03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PNb0346 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Polimorfismo genético no gene da interleucina (IL) contribui para a manifestação de língua fissurada
Nathalia de Faria Schimunda, Thaís de Oliveira Fernandes, Eugênio Esteves Costa, Lívia Azeredo Alves Antunes, Marilisa Carneiro Leão Gabardo, Leonardo dos Santos Antunes, Erika Calvano Kuchler, Joao Armando Brancher
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Língua fissurada (LF) é uma condição benigna, multifatorial e altamente prevalente em diversas populações. Caracteriza-se pela presença de sulcos com morfologia variada nas superfícies dorsal e lateral da língua. O objetivo deste estudo foi investigar os aspectos genéticos envolvidos na etiologia da LF. Trata-se de um estudo transversal realizado com 251 indivíduos. O diagnóstico de LF foi feito durante o exame clinico odontológico e todos os indivíduos que apresentaram sulcos ou fendas na superfície dorsal, lateral ou dorsolateral da língua foram incluídos no grupo com LF. DNA genômico foi extraído de células bucais, e quatro polimorfismos de nucleotídeo único em genes de interleucinas (IL) (IL1A, rs17561 e rs1304037; IL10, rs1800871; e IL1RN, rs9005) foram selecionados e investigados. A distribuição alélica e genotípica nos modelos dominante e recessivo foi calculada por meio dos softwares Epi Info 3.5.7 e Stata. Trinta e dois indivíduos (12,7%) apresentaram LF. Os modelos genéticos utilizados não revelaram associações entre rs17561, rs1304037 ou rs1800871 e LF (p > 0,05). O polimorfismo rs9005 mostrou que indivíduos com os genótipos AG e GG foram mais acometidos por LF (p= 0,05); no modelo alélico, indivíduos afetados por LF apresentaram uma proporção mais significativa do alelo A (40,6%), sugerindo que este alelo aumenta o risco para LF, enquanto o alelo G pode representar um fator protetor (p = 0,03). No modelo dominante, indivíduos com genótipo AA tiveram 3,0 vezes mais chances de apresentar LF do que indivíduos com os genótipos GG ou AG (p = 0,02; OR = 3,0; IC 1,08-8,54).

O alelo A e o genótipo AA no polimorfismo rs9005 do gene IL1RN aumentaram o risco relativo de LF na população estudada.

PNb0347 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

DIAGNÓSTICO CLÍNICO E HISTOPATOLÓGICO DE LESÕES ORO-MAXILO-FACIAIS - QUAL A IMPORTÂNCIA DA CONCORDÂNCIA DIAGNÓSTICA?
Caroline Augusta Belo Faria, Weslay Rodrigues da Silva, Jonathan França da Silva Cavalcanti, Elismauro Francisco de Mendonça, Lélia Batista De Souza, Ricardo Alves de Mesquita, Márcia Maria Fonseca da Silveira, Ana Paula Veras Sobral
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A análise da concordância entre os diagnósticos clínico e histopatológico pode evidenciar os desafios da prática clínica e orientar intervenções precoces e condutas terapêuticas. Este estudo multicêntrico, retrospectivo, teve como objetivo avaliar a concordância em 20.005 casos de lesões oro-maxilofaciais registrados em quatro universidades ao longo de 10 anos. A concordância diagnóstica foi mensurada pelo coeficiente Kappa, e utilizamos o teste qui-quadrado de Pearson com significância de 5%. A taxa geral de concordância foi de 67,8% (Kappa = 0,23), com picos em 2018 e 2019 e queda em 2020. Desordens potencialmente malignas, patologias epiteliais, de glândulas salivares, doenças dermatológicas/imunológicas apresentaram excelente concordância (Kappa > 0,85). Patologias ósseas, defeitos de desenvolvimento e tumores odontogênicos mostraram concordância leve (Kappa < 0,15). Apenas 25,9% dos casos incluíam exames radiográficos (lesões císticas - 78,6% e tumores odontogênicos - 19,7%). Apesar da concordância geral justa, houve grande variabilidade entre os grupos de lesões.

