03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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Resultado da busca [Siglas RS044 a RS086 ]
 42 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 10


RS044 - Painel Revisão Sistemática
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da regeneração óssea alveolar com membranas não-reabsorvíveis: revisão sistemática
Andressa Gälzer Dos Santos, Monique Estér Ponte, Carla Cioato Piardi, Ricardo dos Santos Araújo Costa, Fernando Freitas Portella
UNIVERSIDADE FEEVALE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão sistemática visa avaliar a eficácia do uso de membranas não-reabsorvíveis para a preservação alveolar após extrações dentárias. A busca foi realizada nas bases PubMed, Embase, Cochrane e Web of Science. A questão de pesquisa foi formulada utilizando a estratégia PICOT, conforme segue: Qual a eficácia da preservação do rebordo alveolar utilizando membranas de barreira não-reabsorvíveis após extrações dentárias? A revisão incluiu ensaios clínicos randomizados que compararam o uso de membranas não-reabsorvíveis de forma isolada, sem uso de enxertos ósseos, com a cicatrização espontânea. O desfecho principal considerado foram as dimensões ósseas do rebordo alveolar. Foram localizados 2181 artigos, sendo selecionados para inclusão na análise qualitativa sete estudos.

Os resultados mostraram que as membranas não-reabsorvíveis são eficazes na preservação óssea, principalmente na região cervical do alvéolo. De maneira geral as membranas de polipropileno apresentam melhores resultados que as membranas de politetrafluoretileno. Observou-se falta de padronização nos métodos empregados nos artigos e a qualidade da evidência (GRADE) muito baixa.

(Apoio: CNPq)
RS045 - Painel Revisão Sistemática
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Há relação entre o estágio de maturação da sutura palatina mediana e as idades cronológica, esquelética e dentária? Uma Revisão sistemática
Isabella Barbosa Dos Santos Justino, Fernanda Alves Mendes, Larissa Soares Lima da Silva, Marcela Baraúna Magno, Lucianne Cople Maia, Eduardo Franzotti Sant´anna, Monica Tirre de Souza Araujo
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se analisar a correlação entre o estágio de maturação da Sutura Palatina Mediana (SPM) e as idades cronológica, esquelética e dentária. Para tanto, Realizou-se busca sistemática em junho de 2024 em 6 bases de dados e literatura cinzenta, sem restrição de idioma ou data, além de busca manual e contato com especialistas. Incluíram-se estudos observacionais que analisaram correlação entre a maturação da SPM e as idades citadas, em pacientes sem tratamento ortodôntico prévio. A análise qualitativa seguiu critérios do Instituto Joana Brigs para estudos de acurácia diagnóstica. Os dados dos estudos foram extraídos, os valores de correlação convertidos para Pearson e compilados através de uma meta-análise. Incluíram-se 29 artigos: 12 sobre idade cronológica, 13 sobre idade esquelética e 4 sobre idade dentária. A amostra variou de 15 a 1076 exames de TCFC de pacientes com idades entre 5 e 84 anos. O índice de classificação da SPM utilizado nos estudos foi o proposto por Angelieri e colaboradores, em 2013. Estudos que estimaram a idade esquelética analisaram vértebras cervicais, majoritariamente, ou a radiografia de mão e punho. Quanto ao índice da idade dentária, o de Demirjian foi o mais reportado. Cinco estudos atenderam a todos os critérios de qualidade; o déficit mais comum foi a ausência de cegamento. Idade cronológica (r=0,52 [0,34; 0,66], p=0,00, I2=96%), esquelética (r=0,69 [0,54; 0,80], p=0,00, I2=96%) e dentária (r=0,71 [0,34; 0,89], p=0,00, I2=97%) apresentaram correlação moderada, moderada e forte, respectivamente, sem viés de publicação (p>0,05).

Todas as idades correlacionam-se positivamente com a SPM, porém, a idade dentária apresentou-se como a melhor referência para estimar a maturação da SPM.

