03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PNd0711 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da Adaptação e Deformação de Coroas Cerâmicas CAD/CAM com Diferentes Espaços de Cimentação
Bárbara Inácio de Melo, Leandro Maruki Pereira, Carlos José Soares, Flavio Domingues Das Neves, Luís Henrique Araújo Raposo, Marcel Santana Prudente
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a adaptação de coroas CAD/CAM e o impacto da contração de polimerização do cimento resinoso na deformação da coroa, utilizando diferentes configurações de espaço de cimentação. Molares humanos foram divididos aleatoriamente em três grupos (n = 10) para confecção de coroas cerâmicas com três diferentes espaços de cimentação: LD40 (40 μm), LD80 (80 μm) e LD160 (160 μm). Os espécimes foram analisados por meio de microtomografia computadorizada para avaliação da adaptação interna e marginal, sendo os pontos de análise interna: oclusal, axial e axiogengival. Cinco protocolos de fotoativação foram utilizados para verificar o pico do espectro de comprimento de onda e a irradiância emitida, considerando duas situações: sem interposição (0 mm) e com interposição de cerâmica de diferentes espessuras. Também foi realizado o teste de deformação externa da coroa (ECD) por extensometria. O grupo LD40 apresentou melhor adaptação vertical, independentemente da região analisada. O LD160 mostrou os maiores valores de ECD, independente da posição dos extensômetros. A melhor adaptação interna foi observada nos pontos oclusais e axiais do grupo LD160 (p < 0,001), enquanto o grupo LD80 teve os menores valores na região áxio gengival (p = 0,003; p = 0,006). A interposição cerâmica reduziu significativamente a irradiância e o pico de comprimento de onda foi semelhante entre os grupos.

Conclui-se que a configuração do espaço de cimentação influenciou a adaptação vertical e a deformação da coroas cerâmicas devido à contração de polimerização, sendo essa afetada pela espessura da cerâmica.

(Apoio: CAPES  N° 01  |  FAPEMIG  N° N°APQ-03081-21  |  CNPq)
PNd0712 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

ANÁLISE DE SUPERFÍCIE E FORMAÇÃO DE BIOFILME SOBRE A ZIRCÔNIA SUBMETIDA AO POLIMENTO OU GLAZEAMENTO: UM ESTUDO IN VITRO E IN SITU
Gabriela de Arruda Ribeiro, Viviane de Cássia Oliveira, Adriana Cláudia Lapria Faria, Ana Paula Macedo, Paulo Eduardo Barros de Souza Oliveira, Arthur Augusto Martins E. Silva, Ricardo Faria Ribeiro, Renata Cristina Silveira Rodrigues

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar as características de superfície e a formação de biofilme in vitro e in situ em zircônia após polimento ou glazeamento. Amostras de zircônia (10mm x 10mm x 2mm) foram confeccionadas e divididas em: Controle, Glaze e Polimento, para cada experimento (in vitro e in situ). Para análise de superfície, avaliou-se: rugosidade, molhabilidade e energia de superfície. Realizou-se os testes microbiológicos in vitro: aderência microbiana (microscopia de epifluorescência), biovolume (microscopia confocal de varredura a laser), carga microbiana (UFC) e análise qualitativa de imagens (microscopia eletrônica de varredura - MEV). Para a análise microbiológica in situ, após aprovação do CEP da FORP-USP (CAAE 82258224.0.0000.5419), 20 voluntários usaram aparelho intraoral com um espécime de cada grupo de estudo por 48hrs. Fez-se análises de carga microbiana e análise de imagens do MEV. Houve diferença significativa para rugosidade (p<0,001). O grupo Glaze apresentou maior rugosidade que Polimento (p=0,006) e Controle (p=0,016), menor molhabilidade (Polimento p=0,002; Controle p<0,001) e maior energia de superfície (Polimento p=0,005; Controle p<0,001). Polimento apresentou menor área de biofilme total (p=0,008) e vivo (p=0,005) em comparação com controle. Não houve diferença significante para o biovolume (p=0,082). Não houve diferença significante na contagem de UFC in vitro (C. albicans p=0,158; L. casei p=0,610; S. mutans p=0,904) e in situ (S. mutans p=0,430; lactobacillus p=0,875; carga fúngica p=0,977; anaeróbios totais p=0,493).

Apesar das diferenças nas características de superfície entre os acabamentos estudados (glazeamento e polimento), a formação de biofilme não variou significativamente.

