03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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RS001 - Painel Revisão Sistemática
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Expressão dos genes MMP3, TIMP2 e IRF6 em fissuras lábio palatinas: uma revisão sistemática
Jean Rodrigues Evangelista, Christian Ferreira Bernardi, Alessandra Valeria de Sousa Faria, Daniela Franco Bueno
Odontologia SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As fissuras lábio palatinas (FLP) são malformações craniofaciais complexas que podem ocorrer de forma sindrômica ou não sindrômica. A síndrome de Van der Woude (SVW) é a principal forma sindrômica, associada a mutações no gene IRF6, enquanto alterações na expressão de MMP3 e TIMP2 também têm sido implicadas na variabilidade fenotípica das fissuras. Este artigo realiza uma revisão sistemática para mapear o conhecimento disponível sobre a expressão desses três genes em pacientes com fissuras lábio palatinas. A metodologia foi conduzida conforme o Manual do Instituto Joanna Briggs (JBI) e o PRISMA-ScR, utilizando bases como PubMed, Scielo, Embase e Web of Science. Foram incluídos estudos que investigaram a correlação entre mutações, polimorfismos e expressão diferencial dos genes IRF6, MMP3 e TIMP2 em diferentes fenótipos de FLP.

A revisão evidencia que alterações na expressão dos genes IRF6, MMP3 e TIMP2 estão associadas ao desenvolvimento das fissuras lábio palatinas e que o desequilíbrio entre metaloproteinases e seus inibidores pode ser determinante na etiologia dessas malformações. Esses achados reforçam a necessidade de novas investigações que integrem estudos genéticos e funcionais para melhor compreensão dos mecanismos envolvidos e para a formulação de estratégias de intervenção terapêutica.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2024/12562-8)
RS002 - Painel Revisão Sistemática
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Effectiveness and Long-Term Stability of Subnasal Lip Lift Techniques: A Systematic Review
Bruno Eduardo Sant'Anna Falce de Macedo, Mariana Hornung Marins, Fabiana Luiza Hornung, Odilon Guariza Filho, Isabela Bittencourt Basso
Programa de Pós-graduação em Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Facial aging leads to elongation and thinning of the upper lip, diminishing incisor exposure and affecting facial aesthetics. Lip lift surgery, first described by Cardoso and Sperli in 1971, addresses this by shortening the upper lip and enhancing soft tissue projection. Despite various techniques developed since, no gold standard exists. This study evaluates the effectiveness and stability of subnasal lip lifts amid rising aesthetic demands, especially in Brazil. A systematic review, following PRISMA guidelines, was conducted using databases like PubMed, Embase, Cochrane, and Scopus, including gray literature. Studies included randomized, pseudorandomized, and observational designs involving adult patients. Six observational studies were assessed for quality and bias using the GRADE system and Joanna Briggs Institute tool. There was significant upper lip elevation, shorter nasolabial distance, and increased vermilion exposure. Although visible scars and complications like asymmetry and numbness were reported, patient satisfaction remained high. Techniques provided durable outcomes, but scarring was consistent.

Subnasal lip lifts enhance lip aesthetics and elevation effectively. However, the lack of standardized outcome measures highlights the need for further research to establish uniform criteria, improving consistency in results and supporting clinical decision-making.

RS003 - Painel Revisão Sistemática
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

