03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 63 Resumo encontrados. Mostrando de 51 a 60


RCR115 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Aplicações Clínicas da Zircônia na Odontologia Moderna: Uma Revisão da Literatura
Gabriel Bollhorst Granato Nunes, Rafael Hespanhol Martins, Wesley Felisberto Vasques, Hebertt Gonzaga dos Santos Chaves, Edgard de Mello Fonseca
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A zircônia é amplamente utilizada na odontologia restauradora devido à sua alta resistência mecânica, biocompatibilidade e estabilidade dimensional. Este estudo teve como objetivo revisar a literatura recente sobre a efetividade clínica da zircônia, com foco em suas propriedades mecânicas e critérios de sucesso em reabilitações protéticas. A busca foi realizada nas bases PubMed/Medline e SciELO, com os descritores: "zirconia", "dental ceramics", "zirconia implants" e "zirconia crowns". Os critérios de inclusão foram: artigos publicados entre 2010 e 2022, em língua inglesa, em periódicos internacionais, que avaliassem a efetividade do material com base em resistência à fratura, fadiga ou sucesso clínico. Artigos não escritos em inglês foram excluídos. Foram incluídos 27 estudos, que demonstraram alta resistência da zircônia, especialmente em suas formas estabilizadas com ítrio (Y-TZP), com taxas de sucesso acima de 90% após cinco anos. A resposta tecidual peri-implantar foi favorável, e as novas formulações translúcidas ampliaram seu uso em áreas estéticas. A zircônia é um material cerâmico seguro, durável e eficaz, com desempenho comprovado em diferentes tipos de reabilitação oral.

A zircônia é um material cerâmico seguro, durável e eficaz, com desempenho comprovado em diferentes tipos de reabilitação oral.

(Apoio: CAPES)
RCR116 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Reabilitação oral com restabelecimento de dimensão vertical e coroas de PMMA em amelogênese imperfeita: um relato de caso
Yolanda de Toledo Salvado da Ressurreição, Rodrigo Diniz Gomes, Carolina Mayumi Iegami, Marcio Katsuyoshi Mukai
Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A amelogênese imperfeita (AI) é um grupo de condições que afetam a formação do esmalte dentário, provocando quadros clínicos de descoloração, sensibilidade, desgaste oclusal ou mesmo fraturas. Assim como qualquer reabilitação oral complexa, a dimensão vertical de oclusão (DVO) deve ser cuidadosamente avaliada para que parâmetros funcionais e estéticos sejam alcançados previamente à intervenção protética definitiva. Neste contexto, coroas em polimetilmetacrilato (PMMA) são uma possibilidade, uma vez que este material está alcançando reconhecimento como um tratamento de longa duração. O objetivo deste relato de caso é apresentar a reabilitação oral de uma paciente com AI hipoplásica através do reestabelecimento da DVO e coroas de PMMA. A condição inicial foi registrada através do escaneamento intraoral em relação cêntrica. Duas placas oclusais foram utilizadas pela paciente durante 6 meses e periodicamente ajustadas, de modo a testar a DVO mais adequada para o conforto muscular e o espaço protético. Nesta nova relação intermaxilar, duas próteses provisórias removíveis foram fresadas em PMMA e utilizadas por mais 6 meses sob acompanhamento. Em seguida, os dentes foram preparados seguindo o enceramento virtual e reabilitados com coroas em PMMA, cimentadas com cimento autocondicionante e autoadesivo. A paciente relatou satisfação com o resultado estético e funcional da reabilitação.

Este relato de caso enfatiza a importância do restabelecimento da DVO e da eficiência das coroas de PMMA em uma reabilitação protética complexa, além de demonstrar a previsibilidade do fluxo digital.

