03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PNe0821 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Influência do ângulo de impressão nas propriedades físicas de resina provisória 3D à base de polimetilmetacrilato
Victor de Melo Soares, Izabela Ferreira, Andréa Cândido Dos Reis, Mariana Lima da Costa Valente
Dep. Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou as propriedades físicas de uma resina 3D (PriZma BioProv) impressa em ângulos de 0°, 45° e 90°, comparando-a a uma resina autopolimerizável (JET, Clássico). Espécimes (Ø9 mm x 2 mm) foram projetados no software Meshmixer, parametrizados no FlashDLPrint ou confeccionados em muflas metálicas (grupo controle). Análises incluíram microscopia eletrônica de varredura (MEV), difração de raios-X (DRX), rugosidade superficial, molhabilidade, energia livre de superfície (ELS) e diferença de cor (ΔE₀₀), segundo CIEDE 2000. Os dados foram submetidos a ANOVA de 1 fator e teste de Tukey (α=0,05). MEV mostrou superfície lisa e marcada pelo polimento mecânico no controle. A 0º, houve mínima evidência de falhas intercamadas e maior nitidez de camadas. A 45º, observaram-se marcas heterogêneas e descontinuidades intercamadas. A 90º, notou-se maior regularidade e discreto perfil intercamadas. DRX indicou maior cristalinidade nas resinas impressas, especialmente em 90°. 0° apresentou maior rugosidade (p=0,001), enquanto 45° e 90° não diferiram do controle (p=0,051 e p=0,103). Controle teve menor ângulo de contato com água que 45° (p=0,034) e 90° (p=0,10). ELS foi menor em 0°, diferindo apenas de 45º (p=0,019). Quanto ao ΔE₀₀, 45° e 90° não mostraram diferença perceptível (0,07), enquanto diferenças entre 0° e 45° ou 0° e 90° foram perceptíveis, porém aceitáveis (1,16 e 1,19). As maiores diferenças de cor ocorrem entre controle e 0° (12,17), seguido de controle e 45° (11,12) e controle e 90° (11,10).

Em geral, o ângulo de impressão influenciou as propriedades analisadas.

(Apoio: CAPES  N° 88887.932173/2024-00)
PNe0822 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Influência da adição de monômero hidrofóbico nas propriedades físicas de infiltrante resinoso experimental
Isadora Cezar Rodrigues, Sabrina Cândido da Costa, Jade Laísa Gordilio Zago, Flávio Henrique Baggio Aguiar, Giselle Maria Marchi
Dentística FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a estabilidade de cor, rugosidade superficial, grau de conversão e sorção e solubilidade de infiltrante experimental contendo o monômero 1-12 Dodecanodiol Dimetacrilato (DDDMA). Os infiltrantes experimentais foram manipulados com 15% DDDMA (IE15) e 30% DDDMA (IE30). Foram utilizados 45 blocos de esmalte/dentina bovinos. O teste de estabilidade de cor (n=15) foi realizado com solução café, nos seguintes tempos: antes da imersão (T0), após 7 dias (T1), após 14 dias (T2) e após polimento final (T3). Para rugosidade superficial (n=15), foram utilizados os mesmos tempos do teste de estabilidade de cor. Para o grau de conversão (n=5), foram realizadas mensurações antes e após fotoativação das amostras de infiltrante. Para sorção e solubilidade (n=16), foram realizados discos de infiltrantes. Comparado ao grupo controle (Icon), o IE30 apresentou maior variação de cor, menor luminosidade entre 7 e 14 dias e menor sorção, enquanto IE15 apresentou resultados estatisticamente iguais aos dois grupos. Em relação à rugosidade superficial, ao comparar os três grupos, Icon foi o que apresentou valores estatisticamente menores em T3, no entanto, os grupos IE15 e IE30 demonstraram melhora significativa na rugosidade entre T2 e T3. O grau de conversão foi superior em IE15. Não houve diferença estatística entre os grupos quanto à solubilidade.

A adição de DDDMA em infiltrante é promissora. O grupo IE15, em relação ao infiltrante comercial Icon, apresentou: valores de estabilidade de cor, luminosidade e sorção estatisticamente iguais; grau de conversão superior e, mesmo com a rugosidade superficial menor, houve melhora significativa após polimento.

(Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo  N° 2023/09074-9)
PNe0823 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

EFEITO DE DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE DIAMINO FLUORETO DE PRATA NA ADESÃO À DENTINA ERODIDA A LONGO PRAZO
Pedro Henrique de Aguiar Moreira, Gabriel David Cochinski, Michel Wendlinger, Camila Farias Monteles, Guilherme Sovinski, Fabiana Suelen Figuerêdo de Siqueira, Andres Felipe Millan Cardenas, Alessandro D. Loguercio
Programa de Pós-graduação em Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito de diferentes concentrações de diamino fluoreto de prata (SDF) com iodeto de potássio (KI) nas propriedades adesivas à dentina erodida, tanto imediatamente quanto após seis anos de envelhecimento, utilizando adesivos universais com estratégias etch-and-rinse (ER) ou self-etch (SE). Cento e vinte e oito molares foram submetidos à erosão e alocados em 16 grupos experimentais, conforme: pré-tratamento adesivo (controle, SDF 12%, SDF 38% com KI, SDF 38% sem KI), adesivo utilizado (Single Bond Universal ou Clearfil Universal Bond Quick), estratégia adesiva (ER ou SE) e tempo de armazenamento (imediato ou após 6 anos). Após a restauração, os dentes foram seccionados em palitos de resina-dentina para ensaio de resistência de união à microtração (μTBS) e caracterização química por FEG/MEV-EDX. A análise estatística foi realizada por ANOVA de medidas repetidas e teste de Tukey (α = 0,05). Os grupos com SDF 12% e 38% apresentaram valores imediatos de μTBS superiores ao controle. Após seis anos, todos os grupos apresentaram redução de μTBS, sendo significativa no controle e SDF 12%. O grupo com SDF 38% + KI manteve a maior resistência adesiva ao longo do tempo. A análise química mostrou presença de cálcio em todos os grupos, com picos mais acentuados nos grupos com SDF.

Conclui-se que o SDF, especialmente a 38%, melhora a resistência adesiva a longo prazo à dentina erodida, sugerindo potencial para aumentar a durabilidade de restaurações em pacientes com erosão dentinária.

(Apoio: CNPq  N° 304817/2021-0  |  CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 308286/2019-7)
PNe0825 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito da rugosidade superficial e da reflexão especular na detecção de diferenças cromáticas
Jennifer Milhano Mantoani, Daniele Mara da Silva Ávila, Alessandra Bühler Borges, Carlos Rocha Gomes Torres
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar a influência da rugosidade superficial e da reflexão especular na detecção de diferenças cromáticas em resina composta. Foram confeccionados espécimes (n=5) com resina Admira Fusion 5 (VOCO) nas cores (C) A1, A2, A3, A3.5 e A4, submetidos a três protocolos de polimento (PP) com lixas P1200, P2000 e P4000 em politriz semiautomática (Tegramin 25). A rugosidade superficial (Ra) foi mensurada em perfilômetro (Mahr) por meio de três leituras por amostra. As análises colorimétricas foram realizadas em espectrofotômetro CM-5 (Konica Minolta), com abertura de leitura de 3 mm, sob duas condições quanto à reflexão especular (RE) (SCI - incluído, SCE - excluído). Foi calculada a diferença de cor (ΔE₀₀) entre a tonalidade A1 e todas as demais cores. Os dados foram analisados por ANOVA a três fatores (PP, RE, C) seguido pelo teste de Tukey (α=5%). A ANOVA mostrou diferenças significativas para PP (p=0,0413), RE (p=0,0342) e C (p=0.0001), mas não para a interação (p>0,05). Os resultados do teste de Tukey foram: PROTOCOLOS DE POLIMENTO - P2000: 4,45(3,41)a, P4000: 4,79(3,72)ab, P1200: 4,92(3,75)b. REFLEXÃO ESPECULAR - SCI: 4,55(3,47)a, SCE: 4,89(3,76)b. CORES - A1/A1: 0,04(0,06)a, A1/A2: 1,85(0,56)b, A1/A3: 4,57(1,24)c, A1/A3.5: 7,97(1,21)d, A1/A4: 9,17(1,09)e. Os grupos seguidos das mesmas letras não apresentaram diferenças significativas.

Conclui-se que tanto a rugosidade superficial quanto o efeito da reflexão especular exerceram influência significativa na detecção de diferenças cromáticas.

