03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PNf1012 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

O ESTRESSE CRÔNICO POTENCIALIZA OS DANOS DA PERIODONTITE APICAL EM RATOS: ANÁLISE BIOQUÍMICA, HISTOMORFOMÉTRICA E MICROTOMOGRÁFICA
Matheus Ferreira Lima Rodrigues, Helder Carlos Pelais Freitas, Thamires Campos Gomes, Paulo Fernando Santos Mendes, Leonardo Oliveira Bittencourt, Adriana de Jesus Soares, Fabricio Mezzomo Collares, Rafael Rodrigues Lima
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estresse crônico tem sido associado a distúrbios sistêmicos e a processos inflamatórios crônicos na cavidade oral. Este estudo teve por objetivo avaliar a influência do estresse crônico na periodontite apical (PA). Vinte e quatro ratos foram divididos em quatro grupos (n = 6): Controle (C), PA, Estresse (E) e Estresse + PA (E+PA). A PA foi induzida pela exposição pulpar dos primeiros molares inferiores e, a partir do dia seguinte, os grupos E e E+PA foram submetidos a um protocolo de indução de estresse por imobilização em cilindros durante 4 horas diárias, por 28 dias. Ao término do período experimental, os animais foram avaliados comportamentalmente para validar o estresse gerado e em seguida eutanasiados para coleta de sangue para avaliação de parâmetros oxidativos e de estresse; e hemimandíbulas para análise microtomográfica computadorizada e histomorfométrica. A avaliação estatística foi conduzida por ANOVA one-way com pós-teste de Tukey (p < 0,05). Observou-se que o grupo E+PA apresentou maior altaração comportamental e maior nível de dano oxidativo sistêmico e de estresse, associado a maior volume de lesão, redução da qualidade do osso alveolar remanescente, maior degradação de colágeno que o grupo PA, além da maior intensidade do infiltrado inflamatório na região adjacente a lesão.

Neste estudo observou-se que o estresse crônico potencializou o dano ósseo, exacerbando o perfil inflamatório e comprometendo a integridade óssea e a qualidade do colágeno mediante a periodontite apical em ratos. Esses achados reforçam a influência sistêmica do estresse na modulação de patologias endodônticas.

(Apoio: CNPq  N° 312275/2021-8)
PNf1013 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Espectroscopia FTIR na investigação da relação entre inflamação periapical e alterações bioquímicas sistêmicas
Paula Cristina Marcelino Marinho, Maryane Pereira Rezende, Julia Nani Bittencourt Gouvea, Giovana Dos Santos Toledo, Luis Felipe Das Chagas E. Silva de Carvalho, Márcia Carneiro Valera, Rayana Duarte Khoury
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Alterações inflamatórias de origem bucal, como a periodontite apical (PA), têm sido associadas a repercussões sistêmicas, especialmente quando associadas a fatores moduladores como o estresse crônico (EC). Neste contexto, a espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) representa uma ferramenta promissora para análise bioquímica não destrutiva em fluidos biológicos. Este estudo investigou o potencial da FTIR na detecção de alterações sistêmicas em ratos Wistar com PA, submetidos ao EC ou à associação de ambos. Trinta e dois animais foram distribuídos em quatro grupos (n=8): controle (C), PA, EC e EC+PA. O EC foi induzido por protocolo de estressores imprevisíveis durante 42 dias e a PA foi induzida no 21º dia por exposição pulpar e necrose dos primeiros molares. Amostras de urina foram analisadas por FTIR, com foco nas regiões espectrais associadas a lipídeos, proteínas, fosfatos e carboidratos. A análise de componentes principais (PCA) foi empregada para identificar padrões de agrupamento entre os grupos. As assinaturas espectrais revelaram alterações bioquímicas distintas, principalmente no grupo EC+PA.

