03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PNf1118 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação do grau de conversão de resinas compostas com LEDs monowave e multiwave: um estudo in vitro.
Rafaella Calixto Vieira Praes, Handially Dos Santos Vilela, Roberto Ruggiero Braga, Dhelfeson Willya Douglas-de-Oliveira, Cristina Pereira Isolan
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo in vitro foi analisar o grau de conversão de seis diferentes resinas compostas contemporâneas, contendo diferentes combinações de sistemas de fotoiniciadores, fotopolimerizadas por dois LEDs: Radii-cal - monowave (G1) e Emitter Now Duo - multiwave (G2). As resinas compostas avaliadas foram: FiltekT Z350 XT (Solventum), Palfique LX5 (Tokuyama), VIT-l-escense (Ultradent), Vittra APS Unique (FGM), IPS Empress® Direct (Ivoclar) e Tetric N-Ceram (Ivoclar). Três amostras de cada resina composta foram analisadas por espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR). A análise estatística foi realizada por meio do teste de normalidade de Shapiro-Wilk e análise de variância (ANOVA), adotando-se nível de significância de 5% (p < 0,05). Os valores obtidos para o grau de conversão não demonstraram diferenças estatisticamente significativas. A resina composta IPS Empress Direct (p=0,010) quando fotopolimerizada com o LED multiwave apresentou diferença estatística em relação ao monowave.

Conclui-se que independente do fotopolimerizador utilizado todas as resinas compostas testadas apresentaram valores de grau de conversão satisfatórios.

(Apoio: Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)  |    |  Universidade de São Paulo (USP))
PNf1119 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito de enxaguatórios clareadores nas propriedades ópticas de resinas compostas fluidas bioativa e convencional com ou sem manchamento
Pedro Henrique Silva Meireles, Carlos Rocha Gomes Torres, Daniele Mara da Silva Ávila, Alessandra Bühler Borges, Mariane Cintra Mailart
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o efeito de enxaguatórios clareadores nas propriedades ópticas de resinas compostas fluidas submetidas ou não ao manchamento. Espécimes cilíndricos (2mm de espessura) de duas resinas compostas fluidas foram preparados: bioativa (BEF-Beautifil Flow-Shofu); e convencional (ZCF-ZirconFlow-Maquira); subdivididos em grupos (n=10) conforme o enxaguatório: com peróxido de hidrogênio (LWE-Listerine Whitening Extreme); carvão ativado (CTC-Colgate Total 12 Carvão); e água deionizada (AGD-controle negativo), submetidos ou não ao manchamento. Leituras iniciais de cor (CIELAB), translucidez e brilho foram realizadas com espectrofotômetro colorimétrico (CM2600d, Konica Minolta) e medidor de brilho (NOVO-CURVE). Os espécimes foram imersos em saliva artificial (30min), seguido ou não de manchamento com caldo ADA modificado (30min); e no enxaguatório (1min), repetindo-se o ciclo 60x. As alterações na cor (ΔE00), translucidez (%PT) e brilho (%UB) foram calculadas e analisadas por ANOVA 3 fatores e teste de Tukey (5%). Houve diferença significante para os fatores resina, enxaguatório e manchamento para ΔE00 e %PT (p<0,001). O grupo ZCF apresentou maior ΔE00 com ou sem manchamento; e o enxaguatório CTC promoveu maior ΔE00 e redução de %PT na presença de manchamento. Sem manchamento, não houve diferença entre os enxaguatórios. Para %UB, houve diferença apenas para os fatores enxaguatório e manchamento (p<0,001), com redução nos valores de brilho nos grupos CTC e manchamento

Conclui-se que o enxaguatório contendo carvão ativado apresentou menor potencial de prevenção ao manchamento, com redução da translucidez e do brilho das resinas. A resina convencional apresentou maior alteração de cor que a bioativa.

