03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PNe0844 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeitos do uso de fotopolimerizadores de LED de alta potência e laser de diodo na temperatura e formação de lesões em tecido gengival suíno
Vinicius Borges Oliveira, Juliana Anany Gonzales Guarneri, Camila Falconi-Páez, Cristiane Maucoski, César Augusto Galvão Arrais
PPGO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito de unidades de fotopolimerização (LCUs) de alta irradiância, LED e laser, sobre o tecido gengival suíno, exposto à luz em diferentes tempos de exposição, bem como a eficácia protetora do uso de diques de borracha. Além disso, foi analisado o desenvolvimento de lesões gengivais após a exposição. Cinquenta suínos sob anestesia geral foram distribuídos aleatoriamente nos grupos Elipar Deep Cure-L (EDC - 5 s, 10 s e 20 s) e Monet Laser (ML - 1 s e 3 s), com ou sem o uso de dique de borracha. Um termopar foi inserido no sulco gengival para registro da temperatura antes e após a fotoativação. A presença de lesões gengivais foi classificada quanto à gravidade (leve, moderada, grave). A temperatura foi analisada por Mann-Whitney, e as lesões por teste Kappa com ponderação linear (α = 5%). O ML apresentou maior elevação térmica (p>0,05) e maior frequência de lesões gengivais em comparação ao EDC. Ambos os dispositivos mostraram lesões de maior gravidade em tempos de exposição mais longos. O uso de dique de borracha reduziu significativamente o aumento de temperatura na maioria dos grupos, exceto no grupo EDC 20 s.

Conclui-se que as LCUs de alta irradiância podem causar aumento significativo da temperatura e danos gengivais, sendo o uso de isolamento com dique de borracha fortemente recomendado para reduzir esses riscos em exposições curtas com alta irradiância.

(Apoio: CAPES)
PNe0845 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Alterações transcriptômicas associadas ao envelhecimento em tecidos dentários humanos
Luiza Mota Lima Verde, Simone Gomes de Oliveira, Rodrigo Jardim, Flávio Henrique Baggio Aguiar
dentística FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como propósito investigar as alterações transcriptômicas associadas ao envelhecimento em tecidos dentários humanos, com ênfase na distinção entre os perfis moleculares da polpa e da dentina. Terceiros molares hígidos de indivíduos com 18 anos e com mais de 50 anos foram obtidos sob protocolos éticos aprovados. O RNA total foi extraído e os níveis de expressão gênica foram quantificados segundo a métrica transcripts per million (TPM). A análise comparativa revelou assinaturas moleculares distintas entre os tecidos. Na polpa, observou-se um aumento estatisticamente significativo na expressão de pseudogenes em indivíduos mais velhos (TPM; p = 0,0217), sem alterações relevantes em genes codificadores de proteínas ou lncRNAs. Essa expressão ampliada de pseudogenes sugere a ativação de circuitos regulatórios não codificantes potencialmente relacionados ao estresse celular e à senescência tecidual. Em contraste, a dentina apresentou uma tendência à supressão global da atividade transcricional com o avanço da idade (TPM; p = 0,0734), condizente com sua composição mineralizada e baixa renovação biológica.

Esses achados apontam para trajetórias transcriptômicas divergentes no envelhecimento dentário: a polpa com ativação de vias regulatórias não codificantes e a dentina com diminuição progressiva da expressão gênica. Tais dados contribuem para o entendimento dos mecanismos moleculares adaptativos em tecidos dentários envelhecidos.

