03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2830 Resumo encontrados. Mostrando de 1061 a 1070


PNd0685 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

A porcentagem de colágeno na dentina coronária está relacionada à resistência à microtração? Um estudo in vitro
Juliana Souza Borges, Taíssa Cássia de Souza Furtado, Anna Luiza Barra Amazil Braga, Gilberto Antonio Borges, Vinicius Rangel Geraldo-martins, Matheus Lima Pereira, Fabiane Minin Andrade, Sanivia Aparecida de Lima Pereira
UNIVERSIDADE DE UBERABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo comparar a porcentagem de colágeno na dentina coronária de dentes humanos entre sexos, etnias e faixas etárias e correlacionar a porcentagem de colágeno com a resistência de união à microtração (μTBS) de um sistema adesivo. Para atingir o presente objetivo, cinquenta e um molares hígidos extraídos foram selecionados de pacientes de diferentes sexos e etnias com variação de idade entre 16 e 51 anos. A coroa foi separada da raiz. A dentina da parte coronária foi restaurada com um bloco de resina composta híbrida. Após 24 horas de armazenamento em água destilada a 37oC, cada espécime foi seccionada perpendicularmente à área da interface de união para obter cortes com área de secção transversal de aproximadamente 0,9 mm². Esses cortes foram submetidas ao teste de μTBS até a falha. O μTBS foi expresso em MPa. A porção da raiz contendo 1,0 mm da coroa foi processada histologicamente para avaliar a porcentagem de colágeno. Indivíduos não brancos e do sexo feminino apresentaram maior percentual de colágeno quando comparados a indivíduos brancos e do sexo masculino (p < 0,0001). A faixa etária entre 44 e 51 anos apresentou maior percentual de colágeno (p = 0,0013). Não houve diferenças significativas em relação à µTBS em relação à etnia, sexo e percentual de colágeno.

Concluímos que o percentual de colágeno na dentina coronária é maior no grupo entre 44 e 51 anos, em indivíduos do sexo feminino e não brancos, e não está relacionado à resistência de união à microtração.

PNd0686 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

O tempo de exposição ao agente clareador caseiro influencia a citotoxicidade de fibroblastos gengivais humanos?
Márcia Valéria Gualberto Barbosa de Queiroz, Ana Carolina Bontempi, Natália Bispo Vieira de Melo, Marina Damasceno e Souza Chiari, Adriano de Almeida de Lima, Denise Carleto Andia, Matheus Kury Rodrigues
UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivo: Avaliar o efeito do tempo de exposição ao peróxido de hidrogênio (PH), preconizados em protocolos clareadores caseiros, na citotoxicidade de fibroblastos gengivais humanos. Métodos: Os fibroblastos foram cultivados em DMEM suplementado com soro fetal bovino (37°C, CO2) até atingirem 80% de confluência. Então, foram transferidos para placas de 96 poços a 1.4 x 104 células/poço. Após 48h, os poços (n=6/grupo) foram expostos a 100 L de PH a 0.001%, 0.00075% ou 0.0005% por 2h, 1h, 30 min ou 15 min. Imediatamente ou 24 h após os tratamentos, as células foram submetidas ao ensaio de metabolismo mitocondrial. Para o cálculo de viabilidade celular (%), o grupo controle foi considerado como 100%. Os dados foram submetidos à ANOVA dois-fatores e teste de Tukey (=5%). Resultados: Imediatamente após os tratamentos, não foram detectadas diferenças entre os tempos de exposição (p>0,05), independentemente da diluição de PH. Contudo, após 24h de manutenção apenas em DMEM, houve redução significativa da viabilidade em células tratadas por 2 ou 1h. Além disso, a exposição por 15 min resultou na maior % de viabilidade celular (p>0,05), sendo semelhante a 30 min apenas na diluição 0.0005%. Não houve diferença entre 2 e 1h de tratamento, mas estes tempos foram inferiores a 30 min para todas as diluições (p<0,05).