PNf1120 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito da irradiação do laser de Er:YAG no esmalte dental clareado
Marcella Batista Rocha, Isabel de Camargo Maia Ferraz, Gabriela da Silva Chagas, Nathalia Moreira Gomes, Carlos Rocha Gomes Torres, César Rogério Pucci
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o impacto da irradiação do laser de Er:YAG na superfície de esmalte e na resistência de união de restaurações diretas em dentes clareados. Para a análise estrutural por meio de Espectroscopia no Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR), Espectroscopia por Energia Dispersiva (EDS) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), espécimes circulares de incisivos bovinos foram confeccionados (n=18) e divididos em seis grupos, onde: CN: controle negativo (nenhum tratamento); CP: controle positivo (clareamento com peróxido de hidrogênio a 35%); CL1: clareamento e laser de Er:YAG (250mJ;10Hz; 2.5W); L1: laser de Er:YAG (250mJ;10Hz; 2.5W); CL2: clareamento e laser de Er:YAG (300mJ; 20Hz; 6W) e L2: laser de Er:YAG (300mJ; 20Hz; 6W). Para avaliar a resistência de união por meio do teste de microtração, incisivos bovinos hígidos (n=18) foram utilizados e divididos em quatro grupos (CN; CP; CL1 e CL2). O padrão de fratura foi analisado e obtidas imagens de MEV de acordo com a classificação das fraturas. Os dados obtidos em megapascal (MPa) da resistência de união foram submetidos a ANOVA 1 fator e teste de Tukey. Os resultados mostraram diferenças significativas para os grupos testados (p<0,001). Os resultados do teste de Tukey foram: CN 31,44±3,33A, CL1 25,25±3,83B, CL2 21,25±4,08C, CP 14,56±2,40D. As análises por EDS e FTIR não mostraram mudanças significativas na composição do esmalte, enquanto as imagens obtidas por MEV revelou alterações estruturais que corroboram com os resultados obtidos.

Conclui-se que a aplicação do laser de Er:YAG foi capaz de reduzir os efeitos deletérios do clareamento na resistência de união, obtendo melhor eficácia com os parâmetros utilizados pelo grupo CL1.

(Apoio: CAPES  N° 88887.015276/2024-00)
PNf1121 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Viabilidade celular e efeito ultraestrutural da associação de dentifrícios e enxaguatórios bucais contendo agentes remineralizantes
Ana Karoline Oliveira Nunes, Géssica de Oliveira Lopes, Thainá Thamara Machado Pinto, Paula Moreira de Carvalho, Giovanna Sarra, Márcia Martins Marques, Rafael Rodrigues Lima, Roberta Souza D'Almeida Couto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil químico e os efeitos da associação entre dentifrícios fluoretados (DFs) e enxaguatórios bucais (EBs), formulados com agentes com potencial antierosivo e/ou dessensibilizante, na ultraestrutura do esmalte dental, e na viabilidade celular dos fibroblastos da polpa dentária humana. Foram analisadas quatro combinações de DFs e EBs, agrupadas de acordo com o mesmo princípio ativo: arginina (Arg), nitrato de potássio (KNO₃), pró-arginina (ProArg) e cloreto estanoso (SnCl₂). As formulações foram avaliadas quanto ao potencial hidrogeniônico (pH), acidez titulável (AT) e níveis de íons (Ca²⁺, K⁺, Na⁺). A ultraestrutura do esmalte foi avaliada por espectroscopia no infravermelho por transformação de Fourier (FTIR) e microscopia eletrônica de varredura (MEV), após a ciclagem erosiva-abrasiva. A viabilidade celular foi avaliada após a exposição aos tratamentos. Os grupos analisados apresentaram valores de pH entre 4,43 a 8,87, sendo que o grupo com cloreto de estanho apresentou a maior AT. Com relação à superfície do esmalte dental, foi observada uma diminuição dos picos de amida I, carbonato e potássio, além de alterações na topografia dental em todos os grupos experimentais avaliados após tratamento. Ressalta-se que, em todos os grupos, houve redução da concentração de cálcio. A resposta da viabilidade celular foi reduzida em todas as combinações avaliadas, exceto no grupo com o agente remineralizante pró-arginina.

Esses achados sugerem que a associação de dentifrícios aos enxaguatórios bucais com finalidade dessensibilizante e/ou antierosiva, independente do princípio ativo, não proporciona benefícios adicionais e pode causar danos à superfície do esmalte e às células da polpa dentária.