Concluímos que a espectroscopia FTIR é uma ferramenta sensível, não destrutiva e promissora para identificar assinaturas moleculares sistêmicas associadas à inflamação periapical e ao estresse crônico. Seus resultados reforçam seu potencial como abordagem complementar na pesquisa translacional em endodontia, contribuindo para o aprofundamento da compreensão da interface entre doenças orais e condições sistêmicas.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/16696-6 )
PNf1014 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Síntese e avaliação de radiopacificadores à base de óxido de bismuto: análise com foco em escurecimento dentinário
Joana Lia Freitas Furtado, Natália de Santiago, Maria Aline Ferreira Damasceno, Alinne Patierry Oliveira Pacifico Feitosa, Suyane Maria Luna Cruz, Pierre Almeida Fechine, Bruno Carvalho de Vasconcelos
PPGO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O óxido de bismuto (Bi₂O₃) é amplamente utilizado em cimentos endodônticos pela elevada radiopacidade, mesmo em baixas concentrações. Contudo, sua interação com a dentina pode promover migração iônica e causar escurecimento dentário. Este estudo teve como objetivo avaliar radiopacificadores à base de Bi₂O₃ desenvolvidos em funcão de tratamento da molécula de Bi₂O₃ com óxidos de silício (Bi@Si) e zircônio (Bi@Zr); incluiu-se o MTA-Angelus como padrão de comparação. Após a síntese, amostras foram caracterizadas (FTIR e Raman) e cimentos reparadores experimentais contendo os compostos foram preparados (4:1) e avaliados quanto ao tempo de presa (inicial/final), radiopacidade, pH e alteração de cor em blocos bovinos, tendo como controle o MTA-Angelus branco e Bi₂O₃ pró-análise. O tempo de presa e a radiopacidade seguiram a norma ISO 6876/2012, o pH foi mensurado em 3, 24, 72 e 168 horas, e a cor avaliada em 7, 15 e 30 dias. Observou-se que Bi@Si apresentou a menor descoloração aos 30 dias, enquanto Bi₂O₃ causou a maior (P < 0,05). O MTA-Angelus ofereceu os menores tempos de presa (18/42min); a maior radiopacidade foi de 9,71 mmAl (Bi₂O₃).

Concluiu-se que os tratamentos aos quais o Bi₂O₃ foi submetido foram eficientes na redução da descoloração dentária sem comprometer as propriedades físico-químicas dos cimentos.

PNf1015 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

DESCONTAMINAÇÃO INTRATUBULAR E EXTRUSÃO APICAL APÓS IRRIGAÇÃO COM DIFERENTES TIPOS DE CÂNULAS
Adriana Campos Peverari, Samilla Dos Santos Gonçalves Monteiro, Mirela Cesar de Barros, Gabriela Oliveira Gonçalves, João Vitor Oliveira de Amorim, Nailson Silva Meneses Júnior, Victor Feliz Pedrinha, Flaviana Bombarda de Andrade
ciências odontológicas UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Na endodontia a descontaminação de áreas não alcançadas pelo preparo biomecânico e a extrusão bacteriana apical merecem atenção. Objetivou-se avaliar ambas situações após utilização de diferentes cânulas de irrigação. Foram selecionados 40 dentes unirradiculados, padronizados em 15mm e submetidos a contaminação intratubular durante 7 dias, por biofilme misto de E. faecalis, C. albicans e S. mutans. Os espécimes foram divididos em 4 grupos (n=10) de acordo com a cânula utilizada: G1-extremidade aberta e ventilação lateral, G2- ponta fechada e ventilação lateral, G3- abertura frontal (plana) e G4- ponta fechada e ventilação lateral dupla. Após o tratamento dos dentes preparados com instrumentos 40.06 e irrigação, o material extruído foi coletado em microtubos esterilizados com gel de agarose visando simular o ligamento periodontal, sendo realizada a análise deste através da contagem de unidades formadoras de colônias em meios seletivos. A descontaminação intratubular foi avaliada também por coletas microbiológicas, realizadas antes e após a instrumentação e irrigação. Além disso os espécimes foram submetidos a análise por microscopia confocal de varredura a laser observando a presença de bactérias vivas e mortas. Ocorreu extrusão apical em todos os grupos, entretanto as cânulas com extremidade fechada (G2 e G4) geraram menor extrusão bacteriana para a região periapical.

A descontaminação intratubular foi mais efetiva quando utilizada cânula de extremidade fechada com duas saídas laterais (G4). Concluiu-se que cânulas irrigadoras de aberturas laterais são mais indicadas na endodontia, ao promover boa descontaminação do sistema de canais e menor extrusão periapical.