A alta concordância em algumas categorias pode refletir maior familiaridade clínica e o diagnóstico, enquanto a baixa concordância em lesões ósseas e tumores odontogênicos podem ser devido a ausência do exame de imagem, sugerindo que a falta de imagem pode dificultar o diagnóstico.

(Apoio: CAPES  N° 88887.006510Q2024-00)
PNb0348 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Utilização da fotobiomodulação na prevenção da mucosite oral induzida: avaliação do leucograma e caquexia em um modelo experimental
Wellington Dorigheto Andrade Vieira, Maria das Graças Afonso Miranda Chaves, Maria Inês da Cruz Campos
Clínica Odontológica UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A mucosite oral (MO) é caracterizada por lesões ulcerativas que acometem a cavidade bucal de pacientes em tratamento antineoplásico. O laser de baixa potência é utilizado em diversas áreas da saúde sendo que a fotobiomodulação proporciona hemostasia, regeneração celular, aceleração da cicatrização, ação antiinflamatória e redução da dor. Contudo, têm sido discutidas as diferenças entre o seu uso intra e extra oral. Objetivou-se estudar o efeito da fotobiomodulação extra oral, em diferentes períodos de tempo, na prevenção da MO através da avaliação da leucopenia e da caquexia. Foram utilizados 50 ratos Wistar, em 3 grupos: GI: n=10, emprego do laser desligado (15 dias), previamente e durante a indução da MO; GII: n=20, uso do laser ligado previamente à indução da MO (11 dias) e GIII: n=20, uso do aparelho de laser ligado, previamente e durante a indução da MO (15 dias). O medicamento antineoplásico utilizado foi o 5-Fluorouracil nos dias 15 e 16; as mucosas jugais dos animais foram escarificadas nos dias 19 e 20, sob contenção física, sem necessidade de anestesia. Os animais foram eutanasiados nos dias 24, 27 e 31 para coleta do sangue e remoção das bochechas para confecção das lâminas histológicas. Verificou-se que os animais do GI apresentaram lesões ulcerativas maiores, leucopenia e caquexia exacerbadas; GII tinham ausência de lesões ulcerativas, mas apresentavam leucopenia e caquexia moderada; GIII apresentaram ausência de lesões e de leucopenia sendo que os animais apresentaram melhora clínica mais rápida que os demais grupos.

A fotobiomodulação extra oral é um método promissor sendo que sua utilização diária e previamente pode influenciar diretamente na recuperação clínica da Mucosite Oral, porém não influencia na melhora da caquexia.

(Apoio: Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF)
PNb0349 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência da miliamperagem na precisão da mensuração da espessura gengival em tomografia computadorizada por feixe cônico
Bruna Lins da Silva, Fernanda Paula Yamamoto-Silva, Eleazar Mezaiko Vilela Dias, Nathália Luana Andrade Costa, Brunno Santos de Freitas Silva
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A determinação da espessura gengival (EG) é essencial para identificação dos fenótipos gengival e periodontal. A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) tem mostrado bons resultados para essa finalidade, podendo ser uma alternativa aos métodos tradicionais, como a sondagem transgengival (ST). A qualidade da imagem gerada pela TCFC depende de alguns parâmetros técnicos de aquisição, que podem influenciar na qualidade final das imagens. Portanto, foi realizado um estudo experimental com o objetivo de se verificar o impacto da miliamperagem (mA) na precisão da mensuração da espessura gengival feita por TCFC. Foram selecionadas como amostras de conveniência, cinco mandíbulas suínas frescas para as medições clínicas e de imagem, permitindo a obtenção de 10 cúspides dentárias em um único campo de visão (FOV). As imagens de TCFC foram adquiridas utilizando o tomógrafo Veraviewpocs 3D R100, configurado em quatro protocolos diferentes, alterando a miliamperagem em 8,10, 3 e 5 mA. Após a aquisição, os volumes foram exportados em formato DICOM para análise posterior da EG. A avaliação clínica foi realizada por meio de sondagem ST executada por especialista em periodontia. Os resultados indicaram que a mA parece não influenciar significativamente nas medições de EG quando comparada à ST, considerado o padrão de referência para essa finalidade.

