03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2830 Resumo encontrados. Mostrando de 1321 a 1330


PNe0981 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito do ângulo de impressão nas propriedades de superfície e avaliação biológica do Ti6Al4V produzido por LPBF para implantes dentários
Larissa Dolfini Alexandrino, Wout Jacobs, André Luiz Jardini Munhoz, Stevan ČokiĆ, Annabel Braem, Katleen Vandamme, Guilherme Arthur Longhitano, Wander José da Silva
Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Impressões anguladas obtidas por fusão a laser em leito de pó (LPBF) são susceptíveis à adesão de partículas não fundidas em sua superfície devido ao aporte de calor na impressão, o que resulta no aumento da área superficial do Ti6Al4V como construído e pode favorecer a osseointegração de implantes dentários. Logo, este estudo investigou o efeito do ângulo de impressão nas propriedades de superfície e avaliação biológica do Ti6Al4V como construído impresso por LPBF para implantes dentários. Para isso, amostras impressas por LPBF (n=4) representando as angulações 0º, 60º e 90º foram testadas para energia livre de superfície (ELS) e rugosidade de superfície (Ra e Sa) em dois tempos (como construído - t0/após polimento - t1). Após t1, foi medido a dureza de superfície e observação microestrutural. Para viabilidade celular (XTT), citotoxicidade (live/dead), e morfologia celular por microscopia eletrônica de varredura foram impressos discos (n=9) nas angulações estudadas. As variáveis ELS e rugosidade foram analisadas por ANOVA 2 fatores seguido de Tukey HSD e as demais por ANOVA 1 fator. ELS, Ra e Sa apresentaram diferenças significativas para angulação em t0 e no fator tempo, porém não houve diferença para angulação em t1. Para dureza de superfície, o grupo 90º teve diferença estatística comparado às outras angulações. Todos os grupos apresentaram viabilidade celular (XTT) e células viáveis (live/dead).

Conclui-se que a ELS e rugosidade do Ti6Al4V como construído são afetadas pelo ângulo de impressão enquanto o mesmo material polido não sofreu influencia da angulação. A construção vertical (90°) conferiu maior dureza superficial. Ademais, o material apresentou boa biocompatibilidade, independente da angulação e do polimento.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNe0982 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Implantes cone morse instalados ao nível e 2 mm abaixo da crista óssea. Estudo clínico, controlado e randomizado em boca dividida
João Vìtor Goulart, Vithor Xavier Resende de Oliveira, Pablo Pádua Barbosa, João Henrique Ferreira Lima, Priscilla Barbosa Ferreira Soares, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira
Periodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O nível ósseo periimplantar é essencial para determinação do sucesso dos implantes dentários. Esse estudo clínico controlado, randomizado com modelo de boca dividida avaliou o efeito da instalação de implantes com plataforma do tipo cone morse instalados ao nível e dois milímetros abaixo do topo da crista óssea sobre os parâmetros periimplantares. Foram selecionados 30 pacientes desdentados parciais, que receberam implantes cônicos, com conexão cone morse e com superfície hidrofílica. Esses pacientes foram randomicamente selecionados para que fossem instalados em duas áreas edentadas um implante instalado ao nível ósseo e outro 2 mm subcrestalmente. Os pilares e as próteses foram instalados nos implantes 90 dias após procedimento cirúrgico.Foram avaliados o Índice de placa visível (IPV) dicotômico; Índice sangramento marginal (ISM) dicotômico; Sangramento à sondagem (SS); Profundidade de sondagem (PS); Nível Clínico de Inserção (NCI); Nível ósseo periimplantar. As avaliações foram executadas nos períodos baseline e após 1, 3, 6 e 12 meses da instalação das próteses. Foram observados em ambos os grupos de implantes perda óssea menor que 0.3mm, PS abaixo de 2 mm. IPV abaixo de 15% e ISS abaixo de 10% sem diferenças entre os grupos.

A instalação equicrestal ou subcrestal em implantes cone morse é efetiva na boa manutenção da saúde estabilidade dos tecidos periimplantares.

