03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 194 Resumo encontrados. Mostrando de 131 a 140


PNc0536 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Prevalência de acidentes de trabalho com exposição a material biológico no estado da Bahia
Carolyne Brito Lopes, Tânia Adas Saliba, Suzely Adas Saliba Moimaz, Ronald Jefferson Martins
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Acidentes de trabalho que envolvem exposição a material biológico representam uma preocupação significativa na prática odontológica e consistem em um sério risco à saúde ocupacional dos profissionais. O objetivo do estudo foi verificar a prevalência e características dos acidentes envolvendo material biológico entre cirurgiões-dentistas do estado da Bahia, no período de 2019 a 2024. Trata-se de um estudo retrospectivo e descritivo de dados secundários presentes nas notificações compulsórias de acidentes com material biológico. Coletaram-se os dados no DATASUS, que foram transcritos em uma planilha Excel e analisados por meio do programa Epi Info 7.2. Observaram-se 623 ocorrências, com predominância do sexo feminino (71,3%) e faixa etária de 20-34 anos (80%). O sangue foi o material biológico mais envolvido (79%), sendo os acidentes mais comuns ocorridos durante procedimentos odontológicos (76%). As agulhas com lúmen foram os agentes causadores mais frequentes (44%). O uso de EPIs foi elevado para luvas (90%) e menor para máscara facial (70,1%) e óculos de proteção (46%). Em relação à imunização, a maioria dos profissionais estava vacinada contra hepatite B (75%), com baixos índices de contaminação. A maior parte dos acidentes ocorreu com clínicos gerais (69%).

Conclui-se que os acidentes envolveram predominantemente exposição ao sangue, por meio de agulhas com lúmen e ocorreram na maioria com o sexo feminino. Entretanto, a prevalência de acidentes foi baixa, visto o número de profissionais inscritos no CRO-BA no período analisado, o que sugere ter havido a subnotificação dos casos.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNc0537 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Uso e percepção de riscos dos cigarros eletrônicos entre jovens no carnaval do Rio de Janeiro: desafios para a prevenção em saúde pública
Patricia Heras Vinas, Mariana Frias Lobo Marinho, Maria Clara Frias Lobo Marinho, Flavio Veiga do Pilar Cobra, Marcia Frias Pinto Marinho, Rodrigo de Souza Prado, Michelle Agostini, Keith Bullia da Fonseca Simas

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os cigarros eletrônicos (VAPE) surgiram como uma alternativa ao consumo de tabaco, sendo amplamente utilizados, especialmente entre os jovens. Este estudo teve como objetivo analisar o uso de VAPE entre os foliões do Carnaval do Rio de Janeiro e avaliar o nível de conhecimento sobre os riscos associados ao uso desses dispositivos. Realizou-se um estudo observacional durante o Carnaval de 2025, em blocos de rua, onde os foliões foram convidados a escanear um QR Code e responder, no próprio celular, um questionário estruturado via Google Forms, contendo 11 perguntas fechadas validadas.Participaram 151 indivíduos, sendo 49,7% com idades entre 18 e 24 anos, 27,9% entre 25 e 34 e o restante acima de 35 anos. Dentre eles, 36,2% eram usuários ou ex-usuários de VAPE. Os principais motivos para início do uso foram curiosidade (42,6%), atratividade de aromas (29,6%) e influência de amigos (14,8%). A maioria afirmou ter adquirido por meio de amigos ou conhecidos (55,6%), seguido de compra em lojas físicas (20,4%) e online (14,8%). Dentre os participantes, 83,3% reconheceram o VAPE tão prejudicial quanto o cigarro convencional, 14,8% menos prejudicial e 1,9% o julgaram seguro. A influência social (37,2%) e o aroma (37,2%) foram as principais motivações de uso, seguidas pela aparência moderna e facilidade de acesso (ambas com 14,8%).

O estudo revelou alta prevalência de percepção correta dos riscos associados ao VAPE, mas destacou a influência social e o apelo sensorial como fatores de iniciação e manutenção do uso, reforçando a necessidade de estratégias educativas na atenção primária à saúde direcionadas à população jovem, com foco na prevenção do consumo de cigarros eletrônicos e na promoção de ambientes festivos mais seguros.

