03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PNb0232 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Desempenho diagnóstico da tomossíntese, radiografias e TCFC na detecção de canais mesiovestibulares, fraturas e voids na obturação
Flavia Moura Medina Diniz, Gabriela Gavilán Hadid, William Charles Scarfe, Christiano Oliveira Santos, Gustavo Machado Santaella, Hugo Gaêta-Araujo, Ricardo Gariba Silva, Antonio Miranda da Cruz Filho
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo comparou o desempenho diagnóstico da tomossíntese intraoral estacionária (TIE), radiografias periapicais (RPs) e tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) na detecção de canais adicionais mesiovestibulares, fraturas radiculares verticais e voids em obturações endodônticas. Foram utilizados 30 primeiros molares superiores para análise dos canais adicionais; 35 pré-molares na detecção de fraturas radiculares verticais, sendo 20 com fraturas induzidas; e 30 pré-molares obturados com defeitos simulando voids. Imagens nas três modalidades foram avaliadas por cinco radiologistas, com pontuação em escala de cinco pontos. Concordância intra e interexaminador foi avaliada com teste Kappa ponderado. A análise estatística utilizou ANOVA de dois fatores e teste de Tukey. Calculou-se AUROC, acurácia, sensibilidade e especificidade. Os dados foram apresentados utilizando valores de média e desvio padrão (DP), e a significância estatística foi definida como p<0,05. A TIE teve desempenho semelhante às RPs na detecção de canais adicionais e comparável às demais para fraturas. Para voids, a TIE foi inferior a TCFC e RPs.

Os resultados indicam desempenho diagnóstico tarefa-dependente para a TIE, que pode ser alternativa à TCFC em casos específicos, como suspeitas de fraturas radiculares, embora tenha desempenho inferior para outras tarefas, como detecção de canais adicionais e voids em obturações.

PNb0233 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito do protocolo de irrigação na resistência de união de cimento resinoso autoadesivo à dentina irradiada
Luiz Fernando Monteiro Czornobay, Renata Gondo Machado, Lívia Ribeiro, Bruna Venzke Fischer, Gabriela Pasqualin Ghidini, Luiz Carlos de Lima Dias Junior, Cleonice da Silveira Teixeira, Lucas da Fonseca Roberti Garcia
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes concentrações da solução de hipoclorito de sódio (NaOCl) e sua ativação ultrassônica na resistência de união do cimento resinoso autoadesivo à dentina intrarradicular irradiada. Foram utilizados 96 caninos humanos unirradiculares, distribuídos em 8 grupos experimentais (n=12), de acordo com a concentração de NaOCl (2,5% ou 5,25%), o protocolo de irrigação: convencional por pressão positiva (CV) ou irrigação ultrassônica passiva (PUI), e a condição experimental dos dentes (irradiados - 70 Gy - e não-irradiados): G1 - 2,5%/CV/irradiado, G2 - 2,5%/PUI/irradiado, G3 - 5,25%/CV/irradiado, G4 - 5,25%/PUI/irradiado, G5 - 2,5%/CV/não-irradiado, G6 - 2,5%/PUI/não-irradiado, G7 5,25%/CV/não-irradiado e G8 - 5,25%/PUI/não-irradiado. Após preparo, obturação e cimentação de pinos de fibra de vidro com cimento resinoso autoadesivo, as raízes foram seccionadas transversalmente em discos de dentina e submetidas ao teste de resistência de união push-out em Máquina Universal de Ensaios. Os padrões de falha foram classificados em estereomicroscópio. Espécimes irradiados apresentaram uma redução significativa nos valores de resistência de união em comparação aos espécimes não irradiados (p=0,002). No terço cervical da raiz, os espécimes não-irradiados dos grupos NaOCl 2,5%/CV e NaOCl 5,25%/PUI apresentaram resistência de união significativamente maior do que os espécimes irradiados (p<0,05).

Os protocolos de irrigação não afetaram a resistência de união do cimento resinoso autoadesivo a dentina intrarradicualr, independentemente de sua condição experimental.