PNf1122 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

ESTUDO DO EFEITO ANTIMICROBIANO DE BIOCOMPÓSITOS IONOMÉRICOS DOPADOS COM ZINCO
Sâmia Francy Ferreira Alves, Kaio Henrique Soares, Gabriel Oliveira Borba, Vitor César Dumont, Lucas Rodarte Abreu Araújo, Patricia Furtado Gonçalves
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A incorporação dos metais nos biomateriais permite uma atividade antimicrobiana mais efetiva por atuar diretamente no metabolismo dos microorganismos patogênicos. O zinco possui uma ação antibacteriana de amplo espectro e atua principalmente direcionando-se ao citoplasma e às enzimas glicolíticas das células bacterianas, inibindo o processo de glicólise. O objetivo desse estudo foi avaliar as propriedades antimicrobianas do cimento de ionômero de vidro convencional após dopagem com zinco (Zn2+). A atividade antimicrobiana contra a levedura Candida albicans UFVJM13 e as bactérias patogênicas Escherichia coli COD17, Streptococcus mutans NCTC 10449 e Staphylococcus aureus ATCC 29313 foi realizada utilizando o método de difusão em disco. Os resultados demonstraram diferença estatisticamente significativa do efeito antimicrobiano entre o CIV e CIV/Zn2+. O CIV/Zn2+ demonstrou atividade antimicrobiana contra todas cepas, com efeito inibitório similar aos medicamentos de referência contra as bactérias.

Presume-se que a melhoria do efeito antimicrobiano do CIV/Zn2+ está associada ao controle da formação de biofilmes, fator importante no desenvolvimento de doenças bucais. Assim, o CIV dopado com zinco se apresenta como uma alternativa promissora para a Odontologia, combinando eficácia antimicrobiana com as características do material restaurador convencional.

PNf1123 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Eficácia da aplicação de geis fluoretados no esmalte dentário submetido a protocolos de clareamento prolongado e excessivo
Walessa Alana Bragança Aragão, Wallacy Watson Pereira Melo, Ana Carolina Magalhães, Marília Afonso Rabelo Buzalaf, Alessandra Reis, Alessandro D. Loguercio, Renata Duarte de Souza-rodrigues, Rafael Rodrigues Lima
Instituto de Ciências Biológicas UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro avaliou o efeito de geis fluoretados após clareamento caseiro aplicado de modo prolongado e excessivo na estrutura do esmalte dentário. Espécimes de esmalte bovino foram alocados nos grupos: controle negativo - sem clareamento, controle positivo - clareamento por 14 dias, clareamento prolongado (CP) - 21 dias sem gel, CP com flúor neutro, CP com flúor fosfato acidulado, e grupos de clareamento excessivo (CE)- 28 dias com os mesmos geis citados. Os protocolos clareadores foram realizados com Whiteness Perfect 10% (FGM). A ultraestrutura do esmalte foi analisada por Microscopia Eletrônica de Varredura. A alteração de cor (ΔE00 e ∆WID), perda de superfície por perfilometria e microdureza Knoop foram determinados antes, após o clareamento e após a aplicação dos geis sendo os dados analisados com o teste ANOVA duas vias e pós teste Tukey (α= 0,05). Os dados mostraram um aumento de ΔE00 nos grupos CP e CE em comparação ao controle negativo (p<0,05). A perda de esmalte superficial e redução da microdureza foi evidente em todos os grupos de CP e CE comparado ao controle negativo e controle positivo (p<0,05). Após a aplicação dos geis, observou-se uma redução da perda de superfície e aumento da microdureza nos grupos que utilizaram fluor fosfato acidulado (p<0,05).

A utilização de gel fluoretado acidulado mostrou-se uma alternativa para a redução das alterações estruturais do esmalte dentário após clareamento caseiro prolongado e excessivo.

