03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PNe0978 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO IN VITRO DE CIMENTO DE HIDROXIAPATITA CARBONATADA NANOPARTICULADA
Guilherme Luz Campos, Richard Alfonso Fills Cerchar, Ruben Dario Sinisterra , Leandro Napier de Souza, Maria Esperanza Cortes
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do trabalho foi desenvolver, caracterizar cimentos ósseos à base de hidroxiapatita carbonatada nanoparticulada (CHAC), e testar in vitro em Cocultura celular contendo células fibroblásticas e pré-osteoblásticas (L929 ATCC n° CCL-1 e MC3t3-E1 ATCC n° CRL-2594, respectivamente). Os grupos estudados foram divididos de acordo com a quantidade de carbonato no cimento: Cimento de Hidroxiapatita pura (CHAP), carbonatada 5% (CHAC5) e carbonatada 10% (CHAC10), além do grupo Controle. A caracterização foi realizada por FT-IR e as propriedades dos cimentos foram avaliadas por teste de pH, ângulo de contato e resistência à lavagem. O material foi biologicamente testado através de Mineralização (Alizarin Red S) e Hemólise. Os espectros do FT-IR apresentaram bandas de absorção características da HA com bandas típicas da presença de carbonato. No teste de pH observou-se valores próximos da neutralidade, variando de 6,3 a 7,1. Na avaliação do ângulo de contato os CHAC apresentaram caráter hidrofílico, sendo importante para o processo de adesão celular. Na resistência à lavagem, não houve desintegração visível do cimento, havendo apenas uma pequena perda de massa. No teste de mineralização foi possível observar padrão de mineralização maior, quando comparado com CHAP e grupo controle. No teste de hemólise observou-se integralidade celular em contato com o material, sendo, portanto, biocompatível e não gerando destruição das hemácias.

Dessa forma, com os resultados obtidos com o trabalho, é possível comprovar a biocompatibilidade do material in vitro e validar a posterior realização de testes in vivo do material para avaliar seu comportamento biológico sistêmico e local, através de modelagem em defeitos críticos ósseos.

(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPEMIG  |  CAPES  |  CNPq  |  FAPEMIG)
PNe0979 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Revestimento osteogênico e antimicrobiano de filme de Polipirrol em superfícies de titânio tratadas por plasma eletrolítico de oxidação
Maria Helena Rossy Borges, Samuel Santana Malheiros, Júlia Maria Teixeira Teodoro, João Gabriel Silva Souza, Elidiane Cipriano Rangel, Ana Paula de Souza, Bruna Egumi Nagay, Valentim Adelino Ricardo Barão
Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Falhas em implantes dentários estão frequentemente associadas à infecção polimicrobiana por biofilmes e à osseointegração inadequada, exigindo modificações funcionais na superfície do titânio (Ti). Para superar esse desafio, este estudo objetivou desenvolver um revestimento de plasma eletrolítico de oxidação (PEO), seguido da eletrodeposição do polímero condutor polipirrol (PPy) e do agente antimicrobiano zinco (Zn), além de atividade osteogênica via terapia de estimulação elétrica (ES). Para isso, foram avaliadas as características de superfície e propriedades mecânicas, físico-químicas, tribológicas, eletroquímicas, tribocorrosivas, antimicrobianas (biofilme mono e polimicrobiano), biológicas e atividade osteogênica (células MC3T3-E1). Discos de titânio comercialmente puro foram alocados em 4 grupos: (1) usinado; (2) tratado com PEO; (3) PEO seguido da eletrodeposição de PPy (PEO+PPy); (4) PEO seguido da eletrodeposição de PPy e Zn (PEO+PPy/Zn). Para a terapia de ES, foram analisados os mesmos grupos com e sem estimulação. Quanto aos resultados, o grupo PEO+PPy/Zn demonstrou maior resistência mecânica e à corrosão, além de reduzir a perda por desgaste e aumentar a dureza superficial (p<0,05). O Zn conferiu efeito antimicrobiano significativo, reduzindo a viabilidade e o metabolismo do biofilme em relação aos demais grupos (p<0,05) e promovendo maior adsorção de proteínas (p<0,05). Por fim, a terapia de ES aumentou a proliferação, diferenciação osteoblástica e formação de nódulos mineralizados (p<0,05).

O revestimento multifuncional PEO+PPy/Zn mostrou-se promissor para aumentar a longevidade dos implantes, ao otimizar a resistência do material, reduzir a adesão microbiana e estimular a osteogênese.