PNb0234 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Modelo de biofilme de microcosmos em fluxo contínuo para simulação de lesões de cárie radicular: validação dose-resposta ao uso de fluoretos
Giovanna Santos de Medeiros Sagardia, Glenda Ávila Marques, Bruna de Moraes Kremer, Laura Mello da Cunha, Lina Naomi Hashizume, Rodrigo Alex Arthur, Tamires Timm Maske
Odontologia Preventiva e Social UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Autodeclarado "Os autores declaram conflito de interesse com a Odeme Dental Research. O sistema foi recebido pela UFRGS para ser montado e testado como um simulador de cavidade em laboratór"

O objetivo deste trabalho foi validar um modelo de biofilme de microcosmos em fluxo contínuo para simulação de lesões de cárie radicular (LCR), avaliando sua dose-resposta ao uso de fluoretos. Para isso, utilizou-se um simulador multifuncional de cavidade oral (MOCS) para formar biofilmes a partir de saliva humana em discos de dentina radicular durante 4 dias, com fluxo contínuo de saliva artificial (0,06 ml/min) e aplicação intermitente de sacarose a 5% (0,25 ml/min, 3x/dia). Os biofilmes foram tratados 2x/dia com soluções de NaF nas concentrações de 0 (controle), 450 e 1350 ppmF. As variáveis de resposta analisadas foram a perda de dureza superficial (%PDS), a contagem de unidades formadoras de colônias (UFC/mg biofilme) de microrganismos totais, estreptococos do grupo mutans, bactérias acidúricas totais e a concentração de fluoreto no biofilme (µg F/mg biofilme). As soluções de 450 e 1350 ppmF reduziram significativamente a %PDS quando comparadas ao grupo controle. Este grupo mostrou 64.1% de PDS, enquanto os tratamentos com 1350 e 450 ppmF reduziram essa perda para 27,1% (p = 0,004) e 20,3% (p = 0,035), respectivamente (regressão linear; r = 0.57). Não foram observadas diferenças significativas na contagem de UFC dos microrganismos testados para os tratamentos (Tukey, p > 0,05). A concentração de fluoreto no biofilme foi significativamente maior no grupo de 1350 ppmF em comparação ao controle (Tukey; p < 0,001).

Concluímos que o modelo de biofilme de microcosmos em fluxo contínuo demonstrou efeito dose resposta ao tratamento com flúor, indicando seu potencial como modelo pré-clinico para testar agentes anticariogênicos em LCR.

(Apoio: FAPERGS  N° ARD 10/2020)
PNb0236 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Validação de questionário para avaliação do conhecimento de dentistas sobre hemostasia, medicamentos antitrombóticos e exames
Ana Cristina la Guárdia Custodio Pereira, Angelo Elias Meri Junior, Karina Aparecida Resende, Liana C. Melo Carneiro Costa, Farah Maria Drumond Chequer, Maria Das Graças Carvalho, Melina de Barros Pinheiro
PPGCS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI, CAMPUS CENTRO OESTE DONA LINDU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi desenvolver e validar um instrumento para avaliar o conhecimento de cirurgiões-dentistas (CDs) sobre distúrbios hemostáticos, uso de anticoagulantes e antiagregantes plaquetários e exames laboratoriais. Trata-se de um estudo conduzido conforme técnica e-Delphi modificado. Sua elaboração foi dividida em três etapas: construção do instrumento e definição do escore, utilizando as bases de dados PubMed, Scopus e Web of Science; validação do conteúdo; e análise da consistência interna (alfa de Cronbach ≥ 0,6). O instrumento final foi composto por 19 questões, sendo 6 relacionadas à caracterização dos profissionais e 13 ao tema central. Foram necessárias duas etapas para que se atingisse o consenso. A amostra final foi composta por um corpo multiprofissional de especialistas (dentistas, médicos e farmacêuticos). Um total de 17 painelistas retornaram com suas avaliações na primeira etapa (17/24; 70,8%). Dessa forma, 16 modificações foram sugeridas nas questões e 6 no escore estabelecido. O alfa de Cronbach da primeira etapa foi de 0,9. A segunda etapa foi composta por 11 painelistas (11/17; 64,7%), com consistência interna (alfa de Cronbach) de 1,0.

O questionário final apresentou robustez metodológica e confiabilidade estatística, configurando-se como ferramenta válida para mensurar o conhecimento dos CDs. Paralelamente, poderá auxiliar na identificação de lacunas formativas e estratégias de educação continuada.

