03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 189 Resumo encontrados. Mostrando de 161 a 170


PNf1172 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Sutura fixada ao periósteo versus Dispositivos de fixação na regeneração óssea guiada horizontal: Um estudo retrospectivo comparativo
Célio Leone Ferreira Soares, Kaio Henrique Soares, Daniel Palkovics, Jairo Evangelista Nascimento, Júlia Gomes Lúcio de Araújo, Christopher Dunlevy, Patricia Furtado Gonçalves, Poliana Mendes Duarte
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Apesar dos avanços significativos na regeneração óssea guiada (ROG) horizontal, a definição do método mais eficaz para a estabilização de membranas reabsorvíveis ainda gera debate entre especialistas. O presente estudo comparou dois métodos amplamente utilizados na prática clínica: a sutura fixada ao periósteo (SFP) e os dispositivos de fixação (DF; parafusos ou pinos). A análise foi realizada em 14 pacientes, 7 por grupo, com dados obtidos a partir da construção de modelos digitais tridimensionais, gerados por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) realizada no pré e pós-operatório. Ambas as técnicas promoveram aumentos ósseos horizontais significativos nas regiões mesial, média e distal, avaliadas a 1 mm, 3 mm e 5 mm da crista óssea, sem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos nas avaliações. O grupo SFP apresentou ganhos médios de 1,8 mm e 2,8 mm a 1 mm e 3 mm da crista, enquanto o grupo DF obteve 2,3 mm e 3,8 mm, respectivamente. Em termos de ganho volumétrico, as médias observadas foram de 0,78 cm³ no grupo SFP e 0,59 cm³ no grupo DF, também sem diferenças relevantes. A análise da eficácia reforçou a equivalência entre os métodos avaliados.

Os resultados sugerem que a decisão entre utilizar SFP ou DF pode ser baseada em aspectos clínicos específicos e na preferência do profissional, sem prejuízo para a estabilidade da membrana ou para a previsibilidade da regeneração. Estes achados fortalecem a ideia de que, quando aplicados de forma adequada, diferentes métodos de estabilização possibilitam regenerações ósseas horizontais confiáveis, seguras e adaptáveis às necessidades individuais dos pacientes, contribuindo para avanços na personalização dos protocolos em implantodontia.

(Apoio: CAPES  |  FAPs - Fapemig  |  PPGOdonto/UFVJM)
PNf1173 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Profundidade e densidade óssea influenciam tensões e deformações periimplantares em implantes de diâmetro reduzido?
Natalia Nunes de Souza, Liliane Torsani Úbeda, Vanessa Felipe Vargas-Moreno, Fabiano Ribeiro Cirano, Mônica Grazieli Corrêa, Suzana Peres Pimentel, Marcio Zaffalon Casati, Raissa Micaella Marcello Machado
Clínicas odontológicas UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A dissipação de tensões em implantes ocorre na interface osso/implante, sendo influenciada pela densidade óssea e profundidade. Este estudo avaliou, por meio da análise de Elementos Finitos, o comportamento biomecânico de implantes cone morse de diâmetro reduzido (3,5 mm), instalados em diferentes densidades ósseas e diferentes profundidades. Foram criados 16 modelos tridimensionais compostos por osso cortical, osso medular, implante cone morse, intermediário protético e coroa protética unitária de incisivo central superior. Uma força oblíqua de 150 N foi aplicada para avaliar a dissipação de tensões periimplantares em quatro densidades ósseas (D1, D2, D3 e D4) e quatro profundidades (0, 1, 2 e 3 mm). Após uma análise não-linear, foram registradas as tensões máxima e mínima principal, deformação máxima principal e razão de MohrCoulomb. Os resultados revelaram um padrão de distribuição de tensões, onde valores de pico de tensão mais baixos foram encontrados em posições mais superficiais e com densidade óssea D1. Todos os grupos apresentaram a mesma tendência e, devido à profundidade do implante, observou-se um deslocamento do ponto de maior concentração de tensões para uma região mais profunda.