PNc0538 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Evolução do Mercado de Trabalho Odontológico no Espírito Santo: análise entre 1960 e 2024
Antônio Lopes Junior, Karina Tonini dos Santos
Pós-graduação em Ciências Odontológicas UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi analisar a evolução do mercado de trabalho odontológico no estado do Espírito Santo. Trata-se de uma pesquisa transversal, fundamentada em dados secundários referentes ao período de 1960 e 2024. Foram consideradas variáveis como população residente (IBGE), número de cirurgiões-dentistas (CFO), oferta de serviços odontológicos públicos (DATASUS e CNES), privados (CNES) e dados da saúde suplementar (ANS). Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, considerando as frequências absolutas e relativas. Observou-se um crescimento populacional de 823.815 para 3.833.710 habitantes entre 1960 e 2022, acompanhado por um expressivo aumento no número de cirurgiões-dentistas, que passou de 35 para 8.746, resultando na redução da razão profissional/habitante de 1:23.537 para 1:369. A cobertura da Atenção Primária à Saúde ampliou-se de 67,45% em 2010 para 88,7% em 2024, enquanto a cobertura de saúde bucal evoluiu de forma mais lenta, de 59,17% para 63,59%. No setor privado, os serviços especializados não vinculados ao SUS cresceram de 602 para 1.102 entre 2012 e 2024. Simultaneamente, o número de beneficiários de planos odontológicos passou de 228.681 para 860.598, com incremento na taxa de cobertura populacional de 6,4% para 20,9%.

Conclui-se que o mercado de trabalho odontológico no Espírito Santo apresentou expansão significativa no período analisado, com aumento no número de profissionais, na oferta de serviços e na cobertura assistencial.

PNc0539 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Literacia em saúde e saúde bucal de professores de escolas públicas
Gabriela Bampi, Darclé Cardoso, Gabriel Schmitt da Cruz, Igor Santos Araujo, Andreia Morales Cascaes, Ana Lúcia Schaefer Ferreira de Mello
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Literacia em Saúde (LS) é a capacidade de acessar, compreender e utilizar informações sobre saúde. Objetivou-se estimar o grau de literacia em saúde e em saúde bucal (LSB) de professores de escolas públicas, Rio do Sul (SC). Estudo transversal, com 181 professores (35% de resposta) e dois instrumentos validados: Health Literacy Europe Survey (HLS-EU-Q16) e Health Literacy in Dentistry Scale (HeLD-14), com escala variando entre 4 (muito fácil) e 0 (não sei). As análises estatísticas descritivas foram realizadas no software STATA 14.1, calculando-se valores médios e IC 95%. Os professores apresentaram médias elevadas nos graus de LS (2,85-2,98) e LSB (3,48-3,62). Não houve associação estatisticamente significativa com características sociodemográficas. Na LS, destacou-se a compreensão sobre a necessidade de realizar exames de saúde (3,11-3,25), enquanto maior dificuldade foi relatada para encontrar informações sobre gestão de problemas de saúde mental (2,59-2,81). Na LSB, destacou-se a compreensão de informações escritas sobre saúde bucal (3,77-3,9) e maior dificuldade de ter condições financeiras para pagar consultas odontológicas (2,69-3,02).

Apesar das dificuldades de acessar algumas informações em saúde e restrições financeiras para manter sua saúde bucal, os professores reportam boa capacidade de compreensão e uso das informações em saúde e saúde bucal, podendo contribuir para boas práticas de autocuidado que reflitam positivamente, também, no contexto escolar.

PNc0541 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

OFERTA DE PROCEDIMENTOS DE IMPLANTE DENTÁRIO NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS): um estudo ecológico de tendências temporais
Yago Warles Silva Pereira, Ana Carolina Ávila de Alcantara, CRISTIANE MARIA DA COSTA SILVA, Mauro Henrique Nogueira Guimarães de Abreu, Rui Barbosa de Brito Junior, Álex Moreira Herval, Luiz Renato Paranhos
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi analisar a evolução da oferta de implantes dentários osseointegrados realizados pelo SUS em municípios brasileiros, entre 2011 e 2023, e a relação com variáveis socioeconômicas em nível municipal. Este é um estudo ecológico de tendências temporais sobre a oferta desses procedimentos, utilizando dados secundários do Departamento de Tecnologia da Informação do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e informações sobre variáveis socioeconômicas coletadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Análise descritiva e regressões lineares generalizadas de Prais-Winstens foram utilizadas para análise de séries temporais. O nível de significância considerado foi de 5%. A região Sul apresentou o maior número de procedimentos, seguida pela região Nordeste, com todas as regiões mostrando tendências estacionárias na oferta de implantes. Municípios com maior Produto Interno Bruto (PIB) e Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) tiveram menores taxas de implantes, enquanto aqueles com menor desigualdade entre os municípios apresentaram maiores taxas.