(Apoio: CAPES  N° 1  |  CNPq  N° 2  |  FAPEMIG  N° 3)
PNb0238 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da eficácia da susceptibilidade antimicrobiana e antibiofilme do óleo Thymus Vulgaris contra microrganismos cariogênicos
Jeniffer Laleska Santos Amorim, Michele Gomes Ferreira Morais , Diego Romario-Silva, Ticiany de Fatima de Souza Duarte, Priscila Vieira da Silva
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigou-se a eficácia da susceptibilidade antimicrobiana e antibiofilme do óleo essencial Thymus Vulgaris contra três microrganismos potenciais cariogênicos, codificados como Streptococcus Mutans (ATCC 25175), Streptococcus Sobrinus (ATCC 33478) e Candida Albicans (ATCC 10231). Ambos foram cultivados em meio de cultura Ágar Brain Heart Infusion (BHI) a 37°C por 24 h. Na susceptibilidade antimicrobiana, utilizou-se a técnica de microdiluição em caldo, seguindo os protocolos estabelecidos pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI); Os microrganismos, na concentração final de 5x105, foram colocados em contato com o óleo essencial Thymus Vulgaris diluído em concentrações que variaram de 100 μg/ml a 0,2 μg/ml. Após a análise desses resultados, efetuou-se o ensaio de atividade antibiofilme, formados em discos de esmalte de dentes incisivos bovinos, os quais foram cortados em um tamanho de 5mm de diâmetro e 2mm de espessura, utilizou-se uma suspensão de 1x 108 cels/ml das cepas para formação do biofilme e posterior tratamento com o óleo essencial em estudo. O Streptococcus Mutans e Streptococcus Sobrinus apresentaram ambos um valor mínimo inibitório de 0,2% e concentração bactericida mínima de 0,4% e 1,0% respectivamente, enquanto a Candida Albicans, apresentou valor de concentração inibitória e fungicida mínima de 0,3% e 1,0%, respectivamente, evidenciando uma potente ação antimicrobiana em baixas concentrações.

O óleo Thymus Vulgaris apresentou potencial antimicrobiano e antibiofilme contra as cepas cariogênicas. Considerando esses resultados promissores, novos ensaios de ação e estudos in vivo em animais precisam ser realizados para suportar os achados e posteriormente ensaios clínicos em seres humanos.

(Apoio: CAPES)
PNb0239 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

ATIVIDADE ANTIMICROBIANA E ANTIBIOFILME DO ÓLEO ESSENCIAL DE Thymus Vulgaris CONTRA MICRORGANISMOS NOSOCOMIAIS
Michele Gomes Ferreira Morais , Emanoele Trenhago, Jeniffer Laleska Santos Amorim, Diego Romario-Silva, Priscila Vieira da Silva
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou a atividade antimicrobiana e antibiofilme do óleo essencial de Thymus vulgaris contra microrganismos associados a infecções hospitalares, visando alternativas ao uso excessivo de antibióticos e utilizou metodologia padronizada para formação e análise de biofilmes em tubos orotraqueais. Suspensões bacterianas de Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa (monoespécie e mistura) e Acinetobacter baumannii (1 × 10⁷ células/ml) foram inoculadas em alíquotas de 1000 μl, distribuídas em placas de 96 poços e incubadas por 24 horas para formação inicial do biofilme. Através de microdiluição em caldo, determinou-se a concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM) para Staphylococcus aureus (ATCC 6538), Acinetobacter baumannii (ATCC 19606) e Pseudomonas aeruginosa (ATCC 15442). O óleo apresentou CIM/CBM entre 0,02% e 1,5%, demonstrando eficácia inclusive contra cepas resistentes. Em biofilmes de 24 horas formados em tubos orotraqueais, houve redução significativa na viabilidade bacteriana (UFC/mL) após tratamento, comparado ao controle não tratado (p<0,05).

Em conclusão, a integração de óleos essenciais nas estratégias de controle de infecções pode representar um avanço significativo na luta contra a resistência antimicrobiana. À medida que avançamos, a colaboração entre a pesquisa acadêmica, a indústria e a prática clínica será essencial para traduzir essas descobertas em soluções eficazes e acessíveis para a saúde global.

