03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PNb0352 - Painel Efetivo
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Ação pró-tumoral da cisplatina: ativação de TGF-β/PCAF e reprogramação celular no carcinoma oral
Antonio Secco Martorano, Lucas Dias de Oliveira, Ana Patricia Espaladori Eskenazi, Luciana Oliveira de Almeida
Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da cisplatina sobre a reprogramação celular em células de carcinoma oral CAL27 e SCC9, e células epiteliais não-tumorais HaCaT. Para isso, a análise de RNA-seq foi utilizada para identificar alterações no perfil de expressão gênica entre células tumorais selvagens (WT) e células tumorais após a indução da resistência a cisplatina (CisR). A validação funcional foi feita por ensaios de proliferação, migração, invasão e formação tumoral in vivo. qPCR e western blot foram utilizados para avaliação da expressão gênica e proteica. A cisplatina induz a ativação de vias relacionadas à EMT, proliferação e migração. Células CisR exibiram aumento de marcadores de células-tronco tumorais (CSC) (ALDH/CD44), maior formação de esferas, proliferação, invasão e crescimento tumoral in vivo. Observou-se que a cisplatina induz a desdiferenciação de células não-CSC em CSC, com aumento de TGF-β e PCAF nessas populações. A exposição das células HaCaT à cisplatina gerou um fenótipo tumoral, inclusive com a formação de tumores in vivo, reforçando a ação da droga como indutora de transformação maligna. Por fim, a inibição farmacológica de TGF-β e PCAF reduziu marcadores de CSC e volume tumoral, indicando o potencial terapêutico desses alvos.

Conclui-se que TGF-β e PCAF contribuem para a reprogramação celular e manutenção da quimiorresistência induzida pela cisplatina, sendo alvos promissores para terapias antitumorais.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2017/11780-8  |  CNPq  N° 306993/2021-0  |  PRPI/USP  N° 246806/2025)
PNb0362 - Painel Efetivo
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Análise fractal e lacunaridade em radiografias panorâmicas na avaliação do risco de fraturas em mulheres pós-menopáusicas: estudo piloto
Sâmila Gonçalves Barra, Rebecca Garcia Rabelo, Cláudia Borges Brasileiro, Maria Augusta Visconti
Patologia e diagnóstico oral UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A detecção precoce do risco de fraturas osteoporóticas é essencial para reduzir a morbidade e mortalidade em mulheres pós-menopáusicas. Métodos radiográficos complementares, como a análise fractal (AF) e a lacunaridade, emergem como ferramentas promissoras para o rastreamento dessa condição. Este estudo piloto investigou a acurácia da AF e da lacunaridade aplicada em radiografias panorâmicas digitais (RPD) na predição do risco de fraturas osteoporóticas. Foram analisadas RPD de 15 mulheres pós-menopáusicas. As análises foram realizadas utilizando o software ImageJ®, com o plugin FRACLAC®. As regiões de interesse (ROI) incluíram áreas de 50×50 pixels localizadas na cabeça da mandíbula, no ângulo mandibular, na região anterior ao forame mentual e na cortical mandibular, da região adjacente ao forame mentual até a região de terceiro molar. Foi considerada média dos valores obtidos nos lados direito e esquerdo. O risco de fraturas foi estimado pelo instrumento FRAX®, com base em dados clínicos coletados por meio de questionário. A acurácia das medidas foi avaliada por meio da área sob a curva ROC (AUC), sensibilidade e especificidade. Os resultados mostraram que a lacunaridade da cortical mandibular apresentou uma AUC de 0,81 (IC 95%), indicando potencial capacidade discriminativa. O ponto de corte, determinado pelo maior valor do índice de Youden, foi de 0,75, apresentando uma sensibilidade de 100% e especificidade de 18.2% embora sem significância estatística devido ao tamanho amostral reduzido.

Este estudo demonstra a viabilidade do uso de RPD associadas à análise de textura para avaliação do risco de fraturas, sugerindo a necessidade de investigações futuras com amostras ampliadas para validação dos achados.

(Apoio: FAPERJ  N° E-26/200.321/2025-Bolsa)



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