03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2830 Resumo encontrados. Mostrando de 1001 a 1010


PNd0616 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação do Uso de Instrumentos Endodônticos Mecanizados por Clínicos Gerais e Especialistas em Endodontia no Brasil
Victor Allan Camargo, Ana Carolina Munslinger, Joana Santana Couto, Guilherme Augusto Moreira, Leticia Caselato Ceron, Milena Roberta Foggiatto, Flávia Sens Fagundes Tomazinho, Bruno Marques-da-silva
Mestrado em Odontologia Clínica UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou o uso de instrumentos endodônticos mecanizados por cirurgiões-dentistas brasileiros, com o objetivo de identificar padrões de adoção tecnológica entre clínicos gerais e especialistas em Endodontia. Foi realizada pesquisa observacional, descritiva e transversal, por meio de questionário online autoaplicável com 25 questões abertas e de múltipla escolha. Participaram 119 profissionais de 15 estados, com tempo de atuação entre 1 e 30 anos. Todos relataram utilizar instrumentação mecanizada: 50% utilizam técnica rotatória, 22% a reciprocante e 28% ambas. A maioria (78,2%) é especialista em Endodontia. O cimento obturador mais utilizado foi o AH Plus Jet (40,3%), seguido por Sealer Plus (27,7%) e Bio-C Sealer (21%). A técnica de obturação mais empregada foi a do cone único (70,6%). Apesar da ampla modernização no preparo químico-mecânico, apenas um terço dos participantes relatou utilizar magnificação, como o microscópio operatório.

Conclui-se que a instrumentação mecanizada está consolidada na prática endodôntica no Brasil, mas a adoção de tecnologias complementares, como sistemas de magnificação, ainda é limitada, indicando a necessidade de estratégias para incentivar sua incorporação à rotina clínica.

PNd0617 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência do laser vermelho na regeneração endodôntica em molares imaturos necrosados de ratos
Vilton Cardozo Moreira Dias, Lara Cancella de Arantes, Alexandre Henrique dos Reis-Prado, Ivana Márcia Alves Diniz, Gleide Fernandes de Avelar, Raphael Escorsim Szawka, Warley Luciano Fonseca Tavares, Francine Benetti
Endodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a influência do uso do laser vermelho (660 nm, 20 s, 67 J/cm²) no processo de reparo após o procedimento endodôntico regenerativo (REP) em molares imaturos com necrose pulpar induzida de ratos. Foram utilizados 24 animais, distribuídos em quatro grupos experimentais (n = 6): Controle (sem intervenção), Necrose (necrose pulpar induzida, sem tratamento), REP (realização do procedimento regenerativo) e REP-L (REP seguido da aplicação do laser vermelho). Após 21 dias da indução da necrose, realizou-se antissepsia com hipoclorito de sódio 2,5% e uso do ácido etilenodiaminotetraacético 17%, seguida de medicação intracanal com hidróxido de cálcio por 15 dias. Decorrido esse período, foi induzido o sangramento intracanal por sobreinstrumentação com lima, e os dentes foram selados. Após 21 dias, os animais foram eutanasiados e as peças preparadas para análise da formação de tecido mineralizado nas paredes dos canais radiculares e presença de tecido neoformado no interior destes (hematoxilina-eosina), além de análise da presença de fibras colágenas (Tricrômio de Masson).Testes estatísticos foram aplicados (p < 0,05). Houve formação de cemento nos grupos REP e REP-L, sem diferença significativa entre eles (p > 0,05). No entanto, a extensão do tecido conjuntivo neoformado foi maior no grupo REP (até os terços apical e médio), enquanto no grupo REP-L predominou no terço cervical (p < 0,05). REP e REP-L apresentaram fibras colágenas no tecido neoformado.

Conclui-se que o laser vermelho com 67 J/cm2 não influenciou a neoformação de tecido mineralizado após REP em molares imaturos necrosados de ratos, mas induziu neoformação tecidual nos canais radiculares.