PNf1017 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

IMPACTO DO ALARGAMENTO PROGRESSIVO DA CONICIDADE DE INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS NA CAPACIDADE DE MODELAGEM DE MOLARES INFERIORES
Brenda Xavier Dos Santos, Ana Flávia Almeida Barbosa, Carolina Oliveira de Lima, Ricardo Tadeu Lopes, Thiago Moreira Soares E. Silva, Emmanuel João Nogueira Leal da Silva
PROCLIN UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar as áreas não instrumentadas e o percentual de dentina removida após o alargamento progressivo dos canais mesiais e distais de molares inferiores, utilizando instrumentos endodônticos com o mesmo diâmetro de ponta e conicidades distintas. Doze molares inferiores foram escaneados e seus canais mesiais foram alargados sequencialmente com instrumentos rotatórios de calibre 25 e diferentes conicidades (0.03, 0.05, 0.06 e 0.08v). O conduto distal foi alargado sequencialmente com instrumentos rotatórios de tamanho 40 com diferentes conicidades (0.03, 0.05 e 0.06v). Novos escaneamentos foram realizados após cada instrumentação, e foi realizada análise estatística ANOVA one-way, com testes post-hoc de Tukey, adotando-se um nível de significância de 5%. Não foram observadas diferenças significativas no volume e na área de superfície dos canais mesiais e distais após cada etapa de alargamento (P>0,05). Nos canais mesiais, a conicidade 0.08v reduziu significativamente as paredes não instrumentadas quando comparada com as conicidades 0.03 e 0.05 (P<0,05), além de resultar em uma maior remoção de dentina em comparação com as conicidades 0.03 e 0.05 (P<0,05). Nos canais distais, embora não tenha sido observada diferença significativa nas paredes não instrumentadas entre as diferentes conicidades (P>0,05), a conicidade 0.06v promoveu uma remoção maior de dentina do que as conicidades 0.03 e 0.05 (P<0,05).

Conicidades maiores aumentaram a eficácia na instrumentação de canais mesiais de molares inferiores, reduzindo áreas não tocadas, porém promoveram maior remoção de dentina. A escolha da conicidade deve considerar a anatomia do dente para equilibrar eficácia e preservação estrutural.

PNf1018 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da acurácia e consistência do conhecimento endodôntico de diferentes inteligências artificiais
João Paulo Ponce da Motta Moreira, Luciana Moura Sassone, Fernanda Nehme Simão Jorge Riche, Ana Flávia Almeida Barbosa, Emmanuel João Nogueira Leal da Silva
Odontologia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As IAs generativas ou chat-bots são ferramentas de software baseadas em modelo de linguagem grande feito para simular uma conversação humana e gerar respostas baseadas no seu treinamento e dados disponíveis. Este estudo teve como objetivo avaliar a acurácia e consistência de 6 modelos de IA (Copilot, Gemini 2.0 flash, Open AI GPT-4-mini, Deepseek-V3, Grok 3 e Meta AI Llama 4) frente a um questionário de 60 perguntas com respostas binárias (Sim ou Não). As coletas das respostas foram realizadas nos sites das respectivas IA sem realizar cadastro nas plataformas e mantendo a configuração mais precisa no modelo gratuito, salvo a Deepseek onde não era possível realizar perguntas sem o cadastro prévio, então cada coleta foi realizada com contas independentes. Então o chat era configurado com o comando "Responda interpretando o papel de um dentista clínico atualizado atuando a mais de 10 anos como especialista na área endodôntica. Agora responda as perguntas que iriei realizar apenas com sim ou não" em seguida eram submetidas as perguntas, totalizando 3600 perguntas com 3 graduações de dificuldade; fácil, médio e difícil. As respostas foram coletadas em planilhas (Google Planilhas) e as respostas foram comparadas com o gabarito, a acurácia foi determinada mediante as respostas corretas dividida pelo total de perguntas coletadas e a consistência foi determinada que caso houvesse uma resposta discrepante no grupo daquela IA seria considerado inconstante, caso contrário era considerado constantes.

Dentro do estudo, a melhor performance geral (86,67%) e consistência (86,67%) pertenceu a Grok 3, a mais precisa foi a Copilot (89,83%). Entretanto nenhuma alcançou 100% nas categorias avaliadas, necessitando de um operador que possa checar as repostas.