Os implantes, quando instalados no osso cortical, proporcionam um efeito protetor sob a aplicação de cargas oblíquas. Além disso, nas áreas ósseas D3 e D4, as instalações no nível da crista apresentaram melhor comportamento do que as colocações subcrestais.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNf1174 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Ácido cítrico promove descontaminação eficaz e modula propriedades eletroquímicas e biológicas de superfícies de titânio
Mirtes Maria Ferreira Corrêa, Mariana Alves Dos Santos, Maria Helena Rossy Borges, Cícero Andrade Sigilião Celles, Samuel Santana Malheiros, Valentim Adelino Ricardo Barão, Bruna Egumi Nagay
Departamento de Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A falha de implantes dentários associada a infecções peri-implantares representa um desafio clínico persistente, agravado pela ausência de consenso quanto ao protocolo mais eficaz de tratamento. Diante disso, torna-se essencial investigar abordagens adjuvantes que promovam a remoção do biofilme sem comprometer a integridade do implante. Este estudo teve como objetivo avaliar, in vitro, o potencial antimicrobiano, físico-químico, eletroquímico e biológico de diferentes agentes químicos utilizados na descontaminação de superfícies de titânio (Ti), com ênfase na investigação do ácido cítrico como agente experimental em diferentes concentrações. Para isso, biofilmes polimicrobianos (modelo microcosmo) formados sobre Ti foram tratados com Clorexidina 0,2% (CHX), Peróxido de Hidrogênio 3% (PH), Hipoclorito de Sódio 1% (HS) e Ácido Cítrico a 10%, 20% e 40% (AC 10%, 20%, 40%), além do controle com solução salina tamponada (PBS). Foram realizadas análises físico-químicas, eletroquímicas, microbiológicas e biológicas (MC3T3-E1). Os tratamentos não alteraram a rugosidade, mas modificaram a composição química conforme o agente aplicado. Quanto ao efeito antimicrobiano, HS, PH e AC 40% reduziram biofilme comparado ao controle (p<0,05). AC 20% e AC 40% apresentaram maior molhabilidade e resistência à corrosão, indicando comportamento eletroquímico mais nobre (p<0,05). Observou-se adesão e mineralização celular nas superfícies tratadas, com variações metabólicas conforme o agente aplicado (p<0,05).

Os achados destacam o potencial do AC, especialmente em 40%, como alternativa adjuvante eficaz na descontaminação de superfícies implantáveis, combinando ação antimicrobiana, bioatividade e proteção contra a corrosão.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPESP  N° 24/15196-2)
PNf1176 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação retrospectiva de implantes de zigomático instalados em maxila atrófica
Mariana da Silva Bonatto, Samara de Souza Santos, Ricardo Silva Alves, Pedro Gomes Junqueira Mendes, Roberto Sales e Pessoa, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira
Programa de Pós-graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou o sucesso de implantes zigomáticos utilizados para reabilitações totais em maxila, associado com implantes convencionais com até 24 meses de acompanhamento. Foram avaliados 19 pacientes reabilitados por próteses totais suportados por implantes. Esses pacientes possuíam 103 implantes em função, sendo que desses, 33 eram implantes zigomáticos. Foram avaliados parâmetros clínicos, radiográficos, de sucesso e sobrevivência dos implantes zigomáticos e satisfação dos pacientes. Foi verificado que não houve perda de implantes zigomáticos na amostra avaliada, resultando em uma taxa de sobrevivência de 100%, entretanto, 14 implantes não apresentaram sucesso clínico, correspondendo a uma taxa de sucesso de 60%. Doze implantes zigomáticos apresentaram o diagnóstico de periimplantite o que dá uma prevalência de 36,36%. A média de nível ósseo periimplantar foi de 3.20 mm e boa parte dos pacientes relataram satisfação com as reabilitações.

Implantes zigomáticos apresentam altas taxas de sobrevivência e bons níveis ósseos radiográficos. Entretanto, as taxas de sucesso consistem em um ponto crítico e maiores investigações a respeito dos fatores de risco que causam insucesso clínicos desses implantes devem ser realizadas.

