03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP


Resumos Aprovados 2025

Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


 2836 Resumo encontrados. Mostrando de 91 a 100


PN-R0050 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 6

Análise do tecido pulpar de ratos normotensos e hipertensos após procedimento de clareação dentária
Juliana Goto, Mariana Pagliusi Justo, Carolina Sayuri Wajima, Flávio Duarte Faria, Lucas Rodrigues de Araújo Estrela, Pedro Henrique Chaves de Oliveira , André Luiz Fraga Briso, Luciano Tavares Angelo Cintra
Departamento de Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o tecido pulpar de ratos normotensos e hipertensos após procedimento de clareação dentária. Foram utilizados 30 ratos Wistar normotensos (N) e 30 ratos espontaneamente hipertensos (H). A clareação dentária (Cla) foi realizada com gel de H2O2 à 17,5% por 30 min nos molares superiores, formando os grupos: N, H, N+Cla e H+Cla. Após 2, 7 e 30 dias (n=10), os animais foram eutanasiados e as maxilas removidas e processadas para avaliação do infiltrado inflamatório e deposição de dentina reacionária em coloração de Hematoxilina-Eosina, e para verificação da maturação colágena em coloração de Picrosírius-Red. Testes estatísticos foram aplicados (p<0,05). Os grupos N e H não apresentaram inflamação em nenhum dos períodos. Aos 2 e 7 dias o grupo HCla apresentou inflamação mais intensa comparado ao grupo NCla nos três terços da coroa dentária (p<0,05). No período de 30 dias as polpas dentárias dos grupos NCla e HCla apresentaram-se sem inflamação e reparadas por deposição de tecido dentinário. A deposição de dentina reacionária foi mensurada neste período e determinou a redução de 56,32% da área da câmara pulpar no grupo NCla e de 76,26% no grupo HCla (p<0,05). Em relação às fibras colágenas, aos 2 dias o grupo NCla apresentou menor quantidade de fibras imaturas e maior de fibras maduras, comparado aos demais grupos (p<0,05). No período de 7 e 30 dias não houve diferença significativa entre os grupos para ambos os tipos de fibras (p>0,05).

Conclui-se que a hipertensão exacerba a inflamação do tecido pulpar após o procedimento clareador, intensifica a deposição de dentina reparadora, mas não altera a maturação colágena.

(Apoio: CNPq  N° 420288/2023-6)
PN-R0051 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 6

AVALIAÇÃO CLÍNICA DA PROFUNDIDADE DE DIFERENTES FORMAS ANATÔMICAS DO PALATO DURO PARA PLANEJAMENTO DA REMOÇÃO DOS ENXERTOS GENGIVAIS
Sáskia de Souza Pordeus, Bruna de Carvalho Farias Vajgel, Ana Maria Pessoa de Melo, Alessandra Matias Moura, Renata Cimões
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou as dimensões da área doadora da abóbada palatina em brasileiros, considerando variações anatômicas e diferenças entre sexos. Foram avaliados 291 participantes com dentição natural entre o canino e o segundo molar, saudáveis e sem apinhamento, exostoses ou doenças estomatológicas na região do palato. As medições da profundidade e comprimento do palato foram realizadas usando compasso odontológico e paquímetro digital, classificando o palato em raso, médio ou profundo. A amostra final incluiu 189 homens (65%) e 102 mulheres (35%), com idade média de 26,1 anos, predominando a faixa etária de até 30 anos (83,7%). Foi observada uma diferença significativa na distribuição etária entre os sexos. As mulheres apresentaram maior prevalência de condições clínicas, como doenças diagnosticadas, uso de medicamentos e histórico de cirurgias, o que impactou nas dimensões palatinas (p < 0,001).

A localização do forame palatino maior variou, sendo mais próximo à junção cemento-esmalte na região dos primeiros molares nos homens, enquanto nas mulheres a distribuição foi mais homogênea ao longo da arcada dentária. Há variabilidade nas distâncias entre o forame e os dentes adjacentes, com dimensões maiores na abóbada palatina dos homens, mais evidente nos dentes 17, 25, 26 e 27. Quanto à classificação do palato, o tipo médio foi o mais prevalente (56%), seguido pelo raso (33%) e pelo profundo (11%). Conclui-se que as dimensões palatinas variaram conforme o sexo, com implicações para procedimentos clínicos como enxertos periodontais.