(Apoio: CAPES  N° DS 001)
RS046 - Painel Revisão Sistemática
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

EFICÁCIA E MELHORES PRÁTICAS DOS PROTOCOLOS DE LIMPEZA DE APARELHOS ORTODÔNTICOS REMOVÍVEIS. UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Arthur Raszl Neto, Walter David Reinoso Flores, Liliana Scorzoni, Marcio Magera Conceição, Mayara Paim Patel, Murilo Matias, Ana Carla Raphaelli Nahás, Liliana Avila Maltagliati
Mestrado Profissional em Ortodontia UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Aparelhos ortodônticos removíveis são amplamente utilizados para tratamento das más oclusões e como contenção ortodôntica. Apesar de serem rotineiramente utilizados, não há um protocolo bem definido de higienização que previna a contaminação desses dispositivos. O objetivo dessa revisão sistemática é determinar métodos eficientes na desinfecção desses dispositivos, que sejam seguros e de fácil utilização. Os critérios de inclusão foram estudos clínicos (randomizados ou não), in vitro e de investigação qualitativa envolvendo pacientes em tratamento ortodôntico ou em contenção, com alinhadores ou aparelhos removíveis convencionais. Foram excluídas revisões de literatura, estudos envolvendo pacientes periodontais ou com doenças sistêmicas, editoriais e relatos clínicos. Não houve restrição quanto à idade, tempo de uso dos aparelhos ou data de publicação. Foram pesquisadas as bases de dados: MEDLINE, Embase, Scopus, Web of Science, LILACS, ProQuest e Google Scholar e encontrados 2115 estudos. Após exclusão de duplicidade e leitura crítica, 29 estudos foram incluídos e lidos na íntegra por dois examinadores independentes. Nos métodos analisados in vivo, prevaleceram escovação com dentifrício com ou sem pastilhas efervescentes, clorexidina, detergentes neutros e produtos de extração natural. Os resultados mostraram que o uso de pastilhas pode melhorar a desinfecção dos dispositivos quando utilizadas junto com escovação e pasta de dentes e uma atuação promissora de agentes provenientes de extrações naturais e óleos essenciais, com resultados semelhantes à clorexidina. Registro CRD42024579140 na plataforma PROSPERO.

Não há protocolo definido de maior eficiência na limpeza de aparelhos ortodônticos removíveis

RS047 - Painel Revisão Sistemática
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Associação entre polimorfismos genéticos e variação da idade dentária: uma revisão sistemática
Lívia Azeredo Alves Antunes, Ellen Cardoso Teixeira, Allan Abuabara, Thais Vilalba Paniagua Machado do Nascimento, Cristiano Miranda de Araujo, Leonardo dos Santos Antunes, Erika Calvano Kuchler, Flares Baratto Filho
formação específica UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão sistemática teve como objetivo investigar a base científica da associação entre polimorfismos genéticos e a variação da idade dentária. Foi realizada uma busca abrangente nas bases de dados PubMed, Scopus, Web of Science, Embase, Biblioteca Virtual em Saúde, literatura cinzenta e busca manual. Foram incluídos estudos observacionais que avaliaram essa associação. A qualidade dos estudos foi analisada com a ferramenta Q-Genie. A síntese dos dados foi feita de forma narrativa e estatística, e a certeza das evidências foi avaliada com o método GRADE. Sete estudos foram incluídos, com amostras variando de 37 a 209 participantes, todos utilizando o método de Demirjian para estimar a idade dentária. Ao todo, foram analisados 37 polimorfismos em 20 genes candidatos. Apenas dois polimorfismos, FGF18 rs4073716 e TGFB1 rs4803455, mostraram associação com atraso na idade dentária. No entanto, a certeza das evidências foi considerada muito baixa.

Conclui-se que não há associação consistente ou confiável entre polimorfismos genéticos e variações da idade dentária. Embora dois polimorfismos específicos tenham mostrado relação com atraso em estudos isolados, a baixa certeza das evidências impede conclusões definitivas. São necessários estudos mais robustos e bem desenhados para esclarecer essa possível associação. (CRD420251041224)

(Apoio: CNPq  N° 102385/2024-6)
RS048 - Painel Revisão Sistemática
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

