03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PNd0603 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Microdanos ósseos e sua relação com as lesões orais: avaliação morfológica e comparação com osso saudável
Carlos Henrique Horst Bianchin, Ana Carolina Staziak Carnetti, Ana Beatriz Acosta Matos Rios, Karin Berria Tomazelli, Lilian Bezerra, Anna Torrezani, Aira Maria Bonfim dos Santos, Gustavo Davi Rabelo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os microdanos são marcadores biomecânicos da qualidade óssea e atuam como alvos para a remodelação, podendo ser classificados em microtrincas, microfraturas e danos difusos. Este estudo avaliou a presença de microdanos no osso mandibular de pacientes com diversos tipos de lesões, comparando com osso saudável, e investigou a relação entre a quantidade e morfologia dos danos com a natureza da patologia e a idade dos pacientes. Foi conduzido um estudo retrospectivo, transversal e analítico com pacientes diagnosticados com lesões orais periféricas ou centrais (grupo patológico, Pt), subdividido em lesões benignas (B) e malignas (M), e indivíduos sem lesões (grupo controle, C). Amostras ósseas foram coradas com Xylenol Orange, incluídas em metilmetacrilato, e seccionadas para análise por microscopia de fluorescência e contraste de fase. Avaliou-se o número de microdanos por área (Cr.D; n/Ar mm²) e seu tamanho (Cr.Le; μm). O teste de Shapiro-Wilk indicou distribuição não normal, sendo utilizados os testes de Kruskall-Wallis e Spearman. Foram analisadas 55 lâminas de 26 pacientes (8 C, 18 Pt: 7 B e 11 M). Microdanos lineares foram observados em todos os grupos. Não houve diferença significativa entre C, B e M para Cr.D (p=0,50) e Cr.Le (p=0,23). Quando agrupados B e M (Pt) e comparados a C, observou-se diferença significativa para idade (p=0,005) e Cr.D (p=0,009), com mediana de 0,00 para Pt e 0,08 para C. Não houve correlação entre idade, Cr.D e Cr.Le.

Conclui-se que o osso mandibular apresenta microdanos tanto em condições normais quanto patológicas, sendo o osso saudável submetido a forças mastigatórias mais propenso a microdanos do que o osso perilesional.

PNd0604 - Painel Aspirante
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Morfologia dos Canais Radiculares em Molares com Hipomineralização Molar-Incisivo: Um estudo ex-vivo
Jefferson Aguiar Santos, Kaio Henrique Soares, Mariana Botelho Leite, Patricia Furtado Gonçalves, Frederico Barbosa de Sousa, Thiago Raniel Nunes E. Silva, Karla Rovaris da Silva, Marina de Deus Moura de Lima
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo buscou caracterizar a morfologia dos canais radiculares em primeiros molares permanentes com Hipomineralização Molar-Incisivo (MIH). 28 elementos extraídos em indivíduos entre 8-12 anos com hipomineralização foram analisados por microtomografia, softwares especializados e análise 3D para avaliar as características internas. Registrou-se o número de canais em cada terço e a quantidade de forames com diâmetro superior a 0,2 mm utilizando sistema de classificação de 4 dígitos. Observou-se diferentes configurações entre raízes distais e mesiais de dentes inferiores, prevalecendo a configuração 1-1-1/1 (50%) nas raízes distais e 2-2-2/2 (37,5%) nas raízes mesiais, com variações significativas entre elas. Nos superiores, a raiz disto-vestibular (DV) predominou com 1-1-1/1 (55,6%), a raiz mésio-vestibular (MV) teve 1-1-1/2 (44,4%), e a raiz palatina teve 1-1-1/1 (66,7%). Houve diferença significativa de volume entre grupos de raízes completa e incompleta nos superiores. Foram identificadas diferenças significativas de área, perímetro e circularidade dos canais em dentes inferiores com raiz completa. Nos superiores, a área e perímetro não apresentaram diferenças estatísticas relevantes. Embora raízes tipo 1-1-1/1 predominem na literatura, esse estudo revelou 33,7% com mais de um forame apical, possivelmente devido às análises 3D. A raiz DV de molares superiores mostrou variações no número de forames, enquanto a MV apresentou menor proporção do canal MV 2 (22,2%) em relação à literatura.

Os dentes com HMI apresentam diversas configurações radiculares, tanto nos molares inferiores quanto nos superiores, evidenciando a complexidade anatômica desses dentes.

