03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PNb0269 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Relação entre os distúrbios respiratórios do sono, má oclusão e OHRQoL em crianças na dentadura mista
Carolina Fernandes Tozzi, Vanessa Cristina Ament Barbirato, Patrícia Rafaela dos Santos, Diego Patrik Alves Carneiro, Marcelo de Castro Meneghim, Silvia A. S. Vedovello
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre o risco de distúrbios respiratórios do sono, a má oclusão e a qualidade de vida relacionada à saúde bucal (OHRQoL). Trata-se de um estudo observacional transversal realizado com 799 crianças de 8 a 9 anos, em fase de dentadura mista, matriculadas em escolas públicas da cidade de Piracicaba (São Paulo, Brasil). A má oclusão foi avaliada clinicamente com base nas relações intermaxilares (transversal, anteroposterior e vertical) e nas características intra-arcos (diastema mediano e apinhamento mandibular). A OHRQoL foi mensurada por meio do Child Perceptions Questionnaire (CPQ8-10), e o risco para distúrbios respiratórios do sono foi avaliado com o Questionário Pediátrico do Sono (PSQ). A análise dos dados foi realizada considerando modelos de regressão robusta de Poisson com hierarquização das variáveis, sendo mantidas aquelas com p ≤ 0,05. As razões de chance ajustadas (OR) foram calculadas com intervalos de confiança de 95% (IC95%). A prevalência de risco para distúrbios respiratórios do sono foi de 14,6%. Crianças com relação de caninos em Classe III apresentaram 2,17 vezes mais chance de desenvolver distúrbios respiratórios do sono (IC95%: 1,33-3,55; p<0,05)

Concluiu-se que o risco para distúrbios respiratórios do sono não impactou a OHRQoL, embora crianças com relação de caninos Classe III apresentem maior probabilidade de risco para os distúrbios do sono.

(Apoio: CAPES  N° 88887.995440/2024-00)
PNb0270 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Membrana BBio: uma nova perspectiva para engenharia óssea com células-tronco de dentes decíduos
Ana Beatriz Vieira da Silveira, Adriano de Souza Pessoa, Eloá Cristina Passucci Ambrosio, Rodrigo Cardoso de Oliveira, Natalino Lourenço Neto, Thiago Cruvinel, Thais Marchini de Oliveira, Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado
Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Cole UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A engenharia tecidual envolve a análise celular e molecular de distintos tipos de células, dos sinais que promovem sua diferenciação e das estruturas que direcionam essas células ao tecido danificado. Este estudo teve como objetivo investigar a viabilidade e a expressão gênica de células-tronco derivadas de dentes decíduos humanos esfoliados (SHED), visando sua diferenciação em tecido ósseo após exposição a diferentes materiais bioativos. Amostras de SHED foram obtidas por meio de cultura primária. Os extratos dos materiais foram diluídos na proporção 1:2 e organizados nos seguintes grupos experimentais: Grupo 1 - Membrana dentino/pulpar (BBio), Grupo 2 - Bio-C Repair, Grupo 3 - MTA HP Repair e Grupo 4 - Biodentine. Foram realizados testes de viabilidade celular utilizando o ensaio Alamar Blue e análise da expressão de genes relacionados à formação óssea (OCN e OPN) por RT-PCR. Todos os materiais testados mantiveram a viabilidade celular das SHED; no entanto, a Membrana BBio e o Bio-C Repair apresentaram desempenho semelhante ao controle positivo após 48 e 72 horas. Para RT-PCR, na análise intergrupos, foi observado diferenças estatisticamente significativas principalmente após 24 horas, com destaque para a Membrana BBio, que demonstrou maior expressão dos genes OCN e OPN em comparação aos demais grupos. Ao comparar os diferentes tempos dentro de cada grupo, notou-se que a expressão gênica foi mais intensa em 24 horas do que nos períodos anteriores (3h, 6h e 12h).