(Apoio: CNPq  N° 310683/2022-0  |  CAPES  N° 001  |  CAPES  N° 88887.712700/2022-00)
PNd0618 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Resposta do tecido pulpar à clareação dentária com fita a base de Ditionito e peróxido de carbamida
Marcos Berti Jacomine, Juliana Goto, Mylena Fernanda de Oliveira Santos, Almir Gabriel Bolonhez Rodrigues, Mariana Pagliusi Justo, André Luiz Fraga Briso, Renato de Toledo Leonardo, Luciano Tavares Angelo Cintra
odontologia preventiva e restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho avaliou a reposta do tecido pulpar após procedimento clareador com fita à base de Ditionito (FDit), produto ainda não comercializado no Brasil, e comparou à fita clareadora à base de peróxido de carbamida (FPc). Foram utilizadas 72 hemimaxilas de 48 ratos, divididas em três grupos: controle (sem tratamento), FPc e FDit. As fitas foram aplicadas por 1 h/dia durante 5 dias. Os animais foram eutanasiados imediatamente após o último tratamento (0 h), após 2 e 7 dias (n=8/grupo/tempo). As hemimaxilas foram processadas para avaliação do processo inflamatório em coloração de H.E. e para verificação da maturação do colágeno em coloração de PSR. Testes estatísticos foram aplicados (p<0,05). No período imediato, dois espécimes do grupo FDit apresentaram inflamação discreta no corno pulpar, contra um espécime do grupo FPc, sem diferença significativa (p>0,05). Aos 2 dias, apenas um espécime do grupo FDit apresentou inflamação discreta, mas sem diferença significativa (p>0,05). Quanto à maturação do colágeno, não houve diferença entre os grupos em nenhum período (p>0,05). Entretanto, foi possível observar leve aumento da quantidade de fibras colágenas imaturas aos 2 e 7 dias nos grupos submetidos à clareação dentária

Conclui-se que o uso de fitas clareadoras à base de Ditionito ou peróxido de carbamida não foram capazes de produzir reações pulpares teciduais significativas.

(Apoio: FAPESP  N° 2024/02325-9)
PNd0621 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Análise comparativa da solubilidade de cimentos endodônticos biocerâmicos pó-liquido, pó-gel e prontos para uso
Laís Ventura Barroti, José Leandro de Abreu Jampani, Fernanda Ferrari Esteves Torres, Juliane Maria Guerreiro-tanomaru, Mário Tanomaru-filho
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Cimentos endodônticos biocerâmicos são desenvolvidos em diferentes apresentações: pó-líquido, pó-gel e prontos para uso. O objetivo deste estudo foi avaliar a solubilidade dos cimentos endodônticos biocerâmicos pó-gel NeoMTA2 (NMTA2; NuSmile), prontos para uso BioRoot Flow (BRF; Septodont) e Bio-C Sealer (BCS; Angelus), e pó-líquido BioRoot RCS (BRRCS; Septodont) em comparação ao AH Plus (AHP; Dentsply). NeoMTA2 apresenta na formulação gel à base de água, com aditivos para favorecer manipulação e tempo de trabalho, podendo ser empregado como cimento obturador endodôntico ou material reparador, de acordo com a proporção pó-gel. Neste estudo, NMTA2 foi avaliado como cimento endodôntico. Corpos de prova de 7,75 mm de diâmetro por 1,5 mm de altura (n = 6/grupo) foram confeccionados e mantidos em estufa a 37°C, sob umidade relativa. Após determinação da massa inicial, com precisão de 0,001 g, os espécimes foram imersos em 7,5 mL de água destilada por 7 dias a 37°C. Posteriormente, as amostras foram avaliadas até a estabilização da massa, obtendo-se a massa final. A perda de massa foi expressa em porcentagem da massa inicial. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de normalidade Shapiro-Wilk, e ANOVA/Tukey (α=0,05). BCS apresentou a maior solubilidade (p<0,05), seguido pelo BRF e BRRCS, que foram similares (p>0,05). NMTA2 mostrou solubilidade menor que os demais cimentos biocerâmicos, mas superior ao AHP, que apresentou o menor valor (p<0,05). Os cimentos biocerâmicos avaliados apresentaram solubilidade acima do estabelecido pela ISO 6876/2012 (3%), exceto NMTA2.

