03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP


Resumos Aprovados 2025

Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


Resultado da busca [Siglas PNf0986 a PNf1183 ]
 189 Resumo encontrados. Mostrando de 151 a 160


PNf1161 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação de um curativo adesivo na proteção e cicatrização de leitos doares de enxerto gengival livre. Estudo piloto
Caio Fossalussa da Silva, Eduardo Baessa Piagentini, Leonardo Baessa Piagentini, Maiolino Thomaz Fonseca Oliveira, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou o efeito de um curativo adesivo na proteção e cicatrização de leitos doadores de enxerto gengival livre. Foram envolvidos nesse estudo piloto 16 pacientes que foram submetidos a cirurgia de recobrimento radicular pelas técnicas de enxerto gengival livre. Os pacientes foram aleatoriamente divididos em dois grupos a depender do tipo de tratamento aplicado aos leitos doadores de enxerto gengival livre (n = 8): CTR: Leitos doadores tratados com esponja de fibrina; CUR: Leitos doadores tratados com esponja de fibrina associado ao curativo adesivo (Oral Aid®). Foram executadas análises clínicas de tamanho da área doadora, epitelização, aplicação de escala VAS apara avaliação de dor, desconforto nos períodos de 3, 7, 14 e 30 dias após o procedimento cirúrgico. Não foram observadas diferenças entre os grupos em relação a dor, desconforto e tamanho do defeito, entretanto, o grau de epitelização foi superior no grupo CUR do que no grupo CTR no período de 14 dias.

O curativo adesivo promoveu boa proteção do leito doador de enxerto gengival livre, o que resultou em aceleração da epitelização dessa ferida.

(Apoio: fapemig  N° RED-00204-23 APQ-02211-21)
PNf1162 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

IMPACTO DO FUMO NA REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO DE SUPERÓXIDO DISMUTASES E NA MODULAÇÃO DO ESTRESSE OXIDATIVO EM FIBROBLASTOS GENGIVAIS
Nathalia Reiche Moreira, Catharina Marques Sacramento, Michelle Franz-Montan, Mabelle de Freitas Monteiro, Enilson Antonio Sallum, Ana Paula de Souza, Marcio Zaffalon Casati, Karina Gonzales Silvério Ruiz
Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Evidências indicam que o tabagismo afeta o equilíbrio redox em pacientes periodontalmente saudáveis sendo este um dos possíveis mecanismos que leva o aumento da susceptibilidade desses indivíduos para o desenvolvimento da doença periodontal. Visando compreender este mecanismo de atuação do fumo, o presente estudo investigou os efeitos do condensado de fumaça de cigarro (CSE) sobre a expressão de SOD e o estresse oxidativo em fibroblastos gengivais humanos, visando elucidar mecanismos na resposta celular de indivíduos fumantes. O CSE foi obtido in vitro e quantificado por cromatografia líquida de alta eficiência (486 µM de nicotina). Fibroblastos de três indivíduos periodontalmente saudáveis foram expostos ao CSE (20 e 40 µM) e à nicotina pura (100 µM) por três dias. Avaliaram-se viabilidade celular (MTT), expressão gênica (SOD, PI3K, AKT, PTEN, IL-6, IL-1β) por qPCR e espécies reativas de oxigênio (ROS) por citometria de fluxo e microscopia confocal. A exposição ao CSE revelou uma redução significativa na expressão de SOD, PTEN e PI3K (p<0,05) em comparação ao controle e à nicotina pura (p<0,05). A microscopia confocal evidenciou o aumento da produção de ROS, confirmado pela citometria de fluxo (p<0,05).

Esses achados indicam que o CSE promove estresse oxidativo via supressão de SOD e modulação negativa da via PTEN/PI3K/AKT em células de indivíduos saudáveis. Os resultados reforçam a relevância clínica de compreender os danos celulares induzidos pelo tabagismo no periodonto, contribuindo para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas preventivas adjuvantes à cessação.