Assim, a Membrana BBio se destacou tanto por manter a viabilidade celular quanto por promover a expressão de marcadores osteogênicos, indicando seu potencial na indução da diferenciação óssea.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2023/16826-7  |  FAPs - FAPESP  N° 2023/16826-7)
PNb0271 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Saúde bucal materna como preditor de cárie na primeira infância: modelos com algoritmos de aprendizado de máquina
Ana Beatriz Lima de Queiroz, Luiz Alexandre Chisini, Marcos Britto Corrêa
Odontologia Social e Preventiva UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou o potencial preditivo de variáveis maternas relacionadas à saúde bucal, fatores comportamentais e socioeconômicos, mensuradas nos primeiros mil dias de vida da criança, sobre a ocorrência de cárie aos quatro anos. Foram analisados dados da Coorte de Nascimentos de 2015 de Pelotas. Os desfechos foram cárie na primeira infância (ECC) e cárie severa (S-ECC), avaliadas aos quatro anos de idade e dicotomizadas entre presença e ausência. Os preditores incluíram cárie materna pré-natal (número de superfícies cariadas, perdidas ou obturadas), escolaridade, renda familiar, idade e cor da pele materna, bem como comportamentos relacionados à saúde bucal (ansiedade odontológica, uso de fio dental, orientação recebida e consulta odontológica na gestação). Cinco algoritmos de aprendizado de máquina foram executados em Python (Jupyter Notebook), com divisão treino-teste (70:30), otimização da área sob a curva ROC, validação cruzada (10-fold, 50 iterações) e exclusão de colinearidade (limite de 0,9). A contribuição dos preditores foi estimada por SHAP. Foram incluídos 2.196 pares mãe-criança. A AUC para ECC variou de 0,65 a 0,72, com destaque para escolaridade e idade materna. Para a S-ECC, a AUC variou de 0,66 a 0,73, com escolaridade e renda como principais preditores.

A contribuição da cárie materna para a performance dos modelos foi moderada para ECC e acentuada para S-ECC. Os modelos apresentaram desempenho preditivo aceitável, com potencial aplicabilidade em estratégias de prevenção precoce.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNb0272 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência do iodeto de potássio associado ao diaminofluoreto de prata na alteração de cor e luminosidade de lesões de cárie: estudo in vitro
Samira Ribeiro Rodrigues, Renan Freitas Ferreira, Renata Oliveira Guaré, Eric Mayer dos Santos, Eduardo Bresciani, Michele Baffi Diniz
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar in vitro a influência do iodeto de potássio (IK) associado a duas concentrações de diaminofluoreto de prata (DFP) na alteração de cor (∆E) e de luminosidade (∆L) de lesões de cárie em esmalte e dentina em dentes permanentes. Foram selecionados 74 dentes permanentes extraídos com lesão de cárie em esmalte (não cavitadas e cavitadas) e em dentina que foram divididos aleatoriamente em 4 grupos: G1 - Riva Star Aqua Step 1 38% (n=18), G2 - Cariestop 30% (n=19), G3 - Riva Star Aqua Step 1 38% + Step 2 IK (n=18) e G4 - Cariestop 30% + IK (n=19). Os dentes foram analisados com espectrofotômetro digital VITA Easyshade® V (sistema CIEL*C*h) em 5 períodos: baseline, 24 horas, 48 horas, 7 dias e 14 dias após tratamento com DFP. Os dentes foram mantidos em saliva artificial. Os valores de ∆E e ∆L foram determinados em todos os períodos. Após análise inicial, os dentes foram tratados seguindo as instruções do fabricante para cada grupo. Os dados foram comparados pelo teste ANOVA a 2 fatores com pós-teste de Tukey (α=5%). Para lesões não cavitadas em esmalte (ICDAS 2), ∆E e ∆L foram estatisticamente semelhantes nos 5 períodos para concentração do DFP, associação ao IK e interação DFP*IK (p>0,05). Para lesões cavitadas em esmalte (ICDAS 3), ∆E e ∆L foram estatisticamente semelhantes nos 5 períodos, exceto após 24 horas, com menor ∆E quando IK estava associado ao DFP (p=0,025). Para lesões em dentina (ICDAS 5 e 6) observou-se diferença significativa após 14 dias para ∆E para associação ao IK para as duas concentrações de DFP (p=0,024).

Conclui-se que a associação de IK a duas concentrações de DFP (30% e 38%) influenciou na alteração total de cor (∆E) de lesões de cárie cavitadas em esmalte e em dentina em dentes permanentes, que apresentou menores valores.