(Apoio: CAPES)
PNb0240 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Uso tópico dos compostos neovestitol e vestitol no controle da periodontite experimental
Larissa Matias Malavazi, Gustavo Quilles Vargas, Nathália Rohwedder Dos Santos, Lucas Daylor Aguiar da Silva, Hélvis Enri de Sousa Paz, Mabelle de Freitas Monteiro, Manuela Rocha Dos Santos, Bruno Bueno-Silva
Biociências FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar o efeito da combinação de Neovestitol-Vestitol (CNV) na periodontite experimental in vivo por meio de aplicação tópica. A periodontite foi induzida em ratos por meio da inoculação de P. gingivalis e da colocação de ligaduras ao redor dos primeiros molares inferiores. Os animais foram divididos em 4 grupos (n=6) com tratamentos tópicos diários, por 14 dias: LIG (tratados com veículo-controle); tratados com CNV a 1600 µg/mL; tratados com clorexidina 0,12% (CHX) e SHAM (sem ligadura). Ao final, o biofilme oral foi avaliado por hibridização DNA-DNA; o volume ósseo, por micro-CT; a microbiota intestinal, por sequenciamento e tecidos gengivais foram utilizados para análise de citocinas (Luminex) e expressão gênica (PCR). Kruskal-Wallis e post-hoc de Dunn foram a análise estatística. O tratamento com CNV promoveu proteção óssea, resultando em maior volume ósseo (73%) e menor porosidade (72%) comparado ao LIG (p≤0,05). Ambos os tratamentos, CNV e CHX, reduziram em 70% o biofilme total, mas apenas CNV foi capaz de reduzir significativamente a proporção do complexo vermelho (p≤0,05), e favoreceu um perfil de β-diversidade microbiana intestinal semelhante ao do grupo SHAM. No perfil inflamatório, CNV elevou os níveis de IL-13 e IL-10, enquanto CHX reduziu a expressão de TNF-α em relação ao LIG (p≤0,05). Além disso, ambos os tratamentos diminuíram a expressão dos genes pró-inflamatórios Birc3, Icam1 e Egr1.

O tratamento tópico com CNV reduziu a perda óssea nos animais com doença periodontal, demonstrando atividade antimicrobiana, especialmente contra microrganismos periodontopatogênicos; e propriedades anti-inflamatórias, como o aumento de citocinas anti-inflamatórias e redução da expressão de genes inflamatórios.

(Apoio: FAPESP  N° 2019/19691-0  |  CNPq  N° 428984/2018-5  |  FAEPEX  N° 91915-23)
PNb0241 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Escitalopram afeta negativamente a mineralização em osteoblastos: estudo in vitro
Augusto Del Pintor Pasotti, Rafael Rossini Borges, Vandressa de Marco, Rogério Heládio Lopes Motta, Henrique Ballassini Abdalla

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Atualmente, cerca de 800 milhões de pessoas fazem uso de antidepressivos, em especial os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS). Estudos clínicos vêm sugerindo que esta classe medicamentosa está associada com menor densidade mineral óssea, e aumento do risco de fraturas. No entanto, seus mecanismos são desconhecidos e pouco explorados. Assim, diante do crescente uso de ISRS, este estudo vislumbra investigar o efeito do antidepressivo Escitalopram no processo de mineralização em células osteoblástica humanas (SAOS-2). Para isto, células SAOS-2 foram tratadas com diferentes concentrações de Escitalopram em diferentes concentrações (1 - 1000 µM). A viabilidade celular foi avaliada pelo método de MTT e a proliferação foi realizada através de um hemocitômetro. O impacto no potencial osteogênico do Escitalopram foi avaliado pela formação de nódulos minerais através da coloração de vermelha de Alizarina nos dias 10, 14, e 21. A expressão gênica de sialoproteína óssea (Bsp), colágeno 1 (Col1) e osteocalcina (Oc) foram mensurados com 1, 3 e 5 dias. Nossos resultados demonstraram que o Escitalopram reduziu a viabilidade células nas primeiras 24 horas nas doses acima de 100 µM, mas não interfere na proliferação celular nas doses abaixo de 100 µM (P<0.05). Além disso, nossos dados revelaram que o Escitalopram reduziu significativamente a mineralização, após 14 e 21 dias (P<0.05). Por fim, o Escitalopram reduziu a expressão gênica de Bsp, Col1 e OC, principalmente em 5 dias (P<0.05).

Assim, nossos dados indicam que o Escitalopram reduz a capacidade osteogênica de células osteoblásticas e consequentemente a impacta no turnover ósseo e regeneração óssea.