(Apoio: CAPES  N° 8887.198672/2018-00  |  FAPESP  N° 2019/20576-0)
PNe0846 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito da aplicação de DMSO nas propriedades adesivas à dentina de um sistema adesivo universal após 4 anos: uma avaliação in vitro
Gabriel David Cochinski, Michel Wendlinger, Fabiana Suelen Figuerêdo de Siqueira, Andres Felipe Millan Cardenas, Pedro Henrique de Aguiar Moreira, Thiago Henrique Scarabello Stape, Arzu Tezvergil-mutluay, Alessandro D. Loguercio
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou se o pré-tratamento com dimetilsulfóxido (DMSO) afeta as propriedades adesivas à dentina de um adesivo universal (AU) livre de HEMA e de acidez intermediária, após 4 anos de armazenamento. Após aprovação pelo comitê de ética (2.851.586), 60 molares foram distribuídos em 4 grupos de acordo com: 1) Tratamento (com ou sem pré-aplicação de DMSO) e 2) Estratégia adesiva (condicionamento e lavagem [CL] ou autocondicionante [AC]). Para o tempo de armazenamento, espécimes do mesmo dente foram testados após 24 horas ou 4 anos de armazenamento. Um AU à base de acetona foi utilizado (iBond Universal, Kulzer [IBU]). O Scotchbond Universal (3M, [SBU]) foi utilizado como controle positivo. Restaurações em resina composta foram realizadas e os espécimes seccionados. Os corpos de prova foram testados quanto à resistência de união à microtração ([RU]; 0,5 mm/min) e à nanoinfiltração (NI). Os dados foram analisados por meio de ANOVA de 3 fatores e teste de Tukey (α=0,05). A única interação significativa observada foi entre os fatores tratamento e tempo, tanto para a RU (p < 0,001) quanto para a NI (p = 0,000001). Após 4 anos, os grupos sem DMSO apresentaram um pior desempenho de RU e NI, independentemente do modo de aplicação (p < 0,05). Em contraste, os grupos tratados com DMSO não mostraram reduções significativas após os 4 anos, independentemente do modo de aplicação (p > 0,05). Quando comparado ao grupo SBU, o grupo IBU sem DMSO apresentou um desempenho inferior, independentemente do modo de aplicação (p < 0,05). Não foram observadas diferenças entre os grupos IBU com DMSO e o SBU, em nenhum dos tempos de avaliação (p > 0,05).

O uso de DMSO foi eficaz em otimizar as propriedades adesivas ao longo do tempo ao se utilizar um AU livre de HEMA e com base em acetona.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 304817/2021-0 )
PNe0847 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Influência da umidade da amostra de resina composta na análise da cor por espectrofotometria de reflectância
Natalia de Souza Lopes, Maria Fernanda Ramos Torres, Carolina Meneghin Barbosa, Cláudia Cristina da Costa Telles, Débora Alves Nunes Leite Lima, Waldemir Francisco Vieira Junior
Clínica Odontológica FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo teve como proposta avaliar a influência da umidade na cor de resinas compostas (RCs) durante a análise de espectrofotometria de reflectância. Foram confeccionadas amostras (n=10) de formato cilíndrico (Ø 6 mm × 2 mm) com: RC nanoparticulada (Palfique LX5, Tokuyama, [PLX]) e RC nano-híbrida (Clearfil AP-X ES-2, Kuraray Noritake) na versão Classic [CL]. Em seguida, as amostras foram imersas em água destilada, a 37 °C por sete dias.Após este período, espectrofotômetro CM- 700d (Konica Minolta) mensurou as coordenadas do sistema CIEL*a*b* de cada amostra em cabine padronizadora de luz (GTI MiniMatcher) nos seguintes tempos: T0) imediatamente após a secagem da amostra; T15) 15 minutos; T30) 30 minutos; e T60) 60 minutos após a secagem total. Os dados foram analisados por ANOVA de medidas repetidas (L* e b*) ou ANOVA dois fatores (ΔE ab, ΔE 00, ΔWID), e teste de Tukey (α = 0,05). A coordenada a* foi analisada pelos testes de Mann-Whitney e Friedman. Para L*, b*, ΔE ab e ΔE 00 foram encontradas diferenças apenas entre as resinas compostas (p<0,05). Para a*, T0 foi diferente de T15 para CL e T15 de T30 para PLX. Para ΔWID, não houve diferença significativa entre as resinas compostas (p=0,28) e nem entre os tempos avaliados(p=0,15).

A umidade não influenciou de forma significativa a cor das RCs, sugerindo que o tempo de secagem de até uma hora não apresenta efeito expressivo sobre a estabilidade cromática das RCs.

