03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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RS118 - Painel Revisão Sistemática
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Modelo preditivo e comparativo entre diferentes protocolos de carga para prótese implantossuportada: revisão sistemática e meta-análise
Ayrton Geroncio Silva, Guilherme Almeida Borges, Caroline Dini, Marcelo Ferraz Mesquita, Marcela Baraúna Magno, Lucianne Cople Maia, Valentim Adelino Ricardo Barão, Bruna Egumi Nagay
Protese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se prever a taxa de sobrevida de implantes e avaliar parâmetros clínicos em próteses com diferentes protocolos de carga. A busca foi realizada em 6 bases de dados, com registro no PROSPERO e conforme diretrizes PRISMA. Foram incluídos estudos clínicos randomizados (RCT) e controlados (CCT) que compararam carga imediata (IL) e convencional (CL), independente do tipo de prótese. Para controlar a variável superfície, incluíram-se apenas estudos com implantes anodizados. Risco de viés foi avaliado pelo RoB 2.0 (RCT) e ROBINS-I (CCT) e certeza da evidência pelo GRADE. As meta-análises foram subagrupadas por tipo de prótese e tempo de acompanhamento, para avaliar sobrevida, perda óssea marginal (MBL), profundidade de sondagem (PD), índice de placa, sangramento à sondagem, prevalência de periimplantite e estabilidade do implante. A sobrevida dos implantes também foi estimada anualmente e em 5 anos por regressão de Poisson. Dos 24 estudos elegíveis, 22 foram incluídos na meta-análise. A maioria dos RCTs (58%) e os 5 CCTs apresentaram alto risco de viés. Os resultados demonstraram estimativa de sobrevida dos implantes de 95,2% para IL e 97,1% para CL em 5 anos. Não houve diferença entre protocolos a longo prazo. A curto prazo, CL reduziu MBL em próteses totais fixas e PD em coroas unitárias (p < 0,05), enquanto a IL apresentou maior estabilidade do implante e menor PD em overdentures (p < 0,05).

A IL e a CL não apresentaram diferenças a longo prazo. No curto prazo, os resultados variaram conforme o tipo de prótese, com vantagens para IL em overdentures. A regressão de Poisson foi eficaz na estimativa de sobrevida entre estudos com seguimentos variados. Apesar desses resultados, o alto risco de viés exige cautela na interpretação dos achados.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPESP  N° 2024/05142-2   |  FAPESP  N° 2019/17238-6 )
RS119 - Painel Revisão Sistemática
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Eficácia de substitutos ósseos na preservação óssea alveolar após extração dentária: revisão sistemática e meta-análise
Guilherme Ferber Madeira, Marcela Silva Barboza Capatti, Lorrany Raicy Costa, Gianfilippo Machado Cornacchia, Vânia Eloisa de Araújo Silva, Elton Gonçalves Zenóbio
Departamento de Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Não há um consenso estabelecido na literatura sobre o benefício da condução de procedimentos para preservação óssea alveolar em comparação com extrações dentárias. O objetivo deste estudo foi sumarizar a evidência disponível sobre o efeito de procedimentos de preservação óssea alveolar realizados com diferentes substitutos ósseos após exodontias minimamente traumáticas na variação volumétrica da tábua óssea vestibular e no rebordo alveolar. Foi realizada uma Revisão Sistemática, seguindo critérios PRISMA. As bases de dados LILACS, Medline/PubMed, Cochrane e Embase, incluindo literatura cinzenta e busca manual, foram pesquisadas (fev/2025) sem restrições de idioma e data. Seleção dos estudos, risco de viés e coleta dos dados foram realizadas por 2 revisores independentes. Desfechos de interesse incluíram dados clínicos, histológicos e imaginológicos. Todas as intervenções (biomateriais alógenos, xenógenos e dentina autógena) foram comparadas a um controle (exodontia sem procedimentos adicionais), acompanhadas entre 3 e 6 meses. Foram identificadas 1460 publicações, com inclusão de 6 ensaios clínicos randomizados que avaliaram 225 alvéolos em 204 pacientes. Para desfechos clínicos e histológicos os estudos não apresentaram diferenças significantes. Para desfechos imaginológicos, a meta-análise apresentou resultados significantes favoráveis à utilização de substitutos ósseos xenógenos e alógenos para manutenção volumétrica em espessura e em altura de rebordo alveolar.