RCR117 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Desempenho clínico e resultados centrados em pacientes com sobredentaduras mandibulares implantossuportadas. Uma revisão de escopo
Aliane da Silva Bezerra, Anne Kaline Claudino Ribeiro, José Jhenikártery Maia de Oliveira, Gustavo Augusto Seabra Barbosa, Patricia Dos Santos Calderon
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo dessa revisão foi avaliar complicações protéticas, desempenho mastigatório, e resultados centrados em pacientes com sobredentaduras mandibulares implantossuportadas. A revisão seguiu as diretrizes do PRISMA-ScR e foi registrada no Open Science Framework (osf.io/cy9pv). Cinco bases de dados foram consultadas (PubMed/MEDLINE, Embase, Cochrane Library, Scopus e Web of Science). Os desfechos incluíram complicações protéticas, desempenho mastigatório, satisfação e qualidade de vida relacionada à saúde bucal. Trinta estudos foram incluídos para extração de dados. Os resultados mostraram que as complicações protéticas mais comuns foram substituição da matriz, reembasamento e fratura da prótese observadas entre 1 e 2 anos após a instalação da sobredentadura. O desempenho mastigatório melhorou nos primeiros 6 meses, especialmente com carga imediata. Sobredentaduras suportadas por um ou dois implantes demonstraram alta satisfação por até 12 meses. Todos os sistemas de retenção foram bem aceitos pelos pacientes, com o sistema Locator se destacando pelo conforto e higiene, e o sistema com barra pelo melhor desempenho mastigatório. A qualidade de vida foi positivamente influenciada pela presença do implante, independentemente da quantidade, mantendo-se estável até 5 anos. Ambos os protocolos de carga se mostraram eficazes

Sobredentaduras mandibulares implantossuportadas demonstraram ser uma opção de tratamento eficaz, com alta satisfação dos pacientes, com melhora significativa na qualidade de vida e no desempenho mastigatório, especialmente nos primeiros meses após o tratamento. O acompanhamento regular é essencial para o gerenciamento de complicações protéticas e para garantir o sucesso a longo prazo.

(Apoio: CAPES)
RCR118 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Elastômeros e o desafio da estabilidade de cor em próteses maxilofaciais: o que a última década revela?
Bruna Rubio Maroneze, Camila Agatha Gonçalves do Nascimento, Maria Eduarda Broering da Silva, Matheus Germano Ramos da Silva, Henrique Souza Dos Santos, Sheila Cristina Stolf, Juliana Silva Ribeiro de Andrade, Mauricio Malheiros Badaró
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Prótese Maxilofacial (PMF) visa restaurar a função, estética e reintegração social de pacientes com deformidades faciais. No entanto, a alteração de cor dos materiais protéticos compromete sua usabilidade e aumenta os custos de reposição. Este estudo revisou a literatura dos últimos 10 anos, no idioma inglês, no banco de dados PubMed, sobre os fatores que contribuem para a descoloração e os métodos de análise empregados. Foram triados 1421 artigos no software Rayyan, dos quais 35 foram incluídos neste artigo. A maioria dos estudos utilizou como métodos de análise da variação de cor a espectrofotometria com o sistema CIELAB e métodos como CIEDE2000, NBS e colorimetria. Os resultados indicam que a estabilidade de cor é afetada pela pigmentação, tratamentos superficiais e exposição a agentes externos, como UV.

Conclui-se, portanto, que silicones modificados com nanopartículas (TiO₂ e ZnO₂) apresentaram maior resistência à alteração de cor. O uso inadequado de produtos de limpeza, como hipoclorito de sódio, deve ser evitado, enquanto a clorexidina preserva melhor a estética. A radiação UV e a exposição prolongada a intempéries ainda representam desafios, destacando a necessidade de melhorias nos materiais para assegurar maior longevidade e aceitação do paciente.