(Apoio: FAPESP  N° 2022/07353-5)
PNe0980 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação biomecânica no comprimento e design de implantes em maxilas pela técnica all-on-four: estudo por análise de elementos finitos
Pedro Gomes Junqueira Mendes, Roberto Sales e Pessoa, Nathalia Silva Beregeno, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Autodeclarado "O professor doutor Roberto de Sales e Pessoa compõe parte da comissão científica da empresa SIN. Todos os outros autores não tem nenhum conflito de interesse."

Avaliar a influência de dois designs de implantes e de diferentes comprimentos de implantes distais (com angulação de 45º) no comportamento biomecânico da reabilitação de maxila edêntula utilizando a técnica all-on-four. Quarenta modelos de análise por elementos finitos (FEA) de uma maxila edêntula foram gerados: vinte para carga imediata e vinte para carga tardia, utilizando dois designs de implantes - modelos Epikut S e H (20 modelos cada). Forças de 550 N e 640 N foram distribuídas em 22 pontos na oclusão. Os implantes distais foram angulados a 45º com comprimentos de 10, 13, 15, 18 e 22 mm; os implantes anteriores foram posicionados axialmente com implantes de 10 mm. Foram registrados o pico de deformação equivalente (Pico de Deformação EQV) e o volume ósseo acima do limite fisiológico (Volume ósseo acima de 4000 µƐ). Os dados foram analisados por meio de ANCOVA com teste post hoc de Tukey, com nível de significância de 5% (p < 0,05). O aumento da carga elevou significativamente a deformação óssea. O comprimento do implante influenciou a distribuição da deformação sob carga tardia. O modelo H apresentou, de forma geral, menor deformação do que o modelo S, com diferenças significativas nos comprimentos de 22 mm (carga imediata) e 13 mm e 22 mm (carga tardia). A análise qualitativa mostrou que o modelo H apresentou melhor distribuição de deformações no ápice do implante.

O comprimento do implante teve influência mínima na distribuição das tensões sob carga imediata. O design do implante afetou a distribuição da carga, especialmente com implantes mais longos sob carga tardia. Os valores gerais de deformação observados neste estudo foram mínimos, indicando que todos os implantes apresentaram segurança nas condições testadas.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CAPES  N° 001)
PNe0981 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito do ângulo de impressão nas propriedades de superfície e avaliação biológica do Ti6Al4V produzido por LPBF para implantes dentários
Larissa Dolfini Alexandrino, Wout Jacobs, André Luiz Jardini Munhoz, Stevan ČokiĆ, Annabel Braem, Katleen Vandamme, Guilherme Arthur Longhitano, Wander José da Silva
Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Impressões anguladas obtidas por fusão a laser em leito de pó (LPBF) são susceptíveis à adesão de partículas não fundidas em sua superfície devido ao aporte de calor na impressão, o que resulta no aumento da área superficial do Ti6Al4V como construído e pode favorecer a osseointegração de implantes dentários. Logo, este estudo investigou o efeito do ângulo de impressão nas propriedades de superfície e avaliação biológica do Ti6Al4V como construído impresso por LPBF para implantes dentários. Para isso, amostras impressas por LPBF (n=4) representando as angulações 0º, 60º e 90º foram testadas para energia livre de superfície (ELS) e rugosidade de superfície (Ra e Sa) em dois tempos (como construído - t0/após polimento - t1). Após t1, foi medido a dureza de superfície e observação microestrutural. Para viabilidade celular (XTT), citotoxicidade (live/dead), e morfologia celular por microscopia eletrônica de varredura foram impressos discos (n=9) nas angulações estudadas. As variáveis ELS e rugosidade foram analisadas por ANOVA 2 fatores seguido de Tukey HSD e as demais por ANOVA 1 fator. ELS, Ra e Sa apresentaram diferenças significativas para angulação em t0 e no fator tempo, porém não houve diferença para angulação em t1. Para dureza de superfície, o grupo 90º teve diferença estatística comparado às outras angulações. Todos os grupos apresentaram viabilidade celular (XTT) e células viáveis (live/dead).