(Apoio: CNPq  N° 312275/2021-8)
PNf1125 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Citotoxicidade transdentinária de sistemas adesivos em dentina hígida e cariada em modelo in vitro com co-cultura 3D de células pulpares
Larissa Álamo, Lígia Espoliar Corrêa, Camila Correa da Silva Braga de Melo, Caroline Anselmi de Oliveira, Igor Paulino Mendes Soares, Josimeri Hebling, Carlos Alberto de Souza Costa, Diana Gabriela Soares
Dentística, Endodontia e Materiais Odont UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A remoção seletiva do tecido cariado é uma abordagem conservadora recomendada para cavidades profundas, visando preservar a vitalidade pulpar. Contudo, os efeitos biológicos transdentinários dos sistemas adesivos utilizados nesses casos ainda são pouco esclarecidos. Este estudo in vitro avaliou a resposta biológica de células odontoblastóides MDPC-23 e células da polpa dentária humana (HDPCs) em co-cultura 3D frente à aplicação de um sistema adesivo universal (Single Bond Universal - SBU), nas modalidades autocondicionante (auto) e convencional (conv), sobre dentina hígida ou afetada por cárie. Discos de dentina humana (0,3 mm) foram obtidos de molares hígidos ou submetidos à indução de lesão de cárie por modelo microbiológico, sendo acoplados a câmaras pulpares artificiais. As MDPC-23 foram semeadas na face pulpar dos discos, enquanto as HDPCs foram cultivadas em matriz de colágeno em co-cultura. Após 24 horas, viabilidade e metabolismo celular foram avaliados por Live/Dead e Alamar Blue, respectivamente (ANOVA; Tukey. P<0,05). Observou-se redução significativa da viabilidade das MDPC-23 em dentina hígida (75% para SBU auto e 85,1% para SBU conv) e em dentina cariada (52,4% e 53,5%, respectivamente). Nas HDPCs, a citotoxicidade foi menor, mas significativa na dentina hígida (41,8% e 62,2%) e discreta na cariada (32,4% e 31,8%). A citotoxicidade foi mais intensa no modo convencional, principalmente sobre dentina hígida.

Conclui-se que a dentina afetada por cárie atenua os efeitos citotóxicos dos adesivos, enquanto o condicionamento ácido total potencializa essa resposta adversa. No entanto, a aplicação de sistemas adesivos em dentina afetada ainda apresenta riscos de efeitos tóxicos sobre as células pulpares.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNf1127 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Solução de baicaleína como um novo antioxidante após o clareamento: análise da estabilidade imediata da cor e da resistência de união
Herica Myllena Correia da Silva, Weslley Felipe Pin, Marina Rodrigues Santi, Beatriz Ometto Sahadi, Leticia Vasconcelos Silva de Souza, Carolina Bosso André, Vanessa Cavalli Gobbo, Luis Roberto M. Martins
Dentística FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da solução antioxidante de baicaleína (BA) aplicada em diferentes tempos sobre o esmalte dental clareado, considerando a estabilidade de cor imediata e a resistência de união. Espécimes de esmalte/dentina bovinos (4 x 4 x 3 mm) foram divididos aleatoriamente em cinco grupos (n = 10): Controle Positivo (CP): dentes não clareados e restaurados; Controle Negativo (CN): dentes clareados e restaurados; e grupos (BA5, BA10, BA15), com baicaleína aplicada por 5, 10 ou 15 minutos após o clareamento com HP35%, seguido de restauração imediata com resina composta Filtek Z350XT. A atividade antioxidante (AA%) foi avaliada pelo teste DPPH. A estabilidade imediata da cor por ΔE00 e ΔWID, sendo as análises: após o clareamento (T1); após BA (T2), após 24h (T3) e após 7 dias (T4). A resistência de união ao microcisalhamento (SBS) foi avaliada em 24h e 7 dias. A análise estatística foi realizada com um nível de significância de 5%. Os dados de SBS foram analisados ​​usando a ANOVA bidirecional. ΔE00 com modelos lineares generalizados e ΔWID com Kruskal-Wallis seguido pelo teste post-hoc de Dunn. A AA% e os modos de falha foram analisados descritivamente. A BA apresentou %AA de 97%. As análises finais (T4) de ΔE00, mostraram que BA10 e BA15 apresentaram valores estatisticamente semelhantes ao CN (p>0,5), com BA5 apresentando menor ΔE00 entre os grupos (p<0,05). Em ΔWID (T4), todos os grupos apresentaram valores semelhantes ao grupo CN (p>0,05). A aplicação de BA melhorou os valores de SBS em todos os tempos (p<0,05), com falhas adesivas predominantes, seguidas de falhas mistas.