Procedimentos de preservação óssea alveolar utilizando substitutos ósseos xenógenos e alógenos apresentaram eficácia para prevenir as perdas dimensionais normalmente incidentes sobre rebordos alveolares após exodontias.

(Apoio: CAPES  N° 88887.824827/2023-00)
RS120 - Painel Revisão Sistemática
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

TEMPO DE COLOCAÇÃO DO CIMPLANTE PÓS-ENXERTO ÓSSEO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DAS EVIDÊNCIAS CLÍNICAS ATUAIS
Cinthya Massari Greco, Valentim Adelino Ricardo Barão, Rodrigo Fernando E. Souza Martins, João Gabriel Silva Souza, Jamil A. Shibli
mestrado UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar as evidências clínicas que relatam os tempos de cicatrização entre o enxerto ósseo e a colocação do implante, com base na técnica de enxerto e nos biomateriais utilizados. Uma busca sistemática foi conduzida com as diretrizes PRISMA e nas bases de dados MEDLINE/PubMed, Scopus, Web of Science e Cochrane Library para artigos publicados até dezembro de 2024. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados (ECRs) com um mínimo de 10 pacientes por grupo, considerando a colocação e a avaliação do implante, incluindo o tempo relatado entre o enxerto ósseo e a colocação do implante. O desenho principal do estudo, a análise histológica, a análise histomorfométrica e as principais características clínicas e radiográficas foram coletados. A ferramenta Cochrane de risco de viés para ECRs (RoB 2) foi utilizada para avaliar o risco de viés. Entre os 6.517 registros potenciais nos bancos de dados eletrônicos, 46 ECRs foram incluídos e avaliados. O tempo médio geral para a colocação do implante após o aumento ósseo em todos os grupos nos estudos incluídos foi de 5,57 (± 1,91) meses, variando de 2,5 a 12 meses. Os desfechos foram categorizados em procedimentos específicos: elevação do seio maxilar, rebordo atrófico edêntulo e preservação do alvéolo fresco. O intervalo de tempo de cicatrização entre os procedimentos de ganho ósseo e a colocação do implante varia de acordo com o tipo de tratamento.

Diferentes fatores afetam o momento ideal para a colocação do implante após o enxerto ósseo, incluindo o tipo de material de enxerto utilizado, a situação clínica específica e os desfechos clínicos desejados. As evidências sugerem que um período de cicatrização de 6 meses pode ser razoável em muitos casos e o tempo do intervalo irá depender do contexto clínico específico.

RS121 - Painel Revisão Sistemática
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Impacto da reabilitação imediata na sobrevivência de implantes zigomáticos em maxilas severamente atróficas: uma revisão sistemática
Gabriela Carrara Simionato, Luiz Guilherme Fiorin, Otávio Augusto Pacheco Vitória, Ester Oliveira Santos, Ruan Henrique Delmonica Barra, Elisa Mara de Abreu Furquim, Bianca Rafaeli Piovezan, Juliano Milanezi de Almeida
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão sistemática teve como objetivo avaliar o impacto da carga imediata (CI) na sobrevivência de implantes zigomáticos (ZIs), considerando seus benefícios, riscos e limitações. O estudo seguiu as diretrizes PRISMA, tendo o protocolo registrado no PROSPERO (CRD42025065186). Foi realizada uma busca eletrônica nas bases PubMed/MEDLINE, EMBASE, Cochrane Library, Scopus, OpenGrey e Web of Science, sem restrição de tempo e idioma. A busca foi realizada em março de 2025. Com base nos critérios PICO, incluíram-se estudos clínicos retrospectivos e prospectivos (randomizados ou não-randomizados) envolvendo adultos com maxila atrófica reabilitados (P) com ZIs submetidos à CI (I), comparados à carga tardia (C), tendo como desfecho a taxa de sobrevivência dos ZIs (O). Um teste de concordância kappa, inter-examinador, foi realizado. 3.083 artigos foram inicialmente identificados. Após a remoção de duplicatas e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 6 estudos clínicos originais (kappa=1) foram incluídos na análise qualitativa. Apesar da heterogeneidade entre os delineamentos dos estudos e protocolos cirúrgico-protéticos adotados, a CI mostrou-se uma alternativa viável e previsível na reabilitação de maxilas atróficas, sendo as complicações mais frequentemente a deiscência de ferida, sinusite e fraturas protéticas, porém, em sua maioria, foram manejáveis e não comprometeram a longevidade dos implantes.