Conclusão: O tempo de protocolos clareadores caseiros influenciou a citotoxicidade de fibroblastos gengivais humanos, sugerindo um efeito positivo na redução do tempo do clareamento caseiro ao tecido gengival.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CAPES  N° PROSUP)
PNd0689 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito do extrato de própolis sobre a eficácia clareadora e as propriedades físicas do esmalte dental
Julliana Andrade da Silva, Renan Alves E. Cavalheiro, Daniela Moreira Dos Santos, Flávio Henrique Baggio Aguiar, Débora Alves Nunes Leite Lima
Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito do extrato de própolis como agente de remineralização após o clareamento dental com peróxido de hidrogênio (PH) a 35%. Sessenta espécimes de dentes bovinos (4 × 4 × 3mm) foram divididos: Saliva Artificial (controle); Whiteness PH 35% (PH35%); Whiteness PH 35% + dessensibilizante KF (PH35% + KF); Whiteness PH 35% + dessensibilizante KF + Extrato de Própolis (PH35% + KF + P); Whiteness PH 35% + fluoreto neutro + extrato de própolis (PH35% + F + P); e Whiteness PH 35% + Extrato de Própolis (PH35% + P). O tratamento clareador foi aplicado em três sessões (3x15 minutos) com intervalo de 7 dias entre as sessões. Os parâmetros de cor (ΔE*, ΔE00, ΔWID), rugosidade superficial (Ra) e microdureza (KHN) foram analisados em T₁ (inicial) e T₂ (24 horas após o protocolo clareador). Os parâmetros de cor foram avaliados utilizando modelos lineares generalizados (p ≤ 0,05), Ra e KHN foram analisadas por meio de modelo linear misto generalizado para medidas repetidas (p ≤ 0,05). Os grupos submetidos ao tratamento clareador apresentaram variação de cor significativamente maior do que o grupo controle, mantido em saliva artificial. Em relação à Ra, os grupos que utilizaram protocolos com dessensibilizantes, fluoreto e extrato de própolis apresentaram menor rugosidade em comparação ao tempo T₁. Quanto à KHN, o grupo PH 35% + KF + P manteve sua microdureza mesmo 24 horas após o tratamento com clareador de alta concentração, de forma semelhante ao grupo controle.

O extrato de própolis não comprometeu a eficácia do clareamento com peróxido de hidrogênio a 35% e nem alterou as propriedades físicas do esmalte.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - FAPESP  N° 2023/13376-0)
PNd0690 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Análises in vitro de resinas adicionadas de flavonoide livre e um monômero experimental
Bruna Tavares Carneiro, Luciana Pereira Silva Viana, Isabela Gomes Medeiros, Thayná Caroline França de Pinho Carvalho, Camila Vassallo de Andrade, Cleiton Moreira da Silva, Soraia Macari, Carolina Bosso André
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo preliminar teve como objetivo sintetizar um monômero experimental a base de flavonoide (flavonoide-metacrílico - FM) e adicionar um flavonoide de estrutura similar (FL) em uma resina composta. Após síntese, purificação e caracterização, o FM foi adicionado em duas concentrações (0,5% e 1,0%), enquanto o FL foi adicionado a 5mM em uma resina experimental a base de Bis-GMA/TEGDMA (50/50 peso%), canforquinona e 70% de partícula de carga. As resinas modificadas foram comparadas a um controle de mesma composição, porém sem adição dos compostos. As propriedades avaliadas foram: sorção e solubilidade (discos de 1mm x 5mm) (n=3), resistência flexural e módulo de elasticidade (barras de 25mm x 2mm x 2mm) (n=5), grau de conversão (discos de 5mm x 2mm) (n=4). Os dados de sorção, citotoxicidade, apresentaram normalidade na distribuição e foram submetidos ao teste de ANOVA um fator seguido de Tukey. Já os dados de resistência flexural, solubilidade, módulo de elasticidade e grau de conversão foram submetidos ao teste de Kruskall-Wallis e Dunn´s. Não houve diferenças significativas quanto aos valores de resistência flexural, módulo de elasticidade, sorção e solubilidade (p>0,05). Quanto ao grau de conversão, a resina com FM a 1,0% apresentou maior valor que a com FL a 5mM (p<0,05). Já em relação a citotoxicidade, a resina com FL a 5mM apresentou menor viabilidade celular comparado aos outros grupos.

Os resultados sugerem que o FM parece não alterar as propriedades físico-químicas da resina enquanto o FL parece aumentar a sua citotoxicidade.