PNe0826 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação do Manchamento de Reparos Realizados com Diferentes Tratamentos de Superfície na Resina Bulk fill
Beatriz Eloiza Mattos Jacob, Wilton Lima Dos Santos Junior, Miriam Lacalle Turbino
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Procedimentos de reparo em restaurações de resina composta (RC) têm sido cada vez mais adotados na odontologia por oferecerem uma abordagem clínica mais conservadora e eficiente. No entanto, alterações na composição das RCs, como nas versões do tipo bulk fill, podem interferir na escolha do tratamento de superfície (TS) das restaurações a serem reparadas. Este estudo analisou o manchamento da interface de reparos realizados com diferentes TSs em restaurações feitas utilizando uma resina nanoparticulada bulk fill de baixa contração, após ciclagem térmica e imersão em café. Foram confeccionados 40 corpos de prova (Filtek One Bulk Fill - 3M) na cor B1, que foram reparados com RC do mesmo tipo na cor A2, e divididos em quatro grupos (n=10): G1 - controle (sem tratamento); G2 - ácido fosfórico + adesivo convencional; G3 - ácido fosfórico + silano + adesivo convencional; G4 - ácido fosfórico + adesivo universal. Após termociclagem (3.000 ciclos - 5/55 °C) e imersão em café a 37 °C por 24h, o manchamento da interface foi avaliado com lupa estereoscópica (10×) e régua milimetrada. Os dados foram analisados por ANOVA (p=0,05). Todos os corpos de prova apresentaram manchamento. G1, G2 e G4 não mostraram diferenças estatisticamente significativas. O grupo com menor manchamento foi o grupo controle G1 (4,97%) e o grupo com maior manchamento foi o grupo G3 (11,1%).

Observamos que a inclusão do silano se mostrou um passo clínico adicional não necessário para o sucesso restaurador de reparos em RC, além de ter apresentado os piores resultados referentes ao manchamento de interface dente/restauração.

PNe0827 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Resistência de união à dentina de materiais CAD/CAM indicados para restaurações indiretas e/ou retentores intrarradiculares
Thaís Bulzoni Branco, Waldemir Francisco Vieira Junior, Débora Alves Nunes Leite Lima, Giselle Maria Marchi, Klaus Rischka, Flávio Henrique Baggio Aguiar
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a resistência de união de diferentes materiais CAD/CAM à dentina antes e depois do envelhecimento mecânico. Para isso, sessenta espécimes de dentina humana (4 mm de altura) foram usados, nos quais blocos (4 mm de altura) dos seguintes materiais foram cimentados: fibra de vidro (FC; FIBER CAD - Post & Core; Angelus), cerâmica híbrida (BB; Brava Block; FGM) e polieteretercetona (PK; PEEK - OPTIMA; JUVORA). Metade dos espécimes de cada material foi submetida ao envelhecimento mecânico (n=10). Posteriormente, bastões (1 × 1 mm) foram preparados, submetidos ao teste de microtração (MPa), avaliados quanto ao padrão de fratura usando uma lupa estereoscópica e ilustrados por microscopia eletrônica de varredura. Os dados foram analisados usando um modelo linear generalizado e teste exato de Fisher (α = 0,05). BB apresentou a maior resistência de união, enquanto FC apresentou a menor (ρ < 0,05), independentemente do envelhecimento. Após o envelhecimento, FC demonstrou um aumento nas falhas adesivas na interface entre o cimento e o material restaurador (ρ < 0,05). BB e PK apresentaram padrões de fratura semelhantes independentemente do envelhecimento, com uma porcentagem maior de falhas coesivas dentro do cimento.

O tipo de material influenciou na performance adesiva, enquanto o envelhecimento não afetou a resistência de união. FC apresentou a menor resistência de união, com um aumento nas falhas adesivas após o envelhecimento.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNe0828 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