(Apoio: FAPEMIG  N° RED-00204-23  |  CAPES  N° APQ-02211-21  |  INCT Saúde Oral e Odontologia  N° 406840/2022-9)
PNe0983 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Materiais híbridos aplicados à engenharia de tecido ósseo. Estudo in vitro e in vivo
José Bernardo de Santis, Brenda Gabriele da Silva, Gabriela Dandaro Marinho, Hiskell Francine Fernandes e Oliveira, Juliana Marchi, Luccas Correa Teruel de Jesus, Márcia Martins Marques, Emanuela Prado Ferraz
Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Estratégias de regeneração tecidual utilizando a associação de biomateriais têm sido aplicadas para promover a formação óssea. O presente estudo investigou o efeito de biovidro (BV), com propriedades bioativas, funcionalizado com fenilalanina (BVF), que gera estímulos piezoelétricos, na diferenciação osteoblástica de células-tronco mesenquimais da medula óssea de rato (CTMs), e no reparo ósseo. CTMs foram cultivadas em meio osteogênico condicionado por BVF e BV por até 14 dias, para avaliar diferenciação osteoblástica pela atividade de ALP (Fast Red) e produção de matriz mineralizada (Alizarina) (n=4). Defeitos de 3 mm nos fêmures de ratos foram preenchidos com BVF e BV e a formação óssea avaliada em 2 semanas por parâmetros morfométricos gerados por µCT: porcentagem de volume ósseo (VO%), superfície óssea (SO) espessura, número e separação trabecular (Es.Tb, N.Tb, Sp.Tb; n=4). Como controle, foram utilizados meio osteogênico e defeitos vazios, respectivamente. Os dados foram comparados por testes estatísticos e a significância adotada foi de 5%. Aos 7 dias, a atividade de ALP foi maior em BV comparado a BVF e controle (p<0,01). Em 14 dias, a mineralização foi maior em BVF comparado a BV e controle, entre os quais não houve diferença (p<0,01). Dados preliminares in vivo indicam diferenças estatisticamente significativas para todos os parâmetros avaliados (p<0,05 para todos). De uma maneira geral, o osso formado no grupo BVF apresentou valores de VO%, SO, Es.Tb semelhantes aos de BV, e maiores que o Controle. SO e N.Tb foram maiores em BVF, seguido de BV e Controle. Por outro lado, Sp.Tb foi menor em BVF em relação à BV, ambos menores que o Controle.

Resultados parciais sugerem que o BVF aumenta a diferenciação osteoblástica e o reparo ósseo.

(Apoio: CNPq  N° CNPq#404488/2021-8  |  CAPES  N° 88887.840333/2023-00)
PNe0984 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Análise da prevalência das doenças peri-implantares: estudo clínico preliminar
Ingrid Barros da Costa Damasceno, Fernanda Estevão de Campos Cunha, Alexandre Marques Paes da silva, Líssya Tomaz da Costa Gonçalves, Daniel de Moraes Telles, Eduardo José Veras Lourenço, Mayla Kezy Silva Teixeira
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo descritivo investigou a prevalência da mucosite peri-implantar (MU) e da peri-implantite (PI) em implantes dentários. Pacientes parcialmente edêntulos, com implantes em função por um tempo ≥ 1 ano e próteses que permitiam sondagem em 6 sítios foram incluídos. O tempo de função dos implantes variou entre 1 e 16 anos. A coleta de dados foi realizada entre março de 2022 a março de 2025. O diagnóstico de MU baseou-se na presença de sangramento e/ou supuração à sondagem, enquanto a PI foi caracterizada por sangramento e/ou supuração associada à perda óssea radiográfica ≥ 3 mm. No total, foram avaliados 430 implantes em 99 pacientes, sendo 38 homens (38,4%) e 61 mulheres (61,6%) (p = 0,02), com idade média de 60,92 ± 9,75 anos. Dentre os implantes, 221 estavam na mandíbula (51,4%) e 209 na maxila (48,6%). Na análise ântero-posterior, observou-se 82 implantes na região anterior (19,1%) e 348 na região posterior (80,9%) (p < 0,01). Setenta e nove implantes foram diagnosticados como saudáveis (18,4%), enquanto 351 implantes apresentaram alterações peri-implantares (81,6%), das quais 285 (81,2%) foram diagnosticados como MU e 66 (18,8%) como PI (p <0,01). Não houve diferença na ocorrência de MU entre maxila e mandíbula (52,6% e 47,3%, respectivamente; p = 0,37). Por outro lado, a PI foi significativamente mais frequente na mandíbula (62,1%) do que na maxila (37,9%) (p = 0,04).

Apesar das limitações deste estudo preliminar, os dados indicam alta prevalência de doenças peri-implantares, sobretudo da mucosite, reforçando a necessidade de acompanhamento clínico regular de pacientes reabilitados com implantes dentários, visando à detecção precoce e tratamento dessas condições.