(Apoio: CNPq  N° 422588/2021-0  |  FAPEMIG  N° APQ-01185-21  |  CAPES  N° 001)
PNd0691 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência do diâmetro de abertura da máscara nos valores das diferenças de cor detectadas por espectrofotometria
Adriely de Souza Silva, Fernanda Alves Feitosa, Felipe Berger, Jessé de Castro Figueiredo, Guilherme Siqueira Santos Azinaro, Alessandra Bühler Borges, Carlos Rocha Gomes Torres
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar a influência do diâmetro de abertura da máscara nos valores das diferenças de cor detectadas por espectrofotometria. Foram confeccionados espécimes de resina composta GrandioSO Flow (Voco), com 2mm de espessura, nas cores A1, A2, A3, A3.5 e A4 (n=5). A seguir foram preparadas máscaras com aberturas circulares de diâmetros variando de 1 mm a 6 mm (M1, M2, M3, M4, M5 e M6) para se adaptar ao espectrofotômetro CM-2600d (Konica Minolta). Os espécimes foram posicionados sobre as máscaras e sobre eles um fundo branco, sendo os valores de L, a* e b* obtidos (SAV, D65, 10°, SCI). As diferenças de cor (Delta E00) foram calculadas entre os espécimes de cor A1 e todas as demais cores para todas as máscaras. Os dados foram submetidos à análise estatística empregando os testes de análise de variância (ANOVA) a dois fatores (Diâmetro, Cor) e teste de Tukey. A ANOVA mostrou diferenças significantes para todos os fatores (p < 0,001) e para a interação entre eles (p=0.001). Os resultados do teste de Tukey foram: Diâmetro - M1 - 0,29(0,20)a; M2 - 2,85(1,98)b; M3 - 5,16(3,83)c; M4 - 5,63(4,20)cd; M5 - 5,88(4,35)d; M6 - 6,14(4,43)d. Cor: A1 - 0,02(0,01)a; A2 - 2,81(1,69)b; A3 - 3,49(1,80)c; A3.5 - 6,83(3,58)d; A4 - 8,48(4,38)e. Grupos seguidos das mesmas letras não apresentaram diferenças significativas.

Conclui-se que o diâmetro da abertura da máscara exerce influência significativa sobre os valores de diferença de cor detectadas.

PNd0692 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

ANÁLISE DA CAPACIDADE DE DIFERENTES TIPOS DE ESPECTROFOTÔMETROS EM DETECTAR DIFERENÇAS CROMÁTICAS
Jessé de Castro Figueiredo, Felipe Berger, Guilherme Siqueira Santos Azinaro, Leonardo Santos Barros, Adriely de Souza Silva, Alessandra Bühler Borges, Carlos Rocha Gomes Torres
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do tipo de espectrofotômetro na capacidade de detectar de diferenças cromáticas de espécimes de resina composta. Foram confeccionados espécimes de resina composta Grandioso Flow (Voco) nas tonalidades A1, A2, A3, A3,5 e A4, com 8mm de diâmetro e 2mm de espessura (n=5). A cor dos espécimes foi mensurada com diferentes tipos de espectrofotômetros colorimétricos: EO-Easyshade Original (Vita), EV-Easyshade V (Vita), C2-CM2600d (Konica Minolta) e C5-CM5 (Konica Minolta). Os valores de L*, a* e b* foram obtidos e as diferenças cromáticas (Delta E00) calculadas entre a tonalidade A1 e as demais cores, separadamente para cada aparelho. Os dados foram analisados utilizando ANOVA a 2 fatores (Tipo de aparelhos x Cor) seguindo pelo teste de Tukey. usando nível de significância de 5%. A ANOVA mostrou diferença significativa para todos os fatores e para a interação entre eles (p=<0,05). Os resultados do teste de Tukey foram: Aparelhos: C2-5,49(4,10)a, C5-5,93(5,03)a, EV-6,84(5,29)b, EO-7,08(5,03)b,. Cores: A1/A1-0,31(0,80)a, A1/A2-3,55(1,26)b, A1/A3-5,03(0,67)c, A1/A3,5-10,24(1,26)d, A1/A4-12.55(1,82)e.

Conclui-se que todos os aparelhos testados foram capazes de detectar as diferenças cromáticas, variando-se apenas o valor absoluto da diferença de cor calculada.

