Resumos Aprovados 2025

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189 Resumo encontrados. Mostrando de 101 a 110

PNf1108 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Tempo de evaporação do solvente nas propriedades de adesivos dentais
Raphaella Mendes Guimarães, Régis Cléo Fernandes Grassia jr, Greca Buarque Eker Baide de Souza, Lizandra Cristina Oriel de Sousa, Angélica Castro Pimentel, William Cunha Brandt
Pós graduação UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi analisar a resistência à flexão (RF), módulo flexural (MF) e dureza Knoop (DK) de adesivos dentais existentes no mercado odontológico após diferentes tempos de evaporação do solvente. Três adesivos dentais foram selecionados para o trabalho: (MicroBond - Microdont, Ambar - FGM e SingleBond 2 - 3M), estes formaram 3 grupos: 0s de secagem, secagem com jato de ar por ,10 s e 20 s. As secagem foram realizadas a uma distância de 25 cm. Um diodo emissor de luz LED (BlueStar, Microdont) foi usado para a fotoativação das amostras durante 20 s. seguindo as recomendações do fabricante. Amostras retangulares (7 mm de comprimento x 2 mm de largura x 1 mm de espessura) foram confeccionadas em matriz de silicone e armazenadas 24 h em estufa a 37°C (n=10). Em seguida, RF e MF foram avaliados em uma máquina de ensaio universal (DL500 - EMIC) e DK foi aferida em microdurômetro (Shimadzu). Para análise estatística, análise de variância dois fatores e teste de Tukey (α = 5%) foram usados. De acordo com os resultados obtidos, o tempo de evaporação do solvente não interferiu na RF e MF dos adesivos. Entretanto, para DK, 10 s e 20 s de evaporação mostraram adesivos com maiores valores de DK. MicroBond apresentou os maiores valores de RF, MF e DK entre os adesivos. Conclui-se que os diferentes tempos de evaporação do solvente não interferiram na RF e MF dos adesivos, mas maiores tempos de evaporação do solvente provocaram maiores valores de DK e o adesivo Microbond mostrou os maiores valores de RF, MF e DK.

Conclui-se que os diferentes tempos de evaporação do solvente não interferiram na RF e MF dos adesivos, mas maiores tempos de evaporação do solvente provocaram maiores valores de DK e o adesivo Microbond mostrou os maiores valores de RF, MF e DK.

PNf1109 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

ATIVIDADE OSTEOGÊNICA DE COMPÓSITOS COM FIBROINA E SERICINA: ESTUDO IN VITRO E IN VIVO
Richard Alfonso Fills Cerchar, Ruben Dario Sinisterra , Karina Imaculada Rosa Teixeira, Andrea Siqueira Haibara, Maria Esperanza Cortes
DEPARTAMENTO ODONTOLOGIA RESTAURADORA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo tem como objetivo desenvolver cimentos-compósitos contendo proteínas de seda hidrolisada para regeneração óssea. Prepararam-se cimentos de hidroxiapatita, quitosana e agalmatolito, com concentrações de proteínas hidrolisadas de seda de 0%, 1%, 10% e 25%. Foram caracterizados físico-quimicamente, avaliado in vitro por viabilidade celular e potencial osteoindutor e in vivo em defeito de calota craniana. As análises físico-quimico confirmaram a incorporação das proteínas. Foi observado superfícies regulares no cimentos. Foi observado a formação da camada de apatita na superfície dos cimentos. Observou-se liberação contínua de íon de Ca²⁺. O pH permaneceu estável em 7,4. Diferentes concentrações alteram a hidrofobicidade dos cimentos. Foi observado um aumento na proliferação da co-culturas de L929 e MC3T3-E1. Ensaios específicos de marcadores ósseo, como atividade de fosfatase alcalina, osteocalcina, óxido nítrico e mineralização, apresentaram resultados promissores. Nos testes in vivo foi observado o crescimento se novo osso, com formação de trabéculas ósseas, em todos os grupos, com diminuição progressiva e presença de fibras colágenas com o tempo. Foi observado que cimentos 1% e 10% apresentaram menor quantidade de osteoclastos. A análise histomorfométrica mostro que concentrações menores de proteínas favoreceram mais a formação óssea e apresentavam o mesmo efeito que concentrações maiores.

Os resultados obtidos neste estudo demonstraram a eficácia das compósitos cimentantes estudados, especialmente, com 1%, na promoção em regeneração óssea assim como na biocompatibilidade. As diferentes concentrações de proteínas hidrolisadas alteram comportamento nas propriedades físico-químicas.