EFEITO DO LASER DE DIODO NA REMODELAÇÃO DA PELE COMPARANDO A EFICÁCIA DE DIFERENTES COMPRIMENTOS DE ONDA NO LASER: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Lara Borges de Deus, Orlando Aguirre Guedes, Flavianny Silva Artiaga Andrade Gomes, Julio Almeida Silva, Patricia Correia de Siqueira, Giulliano Caixeta Serpa, Daniel de Almeida Decurcio
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A busca por tratamentos minimamente invasivos, com resultados expressivos, consistentes e duradouros, associados aos avanços tecnológicos proporcionam inovações nas técnicas que utilizam o laser de diodo. Este estudo realizou uma revisão sistemática para avaliar os efeitos do laser de diodo na remodelação da pele comparando a eficácia de diferentes comprimentos de onda. Buscas nas bases de dados MEDLINE; EMBASE; SCOPUS, foram realizadas utilizando os termos "lasers", "Diode", "Skin", "Rejuvenation". Foram incluídos 16 estudos nessa revisão sistemática. O laser de diodo é uma das tecnologias não ablativas que surgiram para atender a demanda por tratamentos da pele. O laser no tecido dérmico e subcutâneo tem como alvo principal a água e gordura presentes, atingindo-os por efeitos térmicos. Ainda não há um consenso sobre qual comprimento de onda seja o melhor ou o mais indicado para uso no endolaser com objetivo de rejuvenescimento da pele. Os dados fornecem insights sobre os efeitos antienvelhecimento da irradiação do laser de diodo na pele humana. A presente revisão sistemática identificou lacunas no conhecimento sobre os comprimentos de onda utilizados no laser de diodo em tratamentos de rejuvenescimento da pele.

Novos estudos devem ser conduzidos com metodologia rigorosa e bem detalhada, a fim de abordar as novidades no tratamento para todos os tipos de pele utilizando laser de diodo.

RS004 - Painel Revisão Sistemática
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

A suplementação de licopeno modula a função do tecido ósseo? Uma revisão sistemática
Arles Naisa Amaral Silva, Gabriel Pereira Nunes, Danilo Vinicius Aparecido de Paula Domingues, Priscila Toninatto Alves de Toledo, Rinaldo Florencio Silva, Paulo Sérgio Cerri
Departamento de Morfologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tecido ósseo está em constante remodelação, sendo que alterações neste equilíbrio podem levar ao desenvolvimento de distúrbios osteometabólicos, como a osteoporose. Nesse contexto, compostos bioativos como o licopeno têm sido investigados por seus potenciais efeitos protetores sobre o tecido ósseo. Esta revisão sistemática (RS) avaliou o efeito da suplementação de licopeno no tecido ósseo. A RS foi registrada no PROSPERO (CRD42023417346) e seguiu as diretrizes do PRISMA. Uma pesquisa abrangente foi realizada em bancos de dados até novembro de 2024. Dois revisores independentes selecionaram ensaios clínicos e estudos in vivo avaliando os efeitos de suplementação de licopeno no tecido ósseo, seguindo critérios PICO predefinidos. Os dados foram extraídos e a síntese dos resultados do estudo foi realizada. A qualidade metodológica e o risco de viés foram avaliados por meio da ferramenta Cochrane Risk of Bias (RoB 2.0) para ensaios clínicos randomizados (RCTs), da escala Newcastle-Ottawa para estudos clínicos não randomizados e da ferramenta SYRCLE para estudos em modelos animais. Dos 658 estudos inicialmente identificados, 21 foram considerados elegíveis. A suplementação com licopeno demonstrou efeitos positivos sobre o metabolismo ósseo, incluindo o aumento da densidade mineral, a preservação da microarquitetura trabecular, estímulo da atividade de osteoblastos, redução da osteoclastogênese e de apoptose de osteoblastos, além da promoção da osseointegração. O aumento da expressão de OPG e a redução de RANKL reforçam seu efeito protetor na reabsorção óssea. No geral, os estudos apresentaram baixo risco de viés.