(Apoio: CAPES  N° 88887.147298/2025-00)
PNf1163 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Concentração de Íons de Titânio no Fluido Peri-implantar e sua Correlação com os Graus de Inflamação em Doenças Peri-implantares
Fabiola Lucia Pantigozo-Moran, José Carlos da Silva, Casimira Valeria Chuquimez-ventura, Aldrin André Huamán Mendoza, Marinella Holzhausen
Estomatologia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As doenças peri-implantares, afetam aos tecidos ao redor dos implantes dentários, geralmente mediadas pelo biofilme. Embora o titânio seja o material padrão-ouro para implantes, sua exposição ao biofilme compromete a camada de dióxido de titânio (TiO₂), levando à liberação de íons, estimulando à atividade osteoclástica e a liberação de mediadores inflamatórios favorecendo a perda óssea e, consequentemente, a perda do implante. Avaliar a presença dos ions de titânio de implantes unitários no fluido crevicular peri-implantar, e a sua correlação com os parâmetros clínicos e imunológicos em três grupos; saúde peri-implantar (S), mucosite peri-implantar(M) e peri-implantite(Pi). O desfecho secundário será o parâmetro imunológico. Foi feita a. avaliação dos três grupos com um N=20 para cada um deles. A quantificação dos íons de titânio (Ti) foi avaliada através da Espectrometria de Massa com Plasma Indutivamente Acoplado, por nebulização e ionização, garantindo precisão na análise elementar. A profundidade de sondagem, o nível de inserção clinica e o sangramento à sondagem foram avaliados e comparados entre os grupos. Foi realizado um teste de Kruskal-Wallis com p < 0.001, para avaliar a significância em cada grupo. O grupo de Pi apresentou níveis significativamente mais altos e mais variáveis de íons de titânio. Os grupos de M e S mostraram concentrações bem mais baixas e similares entre si. O teste de post-hoc de Dunn foi utilizado para comparar a diferença entre grupos. Sendo estatisticamente significativo entre grupo Pi e M, e entre Pi e S (<0.001).

Demonstrou-se uma correlação positiva entre os desfechos clínicos e a presença de íons de titânio nos grupos de Pi e M, quando comparado com o grupo controle (S).

(Apoio: CAPES)
PNf1165 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Modulação das vias ASPN/BMP2 em hPDLSCs: um alvo promissor para terapias regenerativas periodontais
Francisco Naldo Gomes Filho, Gabriela Bessa Marconato Antunes, Nathalia Reiche Moreira, Bruno Cazotti Pereira, Renato Corrêa Viana Casarin, Enilson Antonio Sallum, Karina Gonzales Silvério Ruiz, Catharina Marques Sacramento
Departamento de Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A heterogeneidade das células-tronco do ligamento periodontal (hPDLSCs), incluindo populações com alto (HOP) e baixo (LOP) potencial osteogênico, com predominância de LOP, representa uma limitação para a previsibilidade da regeneração em defeitos periodontais extensos. Com o objetivo de identificar alvos terapêuticos, investigou-se a interação antagônica entre os genes ASPN e BMP2, relacionados ao padrão de diferenciação osteogênica e à mineralização de hPDLSCs. Células HOP e LOP foram cultivadas em meio padrão e osteogênico. A mineralização foi avaliada por Alizarina Red S; a expressão gênica de ASPN, BMP2, RUNX2 e OCN foi quantificada por RT-qPCR; e os níveis proteicos de BMP2 foram mensurados por Luminex. As análises estatísticas incluíram correlação de Pearson, PCA, LDA e modelagem multivariada no RStudio. Células HOP apresentaram maior mineralização, associada à maior expressão de BMP2 (p<0,05) e menor expressão de ASPN (p<0,01). Já as LOP apresentaram indução de BMP2 sem aumento proteico correspondente, além de alta expressão de ASPN, que se correlacionou negativamente com BMP2 (r=-0,565; p=0,004) e com a mineralização (r=-0,719; p<0,001). Por outro lado, os níveis proteicos de BMP2 correlacionaram-se positivamente com a mineralização (r=0,422; p=0,041). A matriz de correlação e a análise de rede evidenciaram a interação antagônica entre ASPN e BMP2, ressaltando seus papéis complementares na modulação do potencial osteogênico. O modelo multivariado confirmou ASPN como um inibidor crítico da osteogênese e BMP2 como um promotor fundamental.