PNf1110 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Potencial antierosivo do copolímero aminometacrilato associado a compostos de cálcio e fosfato
Victor Cavallaro Bottesini, Lara Sant'anna Lula Maciel, Carlos Rocha Gomes Torres, Alessandra Bühler Borges
Departamento de Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito antierosivo da associação de um copolímero bioadesivo à base de aminometacrilato (AMC) a agentes contendo cálcio e fosfato, frente à dissolução da hidroxiapatita. Foram preparadas soluções com Lactato de Cálcio - LC (2% e 4%) e Fosfato de Sódio - FS (8% e 16%), associados ou não ao AMC (2%). Como controle utilizou-se água deionizada (AD). Soluções de AMC, fluoreto de sódio (F- 0,5%) e associação AMC+F também foram testadas. Cristais de hidroxiapatita (HAp- 25 mg) foram tratados com as soluções (1 min), lavados e centrífugados (2x - 120 s, 10.000 rpm). A HAp foi imersa em ácido cítrico 0,3% (pH 3,8) e levada à tituladora potenciométrica. Alíquotas da solução titulante (HCl 0,1 N) foram adicionadas a 28 μl sempre que o pH aumentou mais que 0,01, durante 5 min. O volume de HCl utilizado para estabilizar o pH do ácido cítrico foi convertido em mg de HAp dissolvida. Os dados foram analisados com os testes ANOVA um fator e Tukey (5%). Diferenças significativas entre os grupos foram encontradas (p = 0,001). O grupo AD apresentou maior dissolução (23,61±1,13)a; os grupos contendo flúor apresentaram os menores níveis de dissolução: [F (12,07±0,2)b e AMC+F (6,83±0,2)c]. Os grupos com LC e FS apresentaram valores intermediários, sem efeito adicional do AMC.

Concluiu-se que os agentes à base de cálcio e fosfato testados apresentaram potencial antierosivo independente da associação ao polímero. O fluoreto demonstrou maior efeito protetor, potencializado na presença do AMC.

(Apoio: CAPES N° CAPES DS)

PNf1111 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação do desempenho de cimentos de ionômero de vidro convencionais e modificados por zircônio, frente ao desafio erosivo
Carolina Mara Geraldino Monteiro, Fernanda Oliveira Miranda Tavares, Renan Rocha da Silva, Cassia Almeida Brito, Andréa Vaz Braga Pintor, Livia Rodrigues de Menezes, Lucianne Cople Maia
Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento de cimentos de ionômero de vidro restauradores convencionais e modificados por partículas de zircônio (1%, 2,5% e 5%) frente ao desafio erosivo. Corpos de prova (n=6) foram confeccionados, armazenados a 37°C por 24h e submergidos em 30 ml de solução de ácido láctico e lactato (pH 2,74) por 24h. Peso (P), espessura (Esp), cor (ΔE) e rugosidade (Ra e Sa) foram avaliados antes e após o desafio erosivo, e os deltas (Δ = valor após a erosão - valor antes da erosão) foram calculados. A dosagem de flúor (F) nas soluções erosivas, foi mensurada. Análises descritivas, de comparação e correlação foram realizadas utilizando os valores de Δ. No grupo Riva, verificou-se correlação entre perda de P, rugosidade e F liberado para o meio, embora a MANOVA não tenha apontado diferenças significativas entre os grupos (p>0,05). No grupo GC, a MANOVA revelou diferenças (p<0,001), com alterações em ΔP, ΔEsp e F. No Ketac, diferenças foram observadas (p<0,05), com correlações entre ΔP, ΔEsp e ΔRa. As análises univariadas indicaram influência predominante da ΔEsp e, em menor grau, da rugosidade. Na análise intergrupo, o desafio revelou diferenças multivariadas significativas entre os materiais comerciais e incorporados em 1%, 2,5% e 5%, sendo ΔEsp, ΔSa, ΔP e F as variáveis mais discriminantes. ΔRa apresentou significância em concentrações mais elevadas, enquanto ΔE não diferenciou os materiais.

Conclui-se que as incorporações de zircônio promoveram alterações nas propriedades físico-químicas, com impacto variável conforme a concentração e o parâmetro avaliado.