Conclui-se que a ELS e rugosidade do Ti6Al4V como construído são afetadas pelo ângulo de impressão enquanto o mesmo material polido não sofreu influencia da angulação. A construção vertical (90°) conferiu maior dureza superficial. Ademais, o material apresentou boa biocompatibilidade, independente da angulação e do polimento.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNe0982 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Implantes cone morse instalados ao nível e 2 mm abaixo da crista óssea. Estudo clínico, controlado e randomizado em boca dividida
João Vìtor Goulart, Vithor Xavier Resende de Oliveira, Pablo Pádua Barbosa, João Henrique Ferreira Lima, Priscilla Barbosa Ferreira Soares, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira
Periodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O nível ósseo periimplantar é essencial para determinação do sucesso dos implantes dentários. Esse estudo clínico controlado, randomizado com modelo de boca dividida avaliou o efeito da instalação de implantes com plataforma do tipo cone morse instalados ao nível e dois milímetros abaixo do topo da crista óssea sobre os parâmetros periimplantares. Foram selecionados 30 pacientes desdentados parciais, que receberam implantes cônicos, com conexão cone morse e com superfície hidrofílica. Esses pacientes foram randomicamente selecionados para que fossem instalados em duas áreas edentadas um implante instalado ao nível ósseo e outro 2 mm subcrestalmente. Os pilares e as próteses foram instalados nos implantes 90 dias após procedimento cirúrgico.Foram avaliados o Índice de placa visível (IPV) dicotômico; Índice sangramento marginal (ISM) dicotômico; Sangramento à sondagem (SS); Profundidade de sondagem (PS); Nível Clínico de Inserção (NCI); Nível ósseo periimplantar. As avaliações foram executadas nos períodos baseline e após 1, 3, 6 e 12 meses da instalação das próteses. Foram observados em ambos os grupos de implantes perda óssea menor que 0.3mm, PS abaixo de 2 mm. IPV abaixo de 15% e ISS abaixo de 10% sem diferenças entre os grupos.

A instalação equicrestal ou subcrestal em implantes cone morse é efetiva na boa manutenção da saúde estabilidade dos tecidos periimplantares.

(Apoio: FAPEMIG  N° RED-00204-23  |  CAPES  N° APQ-02211-21  |  INCT Saúde Oral e Odontologia  N° 406840/2022-9)
PNe0983 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Materiais híbridos aplicados à engenharia de tecido ósseo. Estudo in vitro e in vivo
José Bernardo de Santis, Brenda Gabriele da Silva, Gabriela Dandaro Marinho, Hiskell Francine Fernandes e Oliveira, Juliana Marchi, Luccas Correa Teruel de Jesus, Márcia Martins Marques, Emanuela Prado Ferraz
Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Estratégias de regeneração tecidual utilizando a associação de biomateriais têm sido aplicadas para promover a formação óssea. O presente estudo investigou o efeito de biovidro (BV), com propriedades bioativas, funcionalizado com fenilalanina (BVF), que gera estímulos piezoelétricos, na diferenciação osteoblástica de células-tronco mesenquimais da medula óssea de rato (CTMs), e no reparo ósseo. CTMs foram cultivadas em meio osteogênico condicionado por BVF e BV por até 14 dias, para avaliar diferenciação osteoblástica pela atividade de ALP (Fast Red) e produção de matriz mineralizada (Alizarina) (n=4). Defeitos de 3 mm nos fêmures de ratos foram preenchidos com BVF e BV e a formação óssea avaliada em 2 semanas por parâmetros morfométricos gerados por µCT: porcentagem de volume ósseo (VO%), superfície óssea (SO) espessura, número e separação trabecular (Es.Tb, N.Tb, Sp.Tb; n=4). Como controle, foram utilizados meio osteogênico e defeitos vazios, respectivamente. Os dados foram comparados por testes estatísticos e a significância adotada foi de 5%. Aos 7 dias, a atividade de ALP foi maior em BV comparado a BVF e controle (p<0,01). Em 14 dias, a mineralização foi maior em BVF comparado a BV e controle, entre os quais não houve diferença (p<0,01). Dados preliminares in vivo indicam diferenças estatisticamente significativas para todos os parâmetros avaliados (p<0,05 para todos). De uma maneira geral, o osso formado no grupo BVF apresentou valores de VO%, SO, Es.Tb semelhantes aos de BV, e maiores que o Controle. SO e N.Tb foram maiores em BVF, seguido de BV e Controle. Por outro lado, Sp.Tb foi menor em BVF em relação à BV, ambos menores que o Controle.

Resultados parciais sugerem que o BVF aumenta a diferenciação osteoblástica e o reparo ósseo.

