03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PNe0868 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Biocompatibilidade de compósitos resinosos experimentais com diferentes sistemas de fotoiniciação
Fiorella Elizabeth Arevalo Tarrillo, Dayany da Silva Alves Maciel, Marta Fernandez-Garcia, Luciana Fávaro Francisconi-dos-rios, Maria Angela Pita Sobral, Roberta Caroline Bruschi Alonso
Dentistica UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou a biocompatibilidade de compósitos resinosos experimentais formulados com diferentes sistemas fotoiniciadores visando identificar formulações com melhor desempenho biológico. Três formulações foram desenvolvidas com matriz orgânica de BisGMA e TEGDMA (1:1), incorporando 70% (p/p) de partículas de quartzo e feldspato, diferindo apenas quanto ao sistema fotoiniciador utilizado: (1) CCQ - canforoquinona 1% + DMAEMA 2%; (2) CPPD - fenilpropanodiona 0,5% + DMAEMA 1%; e (3) CBAPO - óxido de bis-acilfosfina 0,25%. A biocompatibilidade foi avaliada em fibroblastos gengivais humanos (linhagem FGH). Espécimes em forma de disco (n = 3) foram fotoativados com luz LED de amplo espectro (Valo Cordless, Ultradent; 1000 mW/cm², 20 J/cm²) por 20s e imersos em meio de cultura DMEM por 24h, para obtenção do meio condicionado. O meio foi então aplicado às células por 24h, seguido da realização do ensaio de MTT para determinação da viabilidade celular, conforme os critérios ISO 10993-5. Como controle negativo, utilizou-se o meio de cultura não condicionado. Os dados foram analisados por ANOVA e teste de Bonferroni (α = 0,05). Os resultados demonstraram que todos os compósitos apresentaram biocompatibilidade adequada para uso clínico. No entanto, observou-se variação significativa entre os grupos (p<0,05): o sistema CCQ promoveu a maior viabilidade celular (124,3%), superando inclusive o controle; o CPPD apresentou os menores valores (75,7%); e o CBAPO resultou em viabilidade intermediária (87,6%).

Conclui-se que o tipo de sistema fotoiniciador influencia diretamente na resposta biológica dos compósitos, sendo a CQ o agente associado à maior biocompatibilidade, enquanto a PPD apresentou menor biocompatibilidade.

PNe0869 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Impacto da hipersensibilidade dentinária (HD) na qualidade de vida de uma população brasileira: resultados preliminares
Laís Herrera e Silva, Isabella Rocha Moura, Maiara Moraes Dos Santos Silva, Stella Ferreira do Amaral
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência e o impacto da hipersensibilidade dentinária (HD) na qualidade de vida de uma população brasileira. Um total de 175 pacientes adultos que buscavam atendimento em unidades de Atenção Básica da Prefeitura de Sorocaba/SP responderam a um questionário estruturado para a coleta de dados pessoais e socioeconômicos e autorrelato de HD. Os pacientes que auto relataram ter HD, responderam a um questionário específico para avaliar Qualidade de Vida relacionado à HD (Dentine Hypersensitivity Experience Questionnaire - DHEQ-15), adaptado culturalmente e já validado na língua portuguesa, constando de 15 perguntas, classificadas em 5 sub-escalas (restrições, adaptação, impacto social, impacto emocional, identidade) respondidas em escala Likert de 7 pontos. A proporção dos escores "concordo um pouco", "concordo" e "concordo muito" foi considerada na análise estatística descritiva (SPSS -v25.0), indicando impacto negativo na qualidade de vida. Os resultados mostram que a prevalência autorrelatada de HD foi de 74,9%. As 5 sub-escalas apresentaram itens com pontuação acima de 50%, onde o item "a sensibilidade nos meus dentes é irritante" recebeu a maior pontuação (75,4%), seguido de "algumas vezes, eu tenho dificuldades de tomar sorvete por causa dos meus dentes sensíveis" (74,8%).

A hipersensibilidade dentinária impacta diretamente a qualidade de vida de pacientes adultos brasileiros, causando restrições em atividades simples do dia a dia.

