Resumos Aprovados 2025

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PNd0676 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência do iluminante e do guia de reposicionamento na mensuração da cor dental com espectrofotômetro
Leonardo Santos Barros, Juliana Benace Fernandes, Douglas Ferreira da Silva, Mariane Cintra Mailart, Alessandra Bühler Borges, Carlos Rocha Gomes Torres
Departamento de Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a influência do iluminante externo e do guia de reposicionamento na mensuração da cor dental com espectrofotômetro. Para isso, terceiros molares humanos hígidos (n = 10) foram coletados e armazenados em saliva artificial até o seu uso. Guias de reposicionamento do espectrofotômetro foram confeccionados com silicone de adição de diferentes cores: transparente (Registrado Clear, Voco), verde (Variotime, Kulzer), roxo (Express XT, 3M/Solventum) e controle (sem guia). Foi realizada a leitura inicial da cor dos dentes (CIELAB) com um espectrofotômetro clínico (VITA Easyshade V) utilizando os guias de reposicionamento e sob diferentes tipos de iluminação externa: luz fluorescente branca, luz incandescente amarela e em cabine de luz (D65). Em seguida, os dentes foram clareados (Whiteness HP, FGM) e após 7 dias, foi feita nova mensuração de cor. Com base nos valores de L*, a* e b*, foram calculados valores de ΔE₀₀, WID inicial e final e ΔWID. Os dados foram analisados por ANOVA 2 fatores e teste de Tukey (α = 0,05). Independentemente do iluminante, foram obtidos menores valores de L* sem guia (p < 0,0001), menores valores de a* com guia roxo (p < 0,0001) e maiores valores de b* com guia verde (p < 0,0001), assim como maiores valores de WID inicial (p = 0,0160), WID final (p < 0,0001) e ΔWID (p < 0,0001) com o uso do guia roxo. No entanto, independentemente do guia de reposicionamento, o ΔE₀₀ e o ΔWID obtidos com a luz branca foram maiores do que os da luz amarela (ΔE00: p = 0,0249; ΔWID: p = 0,0142).

Concluiu-se que a cor do guia de reposicionamento influencia na leitura das coordenadas colorimétricas dos dentes, porém não afeta a leitura da alteração geral de cor que, por sua vez, pode ser influenciada pela fonte de iluminação externa.

(Apoio: CAPES)

PNd0677 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Impacto do Clareamento em Lesões de Manchas Brancas: Permeabilidade do Peróxido de Hidrogênio e Alteração da Cor
Isabela de Matos de Freitas, Laryssa Mylenna Madruga Barbosa, Bruno Baracco, Taynara de Souza Carneiro, Michael Willian Favoreto, Michel Wendlinger, Laura Ceballos, Alessandro D. Loguercio
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliaram-se a penetração do peróxido de hidrogênio (PH) na câmara pulpar e a eficácia do clareamento em dentes com lesões de manchas brancas (LMBs) em comparação a dentes hígidos, submetidos a tratamentos de clareamento em consultório e caseiro. Quarenta pré-molares foram divididos em quatro grupos (n = 10): dentes hígidos e com LMBs, submetidos a clareamento em consultório e caseiro. As LMBs foram induzidas em metade dos espécimes por ciclagem de pH durante 14 dias, alternando soluções desmineralizantes e remineralizantes. A permeabilidade ao PH (μg/mL) e os parâmetros de cor (L*, a*, b* e WI_D) foram avaliados com espectrofotômetro UV-Vis e digital, respectivamente. Utilizou-se ANOVA bi e tridirecional com teste de Tukey (α = 0,05). As LMBs clareadas em consultório apresentaram maior penetração de PH que os demais grupos (p < 0,05). Após o clareamento, LMBs apresentaram valores de L* e WI_Dsignificativamente menores que dentes hígidos, independentemente do protocolo ou momento (p < 0,05). Valores de a* foram maiores nas LMBs após clareamento caseiro, e b* não apresentou diferença significativa (p > 0,05). Também não houve diferença no WI_D entre métodos de clareamento nas LMBs (p > 0,05).

Conclui-se que dentes com LMBs apresentam maior permeabilidade ao PH e resultados ópticos menos favoráveis, principalmente após clareamento em consultório.