RCR119 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

A digitalização intraoral no fluxo de trabalho digital para restaurações de pinos e núcleos: uma revisão de escopo
Izabela da Costa, Jacqueline Salomao Jardim, Roberta Oliveira Caetano, Maria Elisa Machado Rodrigues, Cleidiel Aparecido Araujo Lemos
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão de escopo teve como objetivo mapear a literatura sobre o uso de scanners intraorais (IOS) na fabricação de retentores intrarradiculares. O protocolo está disponível em: https://osf.io/ja9xh/. A revisão seguiu as diretrizes do Instituto Joanna Briggs e a lista de verificação PRISMA-ScR. As buscas foram feitas no PubMed/MEDLINE, Web of Science, Scopus e literatura cinzenta até agosto de 2023. Identificaram-se 455 estudos, dos quais 16 foram incluídos: 13 in vitro, dois relatos de caso e um clínico. Diferentes sistemas IOS para escaneamento foram avaliados, sendo Trios o mais prevalente, seguido por Primescan. A maioria dos estudos não usou dispositivo de escaneamento intraoral, mas cinco relataram uso de pinos escaneados. Os resultados sobre retenção favoreceram fluxos totalmente digitais, enquanto adaptação e precisão variaram, evidenciando a importância de abordagens padronizadas. Estudos clínicos futuros devem considerar variações nos sistemas IOS, profundidades dos espaços de pinos, profundidade de campo, condições de luz, uso de pinos de escaneamento, experiência do operador, tempo, estratégia de escaneamento e comparação com técnicas convencionais.

Embora os estudos incluídos, principalmente os in vitro, tenham demonstrado resultados promissores para a utilização de sistemas IOS em fluxos de trabalho totalmente digitais para restaurações de pinos e núcleos, estudos mais bem conduzidos, especialmente ensaios clínicos, são recomendados devido à heterogeneidade e às limitações dos dados

RCR120 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Ferramentas computadorizadas e técnicas digitais aplicadas à fabricação de próteses bucomaxilofaciais: uma revisão de escopo
Paloma Aparecida da Silva, Giovanna Ferriello, Camila Metzner Tristão, Kelvin Vinicius Divino Rodrigues, Guilherme Almeida Borges, Marcela Filié Haddad, Daniel Augusto de Faria Almeida, Raphael Cavalcante Costa
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Diante do uso crescente de tecnologias digitais na confecção de próteses bucomaxilofaciais, esta revisão teve como objetivo mapear evidências científicas sobre métodos de aquisição de dados, desafios e limitações no uso de softwares no fluxo digital de fabricação. O protocolo foi registrado no Open Science Framework e seguiu as diretrizes PRISMA-ScR. A busca foi realizada nas bases PubMed, Scopus, Web of Science, Cochrane, Embase, BVS e na literatura cinzenta (Google Scholar, OpenGrey, ProQuest), abrangendo estudos publicados entre 1999 e 2024. Todas as etapas foram realizadas por dois pesquisadores treinados. Após triagem de 4.746 registros, 134 estudos foram incluídos, com predominância de estudos clínicos observacionais e estudos laboratoriais. As próteses mais investigadas foram auriculares, nasais, oculares e orbitais. Os principais métodos de aquisição de dados incluíram tomografia computadorizada, fotogrametria e scanners a laser. Após o processamento das imagens, o desenho auxiliado por computador (CAD) permitiu o planejamento preciso das próteses, mas fatores como umidade e movimento muscular afetaram o ajuste, especialmente em modelos impressos diretamente. A impressão de moldes seguida da confecção convencional foi o método mais utilizado, por proporcionar melhor adaptação e estética. Defeitos faciais bilaterais representam um desafio crítico, e a ausência de bibliotecas digitais voltadas à seleção de próteses para esses casos evidencia uma lacuna importante na literatura atual.

Técnicas digitais otimizam o fluxo de trabalho e aumentam a previsibilidade na confecção de próteses faciais, mas etapas ainda exigem intervenção manual, e a fabricação totalmente digital ainda não foi plenamente implementada.