PN-R0052 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 6

ANÁLISE COMPARATIVA DA FRATURA POR FLEXÃO ROTATIVA DE INSTRUMENTOS COM DIFERENTES TRATAMENTOS TÉRMICOS
Ana Karisse de Carvalho Andrade, Rina Andrea Pelegrine, Carolina Pessoa Stringheta, Alexandre Sigrist De Martin, Daniel Guimarães Pedro Rocha, Carlos Eduardo da Silveira Bueno
MESTRADO PROFISSIONAL FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Na busca pela excelência no tratamento de canais radiculares o uso de sistemas mecanizados rotatórios seguros se torna importante para preservar a segurança e reduzir os riscos de fratura. O objetivo deste estudo foi determinar o tempo e o número de ciclos para a fratura (NCF) em flexão rotativa dos instrumentos endodônticos de níquel-titânio (NiTi): Spin Rotary File, TDKa X-file, Univy New e VDW.ROTATE. Quarenta instrumentos, separados igualmente em quatro grupos, foram incluídos nesse estudo. Foi realizado o teste estático de fadiga cíclica com um canal simulado de aço inoxidável na forma de tubo possui um furo com diâmetro interno de 1,4mm, comprimento total de 19 mm, segmento curvo com raio de 6 mm e comprimento de 9 mm na região curva. Foram realizados testes de normalidade Kolmogorov-Smirnov e o teste ANOVA, considerando um intervalo de confiança de 95%. Nas análises foram empregados os testes de Bonfarini, Student e teste de Tukey. Foi encontrada diferença estatística nos valores de NCF entre todos os grupos (p < 0,05). Quando avaliado a média do tempo para ocorrer a fratura os resultados indicaram que existe diferença estatística significativa para ocorrer a fratura dos quatro grupos dos instrumentos, exceto entre os instrumentos Univy New e VDW.ROTATE.

Concluiu-se que o sistema TDKa X-file foi o grupo mais resistente à fadiga, com o maior tempo de fratura e o maior número de ciclos até a fratura, em contrapartida, o grupo de limas Spin apresentou menor resistência em ambos os critérios. Os sistemas Univy New e VDW.ROTATE possuíram desempenhos intermediários e similares.

PN-R0053 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 6

Avaliação do perfil bioquímico plasmático de ratos Wistar após implantação subcutânea de biomateriais em diferentes quantidades
Mariana Pagliusi Justo, Marcos Berti Jacomine, Pedro Henrique Chaves de Oliveira , Gabriela Gallo, Natália Amanda Gomes, Murilo Catelani Ferraz, Paulo César Ciarlini, Luciano Tavares Angelo Cintra
ODONTOLOGIA PREVENTIVA E RESTAURADORA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Biomateriais liberam íons e moléculas bioativas que podem atingir a corrente sanguínea e desencadear reações no organismo. Esse estudo avaliou o perfil bioquímico plasmático (ALT - alanina aminotransferase, AST - aminotransferase aspartate, FA - fosfatase alcalina, creatinina, ureia, triglicérides, e cálcio total) de ratos Wistar em função do tipo e da quantidade de diferentes biomateriais (MTA, Ca(OH)2 e F18). Foram utilizados 112 ratos distribuídos em 8 grupos: 1TV - 1 tubo vazio; 4TV - 4 tubos vazios; 1Ca - 1 tubo com Ca(OH)₂; 4Ca - 4 tubos com Ca(OH)₂; 1MTA - 1 tubo com MTA; 4MTA - 4 tubos com MTA; 1F18 - 1 tubo com F18; e 4F18 - 4 tubos com F18. Após 7 e 30 dias (n=7/grupo), foram coletadas amostras de sangue para as análises e testes estatísticos foram aplicados (p<0,05). Aos 7 dias, ureia apresentou-se elevada no grupo 4MTA comparado a 1TV, 4TV, 1Ca e 1F18 (p<0,05). Já em 1MTA, ureia foi maior que 4TV (p<0,05). O cálcio total foi elevado em 1MTA comparado a 1F18 e 4F18 (p<0,05). Aos 30 dias, ALT e AST apresentaram-se elevado no grupo 1MTA comparado a 1TV, 4TV e 4F18 (p<0,05), enquanto 4MTA apresentou AST mais elevado em relação a 4TV (p<0,05). Os níveis de FA foram maiores em 1F18 em comparação a 1TV, 4TV e 1Ca (p<0,05). No grupo 4F18, a FA foi mais alta comparado a 1TV, 4TV, 1Ca e 4Ca (p<0,05). Tanto em 1MTA quanto 4MTA a FA foi mais alta que 1Ca (p<0,05). Os níveis de ureia foram maiores em 1MTA comparada a 1TV e 4TV (p<0,05). Em 4MTA o nível de ureia foi maior comparado a 1TV, 4TV, 1Ca, 4Ca e 4F18 (p<0,05). O grupo 4Ca apresentou níveis de cálcio total mais baixos que todos os outros grupos (p<0,05).

