03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PSUS22 - Pesquisa Odontológica no Sistema Único de Saúde
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação do conhecimento de agentes comunitários de saúde sobre o câncer bucal
Ana Beatriz Mori Huss, Bárbara Zanda Banki, Matheus Henrique Arruda Beltrame, Deborah Esperidião Fioroni, Carina Gisele Costa Bispo, Mitsue Fujimaki, Vanessa Cristina Veltrini
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar o conhecimento dos agentes comunitários de saúde (ACSs) sobre o câncer bucal. Os critérios de inclusão foram: atuação na Estratégia da Saúde da Família; disponibilidade; não estar de férias ou licença; ter voluntariedade confirmada. O questionário continha questões de múltipla escolha sobre câncer bucal. Na estatística, foram empregadas medidas de tendência central, dispersão, razões e proporções. Posteriormente, foi realizada uma análise de variância (ANOVA) com pós-teste de Tukey, com um nível de significância estabelecido em 95%. Da amostra, a maior parte eram mulheres, de meia idade, com ensino médio completo e atuantes em área urbana. Sobre conhecimento, 46,1% desconhecia a doença, 23,6% não lembrava de casos, 73,6% nunca havia visto, mas 53,9% se recordava de queixas. A maioria sabia da existência de lesões precursoras (75,8%) e do fato de não haver risco de contágio (96,1%). Para 76,4%, o câncer bucal acomete pessoas com mais de 40 anos. Quanto aos sintomas, 53,4% citou dor em estágios avançados e 77,5% reconhecia a necessidade de avaliação profissional. O diagnóstico precoce foi apontado como importante por 91% e 69,7% acreditava no autoexame como ferramenta para isso. Cursos de capacitação foram considerados úteis por 97,2%. Além disso, 76,4% afirmava que homens e mulheres são igualmente afetados, e 73% não relacionava a doença à etnia. Tabagismo, isolado ou associado ao álcool, foi o principal fator etiológico citado (65,7%), enquanto 40,4% apontou boa higiene como forma de prevenção. Por fim, 60,1% acreditava que médicos e dentistas poderiam tratar a doença.

O conhecimento dos ACSs é restrito. O entendimento parece ser uma extrapolação de conceitos aplicáveis ao câncer, de modo geral.

(Apoio: CNPq)



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