Embora todas as medições realizadas por TCFC tenham mostrado diferenças em relação à ST, essas diferenças foram discretas, sugerindo que a variação da mA dentro dos parâmetros estudados não afeta significativamente a precisão das medidas.

PNb0350 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Segmentação automatizada de matriz óssea em imagens histológicas utilizando redes neurais convolucionais
Filipe Gontijo Silva, Camila Rodrigues Borges Linhares, Igor Gonçalves Ribeiro Silva, Bruno Augusto Nassif Travençolo, Carlos José Soares, Priscilla Barbosa Ferreira Soares
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou treinar uma rede neural convolucional para automatizar a segmentação da matriz óssea em imagens histológicas, buscando maior precisão e desempenho nesse processo. Foram utilizadas imagens de digitalizadas de cortes histológicos de mandíbulas de rato da linhagem Wistar, a partir das quais foram geradas 515 sub-imagens de dimensões 640x640 pixels. O treinamento da rede envolveu a apresentação das sub-imagens originais juntamente com suas marcações manuais, permitindo que a rede aprendesse, por meio de operações matriciais, os padrões necessários para segmentar estruturas da matriz óssea em novas imagens. A cada ciclo, o erro da rede foi calculado e os parâmetros ajustados, para aprimorar a acurácia da segmentação automatizada. Após o treinamento, os resultados foram avaliados comparando-se as segmentações obtidas pela rede com imagens de referência marcadas por um especialista, consideradas padrão-ouro. A acurácia e o erro foram quantificados por meio de métricas matemáticas de sobreposição entre as regiões segmentadas. Os resultados apresentaram acurácia de 91.7% sobre as imagens utilizadas durante e 67.2% sobre as imagens utilizadas para validação do modelo treinado. Tal diferença é um indicativo de sobre ajuste. Para minimizar essa diferença é necessário repetir o treinamento com um número maior de amostras.

[Conclui-se que o treinamento da rede neural foi bem-sucedido e que o método proposto é promissor para realizar a segmentação desejada. Sendo necessário reproduzir o experimento com maior número de imagens para validar a robustez do método e corrigir os problemas de sobre ajuste observados.]

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPEMIG RED APQ  N° 00204-23 / 03041-23  |  CNPq INCT Saúde Oral e Odontologia  N° 406840/2022-9)
PNb0351 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

INFLUÊNCIA DA ANGULAÇÃO VERTICAL DO FEIXE DE RAIOS X NA DETECÇÃO DE DESADAPTAÇÕES EM PRÓTESES SOBRE IMPLANTES
Pedro Henrique Pereira da Silva Costa, Thaís Gomes Alves, Eduarda Alberti Bonadiman, Teresa Cristina Rangel Pereira, Sergio Lins de Azevedo Vaz
Centro de Ciências da Saúde UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A radiografia periapical é utilizada como método complementar no acompanhamento longitudinal de implantes dentários. Em sua técnica, quanto maior a angulação vertical, espera-se uma maior distorção de imagem e menores as chances de detecção da desadaptação. Neste estudo propôs-se correlacionar a taxa de acerto na detecção de desadaptações em próteses sobre implantes com a angulação vertical do feixe de raios X, usando três posicionadores radiográficos: dois comerciais (Cone Indicator e Rinn XCP) e um adaptado pelos pesquisadores (Cone Indicator Modificado). Vinte protótipos maxilo-mandibulares com implantes na região de incisivo central superior direito foram utilizados. As situações clínicas simuladas foram: ausência de desadaptação (grupo controle) e presença de desadaptação (50 µm, 100 µm ou 150 µm). Na aquisição das radiografias, registrou-se a angulação vertical utilizada. Três cirurgiões-dentistas avaliaram as imagens quanto a presença ou ausência de desadaptação. As variáveis "taxa de acerto" e "ângulo vertical" foram analisadas com o Coeficiente de Correlação de Spearman (p < 0,05). As reprodutibilidades intra e interexaminadores variaram de substancial a quase perfeita. O Cone Indicator apresentou média de angulação vertical próxima a +50º e o Rinn XCP e o Cone Indicator Modificado apresentaram angulação vertical em torno de +45º. Apenas o posicionador Cone Indicator na magnitude 100 µm (R² = -0,460) e o Rinn XCP na magnitude 150 µm (R² = -0,537) mostraram correlação negativa moderada entre a taxa de acerto e o ângulo vertical utilizado (p < 0.05).