(Apoio: CAPES)
PNb0274 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Produção do peptídeo antimicrobiano CRAMP pelos Restos Epiteliais de Malassez e sua relação com o movimento ortodôntico, em camundongos
Thaís Citolino Barbosa Seno, Daniela Petenusci Venturini Fazio, Ana Zilda Nazar Bergamo , Jorge Esquiche León, Lea Assed Bezerra da Silva, Raquel Assed Bezerra da Silva, Marília Pacífico Lucisano, Paulo Nelson Filho
Clínica Infantil UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a produção do peptídeo antimicrobiano CRAMP pelos Restos Epiteliais de Malassez (REM), no ligamento periodontal de molares de camundongos submetidos à aplicação de forças ortodônticas, e como essa produção interfere na movimentação dentária. Um total de 8 camundongos machos C57BL/6J, com 6 semanas, foram submetidos à força ortodôntica (mola fechada) na hemi-maxila direita, por um período de 12 horas (grupo I) e 12 dias (grupo II). A hemi-maxila esquerda serviu como controle. As análises realizadas foram: movimentação dentária (em mm), imunohistoquímica para REM e CRAMP e coloração de Pricrosirius (para quantificação das fibras colágenas do ligamento periodontal). Os dados foram analisados empregando os testes não paramétricos de Wilcoxon/ Kruskal-Wallis/ 2-Sample Exact test e Correlação de Spearman (α=5%). Observou-se correlação forte e positiva entre a quantidade de REM e CRAMP (ρ=0,74; p=0,035). A análise quantitativa de CRAMP mostrou aumento significativo nos dentes submetidos à movimentação ortodôntica (p<0,05), enquanto que para REM o aumento foi apenas numérico, porém sem diferença significante (p=0,323). Houve forte correlação positiva entre o percentual de CRAMP e REM e a movimentação dentária (ρ=0,73; p=0,039 e ρ=0,96; p<0,0002, respectivamente). Não houve diferença significativa na porcentagem de fibras colágenas nos dentes com e sem movimentação, aos 12 dias (p>0,05).

Conclui-se que a aplicação de força ortodôntica não modulou REM, entretanto aumentou a produção de CRAMP pelos REM. A correlação entre REM, CRAMP e movimentação dentária foi positiva, sem alteração na quantidade de fibras colágenas.

PNb0275 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Qualidade de Mensuração do SOHO-5 Autorrelatado em Pré-Escolares Brasileiros: Análise do SB Brasil 2023
Bianka Fernandes Delmônico, Anelise Alves Silva de Souza, Marisa Alves Araújo, Isabela Melo Martins, Jordana de Souza Santos, Saul Martins Paiva, Ana Flávia Granville-garcia, Matheus de França Perazzo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a validade estrutural da versão autorrelatada da criança do Scale of Oral Health Outcomes for Five-Years-Old Children (SOHO-5) e testou a invariância de medida entre as regiões do Brasil com dados da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal - SB Brasil 2023. Foi utilizada Análise Fatorial Confirmatória no software Mplus versão 8.8. Em todas as regiões, as cargas fatoriais foram superiores a 0,6. No entanto, Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentaram covariância dos erros entre os itens "evita sorrir por causa da aparência" e "evita sorrir por causa de dor", e adicionalmente no Norte e Centro-Oeste houve covariância entre "evita sorrir por causa da aparência" e "evita falar". A especificação adicional no Norte incluiu também a covariância entre "evitar sorrir por dor" e "evitar falar". O modelo inicial apresentou bom ajuste (χ²/df=1,5; CFI=0,996; RMSEA=0,019; IC95%=0,010-0,027). A invariância métrica foi suportada (χ²/df=1,56; CFI=0,993; RMSEA=0,020; ΔCFI=-0,003; ΔRMSEA=0,001), bem como a invariância escalar (χ²/df=1,49; CFI=0,991; RMSEA=0,018; ΔCFI=-0,002; ΔRMSEA=-0,002). As variações nos índices de ajuste seguiram os critérios estabelecidos para confirmar a equivalência dos modelos.

O Scale of Oral Health Outcomes for Five-Years-Old Children (SOHO-5) autorrelatado pelas crianças apresentou validade estrutural adequada e propriedades de invariância de medida entre as diferentes regiões do Brasil.