(Apoio: CNPq  N° CNPq#404488/2021-8  |  CAPES  N° 88887.840333/2023-00)
PNe0984 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Análise da prevalência das doenças peri-implantares: estudo clínico preliminar
Ingrid Barros da Costa Damasceno, Fernanda Estevão de Campos Cunha, Alexandre Marques Paes da silva, Líssya Tomaz da Costa Gonçalves, Daniel de Moraes Telles, Eduardo José Veras Lourenço, Mayla Kezy Silva Teixeira
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo descritivo investigou a prevalência da mucosite peri-implantar (MU) e da peri-implantite (PI) em implantes dentários. Pacientes parcialmente edêntulos, com implantes em função por um tempo ≥ 1 ano e próteses que permitiam sondagem em 6 sítios foram incluídos. O tempo de função dos implantes variou entre 1 e 16 anos. A coleta de dados foi realizada entre março de 2022 a março de 2025. O diagnóstico de MU baseou-se na presença de sangramento e/ou supuração à sondagem, enquanto a PI foi caracterizada por sangramento e/ou supuração associada à perda óssea radiográfica ≥ 3 mm. No total, foram avaliados 430 implantes em 99 pacientes, sendo 38 homens (38,4%) e 61 mulheres (61,6%) (p = 0,02), com idade média de 60,92 ± 9,75 anos. Dentre os implantes, 221 estavam na mandíbula (51,4%) e 209 na maxila (48,6%). Na análise ântero-posterior, observou-se 82 implantes na região anterior (19,1%) e 348 na região posterior (80,9%) (p < 0,01). Setenta e nove implantes foram diagnosticados como saudáveis (18,4%), enquanto 351 implantes apresentaram alterações peri-implantares (81,6%), das quais 285 (81,2%) foram diagnosticados como MU e 66 (18,8%) como PI (p <0,01). Não houve diferença na ocorrência de MU entre maxila e mandíbula (52,6% e 47,3%, respectivamente; p = 0,37). Por outro lado, a PI foi significativamente mais frequente na mandíbula (62,1%) do que na maxila (37,9%) (p = 0,04).

Apesar das limitações deste estudo preliminar, os dados indicam alta prevalência de doenças peri-implantares, sobretudo da mucosite, reforçando a necessidade de acompanhamento clínico regular de pacientes reabilitados com implantes dentários, visando à detecção precoce e tratamento dessas condições.

(Apoio: CAPES)
PNe0985 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da influência de diferentes valores de torque em pilares cone Morse de titânio e zircônia no seu comportamento mecânico
Henrique Ohno de Souza, Erica Alves Gomes, Adriana Cláudia Lapria Faria, Ana Paula Macedo, Edson Alfredo, Graziela Bianchi Leoni, Danielle Cristine Furtado Messias, Izabela Cristina Mauricio Moris
UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência dos diferentes valores de torque, em pilares cone Morse de titânio e zircônia, no seu comportamento mecânico. Foram utilizados 48 implantes de titânio cone Morse, divididos em dois grupos: pilares de titânio (n=24) e pilares de zircônia(n=24). Cada grupo foi subdividido em quatro subgrupos (n=6), de acordo com o torque aplicado ao parafuso de fixação do pilar protético (18N.cm, 15N.cm, 12N.cm e 9N.cm). Foram confeccionados coroas em formato de canino superior, e os conjuntos implante/pilar/coroa foram submetidos à ciclagem termomecânica, com 1.000.000 ciclos, frequência de 2Hz e carga de 100N, com temperatura de 37º. Após a ciclagem, foi realizado o destorque das amostras afim de verificar a perda de torque em cada conjunto. Para o teste de resistência a fratura o torque original de cada grupo foi novamente aplicado, e os espécimes foram submetidos ao teste com carga de 500kgF e deslocamento de 0,5mm/min. O valor do torque nos diferentes grupos não influenciou no decorrer do teste de ciclagem mecânica. No entanto, observou-se maior perda de torque nos grupos, tanto de titânio quanto de zircônia, com torque inicial de 9N.cm. Com relação a fratura, foram observadas diferenças no padrão de fratura de acordo com o material utilizado, além de menor resistência à fratura nos grupos com menor torque aplicado.

O valor de torque aplicado e a sua manutenção ao longo do tempo influencia na sobrevida do pilar protético em função. Independente do material utilizado é necessário que o torque inicial aplicado esteja correto afim de evitar futuras complicações tais como afrouxamento total, fratura do parafuso ou do pilar protético, o que desfavorece o prognóstico da reabilitação protética dos implantes.

