03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 21 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 10


PSUS23 - Pesquisa Odontológica no Sistema Único de Saúde
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Os números que sustentam o cuidado: Uma análise descritiva dos indicadores na Atenção Primária
Cássia Cristina Araujo Vieira, Lícia da Silva Maciel, Caio Vieira de Barros Arato, Fábio Luiz Mialhe, Karine Laura Cortellazzi, Vanessa Gallego Arias Pecorari
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O sistema público de saúde brasileiro passou por mudanças no financiamento da Atenção Primária à Saúde (APS) com a criação do Programa Previne Brasil (PPB) em 2019, que vinculou repasses financeiros ao desempenho e resultados. Apesar da busca por maior eficiência e qualidade, surgiram preocupações sobre a efetividade nas condições de saúde devido aos indicadores adotados. Recentemente, foi adotado um novo formato de financiamento, mantendo os incentivos por desempenho, mas com foco na ampliação do acesso aos serviços. Este estudo epidemiológico ecológico comparou indicadores de saúde antes (2018-2019) e após (2021-2022) a implementação do PPB no Brasil, por meio de dados secundários públicos (SISAB e TABNET/TABWIN). Foram analisados indicadores específicos e associados, calculando médias por região e estado, e comparando as variações percentuais entre os dois períodos. Os dados mostraram avanços no pré-natal no Brasil, com aumento na proporção de gestantes com seis consultas e crescimento na testagem para sífilis e HIV, especialmente no Sudeste (219%) e Norte (68,7%). A taxa de sífilis congênita caiu entre 43% e 57%, e houve redução nos casos de AIDS em crianças menores de 1 ano. O acesso ao cuidado odontológico aumentou em até 213,2%, mas a taxa de prematuridade cresceu. O acompanhamento de hipertensão no Nordeste teve aumento de 927%, refletindo queda na morbidade por doenças circulatórias.

Esses resultados indicam a necessidade de aprimorar o monitoramento e a avaliação dos serviços de saúde, incorporando boas práticas nos indicadores avaliados. É fundamental que, além de ampliar o acesso, se assegure a efetividade e qualidade da assistência prestada, garantindo melhorias contínuas na saúde da população.

PSUS24 - Pesquisa Odontológica no Sistema Único de Saúde
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Inclusão na saúde bucal: Análise das barreiras no acesso da pessoa com deficiência
Jean Carlos Baioni, Thaíse Carneiro Viviani, Caroline Nogueira de Moraes, Silvia A. S. Vedovello, Marcelo de Castro Meneghim
SAÚDE COLETIVA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Analisar o acesso ao serviço de saúde bucal na atenção primária por pessoas com deficiência, na área de abrangência de Unidades de Saúde da Família (USFs). Um estudo transversal analítico, tendo como referência o território das USFs com equipe de saúde bucal. Realizou-se amostragem por conglomerados com a participação 141 pessoas com deficiência. Os dados foram coletados no sistema das USFs e por questionário semiestruturado, abordando dados socioeconômicos e de acesso ao serviço de saúde bucal. Variáveis foram analisadas por regressão logística múltipla no software R (5% de significância). A análise dos questionários mostrou que a maioria possui deficiência intelectual (44,0%), homens (53,9%), adultos (56,7%), residentes em casa própria (74%), 30,5% recebem aposentadoria, 32,6% participam de programas de distribuição de renda, 26,2% têm plano de saúde, e 13,5% possuem plano odontológico. Em relação à busca por atendimento odontológico, 19,9% o fazem com frequência e 22,7% raramente, sendo o principal motivo a rotina de cuidado (35,5%). As barreiras ao acesso incluem dificuldades de comunicação (29,1%), limitações físicas (27,0%), falta de acompanhamento (62,4%) e demora no agendamento (35,5%). Observou-se que pessoas participantes de programas de distribuição de renda e sem plano de saúde têm mais chance de utilizar os serviços odontológicos (Odds ratio de 2,61 e 3,90, respectivamente e p<0,05).