PNb0242 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Potencial Osteogênico da Pentoxifilina e do Tocoferol: Insights de Culturas de Osteoblastos e Docking Molecular
Marco Gabriel Silva Leitão, Ariana Maria Sousa Soares, Helyson Lucas Bezerra Braz, Thâmara Manoela Marinho Bezerra, Everton Cavalcante da Silva, Delane Viana Gondim
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Pentoxifilina e o tocoferol têm sido utilizados no tratamento de pacientes com osteorradionecrose e osteonecrose dos maxilares relacionada a medicamentos; no entanto, seus mecanismos de ação nas células ósseas ainda são pouco compreendidos. Este estudo investigou os efeitos desses fármacos em osteoblastos e utilizou o docking molecular para avaliar seu potencial osteogênico. Culturas de células osteoblásticas foram usadas para avaliar a viabilidade e a ativação celular na presença de pentoxifilina, tocoferol e da combinação de ambos. As afinidades de ligação desses compostos a proteínas-chave reguladoras da formação óssea, incluindo a proteína morfogenética óssea 2 (BMP-2), o ativador do receptor do fator nuclear kappa B (RANK), seu ligante (RANKL), osteoprotegerina (OPG), Wnt3a, Frizzled e GSK3-β foram analisadas. A pentoxifilina, isoladamente ou em combinação com o tocoferol, aumentou significativamente a proliferação dos osteoblastos, a deposição mineral e a atividade da fosfatase alcalina. Além disso, ambos os medicamentos apresentaram fortes energias de ligação com BMP-2, GSK3-β e RANKL, com sítos próximos de ativação, sugerindo que esses fármacos apresentam potencial de inativar essas proteínas.

Em conclusão, nosso estudo oferece novos insights sobre os efeitos da administração combinada de pentoxifilina e tocoferol na função osteoblástica, por meio da modulação das vias de sinalização canônica Wnt e RANK/RANKL/OPG. Essa combinação demonstra potencial terapêutico para o tratamento de doenças ósseas e pode representar uma estratégia promissora para o aumento da regeneração óssea.

(Apoio: FUNCAP (Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico) )
PNb0243 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Invasão de cepas de Streptococcus spp. isoladas de pacientes com endocardite bacteriana às células endoteliais da artéria coronária humana
Lucas Santiago França, Vera Lucia de Barros Barbosa, Diego Feriani, Cely Saad Abboud, Eduardo Martinelli Franco, Renata de Oliveira Mattos Graner, Lucas Laion da Silva Oliveira, Livia Araujo Alves
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi investigar a capacidade de cepas de Streptococcus sanguinis e Streptococcus gordonii isoladas de pacientes com endocardite bacteriana (EB) invadir às células endoteliais da artéria coronária humana (HCAEC). Para isso, 2 isolados de EB de S. sanguinis (SS13197 e SS8648), 3 isolados de S. gordonii (SG121745, SG5769 e SG8774) e as cepas de referência de cada espécie (Sk36 e Challis, respectivamente) foram pré-tratadas com PBS (controle) ou 20% de soro humano (30 min., 37 °C) e em seguida incubadas com células HCAEC (1×10/poço) com MOI 1:100 em meio EBM-2 por 2 h. Após lavagem e remoção das bactérias não aderidas, as células foram tratadas com penicilina G e gentamicina para eliminação de bactérias extracelulares. As células foram lisadas e plaqueadas em ágar BHI para quantificação das bactérias intracelulares pelas unidades formadoras de colônia (UFC). Diferenças entre cepas e condições foram avaliadas por ANOVA com pós-teste de Tukey (p<0,05). A cepa SK36 de S. sanguinis apresentou maior taxa de invasão (56% ± 10%) e aumento de 14,54 vezes na presença de soro. Os isolados SS13197 e SS8648 apresentaram taxas de invasão significativamente menores em soro (3% ± 3%; 20% ± 4%, respectivamente) quando comparado à cepa SK36. Os isolados SG121745, SG5769 e SG8774 apresentaram taxas de invasão superiores às da cepa de referência em ambas as condições, porém com valores de taxa de invasão inferiores aos isolados de S. sanguinis. A cepa Challis não invadiu às células em nenhuma condição.

Os achados indicam que S. sanguinis interage com componentes do soro, interferindo na invasão às células endoteliais, ao contrário de S. gordonii, cuja limitação nesse processo pode sugerir sua patogenicidade na endocardite por outros mecanismos.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/02087-8; 2021/13074-9)



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