(Apoio: FAPEMIG  N° 7735)
RCR121 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Análise dos protocolos de uso clínico da clorexidina na desinfecção de próteses totais
Ana Julia Batisti, Artur Ferronato Soto, Maria Eduarda Broering da Silva, Henrique Souza Dos Santos, Sheila Cristina Stolf, Juliana Silva Ribeiro de Andrade, Cristiane Machado Mengatto, Mauricio Malheiros Badaró
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão de literatura teve como objetivo fazer um levantamento para analisar os protocolos de desinfecção para próteses totais utilizando a clorexidina perante a carga microbiana. Para isso, estratégias de busca específicas para as seguintes bases de dados foram delineadas, Embase, PubMed, Scopus, Web of Science, Cochrane e LILACS. Além de literatura cinzenta no Google Scholar e Proquest. Os critérios de inclusão consideraram somente estudos clínicos em inglês. A seleção e análise dos dados foram realizadas por dois revisores cegos, com resolução de divergências por um especialista em desinfecção de próteses. O software Rayyan foi usado para seleção dos artigos. Dos 355 artigos identificados, 30 foram incluídos na revisão, com um total de 1917 participantes. Todos os estudos analisaram próteses totais superiores, e somente 16 incluíram próteses inferiores. Não houve padronização do tempo de uso das próteses analisadas. A clorexidina demonstrou eficácia antimicrobiana em concentrações entre 0,12% e 5%. Os principais métodos de aplicação foram imersão da prótese, spray e aplicação tópica. Observou-se ampla variação nos protocolos, com frequência de uso de 1 vez por semana até 2 vezes ao dia, tempo de imersão entre 1 minuto até 24 horas, e duração experimental de 4 dias até 1 ano. A maioria dos estudos, por meio da contagem de unidades formadoras de colônia, indicaram que a clorexidina é uma opção eficaz e versátil na desinfecção de próteses, promovendo redução da carga microbiana e melhora clínica da estomatite protética.

Conclui-se que apesar das diferenças entre os protocolos de desinfecção, a clorexidina possui potencial antimicrobiano para próteses totais, independentemente da forma de uso, concentração ou tempo de aplicação.

(Apoio: Fapesc  N° 2024TR002663)
RCR122 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação do ensaio de micronúcleos como preditor para transformação maligna em desordens com potencial de malignização
Keronlay Fuscaldi Machado, Larissa Mantovanelli Hupp, Leticia Nogueira da Gama de Souza, Danielle Resende Camisasca Barroso
Centro de Ciências da Saúde CCS/UFES UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O câncer oral é o sexto mais comum no mundo, com alta morbidade e baixa sobrevida, e pode ser precedido por desordens com potencial de malignização, como leucoplasia e fibrose submucosa oral. A falta de biomarcadores eficazes para prever a transformação maligna torna essencial o monitoramento das desordens. O intuito desse estudo foi avaliar, por meio de revisão narrativa da literatura, a utilidade do ensaio de micronúcleos por citologia esfoliativa da mucosa oral, que permite analisar a genotoxicidade de forma simples, barata e eficaz. Foi feita pesquisa nas bases de dados PubMed e Web of Science e selecionados 13 artigos, com base na representatividade e nível de evidência científica, entre revisões sistemáticas, estudos de caso-controle, observacionais e comparativos, publicados entre 2000 e 2024. Os seguintes descritores foram utilizados na busca: "Micronuclei", "Micronucleus", "Micronucleus assay", "Oral potentially malignant disorders" e "Oral Cancer". A maioria dos estudos (n=11) indicou que o ensaio de micronúcleos tem valor preditivo na avaliação da transformação maligna. Contudo, a falta de padronização e a variação nos métodos de coloração e coleta podem afetar os resultados, sugerindo a necessidade de técnicas de contagem automatizadas para maior precisão.

Conclui-se que o ensaio de micronúcleos tem grande potencial, mas são necessários mais estudos prospectivos, com amostras maiores e padronização metodológica para validar seu uso como biomarcador.