(Apoio: CAPES)
PNd0713 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Desempenho clínico de próteses totais convencionais e impressas em 3D: estudo piloto
Rayanna Thayse Florêncio Costa, Maria Eduarda Lemos Avelino, Sandra Lúcia Dantas de Moraes
Reabilitação Oral UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A impressão 3D tem sido aplicada na confecção de próteses totais (PT), contudo o seu impacto clínico carece de evidência consolidada. O objetivo deste estudo piloto foi comparar o desempenho clínico das PTs convencionais (grupo PT) e PTs com fluxo simplificado e manufaturadas por impressão 3D (grupo PT3D). Trata-se de um ensaio clínico crossover conduzido na Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP/UPE), reportado seguindo SPIRIT 2013 e TREND Statement. Aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, sob número do parecer 7.547.743 e CAAE 87655024.5.0000.5207. Um total de 5 participantes foram incluídos de acordo com os critérios de elegibilidade e reabilitados com ambos os tipos de prótese. Os desfechos clínicos - funcionalidade, performance mastigatória, qualidade da prótese, satisfação e qualidade de vida do usuário, e número de sessões clínicas de ajuste - foram avaliados com instrumentos clínicos padronizados, e os dados comparados por teste T pareado. Para o cálculo do tamanho amostral foi utilizado o software G*Power e o desfecho qualidade da prótese foi selecionado. Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre os grupos: p=0,621 (funcionalidade); p=0,710 (performance mastigatória); p=0,280 (qualidade da prótese); p=0,528 (satisfação e qualidade de vida); e p=0,880 (número de sessões de ajuste). E as próteses do grupo PT3D foram a escolha final dos participantes após o período de coleta. O cálculo do tamanho amostral indicou 14 participantes. Os dados apresentados representam resultados preliminares do ensaio clínico em andamento.

A impressão 3D mostrou desempenho clínico semelhante ao método convencional, com a vantagem de redução de etapas clínicas e laboratoriais.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FACEPE )
PNd0714 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Perfil proteômico da película salivar adquirida na superfície de zircônia modula a formação de biofilmes orais
Letícia da Costa Siqueira, Samuel Santana Malheiros, Beatriz Ribeiro Ribas, Walter Luiz Siqueira , Valentim Adelino Ricardo Barão, Eduardo Buozi Moffa
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Embora a zircônia (Zr) se destaque na odontologia restauradora por suas propriedades estéticas e mecânicas, ainda são limitadas as evidências sobre a composição proteica da película salivar formada em sua superfície e seu impacto no desenvolvimento de biofilmes orais. Portanto, este estudo objetivou avaliar as propriedades de superfície de discos de Zr e hidroxiapatita (HA), caracterizar o perfil protêomico da película salivar adsorvida e investigar seu efeito na viabilidade microbiana. A rugosidade superficial e molhabilidade foram analisadas por perfilometria e ângulo de contato com a água. Em seguida, discos de Zr e HA foram incubados com saliva parotídea estimulada e coletada de dez voluntários saudáveis. As proteínas adsorvidas foram eluídas, quantificadas, digeridas e identificadas por LC-ESI-MS/MS. Biofilmes mono espécies de Candida albicans, Aggregatibacter actinomycetemcomitans e Porphyromonas gingivalis foram cultivados sobre discos de Zr com e sem película salivar por 90 minutos, 24, 48 e 72 horas. A Zr apresentou menor rugosidade (1,20 ± 0,07 µm) e maior hidrofilicidade (40,0 ± 2,2°) do que a HA (p < 0,05). Ainda, ambos os materiais adsorveram o mesmo conjunto de 114 proteínas, porém com diferenças na abundância relativa. A Zr apresentou maior acúmulo de proteínas antimicrobianas, como lactoferrina, histatinas e lactoperoxidase. Observou-se redução significativa da viabilidade de C. albicans (48 e 72h) e A. actinomycetemcomitans (24 e 48h) na Zr com película salivar, em comparação ao controle de Zr sem película (p < 0,05). Para P. gingivalis, não houve diferença significativa.