FOTOBIOMODULAÇÃO NA ORTODONTIA: UMA OVERVIEW DE REVISÕES SISTEMÁTICAS COM METARREGRESSÃO
Gustavo Henrique Marçal Reis, Gustavo Lopes Puls, Alissa Tamara Silva, Daniela Silva Barroso de Oliveira, Maria Bernadete Sasso Stuani, Fabio Lourenco Romano, Mírian Aiko Nakane Matsumoto, Caio Luiz Bitencourt Reis
Faculdade de odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Resumo: Esta overview objetivou responder a seguinte pergunta elaborada pela estratégia PICOS: "De acordo com revisões sistemáticas (RS), a fotobiomodulação (FBM) é eficaz em pacientes ortodônticos?" A revisão foi realizada seguindo a Cochrane Collaboration. Foram incluídas RS de estudos primários (EP) com humanos que abordavam a aplicação de quaisquer tipos de FBM em todas as áreas exploradas da ortodontia. A busca ocorreu em cinco bases de dados e literatura cinzenta até setembro/2024. Amstar 2 foi utilizada para análise de qualidade metodológica, e GRADE para análise da certeza da evidência. Os dados de EP homogêneos foram sintetizados para metarregressão (MR). 51 RS foram incluídas, totalizando 156 EP. 46 RS foram classificadas como de baixa ou criticamente baixa qualidade, 3 moderadas e 2 de alta qualidade. A MR demonstrou que o laser AsGaAl foi eficaz na retração de caninos (p<0,001), entretanto, não houve associação ao avaliar apenas os EPs de baixo risco de viés (p=0,223). AsGaAl foi eficaz no alívio da dor provocada pelo elástico separador (Diferença Padronizada Pareada=-0,60; Intervalo de confiança 95%= -0,91--0,29; p<0,001; tau² = 0,1; p<0,001), e os efeitos foram diretamente proporcionais ao comprimento de onda (β=-0,004; p=0,006) e poder (β=-0,006; p=0,002) do laser independente da qualidade dos estudos.

Conclui-se que, devido à baixa qualidade e heterogeneidade dos EP e RS com certeza de evidência muito baixa, não é possível inferir conclusões robustas sobre a FBM na ortodontia. O comprimento de onda e o poder do laser AsGaAl podem estar associados com a resposta do indivíduo.

(Apoio: CAPES)
RS049 - Painel Revisão Sistemática
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Comparação entre as propriedades físicas e mecânicas de alinhadores ortodônticos termoformados e impressos em 3D. Uma revisão sistemática
Jader Oliva Jorge, Beatriz Rezende Bergo, Carina Cristina Montalvany Antonucci, Lucas Guimarães Abreu, Soraia Macari
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta revisão foi comparar, por meio de estudos in vitro, as propriedades físicas e mecânicas de alinhadores ortodônticos termoformados e impressos em 3D. O protocolo foi registrado na Open Science Framework (https://doi.org/10.17605/OSF.IO/BT98F). A busca foi realizada em seis bases eletrônicas (PubMed, Web of Science, Ovid, Scopus, Embase e Lilacs), além de busca manual e no Google Scholar. A identificação dos artigos incluídos foi realizada em 2 fases e a análise de qualidade foi realizada através de uma adaptação da ferramenta JBI. A busca gerou 1247 artigos. Após a remoção de 556 duplicatas, 691 referências foram avaliadas e 23 artigos foram incluídos. Alinhadores impressos em 3D mostraram maior controle de espessura, fidelidade geométrica e estabilidade na liberação de forças ortodônticas, favorecendo previsibilidade e eficiência clínica. A presença de propriedades de memória de forma em algumas resinas permitiu ativação progressiva dos movimentos dentários. Margens de corte elevadas proporcionaram melhor retenção e adaptação. Já os termoformados apresentaram maior rigidez inicial, menor capacidade de adaptação ao planejamento digital e maior suscetibilidade à deformação térmica e retração volumétrica, especialmente após exposição ao calor e à umidade. Ambos os tipos demonstraram alteração superficial com o uso, com potencial acúmulo de biofilme.

Alinhadores impressos em 3D apresentam vantagens biomecânicas, geométricas e de personalização clínica em relação aos termoformados, embora demandem atenção quanto à durabilidade e pós-processamento. A escolha do método deve considerar as necessidades biomecânicas específicas do caso, o design do alinhador e o perfil do paciente.