Conclui-se que a Implantodontia no serviço público não demonstra uma expansão consistente em sua oferta, com o aumento da produção de implantes sendo estável ao longo do período analisado, sem variações significativas entre as regiões brasileiras.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  |  FAPs - Fapemig)
PNc0542 - Painel Aspirante
Área: 9 - Odontogeriatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Acesso à consulta odontológica por pessoas idosas acamadas no Brasil
Gabriel Schmitt da Cruz, Elaine Caroline Ferreira, Gabriela Bampi, Luiza Souza Schmidt, Igor Santos Araujo, Eduardo Dickie de Castilhos, Andreia Morales Cascaes, Ana Lúcia Schaefer Ferreira de Mello
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Estudo transversal com 20.756 idosos ≥60 anos participantes da Pesquisa Nacional de Saúde 2019 investigou fatores associados à realização de consultas odontológicas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) entre pessoas idosas, no último ano. Modelos de Poisson ajustados por variáveis sociodemográficas (idade, sexo, raça, renda), acesso à Equipe de Saúde da Família (ESF) e comorbidades mostraram que pessoas idosas acamadas (4,6% da amostra) tiveram maior probabilidade de consultar o dentista pelo SUS (RP=1,56) em comparação às não acamadas. Ter acesso à ESF (RP=1,51), ser preto (RP=1,42) ou pardo (RP=1,24), apresentar hipertensão (RP=1,23), bem como ser do sexo masculino, ter menor renda, menor escolaridade e idade aumentaram a probabilidade de utilização do SUS para consultas odontológicas (p<0,001).

A maior prevalência de consultas odontológicas feitas no SUS por pessoas idosas acamadas, bem como suas características, aponta para equidade no acesso aos serviços públicos odontológicos, considerando as precárias condições de vida, saúde e saúde bucal desse grupo. Iniquidades relacionadas a determinantes sociais reforçam a necessidade de estratégias focalizadas para garantia do cuidado à saúde bucal no SUS.

(Apoio: FAPs - FAPESC  N° 3247/2024  |  CNPq  N° 402673/2023-9)
PNc0543 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Evidências sobre viés de patrocínio em Ensaios Clínicos Randomizados em Odontologia: Uma Revisão de Escopo
William Vinícius de Oliveira Santos, Mayara Colpo Prado, Alessandra Pertile de Oliveira, Mateus Bertolini Fernandes dos Santos, Bernardo Antonio Agostini, Rafael Sarkis-Onofre
Programa de Pós-Graduação em Odontologia ATITUS EDUCAÇÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A literatura aponta preocupações sobre a influência de interesses da indústria em Ensaios Clínicos Randomizados (ECRs). O presente estudo tem como objetivo mapear evidências disponíveis sobre a avaliação do viés de patrocínio em ECRs em odontologia. As buscas foram realizadas sem restrição de ano em três bases de dados eletrônicas (PubMed, Scopus e Web of Science). Foram incluídos estudos que utilizaram metodologia científica para avaliar o viés de patrocínio em ECRs na área odontológica. Dois pesquisadores selecionaram os estudos de forma independente, e a extração dos dados foi realizada em duplicata. As principais descobertas sobre viés de patrocínio foram coletadas e analisadas de forma descritiva, considerando suas características. Os resultados foram categorizados por especialidades odontológicas, conforme a classificação da American Dental Association, e apresentados em tabelas e gráficos. Nove estudos atenderam aos critérios de elegibilidade. Dois estudos avaliaram a Odontologia como um todo. Duas especialidades foram identificadas: Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial e Prótese Dentária. A especialidade com maior número de estudos foi Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial (44,4%), com quatro estudos, dos quais três abordaram o tema da implantodontia. Seis estudos não encontraram evidências de viés de patrocínio. Três estudos restantes relataram achados positivos quanto à presença de viés de patrocínio em ECRs analisados.

As evidências sobre viés de patrocínio em ECRs em odontologia são limitadas, sendo a Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial a área com maior número de pesquisas, enquanto outras especialidades carecem de estudos. A maioria dos estudos incluídos não relatou viés de patrocínio.

PNc0544 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

PERCEPÇÃO DISCENTE SOBRE LEVANTAMENTO DE RISCO EM ESCOLARES DA REDE PÚBLICA EM AÇÃO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Isis Moraes Cançado, Tânia Adas Saliba, Cainan Matheus Alves da Silva, Fernanda Alves Feitosa, Ana Amélia Barbieri, Symone Cristina Teixeira
Odontologia Social UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a percepção de estudantes de Odontologia sobre a prática de ensino de levantamento de risco de cárie dentária em escolares do ensino fundamental, em escola pública situada em área de vulnerabilidade social do Município de São José dos Campos. Após capacitação teórica e prática, 63 alunos participaram da atividade supervisionada, que envolveu exame clínico, preenchimento de ficha padronizada, indicação para tratamentos e encaminhamentos. Ao final, responderam a um questionário com 14 afirmações avaliadas por escala de Likert de cinco pontos. Os dados foram organizados em planilha eletrônica e analisados descritivamente. Observou-se alta concordância quanto à relevância da ação para a formação profissional, com destaque para a articulação teoria-prática, aprendizado em serviço e atuação em equipe, o qual 98,41% dos alunos responderam "Concordo Totalmente" e "Concordo" quanto a se sentirem preparados para a atuação neste contexto. Além disso, 85,71% relataram segurança na execução do levantamento, associando esse fator ao treinamento prévio. Ademais, 96,83% relataram aprimoramento de habilidades clínicas e comunicativas, além de maior compreensão das condições sociais da população atendida.

