03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PNb0368 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Uso de fibrina rica em plaquetas em alvéolos pós-exodontia de pacientes submetidos a radioterapia de cabeça e pescoço
Eduardo Fraga Maciel, Dhiancarlo Rocha Macedo, Jessica Ferreira Rodrigues, Luiz Fernando Barbosa de Paulo, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira, Priscilla Barbosa Ferreira Soares
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Entre as complicações mais graves decorrentes da radioterapia aplicada ao tratamento do câncer de cabeça e pescoço, destaca-se a osteorradionecrose, frequentemente associada a exodontias. Este estudo avaliou o uso da fibrina rica em plaquetas avançada (A-PRF) na prevenção da osteorradionecrose e na redução de complicações pós-operatórias após exodontias em pacientes irradiados. A amostra foi composta por 30 pacientes com histórico de tratamento radioterápico para câncer de cabeça e pescoço, atendidos no Hospital Odontológico da UFU, totalizando 134 exodontias realizadas. Os alvéolos foram randomicamente distribuídos no grupo controle (exodontia + coágulo; n=67) e no grupo experimental (exodontia + A-PRF; n=67). As avaliações clínicas foram realizadas 7, 14, 30, 60, 90 e 120 dias após exodontia, com foco na cicatrização do sítio operatório e na intensidade da dor, medida pela escala visual analógica. Outras complicações pós-operatórias, incluindo edema, sangramento, coloração, consistência e supuração, também foram avaliadas. Foi utilizado modelo linear misto para avaliar os efeitos do tratamento nas extrações e o teste de Fisher para comparar variáveis dicotômicas, com análises de 95% de confiança.

A maioria dos pacientes era do sexo masculino (76,7%), com média de idade de 57,6 anos, baixo nível educacional e econômico, e prevalência de tabagismo e alcoolismo. Não houve diferenças significativas entre os grupos nos parâmetros avaliados. Ambos (A-PRF e controle) apresentaram padrões semelhantes em relação à dor e cicatrização, sem casos de osteorradionecrose ou outras complicações cirúrgicas. O uso de A-PRF não trouxe benefícios adicionais no processo de cicatrização a curto e médio prazo dentro dos parâmetros avaliados.

(Apoio: CAPES  N° # 001   |  FAPEMIG  N° RED # 00204-23; APQ 03238-24  |  CNPq - CNPq INCT Saúde Oral e Odontologia  N° INCT Saúde Oral e Odontologia # 406840/2022-9)
PNb0370 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

CÂNCER DE BOCA ASSOCIADO E NÃO ASSOCIADO AO PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) E SUA RELAÇÃO COM MARCADORES RELACIONADOS AO MICROAMBIENTE TUMORAL
Débora Rosa Medeiros, Gustavo Lima Bichiato, Adriele Vitória Dos Santos da Silva1, Vinicius Gonçalves de Souza, Belmiro Ferreira Neves Neto, Mirna Scalon Cordeiro, Sérgio Vitorino Cardoso, Carla Silva Siqueira
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O câncer de boca possui como etiologia o tabaco, álcool e microrganismos como o Papilomavírus humano (HPV). Este, pode induzir displasias no epitélio, podendo evoluir para o carcinoma espinocelular (CEC), ao desativar proteínas reguladoras do ciclo celular, como p53 e p16. O tratamento inclui cirurgia, quimioterapia e radioterapia, tendo a cirurgia como padrão-ouro. Como tratamento adjuvante, a imunoterapia se destaca melhorando o prognóstico, reduzindo efeitos adversos e toxicidade. O microambiente tumoral (MT) compreende uma análise do estroma tumoral, essencial para identificar pacientes que podem se beneficiar da abordagem imunoterápica. O objetivo foi analisar casos de CEC/HPV+ e CEC/HPV, avaliando a expressão de PD-1/PD-L1 e do MT, incluindo estroma, linfócitos, macrófagos e neutrófilos associados ao tumor (TILs, TAMs e TANs, respectivamente). Analisou-se 12 casos de CEC oral (6 HPV+ e 6 HPV-) do Hospital de Amor de Barretos, pareados por diferenciação e estadiamento. As amostras foram organizadas em tissue microarray e analisadas quanto a TILs, TAMs e TANs. A imuno-histoquímica detectou p16 e PD-L1, seguindo critérios padronizados e analisado por patologista treinado.

