03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PNc0559 - Painel Efetivo
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Influência da espiritualidade/religiosidade na dor e qualidade de vida relacionada à saúde bucal pós-tratamento endodôntico
Wantuil Rodrigues Araujo Filho, Ludmila da Silva Guimarães, Erlange Andrade Borges da Silva, Lívia Azeredo Alves Antunes, Leonardo dos Santos Antunes, Nicolly Duarte de Abreu, Caroline Duarte da Silva
Formação Específica UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou a associação entre espiritualidade/religiosidade e a percepção da dor e qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) em indivíduos submetidos a tratamento endodôntico. Foram incluídos 39 pacientes com necrose pulpar e lesão periapical assintomática em dente unirradicular. Aplicaram-se os instrumentos ARES (influência da fé no enfrentamento da doença), DUREL (religiosidade organizacional, não organizacional e intrínseca) e Coping Religioso (estratégias religiosas positivas e negativas). A dor pós-operatória foi avaliada pela escala visual analógica (EVA) e a QVRSB pelo OHIP-14. Análises pelo teste de Mann-Whitney e correlação de Spearman, utilizando o software Jamovi, mostraram que a maioria das dimensões de espiritualidade/religiosidade não se associou significativamente à dor (p>0,05). Contudo, observou-se uma tendência marginalmente significativa entre Coping Religioso positivo e dor (p=0,062), em consonância com os resultados da correlação (rho=0,306/p=0,058), sugerindo que indivíduos com dor tendem a utilizar mais estratégias espirituais/religiosas positivas para lidar com seu desconforto. Nenhuma dimensão apresentou associação significativa com a QVRSB (p>0,05).

Conclui-se que a espiritualidade pode influenciar no enfrentamento da dor, mas não impacta a percepção geral da saúde bucal.

PNc0569 - Painel Efetivo
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

DISBIOSE DO MICROBIOMA ORAL E INTESTINAL EM INDIVÍDUOS COM PARALISIA CEREBRAL SOB TERAPIA ANTIEPILÉPTICA CRÔNICA: UMA ANÁLISE TRANSVERSAL
Ana Cristina Fernandes Maria Ferreira, Marcelo Freire, Ahmed Moustafa, Marcia Pinto Alves Mayer, Valéria Marques Bordallo Pacheco, Rosemeire Arai Yoshida, Livia Araujo Alves, Maria Teresa Botti Rodrigues Santos
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A paralisia cerebral (PC) é uma condição neuromotora permanente que frequentemente é acompanhada de comorbidades nutricionais, epilepsia e constipação. O uso crônico de drogas antiepilépticas (DAEs), pode influenciar negativamente a saúde oral e intestinal. Este estudo transversal avaliou o microbioma oral e intestinal de indivíduos com PC em uso de DAEs, comparando-os a controles normoativos. Foram incluídos 50 participantes de 6 a 18 anos, G1 (PC, n=24) e G2 (controles, n=26), com análise de dados sociodemográficos, clínicos, dieta, uso de medicação, constipação e sangramento gengival, além da amplificação do gene 16S rRNA para amostras de saliva e fezes, correlacionando com os metadados clínicos. Teste paramétricos e não paramétricos foram empregados, sendo adotado o nível de significância de 5%. Os grupos não diferiram em idade, sexo ou raça. Houve diferença significativa quanto a presença de constipação, gengivite, riqueza nas amostras de saliva (p = 0,0003), maior variedade bacteriana em G1. Com relação a diversidade Beta, os resultados mostraram diferenças significativas entre G1 e G2 para as amostras intestinais (p = 5,36e-44) e orais (p = 1,33e-25). As análises diferenciais do microbioma oral mostraram maiores proporções dos gêneros Bifidobacterium, Staphylococcus, Escherichia_Shigella, Lactobacillus, Pseudomonas e Salmonella e no microbioma intestinal foram Oscillibacter, Salmonella, Gastranaerophilales, Clostridium innocuum, Eisenbergiella e Succinivibrio para G1.

As DAEs contribuem para disbiose oral e intestinal em indivíduos com PC, relacionando-a à patogênese da doença. Essas correlações fortalecem a compreensão do eixo oral-intestino-cérebro.