RS050 - Painel Revisão Sistemática
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Peptídeos antimicrobianos em materiais dentários: uma revisão sistemática
Ana Carolina Cambui Pereira, Thalya Fernanda Horsth Maltarollo, Mary Caroline Skelton-Macedo, Mutlu Ozcan, Ericka Tavares Pinheiro
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os peptídeos antimicrobianos (AMPs) são moléculas bioativas conhecidas por suas propriedades antimicrobianas e imunomoduladoras. As principais aplicações dos AMPs em materiais odontológicos incluem o aprimoramento de implantes dentários para melhorar a atividade antibiofilme e promover a osseointegração, bem como sua integração em adesivos odontológicos. Esta revisão visa explorar pesquisas recentes sobre o uso de peptídeos antimicrobianos (AMPs) em materiais odontológicos. As sequências de busca finais combinaram termos relacionados a "peptídeos antimicrobianos", "AMPs", "materiais odontológicos", "biomateriais" e "odontologia". Buscas manuais em documentos adicionais e bancos de dados de literatura cinzenta foram realizadas. Dois revisores independentes avaliaram os títulos e resumos para identificar estudos que potencialmente atendiam aos critérios de inclusão. O coeficiente Kappa foi utilizado para calcular a concordância entre leitores. A maioria das pesquisas conduzidas foi in vitro, com foco predominante em AMPs sintéticos. Embora as aplicações clínicas ainda não tenham sido realizadas, há uma tendência notável para o desenvolvimento de biomateriais que apresentem propriedades antibiofilme e biomoduladoras.

Pesquisas futuras devem enfatizar o teste desses biomateriais em condições que simulem com mais precisão o ambiente da cavidade oral, considerando os complexos desafios microbiológicos, químicos e mecânicos ao longo de longos períodos de avaliação.

(Apoio: CAPES  N° 001)
RS052 - Painel Revisão Sistemática
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Scaffolds Sintéticos na implantodontia: uma revisão sistemática do seu estímulo celular osteoblástico
Letícia Pupo de Oliveira, Juliana Dias Corpa Tardelli, Andréa Cândido Dos Reis
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão sistemática visou analisar a literatura para responder "Qual é o estado da arte dos scaffolds sintéticos na implantodontia para regeneração óssea?". Para isso, seguiu as diretrizes do PRISMA 2020 e foi registrada no Open Science Framework. A estratégia de busca foi realizada em quatro bases de dados. O processo de seleção dos artigos foi realizado em duas etapas pelos revisores de forma independente e cega. Na primeira, os artigos encontrados foram avaliados pelo título e resumo e na segunda pela leitura na íntegra de acordo com o critério de elegibilidade, estudos experimentais in vitro que avaliaram scaffolds sintéticos quanto à viabilidade celular, atividade de enzima fosfatase alcalina (ALP) e mineralização. O risco de viés foi analisado por ferramenta específica. 722 potenciais artigos foram encontrados, após remoção dos duplicados, 709 foram avaliados na primeira fase, dos quais 22 foram selecionados para a segunda, destes 13 atenderam aos critérios de elegibilidade e apresentaram baixo risco de viés. Os scaffolds desenvolvidos foram citocompatíveis, confeccionados com polímeros sintéticos e/ou naturais associados a componentes promotores da neoformação óssea pelas técnicas de eletrofiação, rotação pressurizada, polimerização in-situ e impressão 3D. A heterogeneidade dos estudos impediu a metanálise.

Conclui-se que os scaffolds sintéticos mostraram-se promissores por promoverem a neoformação óssea com baixa citotoxicidade. A depender da composição química e morfologia induzem diferenças na atividade osteoblástica, atividade ALP e mineralização.