PNe0848 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliar a influência do laser de Er:YAG para preparo de superfície na progressão de lesões secundárias de cárie induzidas in vitro
Gabriella Mizuno Matsuoka, Daniel Mário Fernandes Martins, Eric Mayer dos Santos, Beatriz Togoro Ferreira da Silva, Adriana Bona Matos, Maria Regina Lorenzetti Simionato, Jainny Rodrigues Medeiros, Lívia Tosi Trevelin
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A cárie secundária é um dos motivos mais frequentes para as falhas de restaurações de resina composta. Diferentes estratégias têm sido investigadas para preveni-las e, consequentemente, reduzir a taxa de substituição de restaurações, como o emprego dos lasers de alta potência. Este trabalho teve o intuito de avaliar se o laser de Er:YAG reduz o potencial desenvolvimento de lesões de cárie secundárias submetida ao desafio cariogênico in vitro. Vinte molares hígidos foram seccionados transversalmente para obtenção de espécimes com 10mm de altura, correspondente à porção cervical, na qual cavidades classe V (2X2X1mm) foram preparadas com motor de alta rotação (G1) ou laser de Er:YAG (200mJ-20Hz-50µs-G2), n=10. Foram utilizados o sistema adesivo universal e a resina composta para restaurar os espécimes. Na sequência os espécimes foram envelhecidos com 1500 ciclos térmicos e submetidos à indução cariogênica in vitro pelo método biológico por 15 dias, utilizando a cepa S. mutans (UA159) e meio de cultura acrescido de 1% de sacarose. Os espécimes foram analisados pelo método de Tomografia de coerência óptica-OCT e perfilometria. As imagens de OCT revelaram um maior espalhamento de fótons na região interna do esmalte, com aspecto brilhante em escala de cinza, representando lesões ativas em esmalte enquanto na região da restauração observa-se ausência de lacunas em ambos os grupos. A análise de perfilometria revelou ausência de fendas sem diferença estatística entre os grupos.

O preparo cavitário com o laser não influenciou no desenvolvimento de lesões de cárie secundária.

PNe0850 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito do tipo de iluminante na detenção das diferenças cromáticas da resina composta
Guilherme Siqueira Santos Azinaro, Felipe Berger, Adriely de Souza Silva, Jessé de Castro Figueiredo, Carlos Rocha Gomes Torres, Alessandra Bühler Borges
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do tipo de iluminante na detenção das diferenças cromáticas da resina composta por espectrofotômetro colorimétrico. Foram confeccionados espécimes de resina composta GrandioSO Flow (VOCO) de 2 mm de espessura e 8mm de diâmetro, nas cores A1, A2, A3, A3,5 e A4. A cor de cada espécime foi mensurada utilizando o espectrofotômetro CM2600d (Konica Minolta), com máscara de 4mm e sobre fundo branco, SCI, 10° e SCI. Cinco tipos de iluminantes foram utilizados: D65, A, D50, D75 e F11, obtendo-se as coordenadas cromáticas L*, a* e b* de cada espécime para cada iluminante (n=5). A cor dos espécimes A1 foi comparada com todas as demais cores (A1/A1, A1/A2, A1/A3, A1/A3,5 e A1/A4) para o mesmo tipo de iluminante. Os dados foram analisados por ANOVA a dois fatores (tipo de iluminante x Pares de cor) seguida pelo teste de Tukey (α=0,05). A ANOVA a dois fatores mostrou diferenças significativas para o fator cor (p=0,0001) mas não para o fator tipo de iluminante (p=0,1766) e para a interação entre eles (p=0,7792). Os resultados do teste Tukey para o fator Pares de cor: A1/A1: 0,16 (0,06) a; A1/A2: 2,77 (0,37) b; A1/A3: 4,64 (1,08) c; A1/A3,5: 8,94 (0,36) d; A1/A4: 10,14 (0,34) e.