A suplementação com licopeno promove efeitos benéficos tanto na formação quanto na preservação do tecido ósseo.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2022/11244-7  |  CNPq  N° 309301/2021-1)
RS005 - Painel Revisão Sistemática
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Impacto Nutricional Pré e Pós-operatório da Cirurgia Ortognática: Uma revisão sistemática da literatura
Isabela Cristina Santos Freire de Paula, Caroline Souza Dos Santos, Gil Guilherme Gasparello, Orlando Motohiro Tanaka, Heloisa Franco de Meira, Ádelin Olívia Lopes Joly Rodrigues, Paulo Henrique Couto Souza, Juliana Schaia Rocha
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão sistemática avaliou os desfechos nutricionais de pacientes adultos submetidos à cirurgia ortognática, analisando mudanças no índice de massa corporal (IMC) e peso nos períodos pré e pós-operatório. O protocolo foi registrado na plataforma PROSPERO (CRD42023416955). Foram incluídos estudos de pacientes submetidos à cirurgia ortognática para correção de discrepâncias maxilofaciais, com avaliações nutricionais baseadas em IMC e peso. A busca foi realizada nas bases de dados principais e literatura cinzenta. Dois revisores selecionaram os estudos de forma independente, e a Ferramenta de Avaliação de Qualidade do National Heart, Lung and Blood Institute (NIH) foi utilizada para avaliar o risco de viés. Devido à heterogeneidade dos estudos, a síntese dos dados foi narrativa. Oito estudos foram incluídos, a maioria realizada em hospitais. Em geral, observou-se uma redução pós-operatória de IMC e peso mais acentuada em cirurgias bimaxilares, apresentando maior déficit nutricional inicial e recuperação mais lenta. Todos os estudos realizaram avaliações pré-operatórias, mas apenas três avaliaram pacientes em múltiplos momentos pós-operatórios. A qualidade metodológica foi limitada, com a maioria dos estudos classificados como "Ruim" e apenas um como "Regular".

A cirurgia ortognática pode resultar na redução do IMC no período pós-operatório, especialmente nos casos mais complexos, nos quais a recuperação tende a ser mais lenta. No entanto, essas conclusões devem ser interpretadas com cautela, considerando as limitações do estudo, como a variabilidade individual na resposta ao tratamento. Isso reforça a necessidade de uma abordagem multidisciplinar e de mais pesquisas bem delineadas para confirmar esses achados.

(Apoio: CAPES)
RS006 - Painel Revisão Sistemática
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeitos da dexmedetomidina em eventos perioperatórios da cirurgia ortognática: uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados
Aurélio Carlos Diniz, Caio Melo Mesquita, Silvio Pedro da Silva Sakamoto, Walbert de Andrade Vieira, Rui Barbosa de Brito Junior, Marcelo Dias Moreira de Assis Costa, Luiz Renato Paranhos
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão sistemática avaliou o efeito da dexmedetomidina na redução de eventos perioperatórios em pacientes submetidos à cirurgia ortognática. Foi realizada uma busca eletrônica em dezembro de 2023 em sete bases de dados principais (Cochrane Library, Embase, LILACS, MedLine via PubMed, SciELO, Scopus, Web of Science) e uma da literatura cinzenta (EASY). A busca foi atualizada até janeiro de 2025. Foram incluídos apenas ensaios clínicos randomizados que compararam o uso de dexmedetomidina com placebo ou outras drogas, sem restrição de idioma ou ano. Dois revisores independentes realizaram todas as etapas de seleção dos estudos, extração dos dados, avaliação do risco de viés com a ferramenta RoB 2.0 e certeza de evidência com o GRADE. Um terceiro revisor resolveu os conflitos a cada etapa. Foram identificados 401 registros, dos quais seis estudos atenderam aos critérios de elegibilidade (n = 282 pacientes). A dexmedetomidina reduziu a tosse e manteve estabilidade hemodinâmica, sem prevenir agitação emergencial. Também diminuiu o consumo de opioides e analgésicos de resgate. No pós-operatório, a dexmedetomidina foi efetiva no controle de sintomas de dor, náusea e vômito. A maioria dos estudos foi considerada de baixo risco de viés, havendo apenas um com viés de randomização. A alta heterogeneidade metodológica impediu a realização de meta-análise. Mais estudos bem delineados são recomendados para auxiliar a tomada de decisão das equipes de saúde, respeitando o risco-benefício de cada caso.