Conclui-se que a modulação das vias ASPN/BMP2 em células do ligamento periodontal pode ampliar a eficácia de terapias regenerativas periodontais.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/16136-0)
PNf1166 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito do Ácido Clorogênico no Reparo Ósseo Peri-implantar em Ratos Submetidos à Nicotina
Liliane Torsani Úbeda, Eduardo Colella, Natalia Reatti Sela, Mônica Grazieli Corrêa, Raissa Micaella Marcello Machado, Fabiano Ribeiro Cirano, Marcio Zaffalon Casati, Suzana Peres Pimentel
Clínica Odontológica UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos do ácido clorogênico (CA) no reparo ósseo peri-implantar na presença da nicotina. Assim, quarenta ratos Wistar machos foram distribuídos em quatro grupos: 1- PL (N=10): grupo placebo - água destilada; 2- CA (N=10): ácido clorogênico (100 mg/kg); 3- NIC (N=10): nicotina (1,67 mg/kg); 4- CA+NIC (N=10): ácido clorogênico e nicotina. A água destilada e o ácido clorogênico foram administrados por gavagem, a nicotina por via intraperitoneal, durante 45 dias. Os animais receberam um implante de titânio em cada tíbia, sendo um deles removido para análise biomecânica e o tecido peri-implantar coletado para quantificação de marcadores ósseos (OPG, OPN, FGF-23, VEGF, SOST e DKK1). A outra tíbia foi submetida a histologia para análise do preenchimento ósseo dentro da área da rosca (BAFO) e o contato direto osso-implante (BIC). Não houve diferenças entre os grupos para o contra-torque (p>0,05). CA apresentou menor BAFO do que o NIC (p<0,05) e valores semelhantes a CA+NIC (p>0,05). CA+NIC apresentou BIC reduzido em relação a NIC (p<0,05), e CA apresentou resultados semelhantes a NIC e a CA+NIC (p>0,05). Os níveis de VEGF foram menores em CA quando comparados ao PL (p<0,05).

Conclui-se que CA teve efeito negativo na reparação óssea, reduzindo o preenchimento ósseo na área das roscas e os níveis de VEGF quando administrado isoladamente e o contato direto osso-implante quando associado a NIC.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNf1167 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Implantes com revestimento à base de vidro bioativo: um estudo pré-clínico em ratos diabéticos
Mileni Buzo-souza, Stéfany Barbosa, Raphael Cavalcante Costa, Francieli da Silva Flores, Maria Helena Rossy Borges, Edilson Ervolino, Valentim Adelino Ricardo Barão, Leonardo Perez Faverani
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar potencial osteoindutor de um revestimento de vidro bioativo (BG), na superfície de implantes dentários, obtido por oxidação eletrolítica de plasma (PEO) e seus efeitos na regeneração óssea peri-implantar em ratos diabéticos. Os implantes de titânio foram submetidos ao tratamento por PEO com uma formulação que reproduz a composição da BG (~45,0 Si, 24,5 Ca, 24,5 Na, 6,0 P; m/v %), e o revestimento foi caracterizado quanto às propriedades físico-químicas. Os implantes com superfície jateada e atacada com ácido (SLA) serviram como grupo controle. Para tanto, 27 ratos Wistar com diabetes mellitus induzida por estreptozotocina receberam implantes na tíbia. Aos 14 e 28 dias de pós-operatório os animais foram eutanasiados e as amostras coletadas submetidas para análises histológica, imunoistoquímica, micro-CT e histomorfométrica. A caracterização confirmou a síntese do revestimento PEO-BG, com aumento da rugosidade e molhabilidade em relação aos do grupo controle. Os resultados demonstraram maior área de osso neoformado, maior contato osso-implante e renovação óssea mais favorável no grupo PEO-BG. Na análise imunoistoquímica, a expressão das proteínas BMP-2, RANKL, OPG e OCN indicaram modulação de vias osteogênicas e inflamatórias associadas ao reparo acelerado.

Os resultados evidenciaram que o revestimento PEO-BG promove efeito osteoindutor significativo, favorecendo a regeneração óssea peri-implantar em ambiente hiperglicêmico e destacando seu potencial para aplicações clínicas em populações de alto risco.