Conclui-se que a maior adsorção de proteínas antimicrobianas pela zircônia pode modular a formação de biofilmes, favorecendo seu uso clínico.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  University of Saskatchewan - College of Dentistry / Saskatchewan Health Research Foundation   N° 6762 )
PNd0715 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

IMPACTO EM REGIÃO ANTERIOR MAXILAR COM USO DE PRÓTESES TEMPORÁRIAS E PROTETOR BUCAL COM REFORÇO - ESTUDO IN VITRO
Larissa Haddad E. Borro, Leandro Cesar da Silva Simões, Talita Suelen de Queiroz, Tarcisio José de Arruda Paes Junior
Materiais odontológicos e Protese INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Lesões orofaciais são amplamente relatadas na prática esportiva e podem ser reduzidas com a utilização de protetores bucais esportivos. Entretanto, mesmo com seu uso, o impacto absorvido pelas estruturas faciais ainda é relevante. Assim, o estudo teve o intuito de avaliar in vitro as respostas dentoalveolares em incisivos centrais associados à prótese parcial fixa provisória, quando submetidos à traumas na região anterior de maxila, utilizando-se protetores bucais (PB) convencionais e reforçados por malha de poliamida entre camadas. Os grupos (n=5) foram divididos em: PB convencional com 4mm (2+2) de espessura e PB (2+2) com reforço, ambos em EVA (etileno vinil acetato). Um modelo do crânio foi impresso em Resina Spin Red - Quanton 3D abrangendo a região maxilar, os dentes em resina Resilab Clear - Wilcos, a peça protética em Resilab Temp-Wilcos e o ligamento periodontal simulado em silicone de adição. Para mensurar as microdeformações, foram colocados extensômetros no processo alveolar da maxila e sobre a superfície central da coroa do dente 21, paralelo ao seu longo eixo. O impacto foi realizado através de máquina capaz de aplicar a energia de Ep=0,5496 J, com força dentro do limite elástico do material do crânio no sentido horizontal e com uma esfera de 35mm. Os dados obtidos foram submetidos aos testes de normalidade de Shapiro-Wilk, Anova-1 fator e Tuckey Post-Hoc. Houve diferença estatística para o grupo sem reforço em relação ao com reforço com p=0.018 e <0,05, demostrando maiores microdeformações para o grupo com protetor convencional.

A associação entre protetor bucal e um sistema de reforço influenciou positivamente na absorção de impacto em região de incisivos centrais superiores quando associados a prótese parcial fixa temporária.

(Apoio: CNPq  N° 10240)
PNd0716 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação Longitudinal da Disfunção Temporomandibular e Alterações Faciais em Pessoas Trans sob Terapia Hormonal de Afirmação de Gênero
Alex Moreira Mélo, Caio Sberni Pinheiro de Souza, Melissa de Oliveira Melchior, Fabiane Carneiro Lopes-Olhê, Manoel Damião Sousa-neto, Lucia Alves da Silva Lara, Lais Valencise Magri, Jardel Francisco Mazzi-Chaves
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou longitudinalmente os efeitos da terapia hormonal de afirmação de gênero (THAG) na Disfunção Temporomandibular (DTM) e em alterações volumétricas faciais em transgêneros. Participaram do estudo 31 pessoas (homens trans - HT; mulheres trans - MT) acompanhados no Ambulatório de Ginecologia de Diversidade de Gênero (GDIG) do HCFMRP-USP. Foi avaliada a presença de DTM com base no DC/TMD (Eixo I) e sintomas de ansiedade pelo GAD-7 (Eixo II), antes da THAG (T0) e após três (T1), seis (T2) e 12 (T3) meses. A análise das alterações faciais foi realizada por estereofotogrametria (Vectra H1®), considerando cinco regiões anatômicas: mandibular, maxilar, frontal, mentual e labial. Para análise estatística da presença de DTM ao longo do tempo empregou-se Regressão Logística para Dados Longitudinais (GEE) e para as medidas faciais, utilizou-se os testes de Mann-Whitney para comparação entre grupos e a correlação de Spearman para associação com o peso. Observou-se a redução da DTM no grupo geral ao longo do tempo (coef. T2 = -1,232; p= 0,012), com aumento significativo entre MT após 12 meses (T3 x MT; coef. = 1,333; p= 0,017). A ansiedade aumentou entre MT (85,7% em T3). HT apresentam aumento consistente e homogêneo do volume facial, especialmente no terço inferior. Já as MT mostraram alterações mais graduais e regionais, sugerindo redistribuição adiposa induzida por estradiol.

Concluiu-se que a THAG influencia na presença de DTM, e na estrutura facial de pessoas trans. Observou-se redução da DTM no grupo geral, com aumento significativo entre mulheres trans, indicando que a evolução da condição não é uniforme entre os gêneros. Os achados indicam efeitos distintos da THAG na DTM e na morfologia facial de HT e MT.