O acesso odontológico enfrenta barreiras como comunicação, limitações físicas e falta de acompanhamento. A maior procura ocorrer em participantes de programas de distribuição de renda e sem plano de saúde destaca a importância de políticas de inclusão social e o papel das USFs na assistência à saúde bucal para pessoas com deficiência.

(Apoio: FUNCAMP)
PSUS25 - Pesquisa Odontológica no Sistema Único de Saúde
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

OFERTA DE PRÓTESE DENTÁRIA NO BRASIL: UMA ANÁLISE A PARTIR DOS DADOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA
Priscila Morais Gomes, Andréa Clemente Palmier, Maria Inês Barreiros Senna, Loliza Luiz Figueiredo Houri Chalub, Kevan Guilherme Nóbrega Barbosa, Najara Barbosa da Rocha, Elisa Lopes Pinheiro, Raquel Conceição Ferreira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a oferta de prótese dentária na Atenção Primária à Saúde (APS) para adultos e pessoas idosas e a correlação com o tamanho da população, número de Centros de Especialidade Odontológicas (CEO) e Cobertura de Equipes de Saúde Bucal (eSB) na APS. Trata-se de um estudo ecológico envolvendo 5.570 municípios brasileiros no ano de 2023, utilizando dados de acesso público. Analisaram-se as taxas de instalação de próteses dentárias em adultos e idosos, calculadas pela razão entre o número de procedimentos de instalação de próteses dentárias realizados em adultos ou idosos, em determinado local e período, por 1.000 usuários com necessidade estimada de prótese na APS no mesmo município e período. Os usuários com necessidade foram estimados aplicando-se a prevalência de necessidade de prótese obtida pelo SB Brasil 2023 às populações adulta e idosa. Dados sobre a população adulta (19 a 59 anos) e idosa (>60 anos), cobertura de serviços de saúde bucal e número de CEO foram obtidos no IBGE, plataforma e-gestor e Secretaria de Atenção Primária a Saúde. Houve registro de oferta de próteses para adultos e idosos em 1747 e 1380 municípios, com taxas médias de10,76 (±19,74) e 26,89 (±41,05), respectivamente. Observou-se correlação significativa e negativa entre tamanho da população e taxa de instalação de próteses para adultos (r=-0.70) e idosos (r =-0.66), bem como entre o número de CEO para adultos (r= -0.47) e idosos (r= -0.46). A cobertura de eSB correlacionou-se positivamente com as taxas de instalação (adultos: r=0,3778; idosos: r=0,3353).

Os resultados sugerem maior instalação de próteses entre idosos, maior oferta em municípios menores, com menor oferta de atenção secundária, e com maior cobertura de serviços de saúde bucal na APS.

(Apoio: CNPq  N° 445286/2023-7  |  FAPs - Fapemig  N° PPSUS APQ-00763-20)
PSUS26 - Pesquisa Odontológica no Sistema Único de Saúde
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Capacitação interprofissional no diagnóstico de anquiloglossia neonatal: integração ensino-serviço no SUS
Diego de Andrade Teixeira, Grazielle Guedes Dos Santos Cardoso, Camille da Silva Rocha, Viviane Rocha Monteiro da Fonseca, Patricia da Silva de Paula, Ana Paula Pires Dos Santos, Fernanda Barja Fidalgo Silva de Andrade
ODONTOPEDIATRIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo descreve uma ação de gestão para qualificar a rede assistencial no diagnóstico da anquiloglossia neonatal, por meio da capacitação em uma maternidade pública. A iniciativa resultou da parceria entre dois projetos da Faculdade de Odontologia da UERJ, o setor de fonoaudiologia da maternidade e a coordenação de saúde bucal do município do Rio de Janeiro. Realizada em agosto e setembro de 2022, a capacitação teve duas etapas: teórica (online e presencial) e prática (presencial). A etapa teórica, composta por 5 blocos, abordou a anatomia, morfologia e histologia do frênulo lingual, métodos diagnósticos, orientações previstas da legislação brasileira e os Protocolos de Avaliação da Língua de Bristol (BTAT) e de Avaliação de Anquiloglossia em Bebês Amamentados (TABBY). A etapa prática focou no treinamento com o protocolo TABBY. A capacitação foi conduzida por duas docentes da UERJ, pela fonoaudióloga-chefe da maternidade e pelo coordenador de saúde bucal, com o apoio da direção médica. Participaram pediatras, enfermeiros, fonoaudiólogos, nutricionistas e técnicos de enfermagem. A parceria universidade-serviço foi ampliada para o desenvolvimento de projetos de pesquisa. Segundo a chefia da fonoaudiologia, os encaminhamentos por suspeita de frênulo alterado diminuíram após a capacitação.