O estudo revelou menor infiltração de TILs em estágios avançados e maior presença de TAMs e TANs nos casos HPV+. Tumores HPV- tinham mais leucócitos e vasos sanguíneos, enquanto HPV+ apresentavam mais estroma. Casos com mais TILs estavam em estágios iniciais e os casos com estadiamento clínico pior tinham mais TAMs. Nota-se o impacto da caracterização morfológica na compreensão do MT, destacando a relevância de marcadores na resistência tumoral, bem como a influência do HPV na resposta imune dentro do tumor, intervindo no prognóstico e tratamento do CEC.

PNb0371 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da relação entre exposição ao tabaco/álcool e o grau de diferenciação nos carcinomas espinocelulares orais
Mariane Cordeiro Dos Santos, Aline de Santana Garcia, Flávia Akemi Nakayama Henschel, Talita de Carvalho Kimura, Vanessa Cristina Veltrini
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O câncer é uma das principais causas de mortalidade em todo o mundo, sendo o câncer bucal particularmente prevalente no Brasil. Este tipo de neoplasia apresenta associação etiológica com o tabagismo e o consumo de álcool. Tumores pouco diferenciados apresentam pior prognóstico devido ao crescimento mais agressivo. Embora a relação entre tabagismo/etilismo e a carcinogênese oral esteja bem estabelecida, poucos estudos exploram o impacto dessas exposições sobre o grau de diferenciação tumoral. Este estudo transversal investigou a associação entre exposição ao tabaco/álcool e o grau de diferenciação tumoral, com base na análise de 66 casos de carcinoma espinocelular oral confirmados histopatologicamente, registrados entre 1996 e 2023. Dados clínicos foram coletados dos prontuários, com foco em variáveis relacionadas ao tabagismo e consumo de álcool, como quantidade, frequência, duração e cessação da exposição. O grau de diferenciação celular tumoral (I, II ou III) foi determinado por meio de análise histológica. Os dados de exposição foram então correlacionados ao grau de diferenciação tumoral. Observou-se associação estatisticamente significativa entre a cessação do tabagismo e o volume tumoral (p = 0,045), sendo que fumantes ativos apresentaram maior proporção de tumores volumosos. Ex-fumantes mostraram distribuição mais equilibrada entre altos e baixos volumes tumorais. Além disso, variáveis como quantidade de queratina, grau de diferenciação e profundidade de invasão demonstraram tendência à significância estatística quando correlacionadas ao tabagismo (p < 0,05).

Os resultados oferecem base científica para ações preventivas e identificação de pacientes com maior risco de desenvolver formas agressivas da doença.

(Apoio: FAPs - FA)
PNb0372 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA, SENSORIAL E PSICOSSOCIAL DE PACIENTES COM SÍNDROME DE ARDÊNCIA BUCAL: UM ESTUDO TRANSVERSAL
Nathalia Souza de Andrade, Bruno Munhoz Marotta, Liliane Novaes Joaquim, Norberto N. Sugaya, Camila de Barros Gallo
Estomatologia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Síndrome de Ardência Bucal (SAB) é uma dor orofacial crônica caracterizada por queimação na mucosa oral, sem local ou sistêmica identificável, de origem desconhecida. Este estudo caracterizou 14 pacientes com SAB segundo critérios propostos pelo recente consenso Delphi internacional, enfatizando anamnese dirigida, exame sensorial e avaliação psicossocial. A maioria eram mulheres (78,6%) com média de idade de 60,2 anos (42-77 anos). Os sintomas apresentavam intensidade moderada a intensa, com escore médio de 7,08 na escala numérica de avaliação da dor (END) e duração média de 4,6 anos (0,5-20 anos). O ápice da língua e a mucosa labial foram as regiões mais acometidas (53,8%). A análise de regressão linear múltipla revelou um modelo estatisticamente significativo (R² = 0,58, p = 0,004), indicando que 58% da variabilidade intensidade dos sintomas (END) pode ser explicada pelos preditores. As pontuações no Questionário de Dor McGill (β = 0,52, p = 0,02) e na Escala de Catastrofização da Dor (β = 0,38, p = 0,03) foram identificadas como variáveis independentes significativamente associadas ao aumento da intensidade dos sintomas. Embora o teste sensorial quantitativo não tenha atuado como fator preditivo da intensidade de dor, a maior parte dos pacientes demonstrou alteração sensorial periférica (50% hiperestesia, 35.7% hipoestesia), corroborando com as informações sobre a fisiopatologia da SAB.