RS053 - Painel Revisão Sistemática
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Reabilitação de agenesia de incisivo lateral superior com implante estreito e pilar de zircônia: revisão sistemática
Leonardo Folmer Rodrigues da Silva, Ivan Onone Gialain, Marina Guimarães Roscoe, Josete Barbosa Cruz Meira
Biomateriais e Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar, através da revisão sistemática, o desfecho clínico com o uso de implantes no tratamento da agenesia de incisivo lateral superior (AILS). A revisão foi conduzida com base nas diretrizes PRISMA, e os estudos foram definidos através da estratégia PICOS, sendo estudos clínicos que utilizaram implantes na reabilitação da AILS. A busca foi conduzida nas bases de dados PubMed, Scopus e Web of Science, em dezembro de 2024. Foram encontrados ao total 1096 estudos, que após a remoção dos duplicados restaram 575 estudos. Após a varredura inicial (título e resumo) com aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 94 prosseguiram para a leitura integral dos estudos, que ao fim da revisão sistemática 25 estudos foram incluídos. Dentre os tipos de estudos incluídos, 5 eram ensaios clínicos não-randomizados, 4 coortes e 16 relatos de caso. Com relação ao diâmetro dos implantes, variou entre 2,7 a 4,8 mm, com maior prevalência entre 2,9 e 3,3 mm. Com relação ao material, 10 estudos utilizaram pilar de zircônia. Acerca dos principais achados, três ensaios clínicos relataram taxa de sobrevivência de 100%, enquanto um ensaio clínico relatou 100% e 98% para implantes com 2,9 e 3,3 mm de diâmetro, respectivamente. Dentre os estudos de coorte incluídos, o período de acompanhamento foi entre 5 e 10 anos, com dois estudos relatando taxa de sobrevivência de 100% e outro estudo reportando taxas de 93,3 e 95,7%. Tratando dos relatos de caso, 14 dos 16 estudos relataram que não houveram complicações durante o tratamento.

O uso de implante estreito e pilar de zircônia, a partir de uma abordagem multidisciplinar, representam alternativas eficazes no tratamento da agenesia de incisivo lateral superior.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2023/07312-0)
RS054 - Painel Revisão Sistemática
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Luz Violeta, Gel Clareador ou Sua Combinação para Clareamento Dental em Consultório: Revisão Sistemática com Meta-Análise em Rede
Renata Maria Oleniki Terra, Michael Willian Favoreto, Camila Mendes Camargo, Ana Claudia Rodrigues Chibinski, Bianca Medeiros Maran, Vanessa Cavalli Gobbo, Alessandro D. Loguercio, Alessandra Reis
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão sistemática com meta-análise em rede teve como objetivo determinar se o uso da luz violeta isolada (VIOL) ou em combinação com géis clareadores (BGVIOL) resulta em maior eficácia clareadora em comparação ao uso isolado do gel clareador (BG). Ensaios clínicos randomizados (RCTs) foram identificados por meio de buscas nas bases PubMed, Cochrane Central, LILACS/BBO, SCOPUS, Web of Science, EMBASE e literatura cinzenta. Foram incluídos RCTs elegíveis que compararam clareamento em consultório utilizando BG, VIOL ou BGVIOL. O risco de viés (RoB) foi avaliado utilizando a ferramenta 2.0 da Cochrane. Um modelo bayesiano de comparação mista avaliou a mudança de cor (ΔE*ab e ΔSGU/SGU final), além do risco e intensidade da sensibilidade dental (SD). A avaliação cumulativa das probabilidades (SUCRA) para os tratamentos propostos foi determinada, e a certeza das estimativas de efeito foi avaliada usando a abordagem GRADE. De um total de 4.963 registros, 17 RCTs foram incluídos, a maioria com alto risco de viés. Para ΔE*ab foram observadas diferenças médias (DM) significativas e intervalos de credibilidade de 95% (ICr 95%) para BGVIOL vs. BG (DM = 3,13; ICr 95%: 1,33 a 4,97), mas não no subconjunto que excluiu estudos com alto RoB (DM = 2,36; ICr 95%: -0,74 a 5,34). A mudança de cor em ΔSGU não diferiu significativamente entre os grupos. Quanto ao risco e à intensidade da SD, VIOL apresentou os menores valores. A certeza da evidência foi considerada moderada ou baixa.

O uso da luz violeta pode ser uma alternativa para minimizar a SD, mas não é recomendado para pacientes que buscam resultados eficazes de clareamento. O uso do gel clareador ou da combinação com luz violeta continua sendo a melhor opção para se obter uma eficácia clareadora mais perceptível.




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