(Apoio: CAPES N° 001)

PNd0678 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Fresagem em cilindros para obtenção de discos reduz a resistência característica de 3Y-TZP
Mariana Miranda de Toledo Piza, Tiago Moreira Bastos Campos, Gilmar Patrocínio Thim, Ricardo Tanaka, Henrico Badaoui Strazzi Sahyon , Ernesto Byron Benalcázar-Jalkh, Larissa Marcia Martins Alves, Estevam Augusto Bonfante
Prótese e periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo comparou as propriedades físicas, mecânicas e ópticas de uma zircônia 3Y-TZP obtida por três estratégias de fresagem e um método de prensagem. Discos CAD/CAM pré-sinterizados de Ceramill Zi (Amann Girrbach) foram fresados: (1) em cilindros, que foram posteriormente seccionados em discos; (2) diretamente na forma de disco, dispostos verticalmente no software de CAM; e (3) em forma de disco, dispostos horizontalmente. Para o grupo controle, o pó cerâmico Zpex (Tosoh) foi prensado uniaxialmente em matriz de aço sob carga de 3 toneladas por 30 segundos. Todas as amostras foram sinterizadas a 1450 °C por duas horas. A microestrutura foi caracterizada por microscopia eletrônica de varredura, e a densidade relativa, determinada pelo princípio de Arquimedes. As propriedades ópticas foram avaliadas em espectrofotômetro, por meio da razão de contraste (RC) e do parâmetro de translucidez (PT). A resistência à flexão biaxial (n=30/grupo) foi utilizada para o cálculo da resistência característica e do módulo de Weibull. O grupo cilindro apresentou menor densidade (98%) e resistência (986,5 MPa), diferindo significativamente dos demais. Os grupos vertical, horizontal e prensado exibiram valores superiores (1102, 1065 e 1103 MPa), sem diferenças significativas entre si. Todos os grupos apresentaram módulo de Weibull >8,6. Quanto às propriedades ópticas, o grupo prensado apresentou menor RC (0,64) e maior PT (15,8), indicando maior translucidez, enquanto os demais não apresentaram diferença significativa entre si (RC: 0,71; PT: 12,7).

Os resultados demonstram que a estratégia de usinagem influencia no desempenho da 3Y-TZP, despertando a necessidade de atenção e de padronização na seleção de grupos controles de discos comerciais.

(Apoio: FAPs - Jovem Pesquisador Fase II N° 2021/06730-7 | FAPs - FAPESP N° 2024/10843-0 | FAPs - FAPESP N° 2022/07157-1)

PNd0679 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DO OXALATO DIPOTÁSSICO EM DENTIFRÍCIOS EXPERIMENTAIS NA PREVENÇÃO DO DESGASTE DENTAL EROSIVO
Luiza Santos Scontre, Cláudia Allegrini Kairalla, Letícia Oba Sakae, Raissa Manoel Garcia, Taís Scaramucci
Dentistica UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Formular e avaliar dentifrícios experimentais contendo oxalato dipotássico, fluoreto e estanho quanto a sua eficácia na proteção do desgaste dental erosivo. Seis grupos experimentais foram considerados: 1. C-: dentifrício sem ingredientes ativos; 2. C+: dentifrício com NaF e SnCl₂; 3. F: dentifrício com NaF; 4. OXP: dentifrício com oxalato dipotássico; 5. F+OXP: dentifrício com NaF e oxalato dipotássico; 6. F+Sn+OXP: dentifrício com NaF, SnCl₂ e oxalato dipotássico. As concentrações utilizadas foram: 14.000 ppm de oxalato dipotássico a 1,4%; 1.450 ppm F^- como NaF e 3.500 ppm Sn²⁺, como SnCl₂. Foram utilizados 60 espécimes de esmalte e 60 de dentina (n=10 para cada substrato). Os espécimes foram submetidos a um desafio erosivo-abrasivo de 5 dias (2 min em ácido cítrico 1%, 60 min em saliva artificial, 4x/dia). A escovação foi realizada após o 1º e 4º desafios erosivos, com uma suspensão de dentifrício experimental e saliva artificial (1:3). A perda superficial (PS, em μm) foi determinada por perfilometria óptica. Os dados foram analisados com os testes de ANOVA 1 fator e Tukey (α=0,05). Para esmalte, o grupo C+ apresentou maior redução da PS em relação a C- (41,78%), porém, ele não se diferiu significativamente dos grupos F e OXP (reduções de 40,37 e 36,13%, respectivamente). O grupo C- apresentou a maior PS em relação a todos outros grupos (p<0,05). Para dentina, C+ apresentou significativamente a maior redução da PS (42,91%), seguido pelos grupos OXP, F+OXP, F+Sn+OXP e F (reduções de 20,36-27,66%), os quais não diferiram entre si, mas apresentaram significativamente menor PS que C-.