Conclui-se que o cimento endodôntico pó-gel NMTA2 apresenta menor solubilidade comparado aos cimentos biocerâmicos pó-líquido e prontos para uso.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2024/15219-2  |  CAPES  N° 001  |  FAPs - Fapesp  N° 2021/11469-3)
PNd0622 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito da aplicação de biovidro e biovidro dopado por Cobre na guta-percha e sua interação com cimentos endodônticos
Leonardo Ventura Barroti, Nataly Carniel Câmara, José Leandro de Abreu Jampani, Marina Trevelin Souza, Mário Tanomaru-filho, Juliane Maria Guerreiro-tanomaru
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Biovidro (BV - BVF18) e uma versão dopada com íons cobre (BVC) foram desenvolvidos (LaMaV - UFSCar). Biomateriais podem ser associados à guta-percha (GP) promovendo bioatividade. O objetivo deste estudo foi analisar o revestimento de superfície (DP, dip-coating) da GP empregando BV e BVC. Discos de GP com 11 mm de diâmetro e 2 mm de espessura com ou sem revestimento com BV e BVCU a 5% foram avaliados: GP, GPBV 5% e GPBVCU 5%. Análise da superfície em MEV foi realizada em discos de GP tratados após imersão em PBS por 28 dias. Novos discos de GP foram confeccionados com ou sem revestimento para teste de tração após contato com os cimentos biocerâmicos Bio-C Sealer (BCS, Angelus), BioRoot (Septodont, França) e resinoso AH Plus (AHP, Dentsply): GP/BCS, GPBV 5%/BCS, GP/AHP, GPBV5%/AHP, GP/BR, GPBV5%/BR, GPBVCU5%/BCS, GPBVCU5%/BR GPBVCU5%/AHP. O teste de tração foi realizado em máquina universal de ensaios mecânicos (Emic DL 2000). Os dados foram analisados por ANOVA e Tukey com nível de significância de 5%. Deposição de material com potencial bioativo foi observado em MEV após imersão em PBS nas GP revestidas com BV e BVCU. O revestimento com BV e BVCU a 5% aumentou significantemente a resistência de união (RU) dos cimentos BCS e BR (p<0,05) e manteve a do AHP.

Conclui-se que o tratamento da superfície da guta-percha com Biovidro e Biovidro dopado com cobre por meio do revestimento (dip coating|) aumenta a resistência de união entre a guta-percha e os cimentos biocerâmicos Bio-C Sealer e BioRoot e mantém para o cimento resinoso AH Plus.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - Fapesp  N° 2024/16075-4  |  FAPs - Fapesp  N° 2023/13106-3)
PNd0623 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito de uma nova solução irrigadora na microdureza e resistência à fratura radicular - Um estudo in vitro
Arianne Alexandre de Moraes Arraes, Mara Eliane Soares Ribeiro, Mileide da Paz Brito, Alessandra Silva de Vasconcelos, Marina Lima Wanderley, Juliana Melo da Silva Brandão, João Daniel Mendonça de Moura, Patrícia de Almeida Rodrigues
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se o efeito de soluções irrigantes (SI), incluindo uma experimental, na microdureza dentinária (MD) e resistência à fratura radicular (RF). No total, 68 pré-molares inferiores foram divididos de acordo com a SI: GAD (água bidestilada), GNaOCl 2,5%, GCHX2% e GSE (experimental). Para a RF, as raízes foram instrumentadas com sistema Reciproc 40 e irrigados de acordo com os grupos (n=11). Em GNaOCl 2,5%, GCHX 2% e GSE foi realizada uma irrigação final com EDTA 17% por 3'. Todos os grupos foram irrigados com um volume total 20mL por 15'. Após, as raízes foram incluídas em cilindros de PVC com resina acrílica (RA) e submetidas ao ensaio de RF em máquina universal (1,0 mm/min, 50 cm de deslocamento, 600 N de carga). Para a análise de MD (n=12), após instrumentação similar à RF, e irrigação com NaCl 0,9%, as raízes foram seccionadas ao longo eixo e incluídas em RA, polidas e limpas em cuba ultrassônica. Após, foram imersas nas diferentes soluções por 30', com renovação a cada 5'. GNaOCL 2,5%, GCHX 2% e GSE receberam EDTA 17% por 3' e lavagem final com água destilada. A MD foi medida com penetrador Knoop (50g/15s), antes(T0) e após o tratamento(T1). Após confirmação da normalidade, a ANOVA indicou que o GNaOCl 2,5% obteve os menores valores de RF (549 ± 189), significativamente inferiores aos observados em GAD (913 ± 268), GCHX 2% (833 ± 156) e GSE (848 ± 210). Quanto à MD, no GNaOCl 2,5% houve redução significativa entre T0 e T1 nos terços cervical (10,09 ± 3,61), médio (8,57 ± 4,23) e apical (8,85 ± 4,24), p < 0,001. Os demais grupos não apresentaram diferença estatística dos valores de MD.