(Apoio: CAPES  N° 88887151032202500)
PNe0870 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da rugosidade de superfície por meio da perfilometria 3D e da rugosimetria em uma resina composta autopolimerizável
Wuislane Lúcia Ribeiro Souza, Vanessa Kapps, Marcia Marie Maru de Moraes, Cesar Dos Reis Perez
Prótese Dentária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Dispositivos de acabamento e polimento buscam produzir um desgaste intencional e controlado aliado a produção de superfícies lisas clinicamente aceitáveis, criando restaurações funcionais e esteticamente naturais. Sabe-se que a rugosidade mínima considerada ideal para evitar o acúmulo de biofilme bacteriano é de 0,2 μm. Este trabalho in vitro avaliou os efeitos de um sistema de acabamento e polimento sobre a rugosidade de superfície em três tipos de resinas compostas (RC), sendo uma delas autopolimerizavel e recentemente lançada. Foram selecionadas RC indicadas para restaurações em dentes posteriores Z350 (Z), XTRA-fil (X) e Stela automix (ST), com as quais confeccionaram-se 10 amostras planas para cada. As amostras foram acabadas e polidas com discos abrasivos (Sof-Lex), por 20 segundos, cada disco. A avaliação quantitativa das amostras foi realizada em um rugosímetro, a partir do parâmetro de rugosidade média (Ra), pela obtenção da média de três perfis de rugosidade. A qualidade superficial das amostras foi investigada qualitativamente pela extração de mapas topográficos tridimensionais em um perfilômetro de contato, ambos usaram a ISO 4287 para o parâmetro Ra. Diferenças estatisticamente significativas foram encontradas em Z para os grupos X e ST, que não apresentaram diferenças entre si. Qualitativamente foram observadas micro irregularidades superficiais no grupo ST após o acabamento e polimento em todas as amostras, sugerindo a presença de porosidades em sua subsuperfície.

Foi evidenciado que a melhor condição superficial foi obtida pela resina Z350, já que seu valor de rugosidade esteve dentro do desejável para evitar acúmulo de biofilme.

(Apoio: CNPq  N° 141167/2024-6)
PNe0871 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Influência dos parâmetros cinéticos da escovação simulada no desgaste da dentina
Amanda Tauchen Filgueiras, Larissa Meireles Rodrigues, Laís da Mata Almeida, João Vitor Quintiliano Silvério Borges, Leandro Augusto Hilgert, Thiago Doca, Rayssa Ferreira Zanatta
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o impacto de diferentes parâmetros cinéticos utilizados em ensaios de abrasão no desgaste da dentina. Para tal, 210 amostras de dentina bovina (4 x 4mm) foram embutidas em resina acrílica, planificadas e polidas, e submetidas ao ensaio de abrasão com diferentes parâmetros de frequência (1Hz-2Hz), posição frente ao centro da cabeça da escova (1 - atrás, 2 - a frente, e 3 - centralizada) e amplitude (10mm e 20mm) totalizando 12 grupos (n=10). Dispositivos de posicionamento foram personalizados para este estudo. O desgaste (μm) foi avaliado por Microscopia Confocal a Laser, mensurados após 5 mil, 10 mil e 20 mil ciclos de abrasão. Um volume padrão de suspensão de dentifrício (Colgate Tripla Ação, proporção 1:3, saliva artificial) foi utilizada. A análise descritiva foi realizada por meio do cálculo da média e do desvio padrão, e a comparação entre os grupos feita por meio do teste Kruskal-Wallis, e teste de Dwass-Steel-Critchlow-Fligner (α=0.05). Houve diferença significativa no desgaste em função do número de ciclos (p < 0,001) e da amplitude (p=0,001) mas não para a frequência (p = 0,166). O aumento da amplitude e do número de ciclos promoveu maior desgaste, independentemente da posição. A influência da posição depende da frequência e amplitude, sendo que nos grupos 2Hz/10mm, posição 3 promoveu maior desgaste que a posição 1 após 20 mil ciclos; para 1Hz/ 10 mm isso ocorreu após 10 mil ciclos; para 2Hz/20mm isso aconteceu após 5 mil ciclos. Apenas para 2Hz/20mm não houve diferença significante entre as posições da escova.