(Apoio: CAPES N° 001 | FAPs - FAPERJ N° E-26/203.868/2022 | FAPs - FAPERJ N° E-26/201.175/2021)

PNf1112 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito de vidros bioativos experimentais a base de fosfato de cálcio e estrôncio no esmalte dentário submetido à desafio erosivo
Ariadiny Francisco Felix Carneiro, Berthyelle Padova Nyland, Paulo Soares, Sergio Vieira, Andrea Freire
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL - FACULDADE DE ODONTOLOGIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de vidros bioativos experimentais à base de fosfato de cálcio e estrôncio sobre o esmalte dentário submetido a desafio erosivo. Foram utilizados 30 terceiros molares humanos, seccionados em fragmentos de esmalte (3×3×2 mm), incluídos em resina acrílica, desgastados e polidos. Os espécimes foram divididos em seis grupos (n=5): água destilada (CTRL-Ne, controle negativo), Biovidro 45S5, Vidro fosfatado modificado com estrôncio (PBGSr), PBGSr dopado com titânio (PBGSr-Ti), PBGSr dopado com magnésio (PBGSr-Mg) e sem tratamento (CTRL-Po, controle positivo). Os espécimes foram submetidos a 9 dias de ciclos erosivos: ácido cítrico 0,3% por 2 minutos, lavagem por 1 minuto e aplicação do tratamento por 3 minutos, 2x/dia. As análises incluíram microdureza Knoop (profundidades de 20, 45, 70 e 100 μm), microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de energia dispersiva de raios X (EDS), difração de raios X (DRX) e espectroscopia Raman. Os dados quantitativos foram analisados por ANOVA seguida do teste de Tukey HSD (α=0,05). Todos os grupos tratados com vidros apresentaram microdureza significativamente superior à do grupo CTRL-Ne (p<0,05), com resultados estatisticamente semelhantes ao CTRL-Po. As análises de DRX e Raman revelaram maior intensidade de picos correspondentes à hidroxiapatita e ao fosfato nos grupos 45S5, PBGSr-Mg, PBGSr-Ti e PBGSr, nesta ordem. As imagens de MEV evidenciaram padrão de esmalte condicionado nos grupos CTRL-Ne e PBGSr, distinto dos demais.

Dentre os vidros experimentais, os materiais PBGSr-Mg e PBGSr-Ti demonstraram desempenho consistente no controle da desmineralização do esmalte frente ao desafio erosivo, em todos os métodos avaliados.

PNf1113 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito do tipo de cerâmica e agente cimentante na resistência de união ao esmalte
Nathalia Moreira Gomes, Gabriela da Silva Chagas, Clara Morales Hirata Muniz Mascarenhas, Marcella Batista Rocha, César Rogério Pucci, Renata Marques de Melo
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar a resistência de união ao cisalhamento de diferentes cerâmicas (dissilicato de lítio e zircônia 5Y-PSZ) e agentes cimentantes (cimento resinoso fotopolimerizável e resina flow) ao esmalte dental bovino. Foram utilizados 40 espécimes de esmalte alocados aleatoriamente entre os grupos (n=10), sendo: DC (dissilicato de lítio e cimento), DF (dissilicato de lítio e resina flow), ZC (zircônia e cimento), ZF (zircônia e resina flow). As cerâmicas foram embutidas com resina acrílica em cano cilíndrico. As superfícies de dissilicato de lítio foram condicionadas com ácido fluorídrico 10%, as zircônias foram preparadas com jato de óxido de alumínio e ambas receberam aplicação de silano. Cilindros de esmalte foram condicionados com ácido fosfórico, adesivo universal e fotopolimerizados por 20s. Os cilindros de cada grupo receberam o agente cimentante, foram levados à cerâmica e fotopolimerizados por 20s sob carga de 750 g. Os conjuntos cerâmica-espécime foram levados à máquina universal de ensaios para o teste de resistência de união ao cisalhamento, onde a força foi incidida por meio de uma faca, com uma célula de carga de 100 kgf a 1mm/min até a fratura. Os espécimes foram analisados em estereomicroscópio com aumento de 40× e classificados quanto ao modo de falha (adesiva, coesiva, predominantemente adesiva). Foi realizado ANOVA 2 fatores (agente cimentante e cerâmica) e não houve diferença significativa para ambos os fatores (p>0.05). Os resultados (MPa ± desvio padrão) foram: DC - 14,6±2,53; DF - 12,4±4,67; ZC - 17,5±4,8; ZF - 14,2±5,61. As falhas foram em maior parte (95%) adesivas.

Conclui-se que os materiais testados apresentaram comportamentos similares em relação à resistência de união ao cisalhamento.