PNd0694 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Comparação de diferentes sistemas de polimento na rugosidade superficial de resinas compostas bulk-fill e convencional
Gabriela da Silva Chagas, Vahid Dehnavi, Nathalia Moreira Gomes, Marcella Batista Rocha, César Rogério Pucci, Maria Jacinta Moraes Coelho Santos
Departamento de Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de procedimentos de polimento sobre diferentes resinas compostas. 32 espécimes circulares foram preparados utilizando uma resina convencional e três resinas bulk-fill. As amostras foram fotopolimerizadas e armazenadas em água destilada a 37°C por 24 h e então divididas em quatro grupos (n = 08) onde receberam os sistemas de polimento de dois passos: GC - grupo controle (tira de poliéster); DF - D-fineT (Clinician's Choice); SL - Sof-Lex (3M ESPE) e AS - All Surface Access Polishers (A.S.A.P.) (Clinician's Choice). A rugosidade superficial média (Ra) foi medida em três áreas com um rugosímetro antes e após o polimento. O efeito desses procedimentos na morfologia da superfície dos materiais restauradores foi avaliado em Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV). Os dados de Ra foram testados quanto à normalidade e os testes de análise de variância (ANOVA) a dois fatores e post-hoc de Tukey (p<0,05) foram conduzidos. Uma diferença estatística significativa na interação entre polimentos (letras maiúsculas) e resinas (letras minúsculas) foi encontrada: TP-GC 0.168 ± 0.046Aa, XT-GC 0.177 ± 0.032Aa, FO-GC 0,183±0,057Aa, FS-GC 0.204 ± 0.057Aa, FO-SL 0.370 ± 0.041Ab, FS-DF 0.385 ± 0.052Ab, TP-SL 0.393 ± 0.051Ab, FS-SL 0.395 ± 0.066Ab, FS-AS 0.433 ± 0.052Ab, FO-DF 0.442 ± 0.072Ab, FO-AS 0.484 ± 0.052Ab, TP-DF 0.492 ± 0.101Abc, TP-AS 0.533 ± 0.104Bc, XT-AS 0.601 ± 0.118Bb, XT-SL 0.610 ± 0.140Bb, XT-DF 0.800 ± 0.072Bc. As imagens da analise por MEV mostraram que quanto maior a partícula de carga inorgânica da resina, maior a rugosidade da superfície.

A rugosidade superficial média (Ra) das resinas compostas convencionais e resinas bulk-fill foram diretamente afetadas pelos diferentes sistemas de polimento.

(Apoio: CAPES PrInt  N° 88887889835/2023-00)
PNd0695 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência da espessura dos espécimes na capacidade de detectar diferenças de cor
Felipe Berger, Jessé de Castro Figueiredo, Adriely de Souza Silva, Guilherme Siqueira Santos Azinaro, Alessandra Bühler Borges, Carlos Rocha Gomes Torres
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar a influência da espessura dos espécimes de resina composta na capacidade de detecção de diferenças cromáticas. Foram confeccionados espécimes com 8mm de diâmetro utilizando a resina composta Grandioso Flow (Voco) nas cores A1, A2, A3, A3,5 e A4. Para cada cor foram utilizadas 4 espessuras (1, 2, 3 e 4 mm). A cor foi mensurada em um espectrofotômetro colorimétrico (CM2600d, Konica Minolta), utilizando uma máscara de 4 mm e fundo branco, sendo obtidos os valores de L*, a* e b*. Foi calculado a diferença de cor entre a resina A1 em relação às demais cores (Delta E00). Os dados foram analisados utilizando os testes de ANOVA a 2 fatores (Espessura x Cor) seguido pelo teste de Tukey (alfa = 5%). A ANOVA mostrou diferenças significativas para todos os fatores e para a interação entre eles (p<0,05). Os resultados do teste de Tukey foram: ESPESSURA - 1mm-4,98(3,58)a, 2mm-5,49(4,09)b, 4mm-5,89(4,72)c, 3mm-5,98(4,29)c. COR - A1/A1-0,17(0,06)a, A1/A2-2,87(0,37)b, A1/A3-4,56(0,56)c, A1/A3,5-9,00(0,80)d, A1/A4-11,34(1,28)e. Os grupos seguidos das mesmas letras não apresentaram diferenças significativas. A análise da interação mostrou que para as cores mais claras (A1, A2 e A3), a espessura não influenciou a diferença de cor, enquanto para as cores mais escuras (A3,5 e A4), os espécimes mais finos resultaram em menores valores.

Podemos concluir que a espessura somente influencia a detecção de diferenças cromáticas quando cores escuras são analisadas.