O aumento da frequência de escovação e o posicionamento do espécime frente à escova tiveram menor influência no desgaste, enquanto a amplitude de escovação foi mais relevante e deve ser padronizada entre os estudos.

(Apoio: INCT Saúde Oral & Odontologia  N° 406840/2022-9)
PNe0872 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito de métodos de pós-cura nas propriedades mecânicas e de cor de resinas de impressão 3D
Daniela Bandeira Dos Santos, Beatriz de Cássia Romano, Tainah Oliveira Rifane, Marcelo Giannini
Odontologia restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito de protocolos adicionais de pós-cura combinados com o processo de pós-cura convencional (PCC) nas propriedades de uma resina de impressão 3D (Biocrown). Três modalidades de pós-cura foram investigadas: PCC combinado com autoclave (PCA), unidade de fotopolimerização Vision Beta Vario (PCV) e micro-ondas (PCM). Amostras de resina de impressão 3D em formato de disco (10 × 2 mm) foram impressas para teste de microdureza e medições de cor, enquanto amostras em formato de barra (2 × 25 × 2 mm) foram usadas para testes de resistência à flexão e módulo de elasticidade. Os dados de dureza e cor foram analisados por ANOVA e teste de Tukey, enquanto a resistência à flexão e o módulo foram analisados por Kruskal-Wallis e comparações múltiplas (α = 0,05). Os resultados mostraram que o tratamento apenas com PCC resultou nos menores valores de microdureza. Os grupos PCM e PCV apresentaram maior resistência à flexão do que PCC, enquanto apenas PCV apresentou módulo significativamente maior que PCC. Não foram observadas diferenças estatísticas na cor entre os grupos.

Conclui-se que a combinação do PCC com outros métodos de pós-cura, especialmente PCV, melhora significativamente a resistência à flexão, o módulo e as propriedades de dureza da resina de impressão 3D sem comprometer sua cor.

(Apoio: CAPES  N° 88887.920971/2023-00)
PNe0873 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

EFEITO DA INCORPORAÇÃO DE VIDRO BIOATIVO EXPERIMENTAL NA ADESÃO E BIOATIVIDADE DE UM ADESIVO AUTOCONDICIONANTE
Leandro Augusto da Silva Ferreira, Letícia Soares Lula de Oliveira, Afonso Celso Pereira Dos Santos Neto, Ludmilla Barros Leite Rodrigues, Mayara Cristina Abas Frazão, Luís Gustavo Soares Lula de Oliveira, Anna Julia Leão Pereira Martins, Edilausson Moreno Carvalho
Programa de Pós Graduação em Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi sintetizar partículas de vidro bioativo silicato, desenvolver sistemas adesivos autocondicionantes de dois passos experimentais contendo diferentes concentrações do vidro e avaliar suas propriedades adesivas e bioatividade. Um vidro bioativo com composição baseada no vidro 45S5 (46,1 mol% SiO₂, 24,4 mol% Na₂O, 26,9 mol% CaO e 2,6 mol% P₂O₅) foi sintetizado via método sol-gel de Stöber modificado. Partículas não silanizadas foram incorporadas à porção hidrofóbica (bond) de adesivos experimentais em concentrações de 2,5%, 5% e 10% em peso. Um adesivo sem partículas foi utilizado como controle. Os materiais foram divididos em quatro grupos experimentais e avaliados quanto à resistência de união à microtração (RU), nanoinfiltração (NI) e bioatividade após 28 dias de imersão em PBS. Os dados foram submetidos à ANOVA one-way e pós-teste de Holm-Sidak (α = 5%). Não houve diferença significativa entre os grupos no teste de RU (p = 0,697). Para NI, os grupos contendo 2,5% e 5% apresentaram médias significativamente inferiores que os grupos controle e 10% (p < 0,001). Todos os grupos contendo vidro bioativo apresentaram formação de precipitados ricos em cálcio e fosfato, sugestivos de bioatividade. Conclui-se que a incorporação do vidro bioativo em sistemas adesivos autocondicionantes não afetou a resistência de união, reduziu a nanoinfiltração nos grupos contendo 2,5% e 5% e promoveu bioatividade.