Os dentifrícios contendo oxalato dipotássico obtiveram efeito protetor em esmalte e dentina, sendo opções promissoras para prevenção do desgaste dental erosivo.

(Apoio: FAPs - FAPESP N° 2023/07101-9)

PNd0680 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação de diferentes tratamentos na superfície de materiais provisórios de longa duração
Ruth Venâncio Fernandes Dantas, Maria Paula Novaes Camargo Manna, Jefferson Chaves Moreira, Danielly Sena de Araújo, Santiago Rossi Gonçalves, Luciana Fávaro Francisconi-dos-rios, Angela Mayumi Shimaoka, Carlos Alberto Kenji Shimokawa
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar, in vitro, a influência do tipo de resina para provisórios de longa duração e pré-tratamentos de superfície na rugosidade e topografia da superfície. Foram utilizados espécimes confeccionados com duas resinas: bisacrílica e para manufatura aditiva os quais foram submetidos a diferentes tratamentos de superfície, sendo eles: sem tratamento - controle, jateamento com óxido de alumínio, jateamento + silano e silanização. Posteriormente, os espécimes foram avaliados quanto a rugosidade superficial, utilizando o perfilômetro óptico, e topografia superficial, com Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Os dados de rugosidade obtidos foram tabulados e as diferenças foram analisadas no software OriginPro adotando nível de significância de 5%. A análise de variância de 2 fatores, antes e após os tratamentos de superfície, mostrou que antes do tratamento houve diferença estatisticamente significativa entre as resinas (p<0,05). A resina para manufatura aditiva apresentou maior rugosidade superficial em relação a resina bisacrílica, assim como uma maior irregularidade superficial vista em MEV. Após os tratamentos de superfície, quando comparadas as rugosidades na resina bisacrílica, observa-se o aumento das médias para os grupos jateamento e jateamento + silano (p<0,05). Já a resina para manufatura aditiva, ocorre a diminuição das médias após aplicação dos tratamentos de superfície para todos os grupos, com exceção do grupo controle (p<0,05).

Assim, conclui-se que a composição ou o método de produção das resinas, bem como o pré tratamento de superfície afetam diretamente a rugosidade.

(Apoio: FAPs - FAPESP N° 2024/04375-3 | CNPq N° 141133/2023-6)

PNd0681 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação in vitro da modificação de um adesivo universal com nanopartículas de seda do bicho-da-seda Bombyx Mori
Gabriela Leite Paulino, Adriana da Silva Torres, Moisés de Matos Torres, João Vinícios Wirbitzki da Silveira, Rodrigo Galo, Ricardo Lopes-Rocha, Cíntia Tereza Pimenta de Araújo
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou o potencial adesivo de um sistema adesivo universal modificado com nanopartículas de seda do bicho-da-seda Bombyx mori. A hipótese do estudo é de que a inclusão dessas nanopartículas no adesivo Single Bond Universal poderia trazer melhorias nas propriedades mecânicas imediatas e grau de conversão. Foram considerados 4 grupos experimentais conforme as concentrações das nanopartículas, 0% (controle), 0,5%, 1% e 3%. As nanopartículas foram sintetizadas por degomagem, dissolução, diálise, precipitação e liofilização e caracterizadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Em seguida, foram pesadas e incorporadas aos adesivos. Foram realizados testes de microcisalhamento, microtração, resistência coesiva e grau de conversão. Os dados foram submetidos ao teste de Shapiro-Wilk e analisados por ANOVA ou Kruskal-Wallis. Os resultados demonstraram que não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos para microcisalhamento (p=0,248), microtração (p=0,877), resistência coesiva (p=0,210) e grau de conversão (p=0,337). Observou-se, no entanto, maior prevalência de fraturas coesivas em resina nos grupos com 1% e 3%.

A hipótese de que a modificação melhoraria as propriedades mecânicas e o grau de conversão não foi confirmada estatisticamente, mas a modificação não comprometeu negativamente o desempenho do sistema adesivo modificado. Logo, por se tratar de um estudo inédito na literatura incorporando nanopartículas de seda em adesivos, recomendam-se mais pesquisas explorando sua influência, considerando as propriedades positivas das nanopartículas.