Com base na evidência disponível, a dexmedetomidina parece ser uma alternativa segura e eficaz para contribuir no manejo de eventos perioperatórios em cirurgia ortognática.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  |  FAPs - FAPEMIG)
RS007 - Painel Revisão Sistemática
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Corticoides associados a antibióticos reduzem cirurgias em infecções orbitárias odontogênicas? Revisão sistemática com meta-análise
Bruna Larissa Dos Santos Pinto, Rivelli Maria de Oliveira Lira, Luzia Rayane Gomes de Lima, Marina Gurgel Tavares Guerra, Maria Eduarda Martins Costa, Isadora Ildefonso Monteiro Rodrigues, Paulo Goberlânio de Barros Silva, Edson Luiz Cetira Filho
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi analisar se a associação de corticosteroides com antibióticos diminui a necessidade de intervenções cirúrgicas, em comparação ao uso isolado de antibióticos, em infecções orbitárias de origem odontogênica. Foi conduzida uma busca eletrônica em sete bases de dados, sem limitações de idioma ou período de publicação. A avaliação do risco de viés foi realizada com base no questionário do Instituto Joanna Briggs, e os dados foram analisados utilizando o software MedCalc para a realização da meta-análise. Dos 7.800 artigos selecionados, 21 (n = 64) foram incluídos na análise, com 16 deles sendo utilizados na meta-análise. Entre os 57 pacientes, 36,34% (IC 95% = 20,59-53,77) precisaram de intervenção cirúrgica. Não foi observada heterogeneidade significativa (I² = 36,9%; p = 0,075), mas foi detectado viés de publicação (teste de Begg, p = 0,0004). A taxa de cirurgias foi menor no grupo tratado com corticosteroides (18,39%; IC 95% = 7,25-33,18), em relação ao grupo tratado apenas com antibióticos (45,94%; IC 95% = 24,39-68,31), sem diferença estatisticamente significativa (p = 0,218). A certeza da evidência científica, segundo o GRADE, foi considerada muito baixa devido ao pequeno tamanho amostral.

Esta revisão sistemática evidenciou que os pacientes tratados com antibióticos em combinação com corticosteroides apresentaram uma menor necessidade de intervenção cirúrgica.

RS008 - Painel Revisão Sistemática
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Existe eficácia na utilização de enxertos não vascularizados em defeitos mandibulares maiores de 6cm? Revisão Sistemática e Meta-análise
José Valdir Pessoa Neto, Edson Luiz Cetira Filho, Nayara Kelly Silva de Oliveira Cavalcante, Paulo Goberlânio de Barros Silva
Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigar a eficácia clínica da utilização de enxertos ósseos não vascularizados em defeitos mandibulares maiores de 6cm gerados por ressecções de patologias benignas. Uma revisão sistemática registrada no PROSPERO foi conduzida de acordo com a declaração PRISMA. PubMed, Scopus, LILACS, Web of Science, EBSCO, LIVIVO, EMBASE e literatura cinzenta foram pesquisados usando os seguintes termos (MeSH) ou suas combinações: Mandibular reconstruction; Bone Transplantation; Free Tissue Flaps. De um total de 2.619 artigos, foram selecionados 26. Todos os estudos selecionados apresentaram baixo risco de viés e exibiram uma baixa heterogeneidade na metodologia. Quatro estudos (n = 45 sujeitos) foram selecionados para a metanálise. A taxa de sucesso da utilização dos enxertos não vascularizados em defeitos maiores de 6cm foi de 86,63% (IC95% = 75,78 to 94,61%). Os testes de Egger (p=0.714) e Begg (p=1.000) e o funnel plot não demonstraram risco de viés de publicação significativo.

Em resumo, a utilização dos enxertos não vascularizados em defeitos mandibulares maiores de 6cm apresentou resultados extremamente satisfatórios e com baixos índices de complicações. No entanto, estudos clínicos mais homogêneos e bem delineados com amostras maiores são necessários para determinar melhor a utilização dessa técnica no meio cirúrgico com resultados satisfatórios a longo prazo.