O GSE apresentou desempenho semelhante ao GAD e GCHX 2% (p>0,05), com baixo impacto na RF e na MD.

PNd0624 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Citotoxicidade do quimioterápico cisplatina sobre fibroblastos do ligamento periodontal in vitro
Rafael Victor Albuquerque de Abreu, Alexandre Guimarães Dos Santos, Carina Domaneschi, Carla Renata Sipert
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O câncer de cabeça e pescoço é o sétimo tipo mais comum a nível global. Esses pacientes demandam cuidados pré, trans e pós-tratamento oncológico. A cisplatina é considerada padrão-ouro dentre as drogas antineoplásicas, porém são escassos os estudos sobre possíveis interferências dos quimioterápicos no reparo tecidual esperado após procedimentos endodônticos. Este trabalho buscou investigar o potencial citotóxico da cisplatina sobre fibroblastos do ligamento periodontal in vitro. Cultura primária de fibroblastos de ligamento periodontal foi estabelecida a partir de um terceiro molar pela técnica de explante. A citotoxicidade das células em contato com meio em diferentes concentrações de cisplatina foi avaliada pelo método de MTT após 24 horas. A cisplatina afetou significativamente a viabilidade dos fibroblastos nas concentrações de 50, 25 e 12,5 μg/mL. As concentrações de 6,25, 3,12 e 1,56 μg/mL não apresentaram diferença estatisticamente significativa em relação ao controle.

Dados coletados sugerem que a cisplatina é citotóxica a fibroblastos do ligamento periodontal in vitro em uma relação concentração-dependente.

(Apoio: CAPES  N° 88887.984724/2024-00  |  FAPs - FAPESP  N° 2020/12726-0  |  CNPq  N° 408574/2021-6)
PNd0625 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência da temperatura do hipoclorito de sódio na descontaminação intratubular de biofilme misto de E. faecalis e S. mutans
Victória Dos Santos Chemelo, Paula Assunção Novais, Mirela Cesar de Barros, Rivaldo Ritlle Dionisio Viana, Marco Antonio Hungaro Duarte, Lidiane de Castro Pinto, Camila Oliveira Rodini, Flaviana Bombarda de Andrade
Departamento de Endodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A irrigação endodôntica com hipoclorito de sódio (NaOCl) é essencial para a redução microbiana nos canais radiculares. Entretanto, a complexidade anatômica e a presença de biofilmes dificultam a completa descontaminação, mesmo com protocolos de irrigação extensivos. Diante disso, o estudo objetivou investigar a eficácia do NaOCl em diferentes temperaturas na descontaminação intratubular dentinária, frente a biofilme misto de Enterococcus faecalis e Streptococcus mutans, comparando-o à solução salina (SS). Para isso, 60 dentes unirradiculares foram preparados com instrumento #40.05, contaminados por sete dias e distribuídos em seis grupos experimentais (n=10), conforme a irrigação aplicada: G1 - NaOCl 2,5% a 23°C; G2 - NaOCl 2,5% a 37°C; G3 - NaOCl 2,5% a 2,5°C; G4 - SS a 23°C; G5 - SS a 37°C; G6 - SS a 2,5°C. Um grupo controle positivo confirmou a contaminação. Cada espécime recebeu 10 mL da solução correspondente. O aquecimento foi realizado por imersão em cuba ultrassônica a 37°C por 30 minutos e o resfriamento em geladeira, com monitoramento por termômetro digital. Após irrigação, os dentes foram seccionados longitudinalmente, corados com LIVE/DEAD e analisados por microscopia confocal de varredura a laser (MCVL). Os dados foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis seguido de pós teste de Dunn (α = 0,05). Os resultados obtidos demonstram que o uso de NaOCl aquecido tem um efeito mais significativo na redução da viabilidade bacteriana em comparação com o NaOCl resfriado ou em temperatura ambiente, assim como em relação à solução salina nas mesmas condições (p<0,05).

Os achados reforçam a influência da temperatura na eficácia antimicrobiana do NaOCl e sua potencial aplicação para aprimoramento dos protocolos clínicos em Endodontia.