(Apoio: CAPES)
PNe0985 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da influência de diferentes valores de torque em pilares cone Morse de titânio e zircônia no seu comportamento mecânico
Henrique Ohno de Souza, Erica Alves Gomes, Adriana Cláudia Lapria Faria, Ana Paula Macedo, Edson Alfredo, Graziela Bianchi Leoni, Danielle Cristine Furtado Messias, Izabela Cristina Mauricio Moris
UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência dos diferentes valores de torque, em pilares cone Morse de titânio e zircônia, no seu comportamento mecânico. Foram utilizados 48 implantes de titânio cone Morse, divididos em dois grupos: pilares de titânio (n=24) e pilares de zircônia(n=24). Cada grupo foi subdividido em quatro subgrupos (n=6), de acordo com o torque aplicado ao parafuso de fixação do pilar protético (18N.cm, 15N.cm, 12N.cm e 9N.cm). Foram confeccionados coroas em formato de canino superior, e os conjuntos implante/pilar/coroa foram submetidos à ciclagem termomecânica, com 1.000.000 ciclos, frequência de 2Hz e carga de 100N, com temperatura de 37º. Após a ciclagem, foi realizado o destorque das amostras afim de verificar a perda de torque em cada conjunto. Para o teste de resistência a fratura o torque original de cada grupo foi novamente aplicado, e os espécimes foram submetidos ao teste com carga de 500kgF e deslocamento de 0,5mm/min. O valor do torque nos diferentes grupos não influenciou no decorrer do teste de ciclagem mecânica. No entanto, observou-se maior perda de torque nos grupos, tanto de titânio quanto de zircônia, com torque inicial de 9N.cm. Com relação a fratura, foram observadas diferenças no padrão de fratura de acordo com o material utilizado, além de menor resistência à fratura nos grupos com menor torque aplicado.

O valor de torque aplicado e a sua manutenção ao longo do tempo influencia na sobrevida do pilar protético em função. Independente do material utilizado é necessário que o torque inicial aplicado esteja correto afim de evitar futuras complicações tais como afrouxamento total, fratura do parafuso ou do pilar protético, o que desfavorece o prognóstico da reabilitação protética dos implantes.

(Apoio: CAPES)
PNf0986 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

AVALIAÇÃO DA FRAÇÃO VASCULAR ESTROMAL DA LIPO DE PAPADA EM PACIENTES DE 20 E 40 ANOS DE IDADE - ESTUDO INICIAL
Juliana Padilha Dos Santos, Eduardo Helm Neto, Luana Garcia, Deise Sabrina Dos Santos Paz, Leonardo Luiz Muller, Leonardo Pereira Fernandes, Moira Pedroso Leão, João César Zielak
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A fração vascular estromal (FVE) fornece células-tronco mesenquimais (CTM), células que tem um alto potencial regenerativo, e portanto, são estudadas para aplicação em reparo tecidual. A FVE pode ser obtida do tecido adiposo (TA). O objetivo deste trabalho foi avaliar a FVE-TA, a partir da viabilidade e quantidade de CTM-TA, de pacientes com idades de 20 e 40 anos, e submetidas à lipo de papada. Foram selecionadas 4 pacientes, mulheres, com 21, 23, 39 e 40 anos de idade; que tinham indicação para a lipo de papada, e não tinham realizado nenhum procedimento no local antes. As pacientes foram submetidas ao procedimento cirúrgico e as amostras de gordura foram imediatamente levadas ao Centro de Processamento Celular (CPC) da Curityba Biotech, para obtenção da FVE. A FVE-TA total de cada amostra de foi enviada para citometria de fluxo ao Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Nossa Senhora Graças (LAC-HSNSG, Curitiba). Todas as amostras apresentaram viabilidade celular, sendo que as amostras de pacientes mais jovens (21e 23 anos) tinham maior concentração de CTM-TA em comparação às pacientes de 39 e 40 anos. Assim, as CTM-TA, derivadas da FVE-TA obtida de pacientes submetidas à lipo de papada, mantiveram uma viabilidade celular média próxima de 70%. No que diz respeito à quantidade de células viáveis com perfil imunofenotípico de CTM, a média simples total entre todas as amostras foi de aproximadamente de 50%. No entanto, ao separar em faixas etárias, a média das mais jovens (20) foi de 57,4%, e a das de dobro da idade (40) foi de 35,5%.