EFEITO DO TEMPO DE MATURAÇÃO DE MATERIAIS À BASE DE SILICATO DE CÁLCIO UNIDOS À RESINA COMPOSTA: ESTUDO IN VITRO
Anna Luiza Barra Amazil Braga, Analia Gabriella Borges Ferraz Facury, Gilberto Antonio Borges, Amauri José Lima Mendes, Benito André Silveira Miranzi, Ana Clara Assunção Cunha, Marcella Queiroz de Lima, Kênia Maria Pereira Soares de Toubes
UNIVERSIDADE DE UBERABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o momento ideal para procedimentos restauradores sobre materiais à base de silicato de cálcio (SC), pela resistência de união (RU) em três tempos: imediatamente (T0), após 7 dias (T1) e 35 dias (T2) da presa inicial dos SC. Foram confeccionados 216 espécimes, divididos em quatro grupos (n=54): G1) MTA Repair HP, G2) BIO-C Repair, G3) BiodentineT, G4) CIMMO HD®. Cada grupo foi subdividido (n=18) segundo o tempo de realização do procedimento restaurador: T0, T1 e T2. Para o procedimento restaurador, aplicou-se adesivo autocondicionante (Clearfil SE Bond) e um cilindro de resina composta (0,9 mm ⌀ × 1 mm h) foi confeccionado. O teste de RU foi realizado após 24h. Falhas foram classificadas em microscópio óptico, e imagens da união entre os materiais foram obtidas em MEV. ANOVA dois fatores, Tukey e qui-quadrado (α=0,05) foram utilizados para análise estatística. Em T0, G3 (15,3±5,16) apresentou, estatisticamente significativa, maior RU. Em T1, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Em T2, G3 (20,3±4,71) foi estatisticamente superior a G1 (7,87±3,53) e G2 (13±4,82), mas similar a G4 (17,7±5,3). Todos os SC mostraram aumento, estatisticamente significativo, de RU de T0 para T1. De T1 para T2, houve queda, estatisticamente significativa, apenas para G1; G2, G3 e G4 se mantiveram estáveis. As falhas foram majoritariamente coesivas no SC, associadas aos fatores testados (p<0,05). MEV revelou boa interação de união entre os materiais.

Conclui-se que a união varia conforme o material e tempo de maturação de SC, entretanto a resistência coesiva do SC pode ser um ponto importante de longevidade da restauração.

(Apoio: CNPq  N° PIBIC 2024/032  |  FAPEMIG  N° APQ-01203-23)
PNe0829 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

INFLUÊNCIA DO ESPECTROFOTÔMETRO UTILIZADO NA ANÁLISE DE COR NAS PROPRIEDADES ÓPTICAS DE RESINAS COMPOSTAS
Cláudia Cristina da Costa Telles, Natalia de Souza Lopes, Iago César Ribeiro Teles Matos, Carolina Meneghin Barbosa, Vanessa Cavalli Gobbo, Débora Alves Nunes Leite Lima, Waldemir Francisco Vieira Junior
Dentística FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou a influência de diferentes espectrofotômetros (ERs) na análise das coordenadas do sistema CIEL*a*b* de resinas compostas nano-híbridas (RC). Foram confeccionadas 36 amostras (n=12) de formato cilíndrico (Ø 6 mm × 2 mm) com: resina composta Clearfil AP-X ES-2 (Kuraray Noritake) nas versões Classic (CL), Premium de esmalte (PE) e de dentina (PD) nas cores A2. ERs digitais VITA Easyshade® V (VV), VITA Easyshade® Advance 4.0 (V4) ambos da VITA Zahnfabrik e ER CM-700d (K) (Konica Minolta) mensuraram as coordenadas do sistema CIEL*a*b* de cada amostra em cabine padronizadora de luz (GTI MiniMatcher). Os dados de L*, a*, b* e os valores de ΔEab e ΔE00 foram analisados por ANOVA de medidas repetidas e teste de Tukey (α= 0,05). Os escores de escala Vita foram avaliados pelos testes de Kruskal-Wallis e Wilcoxon. Os valores das coordenadas L*, a* e b* foram diferentes entre os ERs. Os maiores valores de L* e b* foram obtidos em V4 e os menores em K (p<0,001). Para PD, os maiores valores de a* foram em V4 enquanto para CL foi em VV (p<0,001). Para ΔEab e ΔE00 , os maiores valores foram obtidos na comparação V4 e K.

Os ERs não apresentaram similaridade nas análises e impactaram nos resultados das propriedades cromáticas das resinas compostas.

