03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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RCR125 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

PROCESSO DE DIAGNÓSTICO DE QUEILITE ACTÍNICA COM DISPLASIA EPITELIAL: RELATO DE CASO
Adriel Henrique Ribeiro Dos Santos, Laura Olimpio Moraes Serrano Mendes, Daniel Santiago Vale, João Vitor Pedrosa da Silva, Maria Eduarda Cardoso Inácio, Elismauro Francisco de Mendonça, Diego Antonio Costa Arantes
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho é relatar um caso de Queilite Actínica (QA) em lábio inferior, destacando o processo diagnóstico e a importância do acompanhamento de lesões potencialmente malignas da mucosa oral. Paciente do sexo masculino, 36 anos de idade, procurou atendimento em um Centro de Referência em Diagnóstico bucal, relatando uma "mancha no lábio". Ao exame clínico, observou-se uma lesão do tipo placa, branca, assintomática, com cerca de 10 anos de evolução, localizada em lábio inferior esquerdo, com limites mal definidos, superfície homogênea e envolvendo todo o vermelhão do lábio inferior. A hipótese diagnóstica clínica foi de QA, desordem potencialmente maligna, associada à exposição crônica à radiação solar. Foi realizada biópsia incisional da lesão, e os achados microscópicos foram compatíveis com QA com displasia epitelial moderada.

Como conduta, prescreveu-se antiinflamatório e analgésico, além das orientações quanto à fotoproteção do paciente. Houve reavaliação após 15 dias, que revelou boa cicatrização e ausência de queixas por parte do paciente. A sutura foi removida e o paciente permaneceu em acompanhamento clínico periódico devido ao risco de malignização da lesão.

RCR126 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Contribuição da tomografia computadorizada de feixe cônico para o diagnóstico precoce do mieloma múltiplo: uma revisão de escopo
Thaiza Gonçalves Rocha, Raphael Dos Santos Alves Martins Veiga, Eduardo Murad Villoria, Roberto José Pessoa de Magalhães Filho , Angelo Maiolino, Lucianne Cople Maia, Sandra Regina Torres, Maria Augusta Visconti
Patologia e Diagnóstico Oral UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão de escopo objetivou identificar e analisar os diferentes desenhos de estudo e o conjunto de evidências científicas disponíveis sobre a contribuição da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) no diagnóstico precoce do mieloma múltiplo (MM). Foram realizadas buscas nas bases de dados MEDLINE/PubMed, Scopus, Web of Science, Cochrane Library, Embase, LILACS, Google Scholar e OpenGrey até maio de 2025, sem restrição de idioma ou data de publicação. Foram incluídos estudos que identificaram e/ou descreveram características das lesões osteolíticas resultantes do MM por meio de imagens de TCFC. Foram excluídos estudos nos quais os pacientes, já diagnosticados com MM, realizaram TCFC para avaliação de osteonecrose dos maxilares relacionada ao uso de medicamentos. Quinze estudos foram incluídos, 7 extraídos das bases de dados e 8 da literatura cinzenta. Dez foram relatos de caso, 2 séries de casos e 3 estudos transversais. Em 9 dos 10 relatos de caso, a suspeita clínica inicial ocorreu a partir da observação de alterações orais e/ou da identificação de lesões osteolíticas por meio da TCFC, o que motivou o encaminhamento do paciente para avaliação médica especializada. A mandíbula foi acometida em 12 dos 15 estudos incluídos, além disso, o acometimento da maxila, crânio e vértebras cervicais foi reportado em 4 estudos.

Os achados reforçam a relevância da TCFC como ferramenta auxiliar no diagnóstico precoce do MM. Evidencia-se, ainda, a necessidade de estudos mais robustos que consolidem o conhecimento sobre os padrões tomográficos das lesões osteolíticas provocadas pelo MM na região de cabeça e pescoço, além da importância da capacitação dos cirurgiões-dentistas para a detecção precoce dessas alterações na prática clínica.

(Apoio: Meu jovem cientista/Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro - FAPERJ   N° E-26/200.299/2023 (283749))
RCR127 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

CASO RARO DE OSTEOLIPOMA EM LÁBIO INFERIOR - RELATO DE CASO
Vivian Ronquete, Thaís Machado de Carvalho Coutinho, Rafael Pino Vitti, Paula Avelar da Silva Ribeiro Goulart, Marilia Fagury Videira Marceliano-Alves, Giuliana Gismonti Guimarães, Vanessa Campiol, Rodrigo Figueiredo de Brito Resende
PROFESSOR UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os lipomas são neoplasias mesenquimais benignas de tecidos moles que podem ser encontradas comumente em qualquer parte do corpo humano. É provável que os lipomas orais tenham se originado de tecido adiposo maduro e existem variantes descritas identificadas segundo o tipo de tecido predominante, além do tecido adiposo. Sua presença na mucosa oral é incomum, aproximadamente 1% a 4%. O osteolipoma da cavidade oral é uma lesão assintomática, sem inserção óssea (80%). O osteolipoma é uma variante histopatológica rara do lipoma. Pouco se tem escrito sobre esse tipo de lipoma. Em uma breve revisão de literatura, foram encontradas 26 referências a osteolipoma na cavidade oral e nenhuma em lábio inferior. O objetivo do trabalho é relatar um caso raro de osteolipoma em lábio inferior de um paciente do gênero masculino, faioderma, de 57 anos que compareceu à clínica de semiologia e diagnóstico da UNIG em outubro de 2023 queixando-se de "um caroço no lábio que começou a perceber em 2022 e aumentou rapidamente". Durante o exame de palpação, foi observado um nódulo submucoso, séssil, móvel, de consistência lisa e fibroblástica, indolor. O paciente foi submetido à biópsia excisional da lesão e a amostra foi enviada ao histopatológico. Após 1 semana, o paciente compareceu à clínica para remoção de sutura e acompanhamento e foi constatada cicatrização normal da área cirúrgica e recuperação sem intercorrências. Após 21 dias, o resultado histopatológico foi descrito como osteolipoma.

O diagnóstico diferencial com osteolipoma inclui uma ampla gama de lesões, considerando isso, a avaliação clínica e radiográfica deve ser confirmada por exame histopatológico. O tratamento sugerido é a excisão cirúrgica completa e o acompanhamento, e o prognóstico geralmente é bom.




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