PNf1114 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Capacidade fotoprotetora das tampas de diferentes cores para impressoras 3D contra luz UV
Rodrigo Silva Moreira, Júlia Garcia Neves, Carlos José Soares
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As impressoras 3D e as unidades de pós-cura emitem luz ultravioleta, que pode representar riscos à saúde humana. O presente trabalho avaliou fotoproteção à luz UV de cinco tampas para impressoras 3D fabricadas em diferentes cores, sendo vermelha; laranja; amarela; verde e cinza. A espessura das tampas foi medida com um micrômetro digital (Mytutoyo). A potência da luz (mW) e o espectro emitido pela unidade de pós-cura (Wash and Cure 2.0, Anycubic) foram caracterizados com uma esfera integradora (Labsphere) e perfil de feixe (Ophir-Spiricon), com e sem a interposição das tampas coloridas e de uma transparente igualmente espessa. Os dados foram analisados por ANOVA de um fator seguida do teste de Tukey (α = 0,05). A espessura média das tampas foi de 2,7 mm. A potência emitida pela fonte de luz foi de 535,2 ± 0,9 mW, com pico de intensidade em 405 nm. A interposição da tampa transparente bloqueou apenas 23,8% da luz UV. Todas as tampas testadas reduziram significativamente a luz UV transmitida (P<0,001). A cor da tampa influenciou significativamente na transmissão da luz UV (P<0,001). As tampas verde, laranja e amarela apresentaram atenuação significativamente maior da luz UV do que a tampa vermelha (P<0,001). Houve diferença significativa entre as tampas vermelha e cinza (p=0,002), com menor atenuação para a cinza. O perfil do feixe demonstrou que a luz emitida não era homogênea e confirmou as diferenças de atenuação UV.

A fotoproteção é determinada pela cor utilizada na fabricação da tampa anti-UV. A tampa transparente bloqueou apenas 23,8% da luz UV, enquanto as tampas coloridas bloquearam entre 87,9% e 99,8% da luz UV (405 nm). A verde, laranja e amarela atenuaram significativamente mais luz UV (99,8%) do que as tampas vermelha (88,3%) e cinza (87,9%).

PNf1115 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da percepção e conhecimento de indivíduos adultos sobre o clareamento dental
Anna Luísa Araujo Pimenta, Fernanda de Carvalho Panzeri, Laís de Azevedo Neves, Ana Beatriz Silva Sousa
Odontologia UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O clareamento dental é um procedimento estético que pode ser realizado em casa pelo paciente ou no consultório pelo profissional; com o objetivo de clarear os dentes de um modo menos invasivo. A técnica tornou-se muito procurada pela população devido aos padrões de estética atuais, porém as dúvidas relacionadas ao assunto ainda são muito recorrentes. O objetivo deste trabalho foi avaliar o conhecimento de indivíduos adultos sobre o procedimento de clareamento dental. Para isso, foi formulado um questionário no Google Forms e compartilhado via e-mail, WhatsApp e Instagram, sendo coletadas apenas respostas de pessoas entre 20 e 59 anos. O formulário ficou disponível para compartilhamento e preenchimento durante uma semana. Após a coleta dos dados, estes foram convertidos em porcentagem para a obtenção de uma análise descritiva. Dentre todos os participantes (n=130), 99,2% alegou já ter ouvido falar sobre o tratamento clareador e 41,5% possui interesse em realizar o procedimento, enquanto 22,3% afirma já ter realizado. Já 30% o fez e pretende fazer novamente, apenas 6,1% não possui interesse no tratamento. Foi constatado que a maioria (52,3%) já se submeteu ao procedimento. Considerando os participantes que realizaram o clareamento dental, a maioria (67,7%) foi afetada pela sensibilidade dental. A maioria dos participantes que nunca se submeteram ao procedimento afirmaram que o clareamento realizado em consultório é mais efetivo que o caseiro, assim como o uso do laser na técnica clareadora.

Conclui-se que ainda há muita incerteza acerca do assunto de clareamento dental para o público adulto, até mesmo para indivíduos que já se submeteram ao tratamento.