(Apoio: CAPES  N° 33002029032P4)
PNd0717 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

INFLUÊNCIA DA DESINFECÇÃO DE PLACAS DE FÓSFORO FOTOESTIMULÁVEL COM CLOREXIDINA NA QUALIDADE DA IMAGEM RADIOGRÁFICA
Carolina Paes Borge, Débora Costa Ruiz, Iago Filipe Correia Dantas, Thamiles Gonzalez-Passos, Deborah Queiroz Freitas, Amanda Farias Gomes
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo nesse estudo foi avaliar a qualidade objetiva das imagens radiográficas obtidas com placas de fósforo fotoestimulável (PSP) após desinfecção com clorexidina 2%. Foram utilizadas 8 PSP: 4 do sistema Express e 4 do sistema VistaScan. Duas PSP de cada sistema foram desinfetadas com clorexidina 2% em meio aquoso (CLRX AQ), enquanto as outras 2 PSP de cada sistema foram desinfetadas com clorexidina 2% em meio alcoólico (CLRX AL). Antes de iniciar as desinfecções e após cada ciclo de 5 desinfecções (totalizando 100 desinfecções), foram obtidas 2 radiografias de um bloco de acrílico e 2 radiografias de uma escala de alumínio com cada PSP. Os valores de cinza das imagens foram calculados e os parâmetros de densidade, uniformidade, ruído e contraste foram avaliados. A ANOVA dois fatores com post-hoc de Tukey analisou a influência do número de desinfecções e tipo de substância nesses parâmetros (α=0,05). Os valores de brilho variaram em relação ao número de desinfecções para ambas as substâncias e sistemas radiográficos (p<0,05). Foram observados menores valores de brilho e uniformidade para as PSP desinfetadas com CLRX AL do que com CLRX AQ, após 50 e 75 desinfecções, no sistema Express (p<0,05). A uniformidade no sistema Express, e o ruído no sistema VistaScan, variaram para a CLRX AQ (p<0,05). O contraste não sofreu influência do número de desinfecções nem do tipo de substância (p>0,05). Apesar da variação numérica encontrada em alguns parâmetros objetivos, a qualidade da imagem se manteve constante ao longo das desinfecções, sem prejuízo, com ambas as substâncias testadas.

Assim, em relação à qualidade de imagem, a clorexidina 2% pode ser recomendada como substância para desinfecção de PSP.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNd0718 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da estrutura trabecular em crianças com fissura labiopalatina pela análise fractal
Luísa Helena Batista, Caio Luiz Bitencourt Reis, Gabriela Fonseca de Souza, Juliana Feltrin de Souza, Julia Maria Zortea, Francielle Topolski, Erika Calvano Kuchler, Bianca Lopes Cavalcante-leão
Odontologia UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetivou investigar se a estrutura óssea trabecular mandibular de crianças e adolescentes com fissura labiopalatina (FL/P) difere da observada em crianças sem fissura, por meio de análise fractal. Participaram crianças de 5 a 15 anos com FL/P (grupo fissura) e sem fissura (grupo controle), excluindo-se casos sindrômicos e de fissura palatina isolada (FP). Radiografias panorâmicas foram utilizadas para calcular a dimensão fractal (DF) em regiões de interesse (ROI) no côndilo e no corpo mandibular, utilizando o método de contagem de caixas. A análise estatística considerou múltiplas observações por participante e foi ajustada por sexo e idade em modelos lineares generalizados (GLMs), com nível de significância de 5%. Ao todo, 205 pacientes foram incluídos: 100 no grupo controle e 105 no grupo fissura (37 com fissura labial - FL e 68 com fissura labiopalatina - FLP). A DF foi significativamente maior no grupo controle, incluindo comparações com os subgrupos FL e FLP, em ambas as ROIs (p < 0,001). Nos GLMs, a presença de fissura esteve associada à menor DF no côndilo (Beta = -0,132; p < 0,001) e no corpo mandibular (Beta = -0,154; p < 0,001), independentemente da idade e do sexo. A FLP foi especificamente associada à redução da DF no côndilo (Beta = -0,016; p = 0,004), enquanto a FL isolada não mostrou associação significativa com a DF em nenhuma das regiões analisadas (p > 0,05).