(Apoio: CNPq  N° 420299/2023-8  |  INCT Saúde Oral e Odontologia  N° 406840/2022-9)
PNb0276 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Usabilidade do aplicativo Telemonitoramento Odontopediátrico em Oncologia (TON): um estudo de métodos mistos
Thayana Maria Navarro Ribeiro de Lima Martins, Paula Maria Maracajá Bezerra, Clara Ramalho Vieira de Lucena, Nyellisonn Nando Nóbrega de Lucena, Eliane Batista de Medeiros Serpa, Ana Maria Gondim Valença, Simone Alves de Sousa
Clínica e Odontologia Social UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a usabilidade do aplicativo Telemonitoramento Odontopediátrico em Oncologia (TON), desenvolvido para favorecer a continuidade da assistência odontológica para crianças e adolescentes diagnosticados com câncer, principalmente nos momentos de distanciamento geográfico entre pacientes e profissionais. Trata-se de uma pesquisa de métodos mistos realizada em um hospital de referência da Paraíba. A etapa quantitativa mensurou a usabilidade por meio do System Usability Scale (SUS) com responsáveis de crianças e adolescentes (n=20), utilizando testes estatísticos (T de Student, U de Mann-Whitney; α=5%). A etapa qualitativa incluiu entrevistas até a saturação teórica (n=14), submetidas à análise de conteúdo temática. Os dados foram integrados pela estratégia paralela convergente e ilustrados em tabelas falantes. Participaram, majoritariamente, mães (média de idade: 35 anos ±7,8) que residiam fora da cidade do centro oncológico pesquisado. O TON estava instalado há, em média, 153,3 dias (±52,5). A utilização da ferramenta de exame remoto não foi unânime; entre os que usaram, houve até 18 envios. A usabilidade média foi de 86,6 (±10,4), sem diferenças significativas entre grupos quanto à idade, tempo de uso ou escore SUS (p>0,05), e sem associação entre usabilidade e variáveis avaliadas (p>0,05). Quatro categorias emergiram: compreensão sobre o aplicativo, facilitadores, entraves e sugestões. Destacaram-se interface intuitiva, suporte profissional e segurança de dados como facilitadores, e problemas técnicos, rotina exaustiva e baixa colaboração infantojuvenil como entraves.

O TON foi bem aceito e apresentou boa usabilidade, havendo potencial para integrar-se aos cuidados oncopediátricos.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNb0277 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Perfil celular do fluido gengival crevicular em crianças e adolescentes com paralisia cerebral espástica
Rosemeire Arai Yoshida, Livia Araujo Alves, Maria Teresa Botti Rodrigues Santos
Odontologia UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi conhecer o perfil celular presente no FCG de crianças e adolescentes com paralisia cerebral espástica (PC) e comparar com crianças e adolescentes normoativos. O conteúdo presente no FCG foi coletado por meio da lavagem do sulco gengival, seguido pelo índice de sangramento gengival dos grupos G1 (PC com gengivite), G2 (PC sem gengivite), G3 (normoativo com gengivite) e G4 (normoativo sem gengivite). A análise da variedade morfológica celular foi observada por microscopia óptica com objetiva de 400x (microscópio Primo Star Zeiss). Utilizou-se o software SPSS® com nível de significância de 5%. Os grupos foram homogêneos quanto ao gênero (p=0,152) e à idade (p=0,078), enquanto G1 e G2 não diferiram quanto ao padrão clínico (p=0,596) e ao uso de ácido gama-aminobutírico (GABA), com associações (p=0,086). Foi observado que os grupos G1 e G2 apresentaram valores maiores de células epiteliais (P = 0,012) comparados aos grupos G3 e G4. Crianças e adolescentes com PC apresentam valores menores (P=0,020) de neutrófilos, comparados aos normoativos. Os grupos G1 e G2 mostraram maiores valores de células epiteliais (p = 0,012) e menores de neutrófilos, em comparação aos grupos G3 e G4 (p = 0,020). Palavras-chave: Células epiteliais; Fluido gengival crevicular; Diagnóstico

Pode-se concluir que crianças e adolescentes com PC apresentam maior percentual de células epiteliais e menor de neutrófilos no FCG quando comparado ao normoativo com e sem gengivite, sugerindo uma menor resposta de defesa no FCG em PC.