Conclui-se que a escolha do iluminante não influencia a capacidade do espectrofotômetro colorimétrico em distinguir diferenças de cor entre diferentes tons de resina composta.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2024/11120-1 )
PNe0851 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Análise do aquecimento promovido por fotopolimerizadores polywave em modelo biomimético de câmara pulpar artificial
Carolina Alves Andrade, Emilie Maria Cabral Araujo, Matheus de Castro Costa, Carlos Alberto Kenji Shimokawa, Rafael Francisco Lia Mondelli, Priscila Toninatto Alves de Toledo, Carlos Alberto de Souza Costa, Diana Gabriela Soares
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o aumento de temperatura promovido por fotopolimerizadores polywave em modelo tooth-on-a-chip. Discos de dentina humana com 0,4mm e 1mm de espessura foram acoplados a chips impressos em 3D, simulando cavidades médias e profundas. Em contato com a face pulpar da dentina, inseriu-se uma matriz de colágeno tipo I, mimetizando o tecido pulpar, na qual um termopar tipo K foi posicionado. A avaliação térmica foi realizada sob temperatura de 37 °C e pressão intrapulpar simulada (14 mmHg). Foram analisados os fotoativadores Valo Grand, Valo X, Quazar e Bluephase NG4, operando com modos de irradiância mínima (1000-1100 mW/cm²) e média (1200-2000 mW/cm²) por 10, 20 e 30 s, e máxima (2000-3200 mW/cm²) por 3 ou 5 s. As ponteiras foram posicionadas a 1 ou 4 mm da superfície dentinária, e as variações de temperatura (ΔT) foram registradas (ANOVA/Tukey, n=9, α=0,05). O distanciamento da ponteira e a espessura dos discos de dentina não influenciaram significativamente os resultados (p>0,05). Todos os dispositivos mantiveram ΔT médios abaixo de 5,5 °C, limite considerado crítico para vitalidade pulpar. O tempo de exposição influenciou significativamente o ΔT, com aumentos proporcionais, efeito intensificado por maiores intensidades de irradiância. Os maiores ΔT médios ocorreram com 30s em irradiância média, com destaque para o Quazar (ΔT de 4,87 e 4,3 para 0,4 e 1 mm). Irradiâncias máximas associadas a tempos curtos (3-5s) resultaram nos menores aumentos.

Concluiu-se que os equipamentos testados, aplicados sobre substratos simulando cavidades médias e profundas, apresentaram respostas térmicas semelhantes, dentro dos limites seguros ao tecido pulpar.

(Apoio: CAPES  N° 88887.084426/2024-00)
PNe0852 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Influência de Materiais Restauradores sobre Implante na Viabilidade e Expressão Gênica de Fibroblastos Gengivais
Giulia Gamero Pizzanelli, Filipe Milazzo Dos Santos, Natália Bispo Vieira de Melo, Matheus Kury Rodrigues, Denise Carleto Andia, Adriano Fonseca de Lima
Odontologia UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O intuito desse trabalho foi avaliar a influência de diferentes materiais restauradores utilizados como pilares personalizados sobre implantes - resina impressa, resina fresada e cerâmica infiltrada por resina - no metabolismo mitocondrial e no perfil de expressão gênica de fibroblastos gengivais humanos (hGFs). Para isso, hGFs foram cultivados sobre discos de resina impressa (BioCrown, Makertech), resina fresada (Grandio Block, Voco) e cerâmica infiltrada por resina (Enamic, Vita), sendo os discos de titânio utilizados como controle. O metabolismo celular foi analisado por MTT, e a expressão de genes relacionados à adesão celular (CREB1, ELK1, FOS, MAPK1, MYC, PTK2, RAF, SRC) foi avaliada por PCR em tempo real (qPCR) no período de 6 e 24 h. Como resultados, na análise de MTT, as células em contato com a resina fresada e a cerâmica infiltrada por resina apresentaram metabolismo semelhante entre si e comparável ao controle de titânio. Já as células em contato com a resina impressa tiveram seu metabolismo drasticamente reduzido (>80%). Assim, a análise de expressão gênica foi realizada apenas para os grupos que mantiveram viabilidade celular. O titânio apresentou expressão gênica semelhante aos demais grupos no período de 6h, porém, após 24h, demonstrou maior expressão para todos os genes avaliados.

A resina impressa demonstrou alta toxicidade direta aos fibroblastos, impedindo sua adesão. Em contraste, tanto a resina fresada quanto a cerâmica infiltrada por polímero apresentaram excelente citocompatibilidade e expressão gênica relevante, indicando a viabilidade de adesão celular a essas superfícies. Esses resultados apontam o uso promissor desses materiais como pilares personalizados sobre implantes.