(Apoio: CAPES)
PNe0799 - Painel Efetivo
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

ATIVIDADES ANTIMICROBIANA E ANTIFÚNGICA DO ÓLEO ESSENCIAL DE ORÉGANO (Origanum vulgare)
Fernanda Regina Ribeiro Santos Athayde, Jackson Henrique da Silva Albuquerque, Stefânia Jeronimo Ferreira, Amanda Ramos do Nascimento, Sofia Laranjeira Leal, Cláudia Cristina Brainer de Oliveira Mota, Marlos Barbosa-ribeiro, Patricia Lins Azevedo do Nascimento
PPGO UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro avaliou a atividade antimicrobiana e antifúngica do óleo essencial 100% puro de Origanum vulgare. Foram testadas cepas de Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis, Klebsiella pneumoniae, Candida krusei, C. tropicalis e C. guilliermondii, reativadas em caldos específicos. A concentração inibitória mínima (CIM) foi determinada por microdiluição em caldo, utilizando 12 concentrações do óleo em placas de 96 poços, incubadas a 37 °C por 24h (bactérias) e 30 °C por 48h (leveduras). A viabilidade celular foi avaliada com resazurina a 0,01%. S. aureus foi inibida a 2,5 µL/mL e E. faecalis a 5 µL/mL. Entre as leveduras, C. guilliermondii apresentou a menor CIM (0,62 µL/mL), seguida por C. tropicalis (1,25 µL/mL) e C. krusei (2,5 µL/mL). Subculturas em placas de Petri confirmaram efeito bactericida e fungicida. A ação letal observada sugere potencial terapêutico, associada à presença de compostos como carvacrol e timol. Os resultados reforçam a eficácia do óleo essencial frente aos microrganismos testados, mas indicam cautela quanto ao uso em regiões com microbiota residente, como a cavidade oral.

Sugere-se a continuidade dos estudos com cepas multirresistentes e a comparação entre diferentes marcas comerciais do mesmo óleo, considerando possíveis variações na composição química.

PNe0807 - Painel Efetivo
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Desenvolvimento de um equipamento portátil de fluorescência a laser para diagnóstico de cárie incipiente
Cláudia Cristina Brainer de Oliveira Mota, Andréa Michelle Dos Reis Gomes, Priscilla Chaves Bandeira Veríssimo de Souza, Victoria Gonçalves de Queiroz, Débora Heloísa Silva de Brito, Aronita Rosenblatt, Patricia Lins Azevedo do Nascimento, Anderson Stevens Leonidas Gomes
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo propôs o desenvolvimento de um equipamento portátil e de baixo custo de fluorescência a laser (FL) para diagnóstico de cárie incipiente. O sistema de fluorescência foi desenvolvido com um laser de diodo 405 nm, um detector baseado em um fotodiodo com sensibilidade na região visível do espectro e um filtro passa-banda que elimina a radiação em 435 nm e transmite a fluorescência a ser observada acima de 500 nm. Para validação da FL, foram selecionados 20 molares hígidos, submetidos à ciclagem de pH para desmineralização. Os dentes foram avaliados por FL e tomografia de coerência óptica (OCT) antes e após a desmineralização (T1 e T2). O sistema de OCT utilizado (Callisto, Thorlabs Inc) opera no domínio espectral, com 930 nm de comprimento de onda e 3,4 μm de resolução axial. Imagens bidimensionais foram geradas com 10 mm de varredura transversal, 4.096 colunas e 512 linhas. Os espectros de FL foram processados pelo OriginLab e as imagens de OCT em MATLAB, para extrair o coeficiente de extinção da luz. A distribuição normal dos grupos foi analisada pelo teste Shapiro-Wilk e os valores T1 e T2 foram comparados pelo teste t pareado. O coeficiente de extinção da luz nas imagens de OCT em T1 e T2 foi 0,0151 ± 0,0020 e 0,0087 ± 0,0017, respectivamente. Para a FL, foram registrados 8,649 mW ± 2,658 e 9,666 mW ± 2,515 para as superfícies oclusal e proximal dos dentes hígidos, e 17,125 mW ± 5,810 e 17,195 mW ± 4,424 para as mesmas superfícies após desmineralização (p < 0,0001).

O sistema de fluorescência proposto foi capaz reconhecer os estágios iniciais de desmineralização do esmalte. Este equipamento pode ser usado como ferramenta complementar para diagnóstico em clínicas odontológicas, bem como em aulas de odontologia sobre o diagnóstico precoce de cárie.

(Apoio: CNPq  N° 465.763/2014-6  |  FAPs - FACEPE   N° APQ-1404-4.02/22)



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