(Apoio: INCT Saúde Oral e Odontologia  N° 406840/2022-9  |  FAPs - FAPEMIG RED  N° 00204-23  |  CAPES  N° APQ-02211-21  |  INCT Saúde Oral e Odontologia  N° 406840/2022-9  |  FAPs - FAPEMIG RED  N° 00204-23  |  CAPES  N° APQ-02211-21)
PNf1177 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da influência de cicatrizadores personalizados na estabilidade volumétrica de implantes imediatos com e sem enxerto
Guilherme Vieira Luvisoto Belotto, Daniel Guião Fernandes, Carolina Mendonça de Almeida Malzoni, Victor Gonçalves, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira, Daniela Leal Zandim-Barcelos, Elcio Marcantonio Junior
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Recentemente, cicatrizadores personalizados vêm sendo cada vez mais utilizados, indicando sucessos clínicos favoráveis na manutenção dos tecidos peri-implantares e sugerindo que sua aplicação em implantes imediatos pode dispensar enxertos ósseos, reduzindo morbidade e custo. Este estudo randomizado controlado comparou alterações volumétricas em pacientes (n=13) submetidos à instalação imediata de implantes em região posterior de mandíbula recobertos com cicatrizadores personalizados GM Peek/Titânio (Neodent). O Grupo 1 recebeu preenchimento do gap com biomaterial e o Grupo 2 ficou sem enxerto. Os exames tomográficos foram realizados no pré-operatório e após 6 meses e os dados extraídos foram analisados por teste t. Os parâmetros avaliados foram espessura óssea da plataforma até a parte mais externa da parede vestibular (EOP), espessura da cortical vestibular (ECV), espessura óssea 3 mm abaixo do implante (EO3), espessura da cortical vestibular 3 mm abaixo da plataforma (EC3) e área total (AT). A intensidade da dor foi avaliada por Escala Visual Analógica aos 3, 7, 15 e 30 dias e os dados analisados através dos testes de Friedman/Dunn e Mann-Whitney (IC=95%). Os resultados mostraram que no Grupo 2, houve redução significativa (p<0,05) na EOP (1,67 mm), EO3 (0,44 mm) e AT (2,34 mm2). O Grupo 1 apresentou redução na EC3 (0,61 mm; p<0,05). No entanto, não houve diferença intergrupos nos parâmetros tomográficos. Ambos os grupos relataram baixa dor sem diferenças significativas.

Dentro das limitações do estudo, conclui-se que os cicatrizadores personalizados mantiveram adequadamente a estabilidade volumétrica, independentemente do uso de enxerto com biomaterial, simplificando o protocolo cirúrgico e preservando tecido ósseo.

PNf1178 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Análise da Prevalência e dos Fatores Associados às Doenças Peri-implantares em Implantes com Longevidade Clínica
Samir Absy, Silvia Helena Garcia Braz, Marco Aurélio Bianchini, Mônica Grazieli Corrêa, Raissa Micaella Marcello Machado, Suzana Peres Pimentel, Marcio Zaffalon Casati, Fabiano Ribeiro Cirano
UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou a prevalência de doenças peri-implantares e seus fatores associados em 154 pacientes parcial ou totalmente edêntulos, com 797 implantes em função por pelo menos 10 anos. Os implantes foram avaliados clínica e radiograficamente, e os dados coletados foram analisados por regressão de Poisson multivariável. A taxa de sobrevivência dos implantes foi de 95,61%, com prevalência de 46,55% de saúde peri-implantar, 32,25% de mucosite e 16,81% de peri-implantite. A mucosite esteve associada a conexões do tipo hexágono interno (IRR = 1,12), uso de próteses parciais (IRR = 1,074) e totais fixas (IRR = 1,157), além de maior profundidade de sondagem (IRR = 1,088). Já a peri-implantite foi associada a implantes em região anterior (IRR = 1,114), próteses parciais (IRR = 1,124), overdentures (IRR = 1,290), próteses totais fixas (IRR = 1,378), presença de corpo estranho (IRR = 1,145) e profundidade de sondagem aumentada (IRR = 1,077). As doenças peri-implantares foram prevalentes na amostra incluída no estudo. Fatores protéticos, posicionamento do implante, presença de corpo estranho e profundidade de sondagem foram associados à sua ocorrência.

As doenças peri-implantares foram prevalentes na amostra incluída no estudo. Fatores protéticos, posicionamento do implante, presença de corpo estranho e profundidade de sondagem foram associados à sua ocorrência.