A integração universidade-serviço contribuiu para a qualificação dos profissionais, o fortalecimento da rede assistencial e a ampliação do campo de ensino e pesquisa para os alunos.

PSUS27 - Pesquisa Odontológica no Sistema Único de Saúde
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Barreiras à implementação das estratégias de promoção da saúde bucal na atenção primária em diferentes contextos
Luiza Rahmeier Fietz Rios, Claudia Flemming Colussi, Solena Ziemer Kusma
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo analisou as barreiras à implementação das estratégias de promoção da saúde com ênfase na saúde bucal na Atenção Primária à Saúde (APS) em três contextos brasileiros (Paraná, Mato Grosso do Sul e Maranhão), a partir da percepção de trabalhadores da saúde. Trata-se de uma pesquisa comparativa, exploratória e qualitativa, realizada em três municípios de diferentes estados do Brasil. Participaram 21 profissionais de saúde, sendo sete de cada município. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas semiestruturadas individuais, posteriormente submetidas à análise temática. Entre as principais barreiras destacaram-se: dificuldades relacionadas à implementação de políticas públicas, como a ausência de parcerias intersetoriais; desafios no desenvolvimento das ações de promoção da saúde, como a dificuldade de articulação com o setor educacional, carência de materiais, baixa adesão dos usuários e limitações na atuação dos Agentes Comunitários de Saúde como educadores em saúde bucal. Além disso, foi evidenciada uma barreira específica no município do Maranhão, relacionada à infraestrutura inadequada dos serviços de saúde bucal.

O estudo identificou desafios comuns à implementação das estratégias nos contextos analisados. Reforça-se a necessidade de avaliações contínuas e abrangentes, capazes de subsidiar a superação dessas barreiras e de orientar a implementação de estratégias mais efetivas, contribuindo para a promoção e o fortalecimento da saúde bucal da população.

PSUS28 - Pesquisa Odontológica no Sistema Único de Saúde
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Organização dos prontuários e da agenda das Equipes de Saúde Bucal de acordo com o terceiro ciclo do PMAQ-AB
Clarissa Fialho Hartmann, Anaclaudia Gastal Fassa
Medicina Social UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A organização adequada dos prontuários e do sistema de agendamento das consultas podem promover o acesso universal e equitativo aos serviços de saúde, a integralidade e a continuidade do cuidado. A implementação do prontuário eletrônico (PE) facilita o acesso ao histórico completo e atualizado do usuário, a comunicação entre profissionais e o monitoramento de tratamentos, contribuindo para a eficiência na gestão de recursos. O agendamento da primeira consulta pela recepção do serviço ou pelo agente comunitário de saúde e a garantia da continuidade do tratamento pelo agendamento na consulta anterior promovem um melhor equilíbrio entre as demandas espontânea e programada. O objetivo deste estudo foi avaliar a organização dos prontuários e agendas das equipes de saúde bucal (ESB), de acordo com o contexto dos municípios. Realizou-se um estudo transversal, com 22.993 ESB participantes do terceiro ciclo (2017/2018) do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica. O estudo indicou que 80% das ESB tinham a ficha clínica odontológica integrada ao prontuário do paciente, mas somente 11% usavam exclusivamente PE. Mais da metade das ESB não realizavam o agendamento na recepção do serviço e 19% não agendavam a continuidade do tratamento no final da consulta anterior. No Norte e Nordeste e em municípios de menor IDH, o uso de PE é menos frequente, mas os agentes comunitários de saúde atuam mais no agendamento da primeira consulta odontológica.