(Apoio: CAPES | PPGOdonto - UFVJM)

PNd0683 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Comparação da microdureza de superfície entre resinas compostas nanoparticuladas para técnica restauradora incremental e bulk fill
Enda Maria de Paula Andrade, Amanda Andrade Pitman, Bruno Juste Paschoalino, Vivian Espirito Santo Massi Paschoalino, Laísa Araujo Cortines Laxe
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As resinas bulk fill possuem o propósito de minimizar as limitações e a sensibilidade técnica envolvidas no emprego clínico das resinas compostas indicadas para uso pela técnica incremental. Porém, surgem alguns questionamentos quanto às suas propriedades mecânicas, por conta da carga inorgânica reduzida. Por isso, esta pesquisa comparou a microdureza superficial de resinas nanoparticuladas convencionais e bulk fill. Foram confeccionadas 10 amostras (6mm x 4mm) de cada resina a partir de uma matriz em silicone. Para a resina Filtek Z350XT, a fotoativação com LED (1200 mW/cm2) ocorreu a cada incremento de 2mm e para a resina Filtek One Bulk Fill, em 4mm totais, ambas por 20s. Após, foram submetidas ao ensaio de microdureza Knoop inicial, superfícies de topo e base. Em seguida, as amostras foram termocicladas em 10.000 ciclos, variando-se de 5ºC a 55ºC. Após a termociclagem, a microdureza superficial Knoop foi reavaliada em ambas as superfícies. Os dados foram submetidos à ANOVA 2 critérios de medidas repetidas e teste Tukey (ⲁ = 0,05). A pesquisa mostrou que a resina bulk fill apresentou a menor microdureza em ambas as superfícies, antes e após a termociclagem, quando comparada à resina Filtek Z350 XT (p > 0,05). A termociclagem não induziu alteração da microdureza Knoop em ambas as resinas (p > 0,05). Portanto, a resina bulk fill, independente da superfície analisada e do processo de envelhecimento simulado por termociclagem, apresentou microdureza inferior à resina nanoparticulada indicada para a técnica restauradora incremental, estando mais suscetível à fadiga, à fratura e ao desgaste.

A resina bulk fill apresentou microdureza inferior à resina nanoparticulada indicada para a técnica restauradora incremental.

PNd0684 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Estabilidade das propriedades ópticas de resinas compostas de sistema de cor simplificados
Juliana Benace Fernandes, Ana Clara Monteiro Ferreira da Rocha, Carlos Rocha Gomes Torres, Alessandra Bühler Borges
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo caracterizou as propriedades ópticas de resinas compostas de sistema de cor simplificado e avaliou sua estabilidade após manchamento e repolimento.Espécimes cilíndricos (6×1 mm) foram confeccionados com onze materiais (n=15): seis de sistema simplificado - Admira 5 (Ad5), Filtek Universal (Fil), Tetric Prime (Tetr), Spectra ST HV (Spt), G-ænial A'Chord (G-ae), Transcend Universal (Tra), três de cor única - Vittra Unique (Vit), Omnichroma (Omn), Charisma Diamond One (Char); um convencional (controle) - Grandioso (Gnd). Foram avaliadas a cor (CIELAB), brilho, translucidez e fluorescência nos tempos: T0 (inicial), T1 (após 14d de manchamento- caldo ADA) e T2 (após repolimento com pontas de silicone - OneGloss). A alteração de cor foi calculada em relação ao T0 (ΔE00_T1 e ΔE00_T2), e as demais propriedades em %alt (T1/T0 e T2/T0). Os dados foram avaliados (ANOVA /Tukey - 5%). Todas as propriedades apresentaram diferenças significativas (p<0,001). Os dados (média±DP) para ΔE00_T1 foram: Gnd(1,5±0,6)A; G-ae(1,7±0,4)a; Spt(1,7±0,9)a; Ad5(1,9±0,3)a; Omn(3,6±0,6)b; Tra(3,8±1,2)b; Fil(4,0±0,5)bc; Char(4,5±0,6)bc; Tet(4,9±1,8)c; Vit(5,0±1,0)c; e para ΔE00_T2: Spt(0,9±0,5)a; Gnd(1,0±0,5)a; G-ae(1,1±0,5)a; Ad5(1,2±0,4)a; Fil(1,3±0,8)a; Tra (2,7±1,2)c; Tet(2,9±1,4)bc; Omn(3,4±0,7)bc; Vit(3,6±0,8)b; Char (3,7±0,7)b. Brilho, translucidez e fluorescência foram reduzidos pelo manchamento (p<0,05) e, em geral, apresentaram recuperação parcial após repolimento.