(Apoio: CAPES  |  Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGOdonto UFVJM )
PNd0605 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

EFICÁCIA DA AROMATERAPIA COM ÓLEOS ESSENCIAIS DE LAVANDA E LARANJA NO MANEJO DE DOR E ANSIEDADE APÓS REMOÇÃO DE TERCEIROS MOLARES INFERIORES
Ylana Rosa Matos, Giselly Dos Santos Gomes, Antônio Asriel Dos Santos Almeida, Rebeca Freitas Lima, Isadora Ildefonso Monteiro Rodrigues, Yasmim Teles da Silva, Paulo Goberlânio de Barros Silva, Edson Luiz Cetira Filho
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a influência da aromaterapia com óleos essenciais de lavanda e laranja sobre a dor e a qualidade de vida de pacientes submetidos à remoção de terceiros molares inferiores. Realizou-se um ensaio clínico randomizado, duplo cego, controlado e de caráter analítico. Os voluntários foram inicialmente avaliados através de testes que analisavam tendência à ansiedade (IDATE) e qualidade de vida (OHIP-14), foram submetidos ao teste olfativo de Connecticut e tiveram seus dados coletados em ficha clínica individualizada. Posteriormente, os indivíduos foram submetidos a uma cirurgia padronizada para remoção dos terceiros molares inferiores, utilizando a aromaterapia em ambiente controlado. Os grupos foram alocados randomicamente, sendo grupo 1: aromaterapia com óleo de lavanda; grupo 2: aromaterapia com óleo de laranja; grupo 3: grupo controle. Foram alocados 16 participantes por grupo. Os desfechos foram avaliados através de metodologias distintas e os pacientes acompanhados por 7 dias após a cirurgia. Não houve diferenças significativas entre os grupos quanto aos escores de ansiedade. Nos parâmetros hemodinâmicos, a pressão diastólica reduziu no transoperatório nos grupos laranja e placebo, e a saturação de oxigênio aumentou nos grupos lavanda e laranja. A dor atingiu pico após 2h, reduzindo a partir de 4h em todos os grupos, com alívio mais duradouro nos grupos lavanda e laranja. O grupo laranja apresentou menor consumo total de analgésico. Na avaliação da qualidade de vida, apenas o grupo lavanda mostrou aumento significativo dos scores após 7 dias.

Conclui-se que a aromaterapia com óleos de lavanda e laranja pode ser eficaz no controle da dor, com efeitos distintos sobre a qualidade de vida.

(Apoio: CAPES  N° 88887948717202400)
PNd0607 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

EFEITO DO PROBIÓTICO HN019 COMO SOLUÇÃO IRRIGADORA DE CANAL RADICULAR NA POLARIZAÇÃO DE MACRÓFAGOS M1 E M2 EM LESÕES PERIAPICAIS EM RATOS
Daiane Ricardo Santos da Silva, Gabriela Leite Borges, Ana Paula Gomes e Moura, Michel Reis Messora, Flávia Aparecida Chaves Furlaneto, Paulo Nelson-filho, Raquel Assed Bezerra da Silva, Lea Assed Bezerra da Silva
ODONTOPEDIATRIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou, por meio de imuno-histoquímica, o efeito do probiótico Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 na polarização de macrófagos M1 e M2 em lesões periapicais induzidas em ratos. Foram utilizados 48 ratos machos adultos Wistar Hannover, distribuídos em seis grupos: Grupo I (4 animais/8 dentes): dentes saudáveis; Grupo II (4 animais/4 dentes): hipoclorito de sódio a 2,5% como irrigante (3 dias); Grupo III (4 animais/4 dentes): probiótico como irrigante (3 dias); Grupo IV (12 animais/24 dentes): lesão periapical sem irrigação (7, 21 e 42 dias); Grupo V (12 animais/24 dentes): hipoclorito de sódio a 2,5% como irrigante (7, 21 e 42 dias); Grupo VI (12 animais/24 dentes): probiótico como irrigante (7, 21, 42 dias). Foram utilizados os marcadores NOS2 (M1) e CD163 (M2) para a análise imuno-histoquímica. Não foram observadas diferenças significativas na expressão dos marcadores entre os grupos irrigados ou entre os períodos analisados, exceto no grupo de 42 dias, em que o tratamento com o probiótico resultou em maior expressão de NOS2 em comparação ao controle. O probiótico não alterou a expressão de CD163, mas aumentou a expressão de NOS2 após 42 dias, indicando um possível efeito modulador da resposta imune-inflamatória em lesões periapicais.