Comprovou-se que a angulação vertical do feixe de raios X não influenciou a detecção de desadaptações de próteses sobre implante ao se utilizar os posicionadores testados.

PNb0353 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito do ácido zoledrônico associado ou não ao denosumabe sobre cultura de osteoblastos
Helena Oliveira Deróbio, Isabela dos Reis Souza, Fernanda Gonçalves Basso, Carlos Alberto de Souza Costa, Taisa Nogueira Pansani
Departamento de Materias Odontológicos e UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O ácido zoledrônico (AZ) e o denosumabe (D) são medicamentos utilizados para o tratamento de doenças com alteração no metabolismo ósseo agindo na indução de apoptose e inibição da diferenciação de osteoclastos, respectivamente. Entretanto seu uso tem sido associado ao desenvolvimento de osteonecrose dos maxilares induzida por medicamentos (MRONJ). O objetivo desse trabalho foi avaliar, in vitro, os efeitos do AZ associado ou não ao D sobre osteoblastos humanos (SAOS-2 #HTB85). Foram definidos 4 grupos: CN (sem tratamento); AZ (5 μM); D (40 μg/mL); AZ+D, (n=12). As células foram semeadas em placas de 96 compartimentos (8x103 células/compartimento) em meio de cultura (DMEM) com 10% de soro fetal bovino (SFB). Após 24h, o meio foi substituído por novo meio sem SFB contendo os fármacos, os quais foram mantidos por 72h. Foram avaliadas viabilidade celular (VC), síntese de proteína total (PT), atividade de fosfatase alcalina (ALP), formação de nódulos mineralizados (NM) e adesão celular por microscopia de fluorescência após 7 e 14 dias. Os dados foram submetidos à análise de ANOVA 2-way, α=5%. O AZ reduziu significantemente a VC, PT, ALP, NM e adesão, celular especialmente aos 14 dias de análise. O D exerceu baixa citotoxicidade sobre os osteoblastos, assemelhando-se ao CN, entretanto com adesão celular diminuída. A associação AZ+D apresentou resultados similares ao grupo tratado apenas com AZ.

Conclui-se que o D apresenta um baixo efeito citotóxico sobre os osteoblastos, o AZ afeta negativamente todas as atividades metabólicas destas células, enquanto a associação AZ+D apresenta um efeito semelhante ao AZ sozinho.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2024/10548-8  |  FAPs - Fapesp  N° 2022/06491-5 )
PNb0354 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