Por outro lado, pelos resultados observados, fatores psicossociais (Questionário de Dor McGill e Escala de Catastrofização da Dor) são preditores significativos da intensidade da dor, sugerindo que a atenção a estes fatores desempenha um papel crucial no manejo clínico desta condição.

(Apoio: CAPES)
PNb0373 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Parâmetros de saúde bucal em pacientes oncológicos pediátricos com tumores sólidos e hematológicos
Michele Soares Lima, Guilherme Vidal da Silva, Fernanda Visioli
Patologia e estomatologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo retrospectivo foi avaliar a saúde bucal de pacientes pediátricos oncológicos do Instituto do Câncer Infantil (ICI) de Porto Alegre. Aprovado pelo comitê de ética (N° 6.232.760), o estudo coletou TCLE dos responsáveis. Foram incluídos pacientes de 0 a 19 anos com diagnóstico confirmado entre 1994 e 2024. Analisaram-se prontuários médicos, odontológicos e radiografias panorâmicas. Dois pesquisadores treinados e calibrados coletaram os dados. A análise estatística utilizou o software SPSS 21.0. A normalidade foi verificada por histogramas e teste de Shapiro-Wilk. Teste t ou qui-quadrado comparou os dados, considerando p<0,05 significativo. Foi realizada regressão logística para desfechos dicotômicos, inserindo variáveis significativas em modelo multivariável. Foram avaliados 142 indivíduos com tumores sólidos (TS) e 123 com hematológicos (TH). A quimioterapia foi o tratamento mais comum, especialmente em TH (97,5%, p=0,001). Observou-se baixa frequência de escovação (2,03 ± 0,96) e uso de fio dental (12,9%). A atividade de cárie foi fator de risco para gengivite (OR=2,752, p=0,001). A radioterapia em tratamentos multimodais aumentou mais de 2x o risco de cárie. Indivíduos com TS apresentaram maior risco de anomalias dentárias (OR=2,00, p=0,043) e atraso de erupção (OR=19,78, p=0,006). Pacientes com TH tiveram maior risco de gengivite (OR=2,920, p<0,001). No modelo multivariável, gengivite manteve-se como fator de risco independente para cárie (OR=3,39, p=0,001). O diagnóstico de TS foi forte fator de risco para anomalias dentárias (OR=25,73, p=0,007).

Conclui-se que o acompanhamento odontológico é essencial para prevenir e tratar complicações orais associadas ao tratamento antineoplásico.

PNb0374 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito da fibrina rica em plaquetas combinado a osso bovino no reparo alveolar em pacientes oncológicos pré radioterapia
Jessica Ferreira Rodrigues, Dhiancarlo Rocha Macedo, Luiz Fernando Barbosa de Paulo, Gabriella Lopes de Rezende Barbosa, André Luís Faria E. Silva, Priscilla Barbosa Ferreira Soares
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Exodontias em pacientes que serão submetidos à radioterapia na região de cabeça e pescoço requerem abordagens que favoreçam a preservação óssea e minimizem complicações durante o processo de cicatrização, especialmente quando se considera a possibilidade de reabilitações futuras. A manutenção dos alvéolos torna-se essencial, sendo o uso de biomateriais uma estratégia amplamente adotada. Este estudo avaliou os efeitos da combinação do PRF associado ao osso bovino desproteinizado (Sticky Bone) no reparo ósseo de alvéolos pós-exodontia em pacientes oncológicos. Após radomização os alvéolos foram preenchidos com coágulo (controle) ou com osso liofilizado+PRF (experimental). A avaliação clínica incluiu inspeção do leito cirúrgico e a neo formação óssea foi analisada por exames radiográficos qualitativos interpretados por três avaliadores cegos, 7 e 14 dias pós exo, 60 dias após radioterapia. Quinze indivíduos foram randomizados apenas 6 pacientes completaram o acompanhamento de 60 dias após a radioterapia. Os dados foram submetidos ao teste de Mann-Whitney, regressão binária multinível e regressão de efeitos mistos (α = 0,05). Os resultados indicaram que o uso do Sticky Bone não apresentou impacto estatístico significante ao longo do período analisado. No entanto, foi observada melhora significativa nos scores clínicos aos sete dias pós-operatórios.

Conclui-se que, embora não tenha havido benefício significativo na regeneração óssea e tecidual nos primeiros 60 dias após a radioterapia, a abordagem proposta se mostra promissora e reprodutível, destacando a importância da padronização de protocolos voltados à preservação óssea e à viabilização de uma futura reabilitação de pacientes oncológicos.