Crianças com fissura labiopalatina apresentaram valores de dimensão fractal mais baixos na mandíbula em comparação com crianças do grupo controle, o que pode indicar que pacientes nascidos com fissura labiopalatina apresentam uma estrutura óssea menos complexa.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPESP  N° 2021/02704-1)
PNd0719 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

A fotobiomodulação intra/extra oral modula biomarcadores salivares inflamatórios e de estresse oxidativo na mucosite oral radioinduzida
Felippe Jose Almeida Loureiro, Isadora Peres Klein, Amanda de Farias Gabriel, Susana Barbosa Ribeiro, Aurigena Antunes de Araujo, Marco Antonio Trevizani Martins, Manoela Domingues Martins
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar os biomarcadores salivares inflamatórios e de estresse oxidativo em pacientes com carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço tratados com fotobiomodulação (FBM) intraoral (IOFBM) ou extraoral (EOFBM) durante a radioterapia (RT). Dezoito pacientes receberam FBM (IOFBM=10/ EOFBM=8) durante a RT de cabeça e pescoço, e 20 indivíduos saudáveis serviram como controle (CT). Os dados clínicos e os efeitos adversos orais relacionados a RT dos pacientes foram coletados a partir do software Redcap. A saliva não-estimulada foi coletada antes, no meio e após a RT para medir os marcadores de estresse oxidativo (MPO [mieloperoxidase], MDA [malondialdeído]), antioxidantes (SOD [superóxido dismutase], GSH [glutationa]) e citocinas (IL-6 [interleucina-6], IL-10 [interleucina-10]). Não houve diferença estatística significante na comparação entre os protocolos de FBM e o CT (p>0.05) para o marcador MDA, enquanto os de MPO aumentaram significativamente (p<0.001). Os níveis de SOD foram consistentemente elevados (p < 0.001) durante a RT. O GSH aumentou significativamente no meio da RT (p < 0.01). Tanto a IL-6 quanto a IL-10 foram significativamente reduzidas ao final da RT (p < 0.05). Mucosite oral severa ocorreu em apenas 5.5% dos pacientes no meio do tratamento e em 38.9% ao final da RT, sem diferenças significativas entre os protocolos IOFBM e EOFBM.

Os resultados sugerem que ambos os protocolos de FBM (IOFBM/EOFBM) apoiam a defesa antioxidante e reduzem a inflamação, além de modular o dano oxidativo mantendo os níveis de MDA estáveis, sem impactar significantemente a MPO. Tanto o protocolo de IOFBM, quanto o de EOFBM podem reduzir a toxicidade oral induzida pela RT, reforçando o papel da FBM no manejo da mucosite oral.

(Apoio: CNPq  N° 001)
PNd0721 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Evidências do Papel do HB-EGF no Ameloblastoma: Estudo com Transfecção em Linhagem Celular
Giordanna Pereira Chemelo, Miguel Ángel Cáceres-durán, Márcio Santana de Aquino, Geovanni Pereira Mitre, André Salim Khayat, Maria Sueli da Silva Kataoka, Sergio de Melo Alves Junior, João De Jesus Viana Pinheiro
UFPA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi investigar o efeito da transfecção de um plasmídeo do Fator de Crescimento Epidermal Ligado à Heparina (HB-EGF) em linhagem celular de ameloblastoma (AME). As células oriundas de AME foram transfectadas com cDNA de HB-EGF, cuja confirmação foi obtida por reação em cadeia da polimerase (PCR). Em seguida, foram realizados testes de viabilidade celular, ensaios de migração e de ferida, ensaio de invasão e ensaio de apoptose. O PCR indicou superexpressão do gene HB-EGF na linhagem transfectada em comparação à linhagem controle (Fold Change: 4,92). O ensaio de viabilidade celular apontou ausência de citotoxicidade decorrente da transfecção. Os ensaios de migração e de ferida demonstraram maior proliferação celular na linhagem transfectada com o cDNA (p<0,05). A transfecção com HB-EGF também aumentou significativamente o número de células capazes de invadir substrato (p<0,001), enquanto o ensaio de apoptose revelou maior população celular viável na linhagem transfectada (93%) em comparação com a linhagem controle (84%).

Nossos resultados sugerem que o comportamento de proliferação, migração, invasão, apoptose e sobrevivência celular no AME pode ser mediado pela ação do HB-EGF. Este é um estudo pioneiro ao relacionar a transfecção deste fator de crescimento a um tumor odontogênico como o ameloblastoma.




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