Conclui-se que a CI em ZIs apresenta altas taxas de sucesso e sobrevivência, sendo alternativa viável à carga tardia em maxilas severamente atróficas. No entanto, destaca-se a necessidade de maior padronização dos protocolos clínicos e de estudos com maior nível de evidência.

RS122 - Painel Revisão Sistemática
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Comparação de precisão entre cirurgia dinâmica navegada e cirurgia robótica na instalação de implante dentário. Uma Revisão Sistemática
Felipe Mantelatto Delgado, Newton Sesma
Mestrado FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo comparar, por meio de uma meta-análise de estudos laboratoriais, a acurácia na instalação de implantes entre dois tipos de cirurgia assistida por tecnologia: a cirurgia navegada e a cirurgia robótica. Foram analisados os desvios angular, coronal e apical de implantes instalados em modelos tridimensionais virtualmente criados e planejados com base em tomografia computadorizada e escaneamento digital. Seguindo as diretrizes do protocolo PRISMA, 251 artigos foram identificados nas bases PubMed e Cochrane; após a triagem, 205 foram excluídos (incluindo 8 duplicatas), e 46 foram selecionados para leitura completa. Com base nos critérios de elegibilidade, 10 estudos foram incluídos na revisão sistemática. Os dados extraídos consideraram os tipos de robôs (ativos, semiativos e passivos), os tipos de cirurgia navegada (ativa e passiva) e os fabricantes envolvidos. O risco de viés foi avaliado com as ferramentas ROBINS-I e CRIS. Quatro estudos laboratoriais, com maior homogeneidade metodológica e comparando diretamente as duas técnicas, foram incluídos na meta-análise. Os resultados demonstraram vantagem da cirurgia robótica: desvio angular médio (MD) de 1,24° (IC 95%: 1,14-1,34), desvio coronal de 0,44 mm (IC 95%: 0,40-0,47) e desvio apical de 0,57 mm (IC 95%: 0,53-0,61).

Apesar do desempenho superior da cirurgia robótica, evidenciado por maior precisão na instalação de implantes dentários, destaca-se que todos os estudos incluídos foram laboratoriais. Portanto, são necessários futuros ensaios clínicos para validar esses achados em contextos reais de prática odontológica.

RS123 - Painel Revisão Sistemática
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Dislipidemia como fator de risco para complicações peri-implantares: revisão sistemática e meta-análise
Vitória Ribeiro Barbosa de Menezes, Barbara Caroline Mota Dos Santos Gurgel, Andre Vajgel Fernandes, Maria Fernanda de Britto Cabral, Marina de Albuquerque Cavalcanti Almeida, Roberta Karolina Borges de Souza, Renata de Albuquerque Cavalcanti Almeida
Programa de Pós Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A dislipidemia, caracterizada por níveis elevados de lipídios no sangue, pode alterar o metabolismo ósseo, prejudicar a osseointegração de implantes dentários e favorecer o surgimento de complicações peri-implantares. Este estudo teve como objetivo analisar se níveis séricos elevados de colesterol total, suas frações e triglicerídeos representam fator de risco para complicações em torno de implantes. Foi realizada uma revisão sistemática seguindo as diretrizes PRISMA, registrada no PROSPERO (CRD42023456517). As buscas foram conduzidas nas bases MEDLINE, EMBASE, Web of Science, Scopus, Cochrane Library e LILACS, além de literatura cinzenta, incluindo estudos observacionais e experimentais que correlacionaram níveis lipídicos com peri-implantite, perda de implantes ou reabsorção óssea. Um total de 2.714 artigos foi identificado, sendo 11 estudos incluídos após triagem criteriosa, abrangendo 1.704 pacientes. Os resultados indicaram que nove estudos encontraram associação significativa entre dislipidemia e complicações peri-implantares. A meta-análise demonstrou uma forte correlação entre dislipidemia e peri-implantite (OR 12,36; IC95%: 7,85-19,46; p < 0,00001). A análise da qualidade metodológica revelou risco de viés baixo a moderado na maioria dos estudos.