(Apoio: FAPESP  N° 2021/04001-8)
PNf1168 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Eficácia mecânica, eletroquímica e potencial osteogênico de superfícies de titânio tratadas com duplo ataque ácido e nano-hidroxiapatita
João Vicente Calazans Neto, Cícero Andrade Sigilião Celles, Maria Helena Rossy Borges, Elidiane Cipriano Rangel, Valentim Adelino Ricardo Barão, Bruna Egumi Nagay
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Autodeclarado "Os discos foram doados pela empresa S.I.N. Implant System, que não teve qualquer envolvimento na condução, análise ou interpretação do estudo."

Este estudo investigou o impacto de duas estratégias comerciais de modificação de superfície - duplo ataque ácido (DAE) e deposição de nano-hidroxiapatita em superfícies previamente tratadas com DAE (nanoHAp) - sobre as propriedades físico-químicas, tribológicas, eletroquímicas e biológicas do titânio (Ti), com o objetivo de compreender como cada abordagem pode contribuir para o desenvolvimento de superfícies mais eficazes e adaptadas às diferentes demandas clínicas. Discos de Ti polidos foram usados como controle. As amostras foram caracterizadas quanto à morfologia, composição química, rugosidade, energia superficial, microdureza, resistência ao desgaste, adesão do revestimento e resistência à corrosão. Ensaios com células pré-osteoblásticas murinas avaliaram a citocompatibilidade e o potencial de mineralização. Como resultados, o DAE produziu uma topografia porosa, que foi mantida após a modificação com nanoHAp, a qual apresentou um revestimento granular com presença de cálcio e fósforo. O DAE apresentou maior adesão do revestimento, menor coeficiente de atrito e redução da perda de massa (p < 0,05), sem afetar a microdureza. Apesar da menor estabilidade eletroquímica, o nanoHAp aumentou a rugosidade e a energia superficial, favoreceu a viabilidade celular e intensificou a formação de nódulos de mineralização, indicando maior estímulo osteogênico em relação ao controle (p < 0,05).

O DAE aprimorou o desempenho mecânico do Ti, enquanto o nanoHAp promoveu resposta celular mais ativa, com potencial para acelerar a mineralização óssea. Como cada abordagem oferece vantagens distintas, sua aplicação deve considerar o contexto clínico específico, buscando equilíbrio entre resistência mecânica e desempenho biológico.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - FAPESP  N° 24/05017-3)
PNf1169 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Pulso eletromagnético aumenta contato osso-implante na região cervical do implante: estudo clínico piloto, duplo-cego, de boca dividida
Marcelo Augusto Ruiz da Cunha Melo, Kathryn Grandfield, Roberta Okamoto, Jamil A. Shibli
Periodontia UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Autodeclarado "Meu orientador, Jamil Shibli, é sócio da Plenum Bioengenharia, empresa que cedeu os implantes para a pesquisa"

O campo eletromagnético pulsado (PEMF) é uma técnica não invasiva que aumenta a atividade osteoblástica e a cicatrização dos tecidos peri-implantares. O objetivo deste estudo é avaliar o quanto o PEMF pode aumentar o contato osso-implante (BIC) na região cervical do implante, a região com maior incidência de forças. Seis pacientes desdentados (12 implantes no total) foram selecionados para o estudo clínico e receberam implantes temporários com a instalação de dispositivos de cicatrização contendo um dispositivo eletromagnético miniatura (MED) classificado como A ou B. Todos os pacientes receberam o MED tipo A (controle) em um lado da boca e o tipo B (teste) no outro lado. Para avaliar o BIC, após 8 semanas, os implantes temporários foram removidos com uma trefina e lâminas foram preparadas para histometria realizada usando o software ImageJ. A interface osso-implante de titânio foi analisada em escalas micro e nano usando técnicas de microscopia eletrônica de varredura (MEV) e microscopia eletrônica de transmissão de varredura anular de campo escuro de alto ângulo (HAADF-STEM), respectivamente. O grupo de teste apresentou um BIC médio de 55,92%, enquanto o grupo controle apresentou um BIC médio de 45,64%. Embora não tenha sido encontrada nenhuma diferença significativa no contato osso-implante, foram observados indícios de novo crescimento ósseo e remodelação na interface do implante em torno das amostras de PEMF.

O campo eletromagnético pulsado gerado pelo MED pode ser usado para acelerar o aumento do contato osso-implante nas primeiras semanas de cicatrização. Esses resultados podem contribuir para pacientes reabilitados com carga precoce e áreas de baixa densidade óssea.