O probiótico não alterou a expressão de CD163, mas aumentou a expressão de NOS2 após 42 dias, indicando um possível efeito modulador da resposta imune-inflamatória em lesões periapicais.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/09060-8)
PNd0610 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

RUNX2 como um potencial biomarcador genético para o risco de nódulo pulpar
Thais Vilalba Paniagua Machado do Nascimento, Daniel Hemming, Rafaela Scariot, Bianca Marques de Mattos de Araujo, Michelle Nascimento Meger, Manoel Damião Sousa-neto, Erika Calvano Kuchler, Flares Baratto Filho
Pós Graduação UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Nódulos pulpares possuem etiologia multifatorial e fatores genéticos predispõem ao desenvolvimento dessa condição. O gene RUNX2 (Runt-related transcription factor 2) age na formação de nódulos pulpares, atuando na diferenciação de odontoblastos e mineralização da dentina. O objetivo foi investigar a associação entre variantes genéticas no RUNX2 e nódulos pulpares, visando identificar marcadores para predizer o risco a essa condição. DNA e radiografias de pacientes com histórico de tratamento ortodôntico foram investigados. A presença de nódulos pulpares foi avaliada em radiografias panorâmicas. Os nódulos foram definidos como opacidades radiopacas bem ou mal delimitadas, localizadas no interior da câmara pulpar de molares permanentes. As variantes genéticas rs59983488 e rs1200425 em RUNX2 foram analisadas por PCR em tempo real. O teste do qui-quadrado foi utilizado para avaliar a distribuição alélica e genotípica. Os testes t e ANOVA foram usados para analisar a média de molares afetados por genótipo (α=5%). Um total de 235 pacientes (119 casos) foi incluído. rs59983488 foi associada com nódulos pulpares. Pacientes com o genótipo GG (p=0,033) e com alelo G (p=0,022) apresentaram uma chance quase duas vezes maior de desenvolver nódulo pulpar. A razão de chance foi de 1,8 (IC95%=1,1-3,1, genótipo GG). rs1200425 foi associada à nódulos pulpares nos modelos codominante (p=0,022) e recessivo (p=0,046). Pacientes com o genótipo AA (média=1,48) apresentaram uma média de dentes afetados menor do que aqueles com genótipos AG+GG (média=2,34) (p=0,05).

As variantes genéticas no RUNX2 foram associadas a nódulos pulpares, sugerindo um possível biomarcador para o risco de formação de nódulos pulpares em pacientes ortodônticos.

PNd0611 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Frequência de indicação e diagnóstico de tomografia computadorizada de feixe cônico para avaliação de fratura radicular
Gustavo Dos Santos Cardoso, Jardel Francisco Mazzi-Chaves, Manoel Damião Sousa-neto, Amanda Pelegrin Candemil
PPG Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar a frequência da indicação e diagnóstico de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) para avaliação de fratura radicular. Foram analisadas 610 solicitações e imagens de TCFC adquiridas no aparelho Prexion 3D (90kVp, 4mA, 5x5cm, voxel 0,1mm e 19s.), indicadas para fins endodônticos, provenientes do banco de imagens do Laboratório de Endodontia da FORP-USP. Inicialmente as solicitações das imagens foram avaliadas quanto a idade, sexo, região dentária e indicação. Em seguida, dois avaliadores avaliaram a presença de fratura radicular, tratamento endodôntico insatisfatório, reabsorção radicular, calcificação pulpar, lesão periapical, perfuração radicular e hipercementose no software On Demand 3D. Além disso, a localização do diagnóstico em relação ao terço radicular, perda óssea associada e a presença de materiais de alta densidade foram considerados. A análise estatística foi realizada com os testes qui-quadrado, exato de Fisher e Kappa ponderado, utilizando o software JAMOVI (=0,05). As indicações de TCFC mais frequentes foram para diagnóstico de fratura radicular (46%) e planejamento endodôntico (32%). Independente da indicação, os diagnósticos mais frequentes foram de lesão periapical (42-47%) e tratamento endodôntico insatisfatório (40-43%). As imagens com diagnóstico de fratura radicular mostraram associação significativa com a localização cervical radicular, tratamento endodôntico, lesão periapical e perda óssea. Materiais de alta densidade estavam presentes em 94% das imagens.

Conclui-se que, apesar da alta frequência de indicação da TCFC para fratura radicular, os diagnósticos mais comuns foram lesão periapical e tratamento endodôntico insatisfatório.