Conclui-se que a incorporação do vidro bioativo em sistemas adesivos autocondicionantes não afetou a resistência de união, reduziu a nanoinfiltração nos grupos contendo 2,5% e 5% e promoveu bioatividade.

PNe0874 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação das diferenças cromáticas entre duas escalas de cores disponíveis no mercado odontológico
Cainan Matheus Alves da Silva, Adriely de Souza Silva, Ana Amélia Barbieri, Isis Moraes Cançado, Symone Cristina Teixeira, Fernanda Alves Feitosa
Odontologia restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar a correspondência de cores entre a escala Vita Classical (VITA Zahnfabrik, Bad Säckingen, Alemanha), amplamente utilizada como padrão na seleção de cor na prática clínica, e a escala Vitapan Classical, de fabricação não oficial, comercializada por plataformas de e-commerce. A pesquisa foi motivada pela crescente oferta de materiais odontológicos paralelos, frequentemente não padronizados, que podem comprometer a comunicação entre cirurgiões-dentistas e técnicos em prótese dentária, resultando em discrepâncias entre a cor escolhida e a reproduzida nas restaurações indiretas. As medições foram realizadas com espectrofotômetro Easyshade V (VITA Zahnfabrik, Alemanha), sob iluminação padronizada D65, em ambiente de luz controlada. Para cada cor de cada escala, realizaram-se três medições - uma em cada terço (cervical, médio e incisal) - utilizando matriz pré-fabricada que padronizou a posição das leituras. Foram avaliadas as coordenadas do sistema CIE Lab*. As médias foram comparadas pelo teste t de Student para amostras independentes, com análise estatística no software Jamovi (versão 2.3, Sydney, Austrália). Os resultados mostraram que as 16 cores apresentaram diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) em pelo menos uma coordenada. Dessas, 11 diferiram em L*, a* e b*; 3 em L* e b*; e 2 apenas em b*. Calculou-se também a diferença cromática utilizando a fórmula Delta E00, com média de 5,28 e desvio padrão de 1,29, todas acima dos índices de perceptibilidade (0,80) e aceitabilidade (2,30): D4 teve a menor (3,64) e C1, a maior (7,75).

Os achados indicam variações cromáticas significativas entre as escalas.

PNe0875 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA A SAÚDE ORAL DE PACIENTES COM DESORDEM TEMPOROMANDIBULAR E/OU BRUXISMO
Marcia Costa Marques Lima, Luciana Paula Benício Arcas, Manar Adib Smaidi, Laís Regiane da Silva-concilio, Marina Amaral
pos graduação UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As disfunções temporomandibulares (DTMs) são a principal causa de dor orofacial não dentária e comprometem a função mastigatória e a qualidade de vida. O bruxismo, presente em vigília ou sono, frequentemente se associa à DTM e está relacionado a fatores emocionais como ansiedade. Esse estudo avaliou a qualidade de vida, dor e ansiedade em pacientes com DTM e/ou bruxismo, utilizando o questionário OHIP-14. Foi realizado um estudo observacional transversal aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 77074823.4.0000.5501), com 53 participantes (18-60 anos), divididos em três grupos: DTM (n=28), bruxismo (n=7) e controle (n=18), recrutados em clínica universitária. Foram aplicados instrumentos padronizados para diagnóstico clínico (DC/TMD), dor, impacto na qualidade de vida e ansiedade (GAD-7). A média de dor nos últimos 30 dias foi de 6,5 no grupo DTM, 3,6 no bruxismo e 0,6 no controle. O impacto na qualidade de vida foi alto em 46,4% dos pacientes com DTM, moderado em 57,2% com bruxismo e baixo em 61,1% no grupo controle. Ansiedade grave foi mais prevalente nos grupos bruxismo (42,8%) e DTM (35,7%), não sendo relatada no grupo controle.

Pacientes com DTM apresentaram mais dor e pior qualidade de vida, enquanto o bruxismo mostrou maior associação com ansiedade. Os dados reforçam a necessidade de abordagem multidisciplinar no tratamento dessas condições.