O manchamento alterou as propriedades ópticas dos materiais, com recuperação parcial após o repolimento. A estabilidade das propriedades ópticas foi dependente do material, com desempenho variável, sem associação direta ao sistema de cor utilizado.

(Apoio: FAPs - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) N° 2024/07091-6)

PNd0685 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

A porcentagem de colágeno na dentina coronária está relacionada à resistência à microtração? Um estudo in vitro
Juliana Souza Borges, Taíssa Cássia de Souza Furtado, Anna Luiza Barra Amazil Braga, Gilberto Antonio Borges, Vinicius Rangel Geraldo-martins, Matheus Lima Pereira, Fabiane Minin Andrade, Sanivia Aparecida de Lima Pereira
UNIVERSIDADE DE UBERABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo comparar a porcentagem de colágeno na dentina coronária de dentes humanos entre sexos, etnias e faixas etárias e correlacionar a porcentagem de colágeno com a resistência de união à microtração (μTBS) de um sistema adesivo. Para atingir o presente objetivo, cinquenta e um molares hígidos extraídos foram selecionados de pacientes de diferentes sexos e etnias com variação de idade entre 16 e 51 anos. A coroa foi separada da raiz. A dentina da parte coronária foi restaurada com um bloco de resina composta híbrida. Após 24 horas de armazenamento em água destilada a 37oC, cada espécime foi seccionada perpendicularmente à área da interface de união para obter cortes com área de secção transversal de aproximadamente 0,9 mm². Esses cortes foram submetidas ao teste de μTBS até a falha. O μTBS foi expresso em MPa. A porção da raiz contendo 1,0 mm da coroa foi processada histologicamente para avaliar a porcentagem de colágeno. Indivíduos não brancos e do sexo feminino apresentaram maior percentual de colágeno quando comparados a indivíduos brancos e do sexo masculino (p < 0,0001). A faixa etária entre 44 e 51 anos apresentou maior percentual de colágeno (p = 0,0013). Não houve diferenças significativas em relação à µTBS em relação à etnia, sexo e percentual de colágeno.

Concluímos que o percentual de colágeno na dentina coronária é maior no grupo entre 44 e 51 anos, em indivíduos do sexo feminino e não brancos, e não está relacionado à resistência de união à microtração.

PNd0686 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

O tempo de exposição ao agente clareador caseiro influencia a citotoxicidade de fibroblastos gengivais humanos?
Márcia Valéria Gualberto Barbosa de Queiroz, Ana Carolina Bontempi, Natália Bispo Vieira de Melo, Marina Damasceno e Souza Chiari, Adriano de Almeida de Lima, Denise Carleto Andia, Matheus Kury Rodrigues
UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivo: Avaliar o efeito do tempo de exposição ao peróxido de hidrogênio (PH), preconizados em protocolos clareadores caseiros, na citotoxicidade de fibroblastos gengivais humanos. Métodos: Os fibroblastos foram cultivados em DMEM suplementado com soro fetal bovino (37°C, CO2) até atingirem 80% de confluência. Então, foram transferidos para placas de 96 poços a 1.4 x 104 células/poço. Após 48h, os poços (n=6/grupo) foram expostos a 100 L de PH a 0.001%, 0.00075% ou 0.0005% por 2h, 1h, 30 min ou 15 min. Imediatamente ou 24 h após os tratamentos, as células foram submetidas ao ensaio de metabolismo mitocondrial. Para o cálculo de viabilidade celular (%), o grupo controle foi considerado como 100%. Os dados foram submetidos à ANOVA dois-fatores e teste de Tukey (=5%). Resultados: Imediatamente após os tratamentos, não foram detectadas diferenças entre os tempos de exposição (p>0,05), independentemente da diluição de PH. Contudo, após 24h de manutenção apenas em DMEM, houve redução significativa da viabilidade em células tratadas por 2 ou 1h. Além disso, a exposição por 15 min resultou na maior % de viabilidade celular (p>0,05), sendo semelhante a 30 min apenas na diluição 0.0005%. Não houve diferença entre 2 e 1h de tratamento, mas estes tempos foram inferiores a 30 min para todas as diluições (p<0,05).

Conclusão: O tempo de protocolos clareadores caseiros influenciou a citotoxicidade de fibroblastos gengivais humanos, sugerindo um efeito positivo na redução do tempo do clareamento caseiro ao tecido gengival.

(Apoio: CAPES N° 001 | CAPES N° PROSUP)