Conclui-se que a atividade contribuiu positivamente para o desenvolvimento de competências técnicas e humanas.

PNc0546 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

What are Brazilian dentists prescribing? A 12-month overview of pediatric dental prescriptions
Fatemah A. R. A. Abdullah, Widla Emanuella Pereira Barreto Garcez, Mary Angela Tavares, Mauro Henrique Nogueira Guimarães de Abreu
Department of Health Policy and Health S BOSTON UNIVERSITY
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

The misuse of antimicrobials is a major driver of multidrug-resistant infections. Antimicrobial resistance (AMR) may cause up to 10 million deaths annually and $60 trillion in economic loss by 2050 if current trends continue. Many psychotropic medications also lack established safety and regulatory approval for pediatric use. This study evaluated the prescribing patterns of psychotropic drugs and antimicrobials by dentists for pediatric patients in Brazil. A cross-sectional analysis was conducted using secondary data from Brazil's National System for Controlled Products Management (SNGPC), covering December 2020 to November 2021. The study focused on two drug classes-psychotropics and antimicrobials-prescribed to patients under 18 years of age. Medications were categorized by active ingredient, regardless of whether prescribed alone or in combination. A total of 204,026 dental prescriptions were identified. Antibiotics accounted for 98.05% of all prescriptions. Amoxicillin was most prescribed (66.2%), followed by azithromycin (16.2%) and amoxicillin with clavulanate (10.2%). Psychotropic prescriptions were rare (0.38%), mostly antidepressants: escitalopram (0.10%), sertraline (0.09%), fluoxetine (0.07%), and venlafaxine (0.05%). Clonazepam accounted for 0.07%.

Brazilian dentists predominantly prescribed antimicrobials to pediatric patients, with a strong preference for amoxicillin. Psychotropic prescribing was infrequent, with antidepressants the most commonly used agents. These findings highlight the need for continued monitoring of dental prescribing, particularly amid global concerns about antimicrobial resistance and off-label psychotropic use in children and adolescents.

(Apoio: CNPq  N° 305806/2023-8  |  CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 305806/2023-8  |  CAPES  N° 001)
PNc0547 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Estudo do comportamento mecânico de materiais utilizados para proteção orofacial na prática esportiva
Lucas Thomazotti Berard, Bruno Gomes, Paulo Roberto Vieira Martins, Cintia Baena Elchin, Letícia de Almeida Lopes, Rafael Traldi Moura, Neide Pena Coto
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O aumento da prática esportiva está associado à maior incidência de traumatismos orofaciais, principalmente, em esportes de contato. Os protetores faciais para esporte são dispositivos extraorais utilizados como forma de prevenção, frente aos choques e impactos na região da cabeça e pescoço aos quais os atletas estão sujeitos, durante treinos e competições. O objetivo do presente estudo foi avaliar mecanicamente os materiais utilizados para confecção de protetores faciais para esporte. Inicialmente foram obtidos corpos de prova, por meio da Máquina de Corte com Jato de Alta Pressão (JetMachiningCenter®), dos materiais analisados: EVA (copolímero de etileno e acetato de vinila), Resina Kulzer, Poliuretano termoplástico (TPU) e Acrilonitrila butadieno estireno (ABS). Posteriormente, foram realizados os ensaios de tração e viscoelasticidade, através da Máquina de Ensaio Universal Instron®. A partir dos ensaios de tração, verificou-se que foi necessária uma maior tensão para que o EVA e o TPU sofressem ruptura. O ABS suportou cargas ainda maiores - 700 Newtons (N) - e a Resina Kulzer fraturou facilmente, frente a uma carga inferior a 100 N. Com relação à análise viscoelástica, o ABS foi o material que apresentou melhores propriedades, resistindo a aproximadamente 400 N até sua deformação plástica.

Conclui-se que o ABS apresentou comportamento mecânico mais eficiente em comparação aos demais materiais, tornando-se uma boa alternativa ao EVA, já consagrado na literatura e amplamente utilizado para confecção de protetores faciais para esporte.

(Apoio: CAPES)



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