A dislipidemia é um fator de risco significativo para peri-implantite e pode influenciar na perda óssea e falha de implantes. O controle pré-operatório dos níveis lipídicos, principalmente colesterol total, LDL, HDL e triglicerídeos, é recomendado para reduzir a resposta inflamatória local, favorecer a osseointegração, preservar a estabilidade dos implantes e minimizar complicações a longo prazo nos procedimentos de reabilitação oral com implantes.

RS124 - Painel Revisão Sistemática
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito da velocidade de perfuração com e sem irrigação na perda óssea crestal peri-implantar: revisão sistemática com meta-análise
Marcela Iunes da Silveira, Lucas Macedo Batitucci Ambrósio, Carina Alexandra Salas Gonzalez, Emanuel da Silva Rovai
Cirurgia e diagnóstico INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A presente revisão sistemática com meta-análise tem o propósito de comparar a perda óssea crestal (POC) peri-implantar pós-cirúrgica entre duas técnicas de fresagem durante a instalação de implantes dentários: fresagem de baixa velocidade sem irrigação e fresagem de alta velocidade com irrigação. Buscas eletrônicas nas bases de dados PubMed, Web of Science, BVS e EMBASE foram conduzidas para publicações até 2024. Ensaios clínicos randomizados com dados de pacientes que receberam instalação de implantes dentários e que descrevem o tipo de fresagem usada (alta ou baixa rotação com ou sem irrigação) foram incluídos. Dados sobre acompanhamento do osso crestal peri-implantar, taxa de sucesso em implantes, tempo de perfuração, qualidade de vida, análise de dor e inflamação foram extraídos. Meta-análises de efeitos aleatórios foram conduzidas para POC e risco de falha do implante. A ferramenta da Colaboração Cochrane foi usada para o risco de viés. Quatro publicações foram incluídas na revisão sistemática (análise qualitativa), das quais duas foram conduzidas para meta-análise para analisar a taxa de sucesso e três foram submetidas a meta-análise para analisar POC peri-implantar. Ambas as análises quantitativas não demonstraram diferença entre os grupos em relação à falha de implantes 1,05 [95% de intervalo de confiança: 0,23 - 4,80] e POC 0,03 [95% de intervalo de confiança: -0,20 - 0,27]. Os desfechos qualitativos de qualidade de vida e consumo de analgésicos também foram semelhantes.

Não houve diferença quanto as taxas de POC e falha de implantes entre as duas técnicas de fresagem utilizadas para instalação de implantes.

(Apoio: CAPES)
RS125 - Painel Revisão Sistemática
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Guias específicos para pacientes versus mão livre na regeneração horizontal do rebordo em áreas estéticas: Revisão sistemática
Mohamed Ahmed Hassan, Robert Lucas Correia, Marcelo Munhóes Romano, Eduardo Perissinotto, Giuseppe Alexandre Romito, Roger Nishyama
estomatologia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo comparou a eficácia de guias cirúrgicos específicos para pacientes com técnicas convencionais de mão livre na regeneração horizontal do rebordo alveolar em áreas estéticas. Seguindo as diretrizes PRISMA 2020 e registrado no PROSPERO, realizamos busca eletrônica em MEDLINE/PubMed, Scopus, Cochrane Central e Web of Science até março /2025. Os critérios de inclusão abrangeram ensaios clínicos prospectivos comparando fluxo de trabalho digital com abordagens convencionais em pacientes adultos necessitando aumento horizontal do rebordo. Dois revisores independentes realizaram seleção, extração de dados e avaliação do risco de viés. Foram incluídos três ensaios clínicos randomizados e um estudo coorte. Os resultados demonstraram maior precisão com técnicas guiadas para contorno do bloco ósseo (RMSE: 0.37±0.16mm vs 0.72±0.29mm, p=0.0007), precisão do contorno interno (0.35±0.15mm vs 0.48±0.17mm, p=0.043) e menor perda óssea marginal percentual (10.99±4.76% vs 19.12±4.53%, p=0.001). O tempo cirúrgico foi reduzido no grupo guiado particularmente na fase de adaptação do bloco (401.51±97.60s vs 602.36±160.57s, p=0.0005). As complicações neurossensoriais foram significativamente menores nos procedimentos guiados. Limitações incluem o tamanho amostral reduzido, períodos curtos de acompanhamento (máximo 6 meses) e a necessidade de tecnologia específica e treinamento, que podem limitar a aplicabilidade clínica ampla.