Apesar do número de participantes do atual estudo ser baixo, observou-se uma tendência de que a idade pode influenciar a quantidade de CTM-TA de forma inversamente proporcional.

PNf0987 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DO VOLUME DE VIA AÉREA SUPERIOR EM PACIENTES COM FISSURA LABIAL OU LABIOPALATINA SUBMETIDOS A CIRURGIA ORTOGNÁTICA
Isla Ribeiro de Almeida, Tiburtino José de Lima Neto, Bernardo Olsson, Fabio Marzullo Zaroni, Aline Monise Sebastiani, Delson João da Costa, Rafaela Scariot
Diagnóstico Oral FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou-se avaliar as alterações volumétricas da VAS por meio de tomografia computadorizada fan beam (TCFB) em pacientes com fissuras labiais ou labiopalatinas (FL ou FLP) reparada que foram submetidos à cirurgia ortognática (CO). Realizou-se um estudo retrospectivo observacional analítico, baseado na análise de prontuários e exames de TCFB de pacientes com histórico de FL ou FLP submetidos à CO pelo Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Centro de Atendimento Integral ao Fissurado Labiopalatal do Complexo Hospitalar do Trabalhador (CAIF/CHT). A volumetria da VAS (nasofaringe, orofaringe, hipofaringe e total) foi mensurada com o software ITK-SNAP, comparando períodos pré e pós-operatórios. A amostra incluiu 15 pacientes (66% mulheres, média de 25,6 anos), classificados por tipo de fissura (20% pré-forame, 46,7% transforame unilateral e 33,3% transforame bilateral) e o movimento cirúrgico realizado (avanço de maxila isolado/combinado com avanço de mento ou associado ao recuo de mandíbula). Os resultados mostraram que pacientes com fissura pré-forame e a transforame bilateral tiveram aumento não significativo no volume da VAS, enquanto aqueles com transforame unilateral apresentaram redução significativa na nasofaringe (p<0,05). Não houve diferença estatística conforme o tipo de movimento cirúrgico (p>0,05).

Concluiu-se que a CO pode modificar a VAS de forma variável em pacientes com FL e FLP, particularmente na nasofaringe de casos unilaterais. Os resultados reforçam a importância do planejamento cirúrgico individualizado, integrando avaliações funcionais respiratórias ao protocolo de tratamento.

PNf0988 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito do Gel Ozonizado no Controle de Dor, Edema e Trismo após Extração de Terceiros Molares Inferiores: Ensaio Clínico Randomizado
Roberta Camila da Silva Rodrigues, Raquel Meneghini Pinheiro, Adson Diniz Barros, André Luís Vieira Cortez, Sérgio Bruzadelli Macedo, Flaviana Soares Rocha
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O ozônio, um gás derivado do oxigênio, é amplamente estudado na odontologia por suas propriedades antimicrobianas, analgésicas, anti-inflamatórias e de reparação tecidual. Este estudo objetivou avaliar o efeito do óleo ozonizado no pós-operatório de extração de terceiros molares inferiores, focando na dor, edema e trismo. O estudo foi um ensaio clínico randomizado, boca dividida e duplo-cego, envolvendo 13 pacientes submetidos à extração bilateral de terceiros molares inferiores, com intervalo mínimo de três semanas entre as cirurgias. O óleo ozonizado foi aplicado em um dos lados e, no outro, utilizou-se o tratamento convencional. Ambos os grupos receberam analgesia padrão no pós-operatório. A dor foi avaliada por meio da Escala Numérica de Avaliação de Dor nos dias 0 (T1), 1 (T2), 3 (T3) e 7 (T4) pós-operatórios, juntamente com o registro do consumo de analgésicos. O edema foi mensurado com fita métrica flexível e a abertura bucal com paquímetro digital. A análise estatística incluiu Two-Way ANOVA para medidas repetidas, teste post hoc de Sidak, Wilcoxon, Friedman e Fisher, com significância de 5%. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos ozonizado e controle quanto à dor, edema e trismo em cada momento pós-operatório, nem no consumo de analgésicos. Contudo, ao comparar os diferentes momentos intra-grupos, identificaram-se variações significativas nesses parâmetros, independentemente do tratamento.

Embora o ozônio possua potencial terapêutico, o protocolo utilizado não mostrou eficácia superior ao tratamento convencional. Estudos adicionais são necessários para definir um protocolo eficaz para minimizar complicações pós-operatórias em cirurgias de terceiros molares.