PNf1170 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência de modificações e o uso do PEEK na distribuição de tensões de sobredenturas implanto-retidas por implante único
Rafaela Yoshie Oliveira Kinoshita, Vanessa Felipe Vargas-Moreno, Gilda Rocha Dos Reis-neta, Altair Antoninha Del Bel Cury, Raissa Micaella Marcello Machado
Prótese dentária FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Overdenture mandibular com implante único (OM1) é eficaz para idosos edêntulos. Contudo, a concentração de tensões na área do implante favorece fraturas na região anterior, indicando que modificações no sistema podem influenciar esse comportamento. Assim, este estudo avaliou a influência de modificações estruturais do equator e do uso do poliéter-éter-cetona (PEEK) na distribuição de tensões em OM1, por meio da análise de elementos finitos. Para isso, foram criados 5 modelos de OM1 com alterações no sistema de retenção, sendo: G1, controle (macho e fêmea em titânio (Ti) e borracha em nylon); G2 (macho e fêmea em Ti e borracha em PEEK); G3 (macho estrangulado com altura aumentada e fêmea em PEEK); G4 (macho estrangulado e altura tradicional, fêmea e borracha em PEEK); G5 (macho estrangulado e altura tradicional, fêmea em PEEK e borracha em nylon). Uma carga de 50 N à 30º foi aplicada na borda incisal dos incisivos centrais inferiores. Foram avaliados: von Mises (σvM); deslocamento; tensão máxima de cisalhamento e tensão mínima principal. No G4 teve uma redução de tensões (σvM) de 77% para o macho e 49% para a fêmea, comparado ao G1. Em todos os grupos experimentais foi visto um aumento de tensão (σvM) no implante, tendo o maior valor no G3 (96.81 MPa). O menor valor de deslocamento do macho (0.0004 mm) e do implante (0.0002 mm) foi observado no G5, e o da fêmea foi observado no G2 (0.0016 mm). No osso, os menores valores foram observados no G3, tendo reduzido as tensões em no mínimo 93% no osso cortical e 6% no medular.

Logo, a alteração da forma geométrica associado ao uso do PEEK se mostrou uma opção promissora, tendo a melhor distribuição de tensões para equator, osso cortical e medular.

PNf1171 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência da subfresagem vertical e horizontal na estabilidade primária dos implantes: estudo in vitro
Demetrius Moreno Morais Amaro, Edgard Scotelaro Belladonna, Edmond Abdo Neto, Bruno Salles Sotto-maior
MESTRADO FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro avaliou a influência da subfresagem vertical e horizontal na estabilidade primária (EP) de implantes cone Morse com macrogeometria híbrida. Foram utilizados blocos ósseos sintéticos de poliuretano com duas camadas de densidade: 10 PCF (=0,16g/cm³) para o corpo e 2 mm de cortical com 40 PCF (=0,96 g/cm³), nos quais foram instalados noventa implantes (4,5 × 11,5 mm). A pesquisa investigou dois fatores: subfresagem vertical (mesmo comprimento do implante; 1,5 mm menor; 3 mm menor) e subfresagem horizontal (preconizada pelo fabricante; subtraindo a última fresa; subtraindo as duas últimas fresas). A EP foi aferida por análise de frequência de ressonância (AFR), torque de inserção (TI) e torque de remoção (TR). Os dados foram analisados por ANOVA de dois fatores (subfresagem vertical e horizontal) e teste de comparações múltiplas, teste de Tukey. Os resultados mostraram que a subfresagem vertical afetou significativamente os valores de ISQ (p < 0,001), com os maiores valores (62,3 ± 2,7) obtidos quando a fresagem foi 3 mm menor que o comprimento do implante. A subfresagem horizontal também influenciou a EP, com os maiores valores de TI (44,3 ± 5,7 N.cm e 43,2 ± 4,4 N.cm) e TR (24,4 ± 3,9 N.cm e 22,6 ± 3,0 N.cm) observados quando se subtraíram as duas últimas fresas.

Ambas as subfresagens, vertical e horizontal, impactaram significativamente a EP, e sua associação promoveu os melhores resultados.




.