O estudo reforça a necessidade de computador, internet e prontuários eletrônicos de qualidade para avançar na informatização dos registros, bem como da formação das ESB em saúde da família para ampliar a integração com a equipe de atenção básica.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PSUS29 - Pesquisa Odontológica no Sistema Único de Saúde
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Ensino, pesquisa e extensão na qualificação das práticas profissionais das equipes de Saúde Bucal no enfrentamento à Violência Doméstica
Caio Vieira de Barros Arato, Michelli Caroliny de Oliveira, Vitor Rafael Gomes, Júlia Vitório Octaviani, Roberto Martins de Oliveira , Marcelo de Castro Meneghim, Luciane Miranda Guerra
Saúde Coletiva FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Discutir uma proposta de integração entre ensino, pesquisa, extensão universitária e prática profissional para a atuação da equipe de Saúde Bucal (eSB) na Atenção Primária à Saúde no enfrentamento à violência doméstica (VD). A proposta se baseia na sistematização em quatro eixos: (1) orientação acadêmica de estudantes da graduação e pós-graduação sobre VD; (2) capacitação das eSB através de curso de extensão (Capacitação para o Atendimento às Vítimas de VD) ofertado pelos autores; (3) produção de uma cartilha técnica ("A Equipe de Saúde Bucal e o Enfrentamento das Violências") (ISBN 978-65-5993-680-9) em conjunto a Coordenação Geral de Saúde Bucal (CGSB) do Ministério da Saúde (MS); e (4) implementação de um Comitê de Enfrentamento à VD no município de Itatiba. A experiência demonstra avanços na sensibilização e capacitação de profissionais da eSB para a identificação precoce de sinais de VD e encaminhamento adequado das vítimas dentro da rede de proteção, e da notificação compulsória. O envolvimento intersetorial do comitê reforça a necessidade de articulação entre os diferentes setores na promoção de estratégias eficazes de proteção e cuidado. As pesquisas de iniciação científica e de dissertação e teses despertam os demais alunos para o assunto, além de apontar lacunas curriculares. A produção da cartilha e da estratégia adotada como política pela CGSB permite a ampliação do acesso à informação e qualifica a prática dos profissionais.

A inserção da eSB nas ações de enfrentamento à VD é fundamental para fortalecer a rede de proteção às vítimas. A articulação entre universidade, formação profissional, prática assistencial e gestão pública aponta para o trabalho intersetorial como meios para a ampliação e qualificação da atuação das eSB.

PSUS30 - Pesquisa Odontológica no Sistema Único de Saúde
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

ANÁLISE DO CUMPRIMENTO DE METAS DOS CENTROS DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS DE BELO HORIZONTE
Camila Mundim Palhares, Ana Clara Ribeiro Dos Santos, Mauro Henrique Nogueira Guimarães de Abreu, Renata de Castro Martins
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo transversal avaliou o cumprimento de metas dos Centros deEspecialidades Odontológicas (CEOs) do município de Belo Horizonte (MG). Dados secundários do Sistema de Informação Ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SIA- SUS) e Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) foram utilizados, para extrair a produção dos quatro CEOs em funcionamento, em 2024. Foram considerados os indicadores de produção mínima mensal definidos pelo Ministério da Saúde, para as especialidades de Endodontia, Periodontia, Estomatologia/Cirurgia e atendimento a Pacientes com Necessidades Especiais (PNE), considerando o tipo de CEO. TABWIN foi utilizado para selecionar o município, CEOs, e os indicadores de cada especialidade. Tipo de CEO, produção média anual de cada especialidade e o cumprimento de metas foram analisados descritivamente pelo Excel. Os quatro CEOs são classificados como tipo III. A especialidade com maior produção anual foi Periodontia (n=4.399), seguida de Estomatologia/Cirurgia (n=1.490). As metas nas especialidades de Endodontia, Estomatologia/Cirurgia e PNE não foram alcançadas por nenhum dos quatro CEOs. Apenas um CEO cumpriu a meta na especialidade de Periodontia.

Os CEOs de Belo Horizonte encontraram dificuldades no cumprimento das metas do Ministério da Saúde em todas as especialidades. Esses achados sugerem a necessidade de qualificação do processo de registro das informações e melhoria no acesso e assistência à população.