Conclui-se que o uso de guias cirúrgicos específicos proporciona resultados mais previsíveis na regeneração horizontal do rebordo em áreas estéticas.

RS126 - Painel Revisão Sistemática
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Indivíduos com Transtorno Do Espectro Autista (TEA) têm mais Traumatismos Alvéolo-Dentários? Revisão Sistemática e Metanálise
Ana Clara Valadares da Silveira, Gustavo Lottermann Lorenz, Thiago Peixoto da Motta, Debora Guedes da Mota, Lucas Guimarães Abreu, Fabiana Vargas-ferreira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado por déficits nas interações sociais e na comunicação. Os Traumatismos Alvéolo-Dentários (TAD) são um problema de Saúde Pública. Em relação a TAD em indivíduos com TEA, a literatura ainda é controversa. O objetivo deste estudo foi analisar se indivíduos com TEA apresentam maior frequência de TAD do que os neurotípicos. Esta revisão foi registrada no PROSPERO. Foram incluídos estudos que avaliaram a presença/ausência de TAD em indivíduos com e sem TEA. A busca foi realizada nas bases PubMed, Embase, Web of Science, LILACS, Ovid, PsycINFO, Scopus, Google Scholar e OpenGrey. Os estudos identificados foram selecionados e avaliados por dois pesquisadores de forma independente. Para a metanálise, dados da frequência de TAD foram extraídos, para o cálculo de odds ratio (OR) e intervalo de confiança de 95%. A qualidade metodológica foi avaliada pela escala "Newcastle-Ottawa" que inclui três domínios (seleção, comparabilidade e desfecho). 140 resumos fizeram parte da análise preliminar. Foram incluídos 10 estudos para a metanálise. O índice mais usado para diagnóstico de TAD foi Andreasen & Andreasen. A frequência de TAD entre os indivíduos com TEA variou de 4,7% até 52,0%. Para os indivíduos sem TEA, a frequência variou de 1,0% até 58,8%. Metade dos estudos apresentaram qualidade satisfatória; entre os insatisfatórios, os aspectos negativos observados foram em relação à mensuração da exposição e à avaliação do desfecho. A metanálise mostrou que não houve diferença estatística em relação à ocorrência de TAD entre indivíduos com e sem TEA (OR 1,67; IC95% 0,78-3,99).

Apesar dos TAD serem considerado um problema de Saúde Pública, não houve diferença de frequência de TAD entre indivíduos com e sem TEA.

(Apoio: CNPq - PBEXT Ações Afirmativas - UFMG  N° PIBIC)
RS127 - Painel Revisão Sistemática
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Estratégias Não Farmacológicas para Controle do Comportamento Não Colaborador em Odontologia: Revisão Guarda-Chuva
Raí Figueiredo Valadares, Djessyca Miranda e Paulo, Maisa Costa Tavares, Letícia Fernanda Moreira Dos Santos, Carlos Flores Mir, Luiz Renato Paranhos
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta revisão foi identificar técnicas não farmacológicas utilizadas em odontologia voltadas a indivíduos com transtornos do neurodesenvolvimento e/ou deficiência intelectual que apresentam comportamento não colaborativo. A busca foi realizada sem restrições de idioma ou data de publicação, nas bases EMBASE, LILACS, BBO, MedLine/PubMed, SCOPUS, Cochrane Library, Web of Science e CINAHL, além da literatura cinzenta via OATD e WorldCat. Das 1.221 referências identificadas, oito revisões atenderam aos critérios de inclusão. Os estudos analisados evidenciaram ausência de padronização de mensuração e coleta de dados, dificultando a comparação entre resultados e impedindo conclusões definitivas sobre a eficácia das intervenções. Entretanto, técnicas como distração audiovisual, dizer-mostrar-fazer e o sistema de comunicação por troca de figuras mostraram potencial na redução da ansiedade e na promoção de cooperação dos indivíduos. A pedagogia visual teve resultados variáveis, mas mostrou maior eficácia quando associada a outras estratégias de gerenciamento. Os recursos visuais digitais superaram métodos tradicionais em crianças com TEA, e a adaptação sensorial dos ambientes também demonstrou impacto positivo.

Considerando a diversidade de perfis neurocomportamentais, as abordagens devem ser individualizadas para atender as necessidades específicas de cada paciente. As técnicas apresentam resultados positivos, mas são necessários mais estudos para validação de sua efetividade.




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