PNf0989 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

AVALIAÇÃO TRIDIMENSIONAL DAS ALTERAÇÕES CONDILARES APÓS "SURGERY FIRST"
Victor Luiz Barbosa Zacarias, Ana Karla da Silva Tabosa, Flávio Henrique Real, Gabriel Silva Batista, Jose Thiers Carneiro jr
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar as mudanças nas superfícies condilares, através de tomografia computadorizada multislice, de pacientes com deformidade dentofacial que foram submetidos à cirurgia ortognática sem tratamento ortodôntico prévio. Foram criados dois grupos, controle que realizou tratamento ortodôntico previamente a cirurgia e o experimental que teve como plano de tratamento "surgery first", com acompanhamento a partir de 6 meses de pós operatório. 80 côndilos analisados, 20 pacientes em cada grupo, estudados de forma retrospectiva. Segmentações semiautomática dos côndilos mandibulares foram realizadas pelo software ITK-SNAP e a renderização pelo programa Autodesk Meshmixer. As avaliações quantitativas das alterações condilares entre o pré-operatório e o pós-operatório foram calculadas por processamento 3D pelo software Cloud Compare e a mensuração de área e volume entre T0 e T1 pelo programa Autodesk Netfabb. Os testes Qui-quadrado, Mann- Whitney, teste-t pareado e correlação de Pearson's foram aplicados e uma análise descritiva foi efetuada. A média ponto a ponto das superfícies condilares foi de 0.05± 0.098 para o grupo experimental e -0.020±0.056 para o grupo controle (p=0.016). Também foi observado um decréscimo em média de 1.28% do volume no grupo que não realizou ortodontia prévia e um acréscimo de 1.51% do volume no grupo que realizou o tratamento ortodôntico convencional antes da cirurgia (p=0.2). Adicionalmente ocorreu um decréscimo na média da área de 0.74% no grupo experimental e um acréscimo de área em média 1.01% no grupo controle.

A pesquisa sugere que existe uma maior remodelação dos côndilos mandibulares nos pacientes submetidos à cirurgia ortognática sem tratamento ortodôntico prévio.

PNf0991 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

O β-cariofileno reduz a osteoclastogênese e promove reparo ósseo alveolar na periodontite: estudo in vitro e in vivo em camundongos 3xTg
Deborah Ribeiro Frazão, Chiaki Yamada, Alexandru Movila, Rafael Rodrigues Lima
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A periodontite, associada à reabsorção óssea e inflamação, tem relação com comorbidades como a doença de Alzheimer (DA). O beta-cariofileno (BCP) possui atividade anti-inflamatória. Este estudo objetivou avaliar o efeito in vitro do BCP na osteoclastogênese (OCG) e investigar in vivo a eficácia de um hidrogel contendo BCP como tratamento tópico para periodontite induzida por ligadura em camundongos 3xTg (modelo de DA). Células mononucleadas da medula óssea de camundongos foram diferenciadas em osteoclastos com MCSF, RANKL e MIF, tratadas com BCP, e avaliadas pela atividade de TRAP. No estudo in vivo, 50 animais machos e fêmeas foram divididos em: Controle (C), Periodontite Experimental (PE), Hidrogel (H), BCP-baixa dose (10 µg/mL), BCP-alta dose (20 µg/mL). Induziu-se periodontite nos segundos molares superiores, tratada com 3 injeções gengivais a cada 3 dias. As maxilas foram coletadas para análise de micro-CT da microestrutura e perda óssea, utilizando ANOVA de uma via (pós-teste de Tukey) e duas vias. Os resultados mostraram que o BCP reduziu a OCG estimulada por RANKL e MIF. Nas fêmeas, ambas as doses de BCP reduziram significativamente a perda óssea comparado ao grupo PE. Nos machos, o BCP diminuiu a perda óssea com efeito dose-dependente. Nos grupos PE e H, as fêmeas tiveram maior perda óssea em relação aos machos, mas o BCP equalizou essa diferença. O BCP aumentou volume ósseo (BV), reduziu espaçamento trabecular (Tb.Sp) e porosidade. Nos grupos PE e H, os machos tiveram maior BV e menor Tb.Sp do que fêmeas.

O BCP reduziu a OCG e a perda óssea alveolar, melhorando a qualidade óssea em ambos os sexos. A alta dose foi superior em machos, enquanto ambas as doses foram eficazes em fêmeas. Diferenças sexuais basais foram neutralizadas pelo BCP.

(Apoio: CAPES  N° 001)



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