Conclui-se que o MTA apresentou potencial de alterar parâmetros bioquímicos sistêmicos de forma dose-dependente, enquanto F18 e Ca(OH)₂ exibiram influência mais moderada.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2022/15097-9 )
PN-R0055 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 6

Efeito fotodinâmico do BuTB no tratamento de bolsas periodontais residuais em diabéticos: estudo clínico randomizado controlado
Amanda Paino Santana , João Victor Soares Rodrigues, Marina Módolo Cláudio, Renato Corrêa Viana Casarin, Rafael Scaf de Molon, Valdir Gouveia Garcia, Leticia Helena Theodoro
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo clínico randomizado controlado foi avaliar o efeito fotodinâmico do azul de butil toluidina (BuTB) como terapia adjuvante para o tratamento de bolsas periodontais residuais em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Para isso, 42 pacientes DM2 apresentando bolsas periodontais residuais com profundidade de sondagem (PS) ≥ 4 mm e sangramento à sondagem (SS) foram divididos em dois grupos: G1: Instrumentação subgengival (IS) realizada em sessão única, e G2: IS em sessão única + terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT). A aPDT foi efetuada por meio da irrigação da bolsa periodontal com BuTB (0,5 mg/mL), respeitando o tempo de pré-irradiação de 1 minuto, seguida da irradiação local com laser de diodo (660 nm; 100 mW; 50s). Parâmetros clínicos periodontais, níveis de hemoglobina glicada e marcadores imunológicos no fluido crevicular foram avaliados no início do estudo e após 90 e 180 dias. Clinicamente, ambos os grupos apresentaram melhorias nos parâmetros periodontais ao longo do tempo. O grupo G2 exibiu uma porcentagem significativamente menor de bolsas profundas (PS ≥ 4 mm) aos 90 (p<0,0001) e 180 (p<0,0001) dias, em comparação ao G1. Além disso, o SS foi significativamente menor no grupo G2 após 90 dias (p<0,002), em comparação ao G1. Embora os valores de marcadores imunológicos e nível de inserção clínica não tenham apresentado diferença considerável entre os grupos G1 e G2, a redução na profundidade de sondagem destaca o procedimento da aPDT como favorável do ponto de vista clínico.

Conclui-se que ambas as abordagens de tratamento melhoraram os parâmetros clínicos periodontais ao longo do tempo. Adicionalmente, o uso adjuvante da aPDT mediada por BuTB levou a maiores reduções na PS, e menor SS em comparação ao G1.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 304225/2018-5)
PN-R0056 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 6

FATOR DE RISCO DE PERFURAÇÃO RADICULAR EM PLANEJAMENTOS DIGITAIS PARA ENDODONTIA GUIADA
Maria Paula Andrade Ávila, Lucas Rodrigues de Araújo Estrela, Giulliano Caixeta Serpa, Patricia Correia de Siqueira, Daniel de Almeida Decurcio, Julio Almeida Silva
Programa de Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi analisar parâmetros para determinar o Fator de Risco para Perfurações Radiculares em planejamentos digitais para Endodontia Guiada. 42 incisivos inferiores humanos extraídos foram selecionados e submetidos à Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC). Os planejamentos digitais foram realizados com o software Blue Sky Plan, no qual o trajeto e a posição a serem atingidos pela broca de acesso foram definidos para cada terço radicular, em cada dente. Mediu-se a menor espessura de estrutura dental entre a ponta da broca virtual e a superfície externa da raiz em todos os terços. O Fator de Risco foi proposto com base em parâmetros derivados de valores de desvios reconhecidos pela técnica. Para os Terços Cervical e Médio, foi considerado Alto Risco para espessuras inferiores a 0,5 mm; Risco Moderado entre 0,5 e 1 mm; e Baixo Risco para valores acima de 1 mm. No Terço Apical, classificou-se como Alto Risco espessuras iguais ou inferiores a 1 mm; e Risco Moderado para valores superiores. Os dados foram analisados estatisticamente pelo teste de Kruskal-Wallis seguido de Tukey. Todos os terços analisados apresentaram espessura dentinária inferior a 1 mm: cervical (0,810 mm), médio (0,515 mm) e apical (0,140 mm). A hipótese de que raízes delgadas apresentam risco de perfuração em procedimentos de endodontia guiada foi confirmada.