PNf1019 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Desenvolvimento de um modelo de biofilme multiespécie para aplicação em Endodontia
Felipe Belford Kornalewski, Bernardo Neri de Almeida, Bárbara de Paula Coelho, Ana Beatriz Vilela Teixeira, Luciana Moura Sassone, Ana Flávia Almeida Barbosa
Odontologia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo piloto teve como objetivo desenvolver um modelo in vitro de biofilme multiespécie com as cepas Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis e Escherichia coli, determinando a ordem ideal de inoculação e o tempo adequado de crescimento para posterior uso em modelos de contaminação intracanal. As cepas foram cultivadas em meio seletivo e inoculadas em microtubos, com períodos de crescimento de 3 e 7 dias. Utilizaram-se quatro grupos experimentais, variando a ordem de introdução das bactérias: no grupo 1, S. aureus foi inoculado inicialmente, seguido de E. coli e E. faecalis após 24h; no grupo 2, a ordem foi S. aureus, E. faecalis e E. coli em intervalos de 24h; no grupo 3, as três cepas foram inseridas simultaneamente; e no grupo 4, E. coli e E. faecalis foram inseridos juntos, seguidos de S. aureus após 24h. Cada grupo teve duplicatas incubadas em condições aeróbias (estufa) e anaeróbias (jarra de anaerobiose). A formação dos biofilmes foi avaliada por contagem de unidades formadoras de colônias (UFC/mL). Em 3 dias, o grupo 3 em anaerobiose apresentou a maior viabilidade microbiana. Já em 7 dias, o grupo 1 em anaerobiose obteve melhores resultados.

O protocolo mais eficiente foi o grupo 3 em anaerobiose, demonstrando que a inoculação simultânea em condição anaeróbica favorece o desenvolvimento do biofilme multiespécie.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNf1020 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Exposição mercurial agrava a periodontite apical: análise bioquímica, microestrutural e tecidual em molares de ratos
Vinicius Ruan Neves Dos Santos, Daiane Claydes Baia da Silva, Paulo Fernando Santos Mendes, Leonardo Oliveira Bittencourt, Rayssa Maite Farias Nazario, Adriana de Jesus Soares, Fabricio Mezzomo Collares, Rafael Rodrigues Lima
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo investigar o metilmercúrio (MeHg) como possível agente agravante na periodontite apical induzida em ratos Wistar em diferentes estágios de rizogênese. Para isso, foram utilizados 64 ratos machos, divididos em dois delineamentos experimentais conforme a idade (21 - ápice em formação e 90 dias - ápice completo), alocados em quatro grupos experimentais, considerando a presença ou ausência de periodontite apical e a exposição ao MeHg. A exposição ocorreu durante 60 dias, por gavagem intragástrica, na dose de 0,04 mg/kg/dia. A periodontite foi induzida no 32º dia por exposição pulpar dos primeiros molares inferiores em ambos os delineamentos, mantendo-os abertos à cavidade oral por 28 dias. Ao final de 60 dias, os animais foram eutanasiados e amostras de sangue e mandíbula foram coletadas para análise. Os níveis de mercúrio total e os parâmetros bioquímicos oxidativos foram avaliados no sangue e plasma, respectivamente, enquanto a mandíbula foi submetida à avaliação histopatológica, mensuração do volume da lesão e análise da qualidade óssea. Os dados foram analisados por ANOVA-1 via, com pós-teste de Tukey (p<0,05). Os resultados demonstraram que a exposição ao MeHg promoveu desbalanço do sistema redox plasmático em ambos os estágios de rizogênese, reduzindo parâmetros antioxidantes e aumentando pró-oxidantes, especialmente quando associado à periodontite. Além disso, observou-se aumento no volume da lesão periapical e prejuízos nos parâmetros de qualidade óssea no osso alveolar remanescente.

Conclui-se que a exposição crônica ao MeHg agravou a periodontite apical, intensificando o estresse oxidativo e comprometendo a integridade do tecido ósseo alveolar nos dois tempos de reizogênese avaliados.