PNe0830 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Correlação entre a alteração da rugosidade e as propriedades cromáticas das resinas compostas
Maria Fernanda Ramos Torres, Marina de Moraes Nobre, Carolina Meneghin Barbosa, Flávio Henrique Baggio Aguiar, Débora Alves Nunes Leite Lima, Waldemir Francisco Vieira Junior
Dentística FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo teve como objetivo determinar, através de um modelo estatístico, a correlação entre a rugosidade de superfície e as propriedades cromáticas de resinas compostas (RCs). Para isso, amostras (6×2 mm) das RCs nano-híbrida (n = 15; Forma, Ultradent) e nanoparticulada (n = 15; Z350XT, 3M Oral Care) foram obtidas e submetidas à abrasão seriada em politriz com: I) lixa d´água p1200 por 10 s, II) lixa d´água p1200 por 20 s e III) lixa d´água p4000 por 30 s e feltro. Num modelo pareado, as análises de rugosidade (Ra, µm; Surf-Corder 1700) e de cor (L*, a*, b*; Konica Minolta CM-700D) foram realizadas a cada ciclo abrasivo e os valores de alteração da cor foram determinados (ΔEab, ΔE00 e ΔWID). Os dados foram analisados por ANOVA de medidas repetidas e teste de Tukey, e as variáveis correlacionadas pelo teste de correlação de Pearson (α = 0,05). Independente do grau de abrasão, a RC nanoparticulada apresentou menores valores de Ra em comparação com a nano-híbrida (p < 0,001). Os valores de L* diminuíram enquanto os de Ra aumentaram, sendo correlacionados negativamente nas RCs nano-híbrida (r = -0,707, p < 0,001) e nanoparticulada (r = -0,625, p < 0,001). A correlação entre Ra e b* foi significante para as RCs nano-híbrida (r = -0,627, p < 0,001) e nanoparticulada (r = -0,513, p < 0,001), porém a correlação entre Ra e a* foi significante apenas para a RC nanoparticulada (r = 0,553, p < 0,001). Por fim, apenas para RC nano-híbrida foram significantes as correlações entre ΔRa e ΔEab (r = -0,334, p = 0,031), ΔRa e ΔE00 (r = -0,34, p = 0,028) e ΔRa e ΔWID (r = 0,347, p = 0,024).

O tipo da RC e grau de abrasão influenciaram a rugosidade e cor do material restaurador. Assim, alterações na rugosidade se correlacionaram com mudanças nas propriedades cromáticas de ambas RCs.

PNe0831 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito do envelhecimento artificial acelerado nas propriedades físico-mecânicas e ópticas de resinas 3D com adição de nanocargas
Vitória da Fonseca Oliveira, Alia Oka al Houch, Adriana Cláudia Lapria Faria, Gustavo Mendonça, Ricardo Faria Ribeiro, Renata Cristina Silveira Rodrigues
Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto do envelhecimento artificial acelerado nas propriedades físico-mecânicas e ópticas de resinas 3D e do dissilicato de lítio utilizados para coroas produzidas por desenho e manufatura assistidos por computador (CAD/CAM). Para isso, foram obtidas amostras de 10,0 x 10,0 x 3,0 mm para as análises de rugosidade superficial, microdureza e cor (n=10) e barras com dimensões de 25,0 x 2,0 x 2,0 mm para o ensaio de resistência à flexão de três pontos (n=10). Os corpos de prova foram confeccionados em resinas com carga cerâmica (S e R), sem carga cerâmica (P) e em dissilicato de lítio (E), e posteriormente submetidos ao envelhecimento sob luz ultravioleta (UV) por 300 horas. As propriedades ópticas (ΔE00 e translucidez) foram avaliadas pelo espectrofotômetro (CIEDE200), a rugosidade por meio do rugosímetro (µm), a microdureza Knoop (KHN) pelo microdurômetro e, para o ensaio de flexão (MPa), foi utilizada a máquina universal de ensaios. Os dados foram analisados por ANOVA com os pós-testes apropriados (α=5%). Os resultados mostraram diferença significativa na cor entre os grupos (p<0,05), sendo que o grupo E apresentou menor variação de cor (ΔE). A resina P foi mais translúcida que S, R e E (p<0,05), sem alteração significativa antes e após o envelhecimento (p=0,824). Observou-se um aumento na rugosidade para todas as resinas, com exceção de E. Além disso, E apresentou maior microdureza em comparação aos demais grupos antes e após o envelhecimento. Por sua vez, S e R demostraram melhor desempenho em relação à resistência à flexão do que P.

Conclui-se, portanto, que o envelhecimento não afetou negativamente as propriedades do dissilicato de lítio, impactando apenas no aumento da rugosidade das resinas 3D.

(Apoio: CNPq  N° 100189/2024-5)



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