PNb0278 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Investigação da Relação entre Agenesia de Terceiros Molares e a Maturação Dentária em Crianças Brasileiras
Giselle Santiago da Cunha Zanqueta, Erika Calvano Kuchler, Isabela Ribeiro Madalena, Thais Vilalba Paniagua Machado do Nascimento, Flares Baratto Filho, Allan Abuabara, Cesar Penazzo Lepri, Maria Angélica Hueb de Menezes Oliveira
Clínica Odontológica Integrada UNIVERSIDADE DE UBERABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo é investigar se a agenesia de terceiros molares está associada ao atraso no desenvolvimento dentário. Trata-se de um estudo retrospectivo transversal. Foram incluídos apenas pacientes de 10 a 15 anos de idade. Pacientes com síndromes associadas, com alterações congênitas, incluindo fissura labial e/ou palatina e oligodontia, foram excluídos. No grupo controle, foram incluídos apenas pacientes com 32 dentes. A agenesia de terceiros molares foi diagnosticada por meio de radiografias panorâmicas. A idade dentária foi calculada pelo método de Demirjian, utilizando os dentes permanentes inferiores do lado esquerdo (excluindo o terceiro molar), que foram classificados em uma escala de A a H com base em seu estágio de mineralização dentária. A idade dentária foi então calculada utilizando o aplicativo Dental Age. A variação na idade dentária foi determinada pelo cálculo da diferença entre a idade dentária e a idade cronológica (DA-AC), na qual valores positivos, negativos e nulos indicaram desenvolvimento dentário avançado, atrasado ou normal, respectivamente. O teste t foi utilizado para comparar as médias de maturidade dentária (DA-CA) de acordo com os grupos. O alfa estabelecido foi de 5%. Foram incluídos 336 indivíduos, dos quais 58 (17,3%) apresentaram agenesia de terceiros molares. O desenvolvimento dentário foi mais tardio nos casos de agenesia de terceiros molares (p < 0,05). Observou-se diferença estatisticamente significativa entre agenesia de terceiros molares e controles, especialmente em meninos (p = 0,026).

Concluindo, pacientes com agenesia de terceiros molares apresentam atraso no desenvolvimento dentário.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNb0279 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Estabilidade esquelética primária da cirurgia ortognática em pacientes Classe III tratados com alinhadores ortodônticos
Luana Karine Amaro Silva, Arthur Silva Cunha, José Augusto Mendes Miguel
Odontologia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A combinação de cirurgia ortognática com alinhadores ortodônticos (AO) pode oferecer uma alternativa mais estética para a correção de más oclusões esqueléticas de Classe III. Contudo, a estabilidade esquelética pós-operatória com essa abordagem ainda é motivo de preocupação. Este estudo clínico prospectivo avaliou o impacto dos AO na estabilidade esquelética primária em comparação com aparelhos fixos (AF), em pacientes submetidos à cirurgia ortognática bimaxilar com abordagem de Benefício Antecipado. Foram analisadas tomografias computadorizadas de feixe cônico obtidas antes (T0), um mês (T1) e seis meses (T2) após a cirurgia, em 18 pacientes Classe III (9 por grupo). As alterações cirúrgicas e a estabilidade pós-operatória translacionais e rotacionais da maxila e mandíbula foram avaliados. As maiores médias de desvios ocorreram na mandíbula, na rotação anteroposterior: 2,32 ± 1,67° (AO) e 3,11 ± 2,91° (AF). Para a translação, os maiores desvios ocorreram no pogônio no eixo Y: 2,74 ± 2,02 mm (AO) e 3,11 ± 0,93 mm (AF). Na maxila, os maiores desvios também foram na rotação anteroposterior: 0,98 ± 0,96° (AO) e 1,23 ± 1,23° (AF). Para o ponto A no eixo Y, os desvios de translação foram de 0,76 ± 0,65 mm (AO) e 0,86 ± 0,66 mm (AF).

Conclui-se que, embora não tenham sido observadas diferenças estatisticamente significativas na recidiva esquelética pós-operatória entre os grupos, ambos demonstraram tendência à recidiva mandibular. Portanto, a sobrecorreção cirúrgica no plano sagital pode ser uma estratégia viável para minimizar os efeitos dessa recidiva, prevenindo a protrusão e inclinação dos incisivos superiores e favorecendo uma relação oclusal estável e funcional no pós-operatório, independentemente do uso de AO ou AF.

(Apoio: CAPES  N° 88887.966143/2024-00)



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