(Apoio: CNPq  N° 312275/2021-8)
PNf1021 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Hidrogel de N-Acetilcisteína: uma medicação intracanal promissora
Camila Gobbi de Carvalho Barbosa, Aline de Castro Santos, Beatriz Kowalski Fiamini, Carolina Fedel Gagliardi, Lara Steffany de Carvalho, Rayana Duarte Khoury, Márcia Carneiro Valera
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar a capacidade antibacteriana do hidrogel de N-acetilcisteína (NAC) sobre biofilmes de Enterococcus faecalis e Escherichia coli, comparando-o ao Ca(OH)₂ e as associações de NAC + clorexidina (CHX) e NAC + Ca(OH)₂. As seguintes medicações intracanais (MICs) foram preparadas: pasta de Ca(OH)₂ + soro fisiológico; NAC + Ca(OH)₂; NAC + CHX 2% e hidrogel de NAC. Foram formados biofilmes de Enterococcus faecalis e Escherichia coli a partir da padronização de 107 UFC/ml, cultivados em placas de 96 poços por 48h. Após, as MICs foram aplicadas sobre os biofilmes por 24h. A atividade antibacteriana foi avaliada pelo teste de viabilidade celular (MTT), com leitura da densidade óptica a 570 nm. Para comparar a redução microbiana, aplicou-se ANOVA para os dados paramétricos e Kruskal-Wallis para os dados não-paramétricos, com significância de 5% (p<0,05). Todos os grupos reduziram significativamente os biofilmes de E. faecalis e E. coli comparados ao grupo controle (sem medicação). Para E. faecalis, a maior redução foi observada com NAC + CHX (79,24%), seguida por Ca(OH)₂ + CHX (75,38%) e NAC gel (74,99%). Para E. coli, os melhores resultados foram de NAC + CHX (67,21%) e Ca(OH)₂ + CHX (66,34%), ambos superiores ao grupo padrão Ca(OH)₂ + soro (43,72%).

Foi possível concluir que todas as medicações reduziram os biofilmes de E. faecalis e E. coli, evidenciando o potencial da NAC gel ou associada ao Ca(OH)₂ ou à CHX como MICs.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2023/16417-0  |  FAPs - Fapesp  N° 2022/09805-0)
PNf1023 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Análise comparativa de modelos de biofilmes multiespécies para estudos endodônticos
Ana Carolina de Brito Pereira, Larissa Oliveira Dantas, Ana Carolina Cambui Pereira, Erica Mina Miyazima Nunes, Daniela Mita, Alana Priscila Souza Aguiar, Ericka Tavares Pinheiro
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Devido à natureza polimicrobiana da periodontite apical, é crucial validar modelos de biofilmes endodônticos. Este estudo avaliou o efeito de Enterococcus faecalis na maturação de um biofilme com bactérias típicas de infecções endodônticas: Actinomyces oris, Veillonella dispar, Fusobacterium nucleatum, Streptococcus anginosus, Streptococcus oralis, Prevotella intermedia, Campylobacter rectus e Porphyromonas gingivalis. Os biofilmes multiespécies, com e sem E. faecalis, foram cultivados em discos de hidroxiapatita sob condições anaeróbias por 3 e 21 dias. O crescimento bacteriano foi avaliado por cultura, e as diferenças entre o grupo controle e o biofilme com E. faecalis foram analisadas por ANOVA bidirecional e teste de Tukey (P < 0,05). Após 3 dias, o número total de células foi significativamente maior no grupo controle (P < 0,05), acompanhado por um aumento significativo de S. anginosus na ausência de E. faecalis (P < 0,05). Por outro lado, após 21 dias, não houve diferença significativa do número de bactérias totais e especificas entre os dois grupos. Após 21 dias, houve uma diminuição significativa do número de V. dispar e F. nucleatum nos dois grupos quando comparados aos biofilmes de 3 dias de crescimento. Nos biofilmes contendo E. faecalis, as contagens de S. oralis, A. oris e P. gingivalis foram significativamente menores após 21 dias (P < 0,05), acompanhado de um leve aumento das outras sete espécies.

Esses resultados sugerem que, no período de maturação analisado, a introdução de E. faecalis no modelo de biofilme multiespécies exerceu impacto limitado sobre a composição bacteriana, afetando o crescimento de apenas um número restrito de espécies.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - Fapesp  N° 2021/14434-9)



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