PNd0696 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Caracterização Mecânica de Discos Experimentais de Zircônia Multicamadas com Diferentes Configurações de Interfaces
Edisa de Oliveira Sousa, Larissa Marcia Martins Alves, Tiago Moreira Bastos Campos, Ernesto Byron Benalcázar-Jalkh, Edmara Bergamo, yu Zhang, Satoshi Yamaguchi, Estevam Augusto Bonfante
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar diferentes configurações de interface em discos multicamadas experimentais de zircônia. Os pós Zpex (3Y-TZP [3Y]), Zpex 4 (4Y-PSZ [4Y]) e Zpex Smile (5Y-PSZ [5Y]) da Tosoh foram utilizados para a confecção de espécimes com dimensões de 12 × 1,2 mm (ISO 6872:2024). Diferentes compactações de interfaces e espessura de camadas foram propostas, gerando os grupos: G1 com 40% de 3Y, 20% de 4Y e 40% de 5Y, com compactação manual entre as camadas; G2 com 40% de 3Y, 20% de 4Y e 40% de 5Y, sem compactação entre as camadas; G3 com 40% de 3Y, 20% de uma mistura 1:1 de 3Y/5Y e 40% de 5Y, sem compactação entre as camadas; e G4 com 56,25% de 3Y, 25% de mistura 1:1 de 3Y/5Y e 18,75% de 5Y, sem compactação entre as camadas (n = 30 por grupo). A caracterização mecânica foi realizada por teste de resistência à flexão biaxial, seguido por estatística de distribuição de Weibull. Após o ensaio, os espécimes fraturados foram submetidos à análise fractográfica em estereomicroscópio de luz polarizada. G1 apresentou resistência característica significativamente inferior (1028,58 MPa [985,87 - 1073,14]) comparado ao G2 (1151,10 MPa [1110,04 - 1193,68]) e G3 (1120,49 MPa [1083,36 - 1158,89]). G4 (1077,82 MPa [1031,99 - 1125,68]) não apresentou diferença significativa comparado aos grupos. A análise fractografica sugeriu a origem da fratura na superfície submetida à tração em todos os espécimes avaliados.

Esses achados sugerem que o método de compactação da interface é mais determinante no desempenho mecânico do material do que a proporção das camadas no bloco. Conclui-se, portanto, que a ausência de compactação entre as camadas deve ser preferida na produção de blocos multicamadas, visando melhores resultados mecânicos.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2022/07733-2  |  FAPs - Fapesp  N° 2022/07157-1  |  FAPs - Fapesp  N° 2021/06730-7)
PNd0697 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Resistência de união em próteses impressas: Influência do design da interface adesiva e dos agentes químicos de colagem
Maryana Fernandes Praseres, Laura Lourenço Morel, Larissa Dolfini Alexandrino, Marcus Vinicius Rocha de Almeida, Sílvia Carneiro de Lucena, Wander José da Silva
Dep. de Periodontia e Prótese Dental FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro avaliou protocolos de união entre bases de próteses e dentes artificiais impressos. Foram projetados 120 espécimes no MeshMixer, conforme a norma ISO/TS 19736, com incisivos centrais superiores e bases cilíndricas, com ou sem modificação da interface de adesão. Os arquivos .STL foram salvos e impressos por tecnologia DLP (Moonray D75, Sprintray), usando resina PriZma 3D Bio Prov para dentes e PriZma 3D Bio Denture para bases. Três agentes químicos foram testados: apenas resina líquida 3D, PriZma 3D Bio Denture (PZ), metilmetacrilato com resina líquida 3D, PriZma 3D Bio Denture (MPZ) e adesivo Ivotion Bond Kit 10 (AD). Metade dos espécimes passaram por 10.000 ciclos de termociclagem, formando 12 grupos (n = 10). A resistência ao cisalhamento (N) foi avaliada em máquina de ensaio, e a tensão (MPa), calculada. As falhas foram analisadas por microscopia óptica e eletrônica de varredura. A ANOVA de três fatores e o teste de Tukey (α = 0,05) mostraram que a modificação da interface aumentou significativamente a resistência apenas no grupo PZ sem termociclagem (p = 0,0076). Não houve diferença entre protocolos químicos (p = 0,8674). A termociclagem reduziu a resistência (p = 0,0001), exceto no grupo PZ modificado, que se manteve estável. O efeito combinado das variáveis não foi significativo (p = 0,5702).

Conclui-se que a modificação da interface e o agente químico não influenciaram significativamente a resistência ao cisalhamento. Todos os protocolos atenderam aos padrões clínicos, com menor ocorrência de falhas adesivas.

(Apoio: FAPEMA   N° 111483/2023  |  FAEPEX  N° 2691/24)



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