PNf1180 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

MODULAÇÃO EPIGENÉTICA IN VITRO: INFLUÊNCIA DO MIRNA-21 SOBRE GENES RELACIONADOS AO PROCESSO DE OSSEOINTEGRAÇÃO
Nicolli de Araujo Meckelburg, Giovanna Negreiros de Abreu, François Magnificat Zinsou, Danielle Dutra Voigt, Sara Gemini-piperni, Plinio Mendes Senna, Cláudia Maria Pereira
ORTODONTIA E ODONTOPEDIATRIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar in vitro a modulação de genes relacionados com a osseointegração, a partir de uma linhagem de células imortalizadas de osteossarcoma adquiridas comercialmente (SAOS-2), transfectadas por mímicos e inibidores de miR-21. As células foram cultivadas em meio de cultura específico e divididos em grupos de acordo com a transfecção realizada: GC-lipofectamina (grupo controle), GM- mímicos de miR-21 (grupo experimental) e GI- inibidores de miR-21. Os mesmos foram subdivididos se acordo com diferentes concentrações (C1- 25ng e C2- 50ng) e tempo de incubação (T1-24h e T2 - 48h). Em seguida, foi realizada a extração do RNA total dessas células incubadas e avaliação da expressão dos genes: fosfatase alcalina (ALP) e fator de transcrição relacionado ao runt 2 (RUNX2), normalizados pela β-actina (ACTB), por meio de PCR em tempo real. Os resultados demonstraram um aumento de expressão de ALP em GMC2T1(3,5x). Esse aumento foi superior em 48h de cultura com ALP apresentando uma hiperexpressão em GMC1T2 (3,2x) e GMC2T2 (10,7x) em comparação ao controle. Em RUNX2 também foi observado uma hiperexpressão em GMC1T2 (2x) e GMC2T2 (3,5x). A hipoexpressão destes marcadores de osteogênese foi observada apenas em ALP nas amostras do GIC1T2 (3x). Observou-se uma correlação moderada e positiva entre a expressão de ALP e a RUNX2 após 48 h de cultura em presença de mímicos e inibidores de miR-21 (rs= 0,685 e p=0,029).

Em suma, o miR-21 parece induzir a modulação dos genes relacionados com a da osteogênese, a partir da correlação positiva com a expressão de ALP e RUNX2 após 48h de incubação. Análises futuras fornecerão novos dados que poderão fortalecer o potencial do uso de miR-21 para uso futuro na prática clínica em procedimentos envolvendo formação e regeneração óssea.

(Apoio: CAPES  N° Finance code 001)
PNf1182 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Caracterização da performance dos scaffolds de hidrogéis de DNA funcionalizados com amelotina no reparo ósseo de defeito crítico de ratos
Naara Gabriela Monteiro, Gabriela Morais Julião, Odir Nunes de Oliveira Filho, Tatiany Aparecida de Castro, Nadeen Meshry, Ana Cláudia Ervolino da Silva, Karina Midori Mori Carneiro, Roberta Okamoto
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente trabalho possui o objetivo de avaliar o reparo ósseo em defeito crítico de calvária preenchido com hidrogéis de DNA sintético funcionalizados ou não com amelotina. 64 ratos, adultos jovens, machos, foram divididos em 4 grupos experimentais: CLOT (cirurgia de defeito crítico e preenchimento do defeito com coágulo), AUTO PT (cirurgia de defeito crítico e preenchimento do defeito com osso autógeno particulado), DNA (cirurgia de defeito crítico e preenchimento do defeito com scaffolds de DNA), AMTN (cirurgia de defeito crítico e preenchimento do defeito com scaffolds de DNA funcionalizados com amelotina). Foi realizado o defeito crítico em calvária, unilateral, com 5 mm de diâmetro. Os animais foram eutanasiados 10 dias e 28 dias após o procedimento cirúrgico. As amostras foram destinadas para as análises de microtomografia computadorizada (micro-CT), PCR em tempo real, histológica e imunoistoquímica (buscando caracterizar a expressão de proteínas como: OCN, COL-1 e TRAP). Todos os dados quantitativos foram submetidos ao teste de homocedasticidade e o nível de significância foi em 0<0,05. A imunoistoquímica mostra através das proteínas avaliadas que os hidrogéis de DNA atuaram no processo reparacional através da neocolagênese tecidual e mineralização da matriz extracelular e em contrapartida houve expressão de TRAP, proteína envolvida na reabsorção do tecido ósseo.