(Apoio: CAPES  N° 88887.839837/2023-00)
PNd0613 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Associação entre periodontite apical assintomática e parâmetros de disfunção cardiometabólica em adultos
Ellen Cristiny Aroucha Gomes Santos, Susilena Arouche Costa, Randerson Silva Araújo, Ana Paula Nóbrega Caetano da Silva, Ana Luísa Penha Castro Marques, Yasmin Caldas Galvão, Joana Albuquerque Bastos de Sousa, Soraia de Fátima Carvalho Souza
Pró-reitoria de pesquisa e pós graduação UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Periodontite Apical Assintomática (PAA) pode desempenhar um papel importante nos mecanismos subjacentes às doenças cardiovasculares. Este estudo investigou a associação entre PAA e dislipidemia, um fator de risco metabólico para doenças cardiovasculares. Trata-se de um estudo transversal com amostra não aleatória. Foram selecionados 70 indivíduos com idade entre 17 e 50 anos, saudáveis, recrutados em um Centro de Especialidades Odontológicas da rede SUS em São Luís, MA. A amostra foi classificada de acordo com o Índice Periapical (PAI) em (1) Grupo Caso (n=34), composto por participantes com pelo menos um dente com PAA e (2) Grupo Controle (n=36), sem alterações nos tecidos periapicais. Todos os participantes foram submetidos a coleta de sangue em jejum para avaliar os níveis de triglicerídeos, lipoproteína de alta densidade (HDL), colesterol total e glicemia. Foram analisadas a razão triglicerídeos/HDL, a razão colesterol/HDL e o índice TyG, categorizadas em tercis. Os coeficientes (Coef), intervalos de confiança de 95% (IC 95%) e valores de p foram estimados por meio de Regressão Multinominal, tanto bruta quanto ajustada para covariáveis como sexo, idade, nível educacional, obesidade e tabagismo. A PAA foi significativamente associada aos maiores tercis de razão triglicerídeos/HDL (Coef: 3.05; IC 95%: 0.72-5.03; p=0,01), maiores tercis de TyG (Coef: 2.36; IC 95%: 0.44-4.2; p=0,01) e maiores tercis de razão colesterol/HDL (Coef:1.71; IC 95%: 0.01-3.4; p=0,04), mesmo após ajuste para covariáveis.

Esses achados sugerem que a Periodontite Apical Assintomática está subjacente aos parâmetros de disfunção cardiometabólica em adultos, podendo ser considerada um indicador de doenças cardiovasculares no futuro.

(Apoio: FAPs - FAPEMA  N° EDITAL UNIVERSAL FAPEMA-01121/19)
PNd0615 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Propriedades mecânicas da dentina intrarradicular após terapia fotodinâmica, medicação intracanal e cimentação de pinos de fibra de vidro
Beatriz Melare de Oliveira, Carlos Wesley Lopes Brasil da Silva, Henrico Badaoui Strazzi Sahyon , Paulo Henrique dos Santos, Dayana Cristina Silva Garcia, Lucas Esteves de Oliveira, Roberto Braga Figueiredo, Gustavo Sivieri-araújo
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro avaliou os efeitos da Terapia Fotodinâmica (TFD) com os fotossensibilizadores (FSs) Indocianina Verde (IV) ou Curcumina (CC) associados ou não ao hidróxido de cálcio [Ca(OH)2] como medicação intracanal nas propriedades mecânicas da dentina intrarradicular de incisivos bovinos tratados endodonticamente, por meio da análise de Dureza Martens (DM) e Módulo de Elasticidade (ME), após a cimentação de pinos de fibra de vidro (PFV). Quarenta e oito incisivos bovinos foram instrumentados e divididos em seis grupos (n=8): G1: Água Deionizada; G2: Água Deionizada + Ca(OH)2; G3: FS-IV 50mg/L + Laser Infravermelho λ 808nm; G4: FS-IV 50mg/L + Laser Infravermelho λ 808nm + Ca(OH)2; G5: FS-CC 500mg/L + Led Azul λ 480nm; G6: FS-CC 500mg/L + Led Azul λ 480nm + Ca(OH)2. Após 14 dias da ação do Ca(OH)2, os canais foram obturados, preparados os PFV cimentados. As amostras foram seccionadas em slices de 1,3mm, representando os terços cervical, médio e apical da dentina intrarradicular referentes à área de cimentação. As propriedades mecânicas foram avaliadas em Ultramicrodurômetro Digital e os dados submetidos a testes estatísticos específicos (p<0.05). Os dados de DM apontam que G3 obteve valores superiores a G1 no terço cervical (p=0.049); no terço médio G3 e G4 apresentaram maiores valores quando comparados à G2 e G5 (p<0.001); e no terço apical G5 obteve os maiores valores (p=0.001). Os dados de ME demonstraram no terço médio os menores valores em G2 e G5 (P=0.004).