Foi possível concluir que os incisivos inferiores apresentaram um Alto Risco de Perfuração para os procedimentos de desgaste guiados até o terço apical, e Risco Moderado para os terços cervical e médio

PN-R0058 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 7

Biocompatibilidade e biomineralização de um cimento reparador experimental à base de Hexametafosfato de Sódio
Gabriela Gallo, Leonardo Antonio de Morais, Mariana Pagliusi Justo, Lucas Rodrigues de Araújo Estrela, Edilson Ervolino, João Carlos Silos Moraes, Luciano Tavares Angelo Cintra, Alberto Carlos Botazzo Delbem
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho avaliou a biocompatibilidade, maturação colágena e capacidade de biomineralização tecidual do materiais: Hexametafosfato de sódio (NaHMP), hidróxido de Cálcio (Ca(OH))2, agregado de trióxido mineral (MTA) e de um cimento experimental (CE) à base de NaHMP. Tubos de polietileno contendo um dos materiais ou vazio (controle) foram implantados no tecido subcutâneo de 20 ratos Wistar (n=8/grupo/tempo). Após 7 e 30 dias, os ratos foram eutanasiados e os espécimes processados para avaliação nas colorações de hematoxilina-eosina (H&E), Picrosirius red (PSR), von Kossa (vK), lâminas sem coloração para análise sob luz polarizada e marcação imunoistoquímica para osteocalcina (OCN). Testes estatísticos foram aplicados (p<0,05). Quanto ao infiltrado inflamatório, não houve diferença entre os grupos em nenhum dos períodos (p>0,05). Quanto à maturação do colágeno, aos 7 dias o grupo CE apresentou maturação semelhante aos grupos Ca(OH)2 e HMP (p>0,05). Já aos 30 dias, o grupo CE apresentou maturação colágena semelhante aos grupos controle, Ca(OH)2 e HMP (p>0,05). Quanto à capacidade de biomineralização, todos os materiais apresentaram estruturas vK positivas e cristais birrefringentes à luz polarizada. Na análise imunoistoquímica o grupo HC apresentou maior imunomarcação para OCN comparado ao HMP (p<0.05). Já aos 30 dias, o grupo MTA apresentou maior imunomarcação para OCN comparado ao HMP (p<0.05). O CE apresentou imunomarcação semelhante ao demais materiais em ambos os períodos de análise (p>0.05).

Conclui-se que o CE apresentou biocompatibilidade e capacidade de biomineralização, além de não interferir na maturação do colágeno tecidual.

(Apoio: CAPES  N° 88887.148068/2025-00)
PN-R0059 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 7

A creatina monohidratada promove a redução na expressão de quimiocinas em células orais
Otávio Augusto Pacheco Vitória, Natália Dos Santos Sanches, Layla Panahipour, Atefe Imani, Reinhard Gruber, Francisley Ávila Souza, Henrique Rinaldi Matheus, Juliano Milanezi de Almeida
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A creatina monoidratada (CrM) é um suplemento nutricional não proteico que contribui para a manutenção da homeostase energética celular e para a otimização da capacidade metabólica. O presente estudo teve como objetivo investigar a influência da CrM na resposta de células orais. Foi conduzido um bioensaio in vitro utilizando fibroblastos gengivais humanos (GF) (nº 631/2007) e células de carcinoma escamoso oral (HSC2), que foram expostas à CrM e estimuladas com IL-1β e TNF-α (10 ng/mL). Adicionalmente, os fibroblastos gengivais foram também estimulados com 5% de saliva. Os resultados demonstraram que a CrM promoveu uma redução significativa na expressão gênica das quimiocinas CXCL1, CXCL2, CXCL8 e CXCL10 nos fibroblastos gengivais estimulados com IL-1β/TNF-α, conforme evidenciado por RT-qPCR, sem comprometer a viabilidade celular. Verificou-se, ainda, uma diminuição na expressão gênica de CXCL1, CXCL2 e CXCL8 após a estimulação com saliva. Esses achados foram corroborados por ensaio imunoenzimático, o qual confirmou a atenuação da produção de CXCL8 no sobrenadante. Nas células HSC2, houve a redução na expressão gênica de CXCL1 e CXCL8. Adicionalmente, por meio de ensaio de Western blotting, verificou-se que a CrM foi capaz de reduzir significativamente a fosforilação da subunidade p65 do fator de transcrição NF-κB, bem como promover uma redução moderada na fosforilação da proteína quinase p38 MAPK em GF estimulados com IL-1β/TNF-α.

Dessa forma, os resultados obtidos indicam que a CrM apresenta potencial atividade anti-inflamatória em células orais, sugerindo sua capacidade de modular a resposta imune-inflamatória local, podendo ter implicações terapêuticas na prevenção ou no controle de patologias orais, como a periodontite.