Contudo, os resultados preliminares apontam que os scaffolds de DNA e scaffolds de DNA funcionalizados com amelotina são biomateriais promissores para reparo ósseo de defeitos críticos em calvárias de ratos.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 22/08746-0  |  CNPq  N° 406840/2022-9)
PNf1183 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da precisão da instalação de implantes dentários na técnica cirurgia guiada estática com e sem retalho: estudo coorte prospectivo
Antonia Alice Lima de Souza, Ricardo Seixas de Paiva Lima, Otavio Henrique Pinhata Baptista, Pedro Henrique Nascimento Dourado, Arthur Rodriguez Gonzalez Cortes, Marcia Hiromi Tanaka, Wilson Roberto Sendyk, Heloisa Fonseca Marão
UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A instalação de implantes dentários através de cirurgia guiada estática tem mostrado aplicabilidade clínica satisfatória por ser pouco invasiva. Porem erros podem ocorrer na transferência do planejamento virtual para a posição real dos implantes. O objetivo deste estudo foi avaliar por meio de tomografias computadorizadas de feixe cônico, as posições dos implantes realizados nos planejamentos virtuais, com as posições reais obtidas após a instalação dos implantes osseointegrados com a técnica de cirurgia guiada estática com e sem retalho e também avaliar as condições clínicas das próteses sobre implantes ao longo de 4 anos. Foi instalado implante por meio da técnica de cirurgia guiada estática na região de pré-molar superior direito ou esquerdo na maxila ou mandíbula em 13 pacientes (n=13). Os pacientes foram divididos em dois grupos: pacientes com cirurgia realizada sem retalho e pacientes com cirurgia realizada com retalho. Utilizando uma ferramenta do software coDiagnostiX foram feitas mensurações dos desvios dos implantes, sendo avaliados a plataforma do implante e ao ápice do implante. Os dados foram tabulados e submetidos ao teste estatístico t de Student e o nível de significância adotado foi de 5%. Realizado o acompanhamento clínico e a satisfação do paciente através de um questionário. Os resultados obtidos demonstraram maior desvio com a cirurgia guiada estática sem retalho com diferença estatisticamente significante para o desvio 3D base (P=0,016) e 3D ponta (P=0,024). A avaliação clínica demonstrou que não houve perdas de implantes e nenhum tipo de complicações, durante os 4 anos.

Foi concluído que a cirurgia guiada estática utilizando a técnica sem retalho apresentou maior desvio quando comparado com a técnica com retalho.

PNf0994 - Painel Efetivo
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Metilmercúrio e Osso Alveolar: Evidências Experimentais de um Risco Ambiental Invisível à Saúde Bucal
Rafael Rodrigues Lima, Daiane Claydes Baia da Silva, Vinicius Ruan Neves Dos Santos, Beatriz Rodrigues Risuenho Peinado, Vladimir Galdino Sabino, Carlos Augusto Galvão Barboza, Fabricio Mezzomo Collares, Leonardo Oliveira Bittencourt
Instituto de Ciências Biológicas UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou os efeitos do metilmercúrio (MeHg) sobre células ósseas e tecido ósseo alveolar, integrando diferentes níveis de organização biológica para elucidar os mecanismos físico-químicos, bioquímicos e morfológicos envolvidos. No delineamento 1, células MC3T3 foram expostas a 0,1-5 µM de MeHg por 24, 48 e 72h, com avaliação da viabilidade pelo ensaio Alamar Blue. No delineamento 2, 16 ratos machos (Rattus norvegicus) foram intoxicados por MeHg (0,04 mg/kg/dia) por 60 dias, via orogástrica. Posteriormente, realizaram-se análises de glutationa reduzida (GSH), capacidade antioxidante total (TAC), peroxidação lipídica (LPO), ensaio de cometa em sangue e quantificação do mercúrio (THg) em sangue e osso alveolar. Espectroscopia Raman, microscopia eletrônica de varredura, microtomografia computadorizada e histoquímica foram realizadas para avaliar a qualidade e preservação óssea. Dados in vitro foram analisados por ANOVA 1-via com pós-teste de Tukey, e dados in vivo pelo teste t de Student (p<0,05). Após 24h, a viabilidade reduziu apenas em 5 µM; em 48 e 72h, nas concentrações de 2,5 e 5 µM. Em animais, houve aumento de THg em sangue e osso alveolar, seguido pela redução de GSH e TAC, elevação de LPO e danos ao DNA. As análises espectroscópicas e morfológicas revelaram pior qualidade físico-química, redução na densidade de osteócitos e área de colágeno, no número e espessura trabecular e no volume ósseo em relação ao volume total, resultando no aumento da área de raiz exposta.

Conclui-se que a exposição ao MeHg compromete a viabilidade de células ósseas e induz desequilíbrio redox sistêmico, associado a alterações multiníveis e perda óssea alveolar, podendo constituir um possível indicador de risco para doenças periodontais.

(Apoio: CNPq  N° 312275/2021-8  |  CNPq  N° 408329/2022-0)



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