(Apoio: CAPES  N° # 001   |  # 00204-23; APQ 03238-24   N° FAPEMIG RED   |  # 406840/2022-9  N° CNPq INCT Saúde Oral e Odontologia)
PNb0375 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Comparação da análise fractal em radiografia panorâmica e reconstruções panorâmicas de tomografia computadorizada de feixe cônico
Camila Silvério Carvalho Vieira, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira, Gabriella Lopes de Rezende Barbosa
Programa de Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetivou comparar a utilização de radiografia panorâmica (PAN) e reconstruções panorâmicas obtidas a partir de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) para a avaliação da estrutura óssea trabecular por meio da dimensão fractal (DF). Esse estudo transversal avaliou imagens de PAN e TCFC de 20 pacientes, obtidas com um intervalo máximo de 30 dias, e nas quais fosse possível visualizar o forame mentual bilateralmente. A partir de cada volume tomográfico, foram obtidas reconstruções panorâmicas com as seguintes espessuras: 160 µm; 480 µm; 800 µm; 1.1 mm; 2.1 mm; 3.0 mm; 4.0 mm; 5.0 mm; 10.1 mm; 14.9 mm; 20.0 mm; 29.9 mm; 40.2 mm e 50.1 mm. Para cada imagem obtida, foram manualmente selecionadas 6 regiões de interesse (ROIs) de 40x40 pixels, posicionadas 2mm superior, anterior e inferiormente ao forame mentual. Os valores de DF foram calculados a partir da técnica de White & Rudolph. Os diferentes grupos foram comparados pelo teste two-way ANOVA complementado pelo teste post hoc de Tukey. A concordância intraobservador foi testada pelo coeficiente de correlação intraclasse. Os resultados mostraram diferença estatística entre os valores de DF obtidos a partir de diferentes exames (p < .001) e a partir de diferentes ROIs (p = 0.021). Entretanto, quando as variáveis exame e ROIs foram comparadas, não foi observada diferença entre os grupos (p = 0.993). Em relação à espessura das reconstruções panorâmicas, foi observada uma diferença entre as reconstruções menos espessas (160 µm e 480 µm) e as mais espessas (29.9 mm; 40.2 mm e 50.1 mm) (p < 0.001).

Conclui-se que existem diferenças entre os valores de DF obtidos a partir de PAN e reconstruções panorâmicas de TCFC, e diferenças entre ROIs no mesmo exame de imagem.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  |  FAPEMIG)
PNb0376 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Cultura primária e caracterização de linhagem celular de carcinoma adenoide cístico
Geovanni Pereira Mitre, Thayna Silva do Carmo Tavares, Francisco Genardo Neto Almeida de Oliveira, Douglas Jardel Ribeiro da Silva, Maria Sueli da Silva Kataoka, Sergio de Melo Alves Junior, Jose Thiers Carneiro jr, João De Jesus Viana Pinheiro
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente trabalho foi estabelecer e caracterizar uma linhagem celular de carcinoma adenoide cístico (CAC). Para isto, um fragmento de tecido tumoral foi coletado durante a cirurgia de ressecção de uma lesão em maxila em um paciente de 63 anos de idade, do sexo masculino, para realização da cultura primária. Em capela de fluxo laminar, o tecido foi limpo, fragmentado e submetido à digestão enzimática. Em seguida, as células dissociadas foram transferidas para frascos de cultivo contendo meio específico para células de origem epitelial e mantidas em estufa úmida a 5% de CO₂. A proliferação celular foi observada e registrada em microscópio de contraste de fase com câmera fotográfica. Após confluência celular e subcultivos, foi realizada uma curva de crescimento para avaliar a proliferação celular, em 24, 48 e 72 horas. Em seguida, realizou-se imunofluorescência indireta simples para as proteínas citoqueratina (CK) 7, CK19, CKAE1/AE3, vimentina e alfa-actina de músculo liso. Após a cultura primária, observou-se adesão e proliferação de células de formato poligonal, dispostas em ilhas sobre a superfície de cultivo. Nos tempos avaliados, a proliferação celular aumentou de forma contínua. Todas as proteínas avaliadas foram imunoexpressas, indicando a presença de células mioepiteliais, características do CAC.

De acordo com os resultados obtidos, células do CAC foram cultivadas e caracterizadas in vitro para estabelecimento de linhagem celular.