(Apoio: CAPES  N° 88887.977120/2024-00)
PN-R0061 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 7

AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DE FIOS DE SUTURA UTILIZADOS NA PERIODONTIA
Wendell Alencar, Alann Thaffarell Portilho de Souza, Cristiane Alencar, Sandro Cordeiro Loretto, Sílvio Augusto Fernandes de Menezes, Giovana Sayuri Okajima Carrenho, Paula Gabriela Faciola Pessôa de Oliveira
Mestrado CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A resistência à tração é uma importante característica a ser levada em consideração nas cirurgias odontológicas. Logo, o objetivo deste estudo in vitro foi comparar a resistência à tração de fios de sutura 5-0 de nylon, mais utilizados na odontologia, a partir da a máquina de ensaio universal (KRATOS®), onde os fios foram fixados e tracionados até se romperem. Os dados numéricos obtidos e os resultados de força máxima, limite de resistência e alongamento foram avaliados a partir do teste de Shapiro-Wilk. As comparações dessas três variáveis entre os tipos de sutura e as marcas investigadas foram realizadas utilizando os testes ANOVA ou Kruskal Wallis, a depender do tipo de distribuição. Quando os resultados desse teste foram significativos, foram utilizadas comparações par a par utilizando teste T ou de Wilcoxon Mann Whitney e que corrigidas por False Discovery Rate (FDR). Resultados que com valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. A análise do limite de resistência nos diferentes fios para cada tipo de sutura mostrou que, na sutura em ponto simples, o limite de resistência foi menor no fio Ethicon® quando comparado aos fios Shalon® e Techsuture. Não houve diferença significante entre as suturas em ponto simples, colchoeiro vertical e em 8, com relação ao alongamento. Quanto à análise da força máxima nos tipos de sutura para cada fio, o Ethicon® obteve resultado maior quando em colchoeiro vertical do que em sutura em 8; e no fio Shalon®, foi maior na sutura em ponto simples do que em colchoeiro vertical.

No fio Techsuture®, não houve diferença significante na força máxima entre as suturas. Concluiu-se que o fio Techsuture e Shalon se sobressaíram em relação ao Ethicon, sendo Techsuture o que obteve melhores médias.

PN-R0063 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 7

EXPRESSÃO DOS MARCADORES IMUNOLÓGICOS CD3, CD68 E CD20 EM GRANULOMAS APICAIS E CISTOS RADICULARES
Amanda Brito Santos, Nathalia de Aguiar Freitas, Ana Letícia Linhares de Sousa Paula, Paulo Goberlânio de Barros Silva, Eduardo Rodrigues Dantas de Vasconcelos, Luiz Gustavo Brito Siebra, George Táccio de Miranda Candeiro
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As infecções bacterianas do tecido pulpar são as desencadeadoras de lesões periapicais estimulando respostas imunológicas do hospedeiro promovendo reabsoções na região periapical. Na formação de lesões apicais participam macrófagos, mastócitos, células T, neutrófilos, como também citocinas e quimiocinas. O estudo teve o objetivo de avaliar as características imunohistoquímicas de lesões periapicais a partir de pacientes submetidos a cirurgias parendodônticas. Foram coletadas 40 lesões periapicais, sendo 52,5% classificadas como granulomas apicais e 47,5% como cistos periapicais. Com relação ao perfil imunohistoquímico, foi identificada uma média geral de 45,20 macrófagos dentro das lesões apicais, tendo contagem de macrófagos média de 47,63 em granulomas apicais e 42,52 macrófagos em cistos apicais. A contagem média para linfócitos T foi em média 123,77, sendo 114,51 em lesões do tipo granuloma apical e 134.01 em cistos periapicais. Em relação a contagem média para linfócitos B, observou-se uma média geral de 83,20 células, sendo 76,48 em granulomas apicais e 90,79 em cistos. Os Achados reforçam que linfócitos T são mais proeminentes que linfócitos B e macrófagos em ambas as lesões, mas nos cistos apenas há correlação entre linfócitos T e macrófagos enquanto nos granulomas há correlação entre macrófagos e linfócitos T e B. Esses resultados sugerem que o marcador CD3 tem um papel central nas interações imunológicas nos tecidos analisados, especialmente devido às correlações positivas com CD68 em ambas as patologias analisadas.

Conclui-se que o processamento e apresentação de antígenos parece ser mais proeminente nos granulomas apicais que nos cistos, reforçando que sua natureza é mais inflamatória que nos cistos radiculares.




.