PNd0626 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Impacto do uso de protocolos minimamente invasivos na descontaminação de incisivos inferiores
Barbara Soares Raposo Guedes, Thayna Cristine da Silva Eustaquio, João Pedro Sant'anna, Graziela dos Santos Massa Lima, Bárbara de Paula Coelho, Emmanuel João Nogueira Leal da Silva, Ana Flávia Almeida Barbosa, Luciana Moura Sassone
PPGOD UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A endodontia minimamente invasiva visa à máxima preservação da estrutura dentinária durante o tratamento endodôntico. Este estudo avaliou a influência da conicidade e ponta de instrumentos na descontaminação (contagem total e percentual de redução) de canais radiculares de incisivos inferiores com acesso incisal. Quarenta dentes foram escaneados por microtomografia e distribuídos, com base na anatomia, em três grupos experimentais (n=10) e dois controles (positivo e negativo; n=5). Após o acesso incisal, os espécimes foram contaminados com Enterococcus faecalis e, após três semanas, realizou-se a primeira coleta microbiológica (S1) utilizando 3 cones de papel absorventes estéreis deixados no canal durante 1 minuto cada. O preparo químico-mecânico (PQM) foi realizado de acordo com o grupo experimental: Grupo 1 - Univy 25/02; Grupo 2 - TruNatomy 26/04; Grupo 3 - Univy 35/04. Um único especialista executou a instrumentação, seguindo o mesmo protocolo de irrigação. Utilizou-se agulha 30G a 2 mm do comprimento de trabalho. O irrigante utilizado foi o NaOCl 5%. O tempo de instrumentação e o contato do irrigante foram controlados e padronizados. Após o PQM foi feita a coleta S2. A irrigação final consistiu em 2 mL de NaOCl 0,5%, 2 mL de EDTA 17% por 1 minuto e 2 mL finais de NaOCl 0,5%, seguida da coleta S3. A análise estatística utilizou modelos de regressão binomial negativa e beta com inflação 0-1. O Grupo 1 apresentou maiores contagens bacterianas nas coletas S2 e S3 (p<0,05). Na S3, o Grupo 2 teve contagem superior ao Grupo 3 (p<0,05). Não houve diferença significativa no percentual de redução microbiana (p>0,05).

Conclui-se que o instrumento conservador (G1-25.02) foi menos eficaz na descontaminação em comparação às preparações convencionais.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - FAPERJ APQ1 - Apoio emergencial aos PPG  N° E-26/210.011/2021)
PNd0627 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

O efeito da manutenção estática do hipoclorito de sódio na desinfecção dos canais radiculares
Graziela dos Santos Massa Lima, David Victor Ferreira da Silva, Bárbara de Paula Coelho, Ana Flávia Almeida Barbosa, Emmanuel João Nogueira Leal da Silva
Odontologia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar a capacidade de desinfecção da solução de hipoclorito de sódio com e sem repouso durante a irrigação final em canais radiculares infectados com Enterococcus faecalis. Vinte dentes bovinos unirradiculares foram padronizados, preparados com limas K e divididos em dois grupos (com e sem repouso). Os dentes foram esterilizados e contaminados com Enterococcus faecalis durante 28 dias. Após o período de contaminação, as primeiras amostras microbianas foram coletadas dos canais radiculares (S1). Posteriormente, os dentes foram irrigados com 6ml de solução de hipoclorito de sódio (NacOCl) a 1% de acordo com o grupo ao qual pertenciam: no grupo com repouso, os canais foram irrigados por 20 minutos; e no grupo sem repouso os canais foram irrigados por 4 minutos. Em seguida, foi realizada a segunda coleta microbiana (S2). Uma terceira coleta foi realizada (S3) após a irrigação dos canais com 6ml de ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) e 6ml de NaOCl sob agitação ultrassônica. Os testes utilizados foram o de Shapiro-Wilk, Mann-Whitney (Wilcoxon rank-sum test) e Kruskal-Wallis. Observou-se uma redução significativa na contagem bacteriana após os protocolos de irrigação (S2 e S3) em comparação a S1 em ambos os grupos. Na comparação entre os grupos, o grupo com repouso apresentou uma maior redução na contagem de microrganismos nas coletas S2 e S3 em relação ao grupo sem repouso. Ademais, o percentual de redução de S1 para S3 foi significativamente maior no grupo com repouso quando comparado ao sem repouso (P=0,027).

Foi determinado que a manutenção estática do hipoclorito de sódio durante a irrigação final apresenta efeito de desinfecção superior quando comparado com sua atuação sem repouso.




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