PNb0377 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação dos parâmetros de estabilidade primária de implantes dentários em pacientes vivendo em HIV/AIDS sob uso da terapia HAART
Renata Moreira Cançado, Alessandra Fabri Maricato, Elcio Magdalena Giovani, Camila Orlinda Andrade Gusmão, Alfredo Mikail Melo Mesquita
CIÊNCIAS ODONTOLÓGICAS UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Estima-se que 44 milhões de pessoas no mundo estejam vivendo em HIV/Aids (PVHIV/Aids). A terapia anti retroviral altamente ativa (HAART) induz uma redução acentuada na carga viral e promove um aumento da contagem de células T-CD4 do sistema imunológico. Contudo, estas pessoas apresentam baixa densidade mineral óssea. A literatura é escassa sobre parâmetros de estabilidade primária de implantes dentários em PVHIV/Aids sob uso da terapia HAART. O objetivo deste trabalho foi avaliar torque de inserção (IT) e quociente de estabilidade do implante (ISQ) em sítios cicatrizados de PVHIV/Aid sob terapia HAART utilizando protocolo de subfresagem no preparo do leito cirúrgico. Foram instalados 18 implantes em 7 pacientes nesta população e foram medidos IT com torquímetro manual e ISQ com Ostell Beacon® imediatamente ao final da colocação do implante. Foram adotados valores de referências baseados na literatura atual de indivíduos saudáveis para comparação estatística. Teste T Student e Wilcoxon foram aplicados e valores de torque de inserção com p value = 0,0001, indicando uma diferença estatisticamente significativa entre o valor observado e o valor de referência (40 Ncm2). Para valores do ISQ em todas as faces dos implantes, foi obtido p value ≤ 0,05, indicando também que há uma diferença estatisticamente significativa comparado ao valor referência (70 ISQ).

Concluiu-se que é possível tratar estes pacientes com implantes dentários, no entanto, cuidados adicionais para obtenção de uma boa estabilidade primária, como a subfresagem, precisam ser tomados no planejamento cirúrgico pois o torque de inserção e ISQ não atingiram valores de referência nestes pacientes quando comparados aos pacientes saudáveis.

(Apoio: CAPES  N° 000001)
PNb0378 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Osseointegração de implantes de titânio por manufatura aditiva a laser com diferentes superfícies: estudo piloto em animais
Joao Victor Schoemberger Roth, Nicolas Nicchio Nicolini Calazans, Fausto Frizzera, Mihaela Banu, Rana Dabaja, Sun-yung Bak, Gustavo Mendonça, Elcio Marcantonio Junior
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Dentre as diversas superfícies tratadas dos implantes dentários temos aquelas realizadas pela técnica de subtração ou implantes fabricados pela técnica de manufatura aditiva, onde é possível controlar a densidade, porosidade e rugosidade de sua superfície. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de implantes fabricados pela técnica de manufatura aditiva com laser com diferentes tipos de superfícies na osseointegração em tíbia de ratos. Foram utilizados 6 ratos Holtzman (Rattus norvegicus albinus), distribuídos aleatoriamente em 2 grupos: implantes com superfície porosa organizada (SPO), e implantes com superfície porosa desorganizada (SPD). Os implantes foram instalados bilateralmente, totalizando 12 implantes. Para isso foram subdivididos em 4 grupos: SPO-7 dias (n=3), SPO- 21 dias (n=3), SPD-7 dias (n=3), SPD-21 dias (n=3). Ao fim dos tempos experimentais os animais foram eutanasiados por sobredose anestésica. As tíbias foram removidas e utilizadas para a análise microtomográfica (n=12), com avaliação do parâmetro BV/TV (%). Após os testes de normalidade e homoscedasticidade, o teste paramétrico Two-way ANOVA foi utilizado com pós teste de Tukey, e os dados expressos em média e desvio-padrão. No grupo SPO, a média de BV/TV (%) foi de 31,18 ± 4,25 no 7º dia, e 37,8 ± 8,54 ao 21º dia (p=0,91). Já no grupo SPD, os valores foram de 19,46 ± 9,28 no 7º dia e 29,55 ± 18,51 ao 21º dia (p=0,77).

Por fim, observou-se um aumento nos valores de BV/TV (%) em ambos os grupos aos 21 dias após a instalação dos implantes, em comparação ao período de 7 dias, com médias mais elevadas nos implantes SPO. Contudo, essa diferença não foi estatisticamente significativa (p>0,05).

(Apoio: CAPES  N° 88887.683028/2022-00)



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