RCR123 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Aplicações da Crioterapia em Odontologia: Uma Revisão Bibliométrica
Andreza Montelli do Rosário, Michely Cristina Goebel, Isabela Ramos, Aurélio de Oliveira Rocha, Lucas Menezes Dos Anjos, Michele Bolan, Carla Miranda Santana, Mariane Cardoso
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi realizar uma análise bibliométrica sobre o emprego da crioterapia em odontologia. A base de dados Web of Science foi selecionada para a busca em abril de 2025, incluindo artigos com crioterapia como temática principal, excluindo artigos de conferência e editoriais. Dois pesquisadores conduziram a seleção e extração de dados, incluindo número e densidade de citações, ano de publicação, periódico, fator de impacto, tipo de documento, desenho de estudo, temáticas, país e continente, instituição, autores e palavras-chave. A relação entre os dados foi analisada pela correlação de Spearman. Os 179 artigos selecionados foram publicados entre 1964 e 2025, com maior frequência em 2021 (n=13). O artigo mais citado teve 207 citações. Os periódicos mais prevalentes foram o Journal of Oral and Maxillofacial Surgery (n=15) e o British Journal of Oral & Maxillofacial Surgery (n=11). O ensaio clínico (n=58) foi o desenho de estudo mais comum. A maioria dos estudos utilizou a crioterapia para analgesia (n=39), sendo a estomatologia/patologia bucal a especialidade odontológica de destaque (n=56). Clark GT foi o autor com maior número de artigos (n=07), e a Universidade da Califórnia se destacou com 12 publicações. Os Estados Unidos da América lideraram como país mais prevalente (n=28), enquanto a Ásia foi o continente mais frequente (n=57). O software VOSviewer foi utilizado para gerar redes de interação entre os autores e entre palavras-chave.

Essa análise infere que há um aumento nas pesquisas sobre o uso da crioterapia em odontologia nos últimos anos, em especial na Ásia, predominando no uso na área de estomatologia/patologia bucal, por meio de ensaio clínico.

(Apoio: CAPES)
RCR124 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Protocolos odontológicos essenciais para pacientes com câncer de cabeça e pescoço
Kamilly Vitória Gomes Dos Santos, Jessica Ferreira Rodrigues, Giovanna Coelho Bastos, Caroline Garcia Orsi, Eduardo Fraga Maciel, Dhiancarlo Rocha Macedo, Priscilla Barbosa Ferreira Soares
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho objetiva ressaltar a importância do manejo odontológico especializado em pacientes submetidos ao tratamento de câncer de cabeça e pescoço (CPP), destacando os cuidados essenciais para preservar a saúde bucal e o bem-estar dos pacientes, considerando os efeitos adversos dos tratamentos. Foram avaliados 20 artigos, incluindo estudos originais e revisões nas bases de dados MEDLINE (PubMed) e da biblioteca Cochrane, sem restrição de ano e idioma. A revisão aborda os cuidados odontológicos em pacientes com CCP, destacando (1) principais manifestações orais - agudos e crônicos - do tratamento radioterápico e as intervenções odontológicas recomendadas; (2) efeitos adversos da quimioterapia como neutropenia e anemia, com necessidade de monitoramento adequado do hemograma e condições de coagulação antes de procedimentos odontológicos; (3) orientações sobre os cuidados durante o tratamento e prescrição de produtos e medicamentos, para prevenir e tratar os efeitos da radiação (candidíase, lesões ulcerativas, odinofagia); (4) recomendações para os pacientes em tratamento oncológico, como cuidados alimentares e higiene oral como a importância da hidratação adequada.

A revisão detalha a necessidade de abordagem multidisciplinar entre dentistas e médicos para garantir a segurança do paciente e melhorar a qualidade de vida durante o tratamento oncológico. O CCP apresenta desafios relacionados à falta de preparo profissional, sendo essencial orientações sobre a abordagem clínica, visando a capacitação de profissionais e alunos de odontologia para oferecer atendimento de alta qualidade, contribuindo para melhor prognóstico clínico e a melhoria geral da qualidade de vida dos pacientes oncológicos com CCP.

(Apoio: CAPES  N° #001  |  FAPEMIG - Rede Mineira Saúde Oral e Odontologia  N° #00204-23   |  CNPq  N° INCT Saúde Oral e Odontologia # 406840/2022-9)



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