PNf1116 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação de novos iniciadores tipo II no grau de conversão e módulo de elasticidade dinâmico de resinas experimentais
Arthur Henrique Marques Massarenti, ji Feng, Matheus Kury Rodrigues, Denise Carleto Andia, Michael Schmitt, Jacques Lalevée, Adriano Fonseca de Lima
UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a eficiência de dois novos iniciadores de polimerização no grau de conversão de resinas experimentais. Dois iniciadores do tipo II (B1 e NTZD1) foram sintetizados. A canforoquinona (CQ), amplamente utilizada em resinas odontológicas, foi usada como referência. Resinas experimentais contendo 70% de BisGMA e 30% de TEGDMA foram preparadas e combinadas a diferentes concentrações dos iniciadores (0,01%, 0,05%, 0,1% e 0,3%), com adição do co-iniciador EDAB e do sal de iodônio DFI na proporção iniciador:co-iniciador:iodônio de 1:2:2. O grau de conversão (GC) foi analisado por meio de espectrômetro infra-vermelho transformado de Fourrier (FTIR). O Módulo de elasticidade dinâmico (MED)foi mensurado por Análise Mecânica Dinâmica (DMA). : Para a CQ, as concentrações de 0,1% e 0,3% resultaram nos maiores resultados de conversão (80% e 85%). O B1 apresentou melhores resultados com 0,05% e 0,1% (65% e 31%), enquanto o NTZD1 alcançou 71% e 74% nas mesmas concentrações. Aplicando o método estatístico "Design of Experiments", as proporções mais eficazes foram: CQ - 0,3-0,6-0,6 (85%) e 0,1-0,2-0,2 (80%); B1 - 0,05-1-1 (80%) e 0,05-0,44-0,26 (68%); NTZD1 - 0,05-1-1 (80%) e 0,1-1-1 (81%). O MED da resina contendo CQ 0,1-0,2-0,2 foi o mais elevado (308.55 Mpa), seguido por NTZD1 - 0,05-1-1 (202,2 Mpa) e B1 0,05-0,44-0,26 (173,2). As demais resinas apresentaram resultados inferiores.

Os iniciadores alternativos demonstraram desempenho semelhante ao da CQ, com exceção do B1 na proporção 0,05-0,44-0,26. No entanto, o MED das resinas foi bastante diferente, sendo os valores obtidos não diretamente relacionados ao GC. Novos estudos são necessários para avaliar a influência dos novos iniciadores em diferentes propriedades das resinas odontológicas.

(Apoio: Fundação de Amparo à pesquisa do estado de são paulo (FAPESP) N° 2022/02823-3 | Fundação de Amparo à pesquisa do estado de são paulo (FAPESP) N° 2023/05652-8)

PNf1117 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da estabilidade óptica de compósitos resinosos após escovação simulada com dentifrícios em pastilhas
Gabriela Cristina Baccaro, Geovanna de Castro Bizarria, Vanessa Dias Barboza Munhoz, Lourenço Correr-Sobrinho, Américo Bortolazzo Correr
Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a estabilidade óptica de compósitos resinosos após escovação simulada com dentifrícios em pastilhas. Foram confeccionados espécimes circulares (8 mm × 1,5 mm) com três compósitos: Vittra APS (FGM), Unicollor Bulk Fill Camaleão (SS White) e Filtek Z250 XT (3M). O brilho (n=10) foi mensurado com glossímetro a 60° (ZGM 1120) e a cor (n=10) foi avaliada com espectrofotômetro (VITA Easyshade), com três leituras dos parâmetros CIELAB (L*, a*, b*) para cálculo do ΔE00. Após a leitura de cor e brilho, os espécimes foram submetidos à escovação simulada com 10.000 ciclos, utilizando suspensão de dentifrício preparada conforme adaptação da ISO 11609. Foram avaliados 4 dentifrícios, sendo 3 em forma de pastilha, Sóllido (ALVA Personal Care), B.O.B (Bars Over Bottles) e N&W (N&W Dental Care) e um em pasta, Colgate Máxima Proteção Anticáries (Colgate). O brilho e a cor foram reavaliados após os ciclos de escovação. Os dados foram avaliados estatisticamente considerando α=0,05. Os resultados mostraram que os dentifrícios em pastilhas Sóllido e B.O.B causaram menor redução de brilho que N&W e Colgate. Sóllido e B.O.B produziram menor diminuição do brilho que N&W e Colgate. Não houve influência significativa do tipo de dentifrício na alteração de cor (ΔE00).

Foi possível concluir que os dentifrícios em pastilhas Sóllido e B.O.B demonstraram melhor desempenho na preservação do brilho superficial dos compósitos resinosos após escovação simulada. Além disso, nenhum dentifrício influenciou significativamente a cor dos materiais, indicando sua compatibilidade com uma boa estabilidade óptica.

(Apoio: CAPES N° 001)