A baicaleína aumentou a resistência da união sem comprometer os resultados do clareamento.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CAPES  N° 001)
PNf1128 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Scaffolds fotopolimerizáveis de quitosana metacrilada com fosfatos de cálcio para regeneração dentino-pulpar
Alana Pinto Caroso Souza, May Anny Alves Fraga, José Guilherme Neves, Cristiane Miranda França, Carmem Silvia Costa Pfeifer, Lourenço Correr-Sobrinho, Américo Bortolazzo Correr
Departamento de Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi desenvolver e caracterizar scaffolds fotopolimerizáveis porosos de quitosana metacrilada (MAC), puros ou associados a fosfatos de cálcio - hidroxiapatita (HA) e fosfato tricálcico β (BTCP) - com potencial aplicação na regeneração do complexo dentino-pulpar. Os materiais foram sintetizados e distribuídos em cinco grupos experimentais: Quitosana (C), Quitosana Metacrilada (MAC), MAC com hidroxiapatita (MACHA), MAC com βTCP (MACBTCP), e o agregado trióxido mineral (MTA) como controle. A caracterização físico-química dos scaffolds foi realizada por Ressonância Magnética Nuclear (NMR), Difração de Raios X (DRX), Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), Análise Termogravimétrica (TGA) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) (n=3), que confirmaram a metacrilação da quitosana e a incorporação das fases cerâmicas, além de revelar uma morfologia porosa ideal para a migração celular e a difusão de nutrientes. A análise mecânica foi realizada por meio de testes de compressão (n=10). A biocompatibilidade foi avaliada por ensaios de viabilidade celular (MTT) (n=4). Os resultados mecânicos mostraram que os scaffolds contendo fosfatos de cálcio apresentaram maior módulo de compressão, com destaque para o grupo MACHA (1,19 ± 0,327 kPa), que foi significativamente maior que dos demais materiais. Os resultados de viabilidade celular mostraram que os scaffolds apresentaram alta taxa de viabilidade (136% a 160%), enquanto o MTA teve um valor de 61%.

Conclui-se que os scaffolds de quitosana metacrilada contendo hidroxiapatita ou βTCP apresentam propriedades físico-químicas, mecânicas e biológicas adequadas para aplicações na engenharia tecidual.

(Apoio: CNPq)
PNf1129 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Comparação de diferentes posologias no clareamento caseiro: análise da eficácia, volume e tempo adicionais ao tratamento
Alice de Oliveira Santos, Lara Maria Bueno Esteves, Karen Milaré Seicento Aidar, Gustavo Feitosa Vargas, Hayssa Alves de Jesus, Maria Eduarda Zonta, Ticiane Cestari Fagundes, André Luiz Fraga Briso
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se comparar diferentes posologias com o protocolo convencional quanto à eficácia clareadora, número de dias, volume de gel e consumo de H₂O₂, utilizando peróxido de carbamida 10%. 60 discos bovinos pigmentados foram distribuídos em seis grupos (n=10), conforme os tratamentos: CN (controle negativo), C10-8 (8h, controle positivo), C10-2x4 (2 aplicações de 4h), C10-4 (4h), C10-2x2 (2 aplicações de 2h), C10-2 (2h) e C10- 2x1 (2 aplicações de 1h). Os tratamentos foram realizados por 21 dias, com aplicação de 0,02 µL de gel por espécime. Grupos que não atingiram o WID do controle tiveram o tratamento estendido até alcançar valor semelhante, dentro do limite de aceitabilidade (WID - 2,6). Como desfecho secundário, avaliaram-se os dias adicionais de tratamento e volume de gel utilizado. Foi realizada titulação potenciométrica para mensurar o consumo de H₂O₂ ao final de uma aplicação. Os dados foram analisados por ANOVA de dois fatores com medidas repetidas para cor, ANOVA de um fator para titulação (α=0,05). Ao final de 21 dias, C10-2x4 = C10-8 > C10-4 = C10-2X2 > C10-2 = C10-2X1 > CN. Para igualar o WID do controle, foram necessários 7 dias adicionais para C10-4h (1,4 µL) e C10-2x2h (2,8 µL), 9 dias para C10-2x1h (3,6 µL) e 11 dias para C10-2h (2,2 µL). Na titulação, o consumo de H₂O₂ foi maior para C10-8h .e menor para C10-2x1h.

Conclui-se que diferentes posologias podem atingir eficácia clareadora semelhante ao protocolo convencional (C10-8h). Protocolos mais curtos exigiram mais dias e gel, mas mantiveram eficácia clínica, com consumo de H₂O₂ proporcional ao tempo de uso. A flexibilização do protocolo permite adaptar o tratamento à rotina sem comprometer a eficácia.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2024/12056-5)



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