(Apoio: CNPq)
PSUS31 - Pesquisa Odontológica no Sistema Único de Saúde
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Procedimento de Frenectomia / Frenotomia realizadas em unidades de saúde do município do Rio de Janeiro: um recorte dos últimos 17 anos
Katlin Darlen Maia, Maria Cardoso de Castro Berry, Keith Bullia da Fonseca Simas, Maria Isabel de Castro de Souza, Renata Rocha Jorge, Márcia Maria Pereira Rendeiro
PRECOM UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Buscou-se mapear a prevalência de procedimentos de frenectomia/frenotomias realizadas no serviço público do Município do Rio de Janeiro, nos últimos dezessete anos (2008-2025). Trata-se de um estudo descritivo, analítico, com dados secundários, disponíveis no Sistema de Informações Ambulatoriais de Saúde e e-SUS Atenção Básica (SAI/e-SUS-AB) da Secretária Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, sem necessidade de aprovação do comitê de ética. Observou-se que no período analisado foram realizados 3.998 procedimentos de frenectomia/frenotomia, com uma média anual de 235 procedimentos/ano, com ausência de padrão sazonal claro. Dados relativos aos anos de 2017, 2018, 2023 e 2024 não tiveram retorno e foram desconsiderados da análise. Embora em 2014, observou-se um aumento acentuado no número de procedimento realizados, concomitante a implementação da Lei Federal nº 13.002/2014, o ano de 2012, foi o que apresentou um maior pico de procedimentos (n=876 procedimentos/ano). Nos anos seguintes à Lei houve uma flutuação em relação ao número de procedimentos. Os dados sugerem que como consequência da pandemia, houve uma paralisação no serviço, recuperada nos anos de 2021 (+80,3% procedimentos em relação a 2020) e 2022 (+94,9% procedimentos em relação a 2021).

Essa análise descritiva inicial sugere que a prevalência de frenectomias/frenotomias no município apresenta grande variabilidade, sem tendência clara de aumento ou diminuição ao longo do tempo, com eventos pontuais que merecem um monitoramento mais efetivo, para ampliar o acesso ou evitar cirurgias desnecessárias, além disso, destaca-se a importância do preenchimento correto nos sistemas de informação para a gestão pública.

PSUS32 - Pesquisa Odontológica no Sistema Único de Saúde
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Controle Social e Odontologia: Análise de Atas de Conselho e Conferências de Saúde
Maria Bethânia Ramos Calsavara, Tânia Adas Saliba, Lia Borges de Mattos Custódio, Ronald Jefferson Martins, Suzely Adas Saliba Moimaz
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O controle social ainda é um desafio para o Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo foi investigar a participação popular relacionada à área odontológica nas atas das reuniões do Conselho de Saúde e relatórios das Conferências Municipais de Saúde. Trata-se de um estudo documental, descritivo de 55 atas de um Conselho Municipal de Saúde do estado de São Paulo, foram também consultados 2 relatórios das Conferências Municipais de Saúde realizadas no período da pesquisa. Foram analisadas atas de 47 reuniões ordinárias e 8 reuniões extraordinárias, no período de 2021 a 2024. Foi realizada análise de conteúdo e categorização por palavras-chave. No total, a menção de assuntos odontológicos ocorreu em 27 (49,09%) reuniões. As discussões sobre odontologia foram organizadas em 16 categorias, sendo as mais frequentes: parceria com a universidade; metas a serem cumpridas; balanço de metas; aquisição de unidade móvel e equipamentos e adequação de infraestrutura. Destaca-se que foram realizadas duas Conferências Municipais de Saúde no período, entretanto em 2021 não constou assuntos relacionados à odontologia, e em 2023 foram propostos: aumento do número de cirurgiões-dentistas, garantia de recurso financeiro para ampliação e adequação da ambiência dos serviços odontológicos e ampliação de uma equipe odontológica para atendimento no período noturno.

A análise das atas e dos relatórios evidenciou participação limitada da odontologia no Conselho de Saúde, indicando a necessidade de fortalecer o controle social na área odontológica.

(Apoio: CAPES  |  CAPES  |  CAPES)



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