PNe0853 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Formulação de dentifrícios experimentais com fluoreto, estanho e polímeros na prevenção do desgaste dental erosivo em esmalte e dentina
Raissa Manoel Garcia, Leonardo Custódio de Lima, Letícia Oba Sakae, Ítallo Emídio Lira Viana, Alessandra Bühler Borges, Frank Lippert, Anderson Takeo Hara, Taís Scaramucci
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Formular, caracterizar e avaliar a eficácia de dentifrícios experimentais contendo polímeros (Quitosana [CHI],Polifosfato de sódio linear [LPP] e Carbopol [PAA]), isolados ou associados ao fluoreto e fluoreto mais estanho.Blocos de esmalte e dentina (4x4x2mm) foram alocados em 24 grupos (n=8/substrato):(1) modelo de ciclagem em 2 níveis (ciclagem erosiva e erosiva-abrasiva); e (2) dentifrício em 12 níveis (Água destilada [DIW], Elmex Erosion [EE], [Placebo], CHI, CHI+F, CHI+F+Sn, LPP, LPP+F, LPP+F+Sn, PAA, PAA+F, PAA+F+Sn). O protocolo de ciclagem considerou exposição diária à saliva humana por 2 h (formação da película adquirida), ácido cítrico (4x, pH=2,6) e exposição ao slurry (1:3, dentifrício/DIW) por 2 min no modelo de ciclagem abrasivo e/ou escovação (45 Strokes) 2x/dia. No fim da ciclagem, os espécimes foram avaliados quanto a perda de superfície (PL, µm), MEV e EDS. Os dentifrícios foram caracterizados quanto ao fluoreto disponível, pH, RDA. Os dados obtidos foram analisados com ANOVA 2 fatores e Teste Tukey (α=0.05). Em esmalte, PAA apresentou a menor PS (média±desvio padrão: 12,6±5), sem diferir de PAA+F+Sn (16,7±2,5, p=0,113), sendo que ambos tiveram menor PL do que DIW (29,8±2,6, p<0,001) e EE (24,9±3, p<0,001). Para dentina, PAA+F+Sn apresentou a menor PL (9,4± 2,4) diferindo estatisticamente de DIW (22,3±3.9, p<0.001) e Placebo (16,7±5,1, p<0,001), mas sem diferença para PAA (12,1±3,8, p=0,534), LPP+F (11,8±3,9, p=0,39), LPP+F+Sn (12,6±5, p=0,176).A quantidade de fluoreto, pH, RDA variou entre 11 (CHI, LPP, PAA) e 1490 (CHI+F), 3,7 (CHI+F+Sn) e 6,4 (Placebo), 43,1(CHI+F+Sn) e 108,6 (PAA+F+Sn), respectivamente

A incorporação do PAA em dentifrícios destaca-se como uma alternativa promissora para a redução do DDE.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 11100-2)
PNe0855 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Contração volumétrica e tensões de contração de cimentos resinosos autoadesivos em inlays cerâmicos
Paulo César Bandeira Junqueira, Airin Avendano Rondon, Maribí Isomar Terán Lozada, Isaac Daniel Gonzaga Estevão, Guilherme Mendonça Benoni, Carlos José Soares
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a contração volumétrica e as tensões de contração de cimentos resinosos autoadesivos e convencionais duais na cimentação de inlays cerâmicos. Seis cimentos resinosos duais foram testados, sendo 5 autoadesivos: SetMax, SDI; GCem One, GC; Panavia SA, Kurakay; Relyx Universal, Solventum; RelyX Unicem 2, Solventum; e SpeedCem Plus, Ivoclar-Vivadent. A contração volumétrica pós-gel (n=10) foi determinada (%) usando extensometria. As propriedades obtidas foram aplicadas em modelo tridimensional de elementos finitos, representando inlay cerâmico cimentado em pré-molar. Os dados foram analisados por ANOVA de um fator, seguido pelo teste de Tukey (α = 0,05). As tensões residuais foram avaliadas segundo o critério de von Mises modificado. Os resultados mostraram que o cimento RelyX Unicem 2 apresentou a maior contração volumétrica (0,64 ± 0,05%), seguido por SpeedCem Plus (0,40 ± 0,01%), Gcem One (0,37 ± 0,02%), RelyX Universal (0,36 ± 0,03%), SetMax (0,35 ± 0,03%) e Panavia SA (0,20 ± 0,04%). Materiais com maior contração volumétrica, como RelyX Unicem e SpeedCem, geraram maiores tensões residuais simuladas nas margens e nas paredes de fundo da cavidade.

Cimentos resinosos com maiores valores de contração pós-gel geram maiores tensões de contração. RelyX Unicem apresentou maior contração, associado às maiores tensões residuais no modelo. SetMax e Panavia foi geraram menores contração pós-gel e tensões residuais.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPEMIG  N° APQ-04262-22 / RED-00204-23   |  INCT-Saúde Oral e Odontologia  N° CNPq 406840/2022-9)



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