RS009 - Painel Revisão Sistemática
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Complicações em coronectomia de terceiros molares inferiores em contato com canal mandibular: revisão sistemática e meta-análise
Isadora Ildefonso Monteiro Rodrigues, Rivelli Maria de Oliveira Lira, Giselly Dos Santos Gomes, Antônio Asriel Dos Santos Almeida, Ana Rebeca Fernandes da Silveira, Hannah Christie Gomes Abreu, Paulo Goberlânio de Barros Silva, Edson Luiz Cetira Filho
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se através desta revisão sistemática avaliar o procedimento cirúrgico de coronectomia na remoção de terceiros molares inferiores em contato com o canal mandibular e suas influências com complicações e com migrações radiculares. Foi realizada uma busca eletrônica por meio de bases de dados indexadas e literatura cinzenta. Através do software Rayyan foi feita uma seleção de estudos entre três pesquisadores. O risco de viés foi analisado pela ferramenta RoB 2.0. A meta-análise considerou p < 0,05 como significativo no RevMan®. A análise incluiu 1.037 eventos no grupo de intervenção e 1.054 no controle para desfechos de dor, mostrando redução significativa nos escores de dor (-0,25 [IC 95%: -0,46, -0,04], p = 0,020). Não houve diferença significativa na percepção da dor entre os grupos (p = 0,140, I² = 0%). Observou-se redução significativa no risco relativo de parestesia (0,09 [IC 95%: 0,03, 0,25], p < 0,001) com baixa heterogeneidade (I² = 0%). Entretanto, não houve redução significativa no risco de infecção (p = 0,370, I² = 56%) ou alvéolo seco (p = 0,230, I² = 27%). Apesar do baixo risco de viés, a heterogeneidade (I²:0-56%) e os tamanhos amostrais reduziram a certeza da evidência científica (GRADE) para muito baixa a moderada.

A revisão sistemática mostrou que a coronectomia é eficaz na prevenção de danos nervosos, e controle da dor e do edema.

RS010 - Painel Revisão Sistemática
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DA ANALGESIA PREEMPTIVA NA REDUÇÃO DA DOR EM CIRURGIA ORTOGNÁTICA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA COM META-ANÁLISE
Maria Eduarda Martins Costa, Pedryna Maria Oliveira Veras, Marina Gurgel Tavares Guerra, Antônio Asriel Dos Santos Almeida, Ana Rebeca Fernandes da Silveira, Hannah Christie Gomes Abreu, Paulo Goberlânio de Barros Silva, Edson Luiz Cetira Filho
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta Revisão Sistemática (RS) teve como objetivo avaliar, (P) indivíduos submetidos a cirurgia ortognática, tendo (I) analgesia preemptiva antes do procedimento cirúrgico em comparação com (C) terapia farmacológica ou ausência de terapia para melhoria do (O) quadro clínico de dor, uso de drogas e efeitos adversos em (S) ensaios clínicos randomizados. Uma pesquisa eletrônica foi realizada em bases de dados indexadas e literatura cinzenta, sem restrições de período de publicação, considerando apenas referências em idiomas que usam o alfabeto latino (romano). A avaliação do risco de viés foi realizada com a ferramenta RoB 2.0 e, para a meta-análise, as diferenças médias foram usadas para o consumo de medicamentos de resgate, ocorrência de efeitos adversos e diferenças médias padronizadas para escores de dor (p < 0,05, Revman®). Um total de 171 pacientes de controle e 212 pacientes submetidos a analgesia preventiva foram incluídos. Quanto à dor, houve uma redução significativa de -1,32 (-1,51, -1,13) escores de dor (p<0,001) com um alto impacto clínico de d de Cohen de -0,91 (-1,05, -0,77). Houve heterogeneidade moderada significativa (p<0,001, I² = 68%) e uma diferença significativa entre os períodos de avaliação (p<0,001, I² = 67,3%). Apesar do baixo risco de viés, a heterogeneidade variou de média a alta entre os estudos (I²: 27 a 89%) e pequenos tamanhos de amostra tornaram a certeza da evidência científica (GRADE) baixa a moderada.

Esta RS demonstrou que o uso preemptivo de analgésicos e anti-inflamatórios foi uma forma eficaz de estratégia para reduzir a dor e a necessidade de medicação de resgate após a cirurgia ortognática.




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