Conclui-se que a TFD com FS-IV aumentou a dureza da dentina, sobretudo nos terços cervical e médio; o grupo tratado com FS-CC isolada obteve maior dureza no terço apical. No terço médio a TFD com qualquer um dos FSs diminuiu o ME da dentina, tornando-a mais flexível e menos rígida.

(Apoio: CAPES  N° Bolsa CAPES PROEX  |  CNPq  N° 408327/2021-9)
PNd0616 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação do Uso de Instrumentos Endodônticos Mecanizados por Clínicos Gerais e Especialistas em Endodontia no Brasil
Victor Allan Camargo, Ana Carolina Munslinger, Joana Santana Couto, Guilherme Augusto Moreira, Leticia Caselato Ceron, Milena Roberta Foggiatto, Flávia Sens Fagundes Tomazinho, Bruno Marques-da-silva
Mestrado em Odontologia Clínica UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou o uso de instrumentos endodônticos mecanizados por cirurgiões-dentistas brasileiros, com o objetivo de identificar padrões de adoção tecnológica entre clínicos gerais e especialistas em Endodontia. Foi realizada pesquisa observacional, descritiva e transversal, por meio de questionário online autoaplicável com 25 questões abertas e de múltipla escolha. Participaram 119 profissionais de 15 estados, com tempo de atuação entre 1 e 30 anos. Todos relataram utilizar instrumentação mecanizada: 50% utilizam técnica rotatória, 22% a reciprocante e 28% ambas. A maioria (78,2%) é especialista em Endodontia. O cimento obturador mais utilizado foi o AH Plus Jet (40,3%), seguido por Sealer Plus (27,7%) e Bio-C Sealer (21%). A técnica de obturação mais empregada foi a do cone único (70,6%). Apesar da ampla modernização no preparo químico-mecânico, apenas um terço dos participantes relatou utilizar magnificação, como o microscópio operatório.

Conclui-se que a instrumentação mecanizada está consolidada na prática endodôntica no Brasil, mas a adoção de tecnologias complementares, como sistemas de magnificação, ainda é limitada, indicando a necessidade de estratégias para incentivar sua incorporação à rotina clínica.

PNd0617 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência do laser vermelho na regeneração endodôntica em molares imaturos necrosados de ratos
Vilton Cardozo Moreira Dias, Lara Cancella de Arantes, Alexandre Henrique dos Reis-Prado, Ivana Márcia Alves Diniz, Gleide Fernandes de Avelar, Raphael Escorsim Szawka, Warley Luciano Fonseca Tavares, Francine Benetti
Endodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a influência do uso do laser vermelho (660 nm, 20 s, 67 J/cm²) no processo de reparo após o procedimento endodôntico regenerativo (REP) em molares imaturos com necrose pulpar induzida de ratos. Foram utilizados 24 animais, distribuídos em quatro grupos experimentais (n = 6): Controle (sem intervenção), Necrose (necrose pulpar induzida, sem tratamento), REP (realização do procedimento regenerativo) e REP-L (REP seguido da aplicação do laser vermelho). Após 21 dias da indução da necrose, realizou-se antissepsia com hipoclorito de sódio 2,5% e uso do ácido etilenodiaminotetraacético 17%, seguida de medicação intracanal com hidróxido de cálcio por 15 dias. Decorrido esse período, foi induzido o sangramento intracanal por sobreinstrumentação com lima, e os dentes foram selados. Após 21 dias, os animais foram eutanasiados e as peças preparadas para análise da formação de tecido mineralizado nas paredes dos canais radiculares e presença de tecido neoformado no interior destes (hematoxilina-eosina), além de análise da presença de fibras colágenas (Tricrômio de Masson).Testes estatísticos foram aplicados (p < 0,05). Houve formação de cemento nos grupos REP e REP-L, sem diferença significativa entre eles (p > 0,05). No entanto, a extensão do tecido conjuntivo neoformado foi maior no grupo REP (até os terços apical e médio), enquanto no grupo REP-L predominou no terço cervical (p < 0,05). REP e REP-L apresentaram fibras colágenas no tecido neoformado.

Conclui-se que o laser vermelho com 67 J/cm2 não influenciou a neoformação de tecido mineralizado após REP em molares imaturos necrosados de ratos, mas induziu neoformação tecidual nos canais radiculares.

(Apoio: CNPq  N° 310683/2022-0  |  CAPES  N° 001  |  CAPES  N° 88887.712700/2022-00)



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