos em software especializado. Os dados foram analisados por ANOVA e Kruskal-Wallis. O tempo necessário para a remoção foi menor em G3 (46±34s) comparado a G2 (74±39s) e G1 (94±46s) (p<0,001). Fraturas de braquetes ocorreram apenas em G1 (27,78%). G1 apresentou menor perda de esmalte (202±73µm³) que G2 (299±90µm³) e G3 (328±89µm³) (p<0,001), ainda que G2 e G3 tenham apresentado os maiores índices de adesivo residual (p<0,001).

A irradiação com laser de Er:YAG para remoção de braquetes cerâmicos é eficaz em reduzir o tempo clínico e prevenir fraturas do acessório. No entanto, os resultados também evidenciam um maior risco de perda de esmalte dentário. Assim, o uso dessa tecnologia deve seguir sendo investigado em busca de protocolos que preservem a integridade da superfície.

PNf1050 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Distalizador Carriere para o tratamento de classe ll: uma revisão narrativa de literatura
Aline Bragantini Faustino da Silva, Renata Beatriz Lopes Vilas Boas, Claudia Toyama Hino, Pedro Henrique José de Oliveira, Melchíades Alves de Oliveira Júnior, Jonas Bianchi
ORTODONTIA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A má oclusão de Classe II quando não há comprometimento esquelético, pode ser tratada por meio da distalização dos molares superiores. Dentre as opções disponíveis, o Distalizador Carriere® MotionT vem ganhando popularidade, devido a sua praticidade e pelo fato da correção sagital ocorrer antes da instalação de aparelhos fixos, favorecendo conforto e estética. Por se tratar de um aparelho relativamente novo, ainda são escassos os estudos sobre sua utilização. Portando, esse trabalho teve como objetivo revisar artigos na literatura sobre o seu uso, indicações e efeitos colaterais. Como metodologia, foram revisados estudos publicados em jornais disponíveis na plataforma PubMed durante os anos 2019 e 2024. Os resultados e artigos obtidos mostraram que as vantagens do aparelho são: fácil manuseio, maior estética, e menos invasivo quando comparado com outras modalidades. As principais indicações incluem pacientes mesofaciais, devido ao fato de que a extrusão dos molares inferiores, provocado pelo uso de elásticos, podem aumentar o terço inferior da face, efeito indesejado em dolicofaciais. O aparelho pode ser usado tanto em pacientes em crescimento quanto em adultos, e o sucesso do tratamento depende do uso correto dos elásticos intermaxilares. Os efeitos colaterais incluem: extrusão dos caninos superiores, intrusão do molar superior, vestibularização dos incisivos inferiores, mesialização e extrusão dos molares inferiores.

Como conclusão, esse aparelho proporciona a correção da Classe II por distalização dos molares no arco superior, sendo necessária a cooperação do paciente.

PNf1051 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Alterações mandibulares e na fossa glenóide após protração maxilar ancorada em miniimplantes: Uma análise tridimensional
Mariana Siqueira E. Silva, Luciana Trevisan Bittencourt Muniz, Felicia Miranda, Daniela Garib, Silvio Augusto Bellini-Pereira, José Fernando Castanha Henriques
Ortodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar as alterações tridimensionais do côndilo, fossa glenóide e mandíbula após a terapia de protração maxilar ancorada em miniimplantes. A amostra foi composta por 16 pacientes com má oclusão de Classe III e idade média inicial de 10,6 ± 1,00 anos. Os pacientes foram tratados com a terapia de protração maxilar ancorada em miniimplantes, utilizando o aparelho Hyrax híbrido e dois miniimplantes na mandíbula posicionados distalmente aos caninos permanentes. Elásticos de Classe III foram utilizados, conectando os ganchos dos molares superiores aos miniimplantes na mandíbula. A análise tridimensional da mandíbula, côndilos e da fossa glenóide foi realizada por meio de sobreposição das imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) pré e pós-tratamento, registradas na base do crânio. O teste t de Student e t pareado foram utilizados para comparação entre as fases (P < 0,05). Não houve diferenças significantes intragrupo nos três planos de espaço para a fossa glenóide e os côndilos. Observou-se um aumento na angulação do plano mandibular e no ângulo goníaco após o tratamento com a terapia. Os incisivos inferiores apresentaram uma leve inclinação vestibular. Em relação ao deslocamento dos pontos de referência mandibulares, apenas o ponto Gnátio mostrou deslocamento posterior e inferior. Os deslocamentos tridimensionais do côndilo e da fossa glenóide foram mínimos.

Conclui-se que os côndilos e as regiões da fossa glenóide apresentaram deslocamentos discretos e semelhantes em todos os planos. Pequenas alterações mandibulares foram observadas, incluindo uma rotação no sentido horário do plano mandibular e leve deslocamento posterior e inferior da sínfise mandibular.

PNf1052 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Perfil de saúde bucal de pacientes internados em enfermaria de Pediatria de Hospitais de Ensino: estudo piloto usando a plataforma RedCap
Georgia Correia de Almeida, Juliana Souto Baptista de Menezes, Bárbara Regina Lima de Barros, Roberta Costa Jorge, Marise Elia de Marsillac, Vera Mendes Soviero
odontologia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo observacional multicêntrico avalia o perfil de saúde bucal de pacientes de enfermaria de pediatria de 2 hospitais de ensino (HUPE-UERJ e HEAC-UNIFASE). São elegíveis pacientes internados por 72h. São excluídos recém-nascidos e pacientes cujos responsáveis não autorizarem. Os dados são oriundos do prontuário, entrevista e exame odontológico (lesões de tecidos moles orais, gengivite, biofilme dental (IHOS), anomalias dentárias e defeitos do desenvolvimento do esmalte (DDE), CPOD/ceod, PUFA/pufa). Foi realizada coleta eletrônica na plataforma RedCap e os dados foram analisados descritivamente. Para o piloto, foram avaliados 30 pacientes, 16 (53,3%) meninas e 14 (46,7%) meninos, 13,6 anos (DP = 2,04). Doenças renais (6; 20%) e autoimunes (6; 20%) foram as condições mais frequentes. No momento do exame, todos apresentavam bom estado geral, 1 (3,3%) recebia suporte respiratório por cânula nasal e 1 (3,3%), alimentação enteral. Queixas odontológicas foram reportadas por 14 (46,7%), sendo 4 (13,3%) de dor dental. A maioria (25; 83,3%) relatou manter a escovação dentária na internação. O IHOS médio foi 1,66 (DP = 0,76), o CPOD, 1,10 (DP = 1,06) e 20 (66,7%) pacientes apresentavam gengivite. DDE foram observados em 14 (46,7%) pacientes, sendo a HMI o mais frequente. Em relação aos tecidos moles, foram observados ressecamento labial (63,3%), queilite angular (6,7%), herpes labial (3,33%), lesões aftosas (10,0%) e mucosite (10,0%).

O piloto mostrou a viabilidade da aplicação dos critérios de avaliação e do RedCap como instrumento de coleta de dados. Além disso, identificou demandas odontológicas que justificam a realização da avaliação em um amostra mais abrangente.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPERJ  N° E-26/201.184/2025)



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