(Apoio: FAPESP  N° 2017/15160-4   |  CAPES  N° 1758589)
PNc0571 - Painel Efetivo
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Edentulism and Length of Hospital Stay: Associations with Oral Hygiene and Inflammation
Adriana Barbosa Ribeiro, Angelica Carandina, Eleonora Tobaldini, Helio Cesar Salgado, Claudia Helena Lovato da Silva, Nicola Montano
Materiais dentários e prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

This observational study examined how tooth count, oral hygiene, and oral inflammation are associated with the length of hospital stay. Patients from the Internal Medicine Department at Ospedale Maggiore Policlinico di Milano, Italy, were enrolled upon consent (Ethics: 0046157-U). A trained dentist performed oral exams, and participants were grouped by tooth count (≤15 vs. >15). Data on oral health, hygiene, prosthesis use, inflammation, blood pressure, hospital stay, and Heart Rate Variability (HRV) were collected. Mann-Whitney and Kendall's Tau tests were used (α = 0.05). Nineteen patients (68.4% male; mean age 71.6±16.5; tooth count 12.4±10) participated. Those with ≤15 teeth had longer hospital stays than those with >15 (13.5±8 vs. 6.8±3 days, p=0.02), independently of systemic diseases. Tooth count negatively correlated with stay (r=-0.35, p=0.043) and positively with hygiene frequency (r=0.63, p=0.001). Poor hygiene (0.5±0.6/day) and inflammation were more common in patients with fewer teeth. Inflammation correlated with prosthesis use (r=1, p<0.001). HRV parameters showed no significant group differences, but heart rate was negatively correlated with tooth count (r=-0.47, p=0.049) and hygiene (r=-0.48, p=0.044), and positively with inflammation (r=0.48, p=0.045).

Tooth count, oral hygiene, and inflammation are potential risk markers in hospitalized patients. Fewer teeth were associated with longer stays, and poor hygiene, especially of prostheses, with inflammation and altered heart rate. These findings highlight the relevance of dental evaluations in identifying at-risk individuals and oral health in hospital routines. They may guide preventive strategies within public health systems like the SUS.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/15058-6 | 2021/06988-4 | 2020/06043-7)
PNc0572 - Painel Efetivo
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Fatores associados aos tipos de acidente com material biológico em profissionais da Odontologia no Brasil entre 2018 e 2023
Gustavo Correia Basto da Silva, Angélica Maria Cupertino Lopes Marinho, Waleska Fernanda Souto Nóbrega, Kevan Guilherme Nóbrega Barbosa, Mauro Henrique Nogueira Guimarães de Abreu
Odontologia Social e Preventiva UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se analisar a frequência do tipo de acidente com material biológico entre profissionais da Odontologia e sua associação com variáveis sociodemográficas e ocupacionais. Este estudo transversal é baseado em dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) referentes a acidentes de trabalho com material biológico registrados entre 2018 e 2023. Foram incluídas apenas notificações envolvendo profissionais da Odontologia, provenientes de todas as unidades federativas do Brasil. Realizou-se análise descritiva e bivariada, com nível de significância de 5%. A maioria dos acidentes ocorreu durante a realização de procedimentos odontológicos (76,3%). Observou-se predominância do sexo feminino (76,6%), cor/raça branca (65,4%) e média de idade de 32,5 anos (DP=10,4). Cirurgiões-dentistas representaram a principal categoria profissional (87,6%), com vínculo de trabalho formal em 46,7% dos casos e média de tempo de trabalho de 3,6 anos (DP=6,8). O material orgânico mais frequentemente envolvido foi sangue e fluidos com sangue (88,0%). As variáveis associadas ao tipo de acidente foram sexo (p < 0,001), raça/cor (p < 0,001), categoria profissional (p < 0,001), situação no mercado de trabalho (p = 0,039) e tipo de material envolvido (p < 0,001).

Os achados evidenciam a alta frequência de acidentes com material biológico durante procedimentos odontológicos, especialmente entre dentistas jovens do sexo feminino, destacando a necessidade de estratégias específicas de prevenção voltadas à realidade ocupacional da Odontologia no Brasil.




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