(Apoio: CAPES)
PNe0876 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Existe uma associação entre dieta e distúrbios temporomandibulares dolorosos? Um estudo transversal
Lucas Alexandre de Sousa Mendes, Idoya Odarre Burusco, Nikolaos Christidis, Pedro Cebola, Miguel de Pedro, Camila Cury Marques, Maria García González3, Giancarlo De la Torre Canales
ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou a associação entre dieta alimentar e disfunções temporomandibulares (DTM) dolorosas. Um total de 92 indivíduos (45 pacientes com DTM e 47 controles), com idades entre 20 e 50 anos, foram incluídos. O diagnóstico de DTM foi realizado com base nos Critérios Diagnósticos para DTM (DC/TMD). O status psicossocial foi avaliado por meio dos questionários PHQ-9 (depressão), PHQ-15 (sintomas somáticos) e da Lista de Comportamentos Orais (OBC). A ingestão alimentar foi analisada com base em um recordatório de 24 horas e avaliada pelos índices de dieta saudável (HEI), dieta inflamatória (DII) e aderência a dieta mediterrânea (MEDAS). O limiar de dor por pressão (LDP) foi medido na articulação temporomandibular (ATM) e nos músculos mastigatórios. A análise estatística incluiu o teste t, teste U de Mann-Whitney e análise multivariada ortogonal (OPLS-DA). Pacientes com DTM relataram níveis significativamente mais altos de sintomas depressivos e somáticos, além de mais comportamentos orais mal adaptativos (p=0.01). Embora os escores de DII e MEDAS não tenham apresentado diferenças significativas entre os grupos, o grupo com DTM apresentou escores de HEI significativamente menores (p=0.001), sugerindo uma pior qualidade alimentar. Da mesma forma os valores do LDP nos pacientes com DTM dolorosa foram significativamente menores nos músculos masseter, temporal e na ATM comparados aos controles (p=0.01). A OPLS-DA identificou o OBC, PHQ-15 e o HEI como as principais variáveis discriminantes entre pacientes com DTM dolorosa e controles.

DTM dolorosas estão associadas a um maior comprometimento psicossocial e ao consumo de uma dieta alimentar de baixa qualidade.

PNe0877 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito de sistemas adesivos e cimentos resinosos duais na adesão de cerâmica de dissilicato de lítio em resina composta
Rayrah Kayane Santos Moreira, Flávia Jucá Alencar-e-silva, Matheus Lima Rocha, Manoel Florindo Junior, Davi Valentim Oliveira, Isabelle da Costa Goes Timbó, Raniel Fernandes Peixoto, Romulo Rocha Regis
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a influência de diferentes sistemas adesivos na resistência de união ao cisalhamento (RUC) e no grau de conversão (GC) de cimentos resinosos duais na cimentação de laminados cerâmicos (DL) em resina composta. Foram obtidas 119 amostras de DL/resina composta, cimentadas aleatoriamente com os cimentos RelyX ARC (RARC), RelyX Ultimate (RULT) e RelyX U200 (RU200), combinados aos adesivos Adper Scotchbond Multiuso (ASM), Adper Single Bond 2 (ASB2), Clearfil SE Bond (CSE) e Single Bond Universal (SBU), totalizando 11 grupos. A RUC foi avaliada em máquina de ensaio universal (n=10), o tipo de fratura por lupa óptica, o GC por espectroscopia Micro-Raman (n=3) e a interface adesiva por microscopia eletrônica de varredura (MEV). A RUC foi significativamente influenciada apenas pelo adesivo utilizado (P=.021), sendo superior no grupo RARC/SBU versus controle (P<.05). Não houve diferença significativa entre RU200 e os controles RARC e RULT, nem entre os adesivos testados (P>.05). As fraturas mais comuns foram adesivas cerâmica/cimento e mistas, confirmadas por MEV. O GC não foi afetado pelos adesivos, sendo maior em RARC (P<.001), sem diferença entre RULT e RU200.

Conclui-se que os sistemas adesivos testados não influenciaram significativamente a RUC e o GC dos cimentos avaliados na cimentação de DL em substrato resinoso, e que a interface apresenta união confiável. Além disso, o maior GC de RARC não representa melhora na RUC entre os materiais testados.




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