TELEESTOMATO/MG COMO FERRAMENTA DE APOIO DIAGNÓSTICO EM ESTOMATOLOGIA: USABILIDADE E SATISFAÇÃO DE USUÁRIOS
Caroline Miranda Pernambuco, Ana Laura Alexandre Santos, Carine Ervolino de Oliveira, Hugo Gaêta-Araujo, João Adolfo Costa Hanemann, Paulo Rogério Ferreti Bonan, Livia Maris Ribeiro Paranaiba Dias, Leonardo Amaral Dos Reis
estomatologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar a usabilidade e a satisfação dos usuários com o aplicativo de teleconsulta em estomatologia, o TeleEstomato/MG, implantado na macrorregião sul de Minas Gerais, abrangendo 24 municípios. A investigação buscou identificar dificuldades enfrentadas pelos usuários, com vistas à sua resolução e à qualificação das ferramentas de telessaúde. Trata-se de um estudo transversal observacional, realizado com 92 cirurgiões-dentistas cadastrados no aplicativo, dos quais 61 participaram da pesquisa. Os dados foram coletados por meio de um questionário online enviado por e-mail e WhatsApp, incluindo a System Usability Scale (SUS), instrumento validado internacionalmente para avaliação de usabilidade. Ao final do questionário, foi disponibilizado um campo para sugestões. Os resultados indicaram que a maioria dos participantes considera o aplicativo de fácil uso e relataram maior confiança ao utilizar a ferramenta.

O aplicativo TeleEstomato/MG obteve alta pontuação em usabilidade e satisfação, demonstrando potencial como recurso complementar à atenção primária, com impacto positivo na resolutividade e na continuidade do cuidado em saúde bucal.

(Apoio: FAPEMIG  N° APQ-03579-23  |  FAPEMIG  N° APQ-03280-22)
PNb0355 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Estimativa da idade cronológica por TCFC: Análise volumétrica da razão polpa-dente em dentes unirradiculares
Ana Beatriz Raposo de Souza, Marcelo Freitas de Aguiar, Adriana Dibo da Cruz
PPGO-ISNF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A estimativa da idade cronológica representa ferramenta valiosa no campo jurídico, especialmente nos âmbitos cível e penal, contribuindo para a definição da imputabilidade penal e concessão de benefícios legais na ausência de documentação oficial. Os dentes, por sua resistência a agentes externos e estabilidade pós-morte, são estruturas particularmente adequadas para esse propósito. Entre os métodos disponíveis, os que utilizam imagens, como a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), destacam-se por serem não invasivos e preservarem evidências forenses. O presente estudo objetivou investigar a correlação entre a razão do volume pulpar (VP) e o volume total do dente (VT) com a idade cronológica, a partir de 131 exames tomográficos obtidos por indicação clínica em uma clínica particular. Após consentimento, foram excluídos dentes com anomalias, tratamentos endodônticos, restaurações extensas, bem como pacientes menores de 18 anos ou pertencentes a grupos vulneráveis. Os dentes válidos foram classificados em três grupos (ICS, CI e PMI) e distribuídos por faixa etária. A segmentação foi realizada utilizando o software ITK-SNAP 3.2, e os dados foram estatisticamente correlacionados. Observou-se forte associação entre a razão VP/VT e a idade, com destaque para os primeiros pré-molares inferiores (R² = 84,67%).

Conclui-se que a razão volumétrica analisada por TCFC apresenta elevado potencial para estimativas etárias por faixa, ainda que sem precisão absoluta.

(Apoio: CAPES)
PNb0356 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Perfil Socioeconômico e Condição Periodontal de Usuários de Dispositivos Eletrônicos para Fumar/Tabaco - Estudo piloto
Reuber Mendes Rocha, Felipe Assis Mercadante, Felipe Mesquita Araújo, Eleazar Mezaiko Vilela Dias, Sara Maria do Amaral Melo, Milena Moraes de Oliveira Lenza, Fernanda Paula Yamamoto-Silva, Brunno Santos de Freitas Silva
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ESTOMATOLÓGICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF) têm se tornado cada vez mais populares, especialmente entre os jovens, embora ainda haja lacunas no conhecimento sobre o perfil de seus usuários no contexto brasileiro. Estudos recentes sugerem que os subprodutos da vaporização do e-líquido podem impactar negativamente a saúde periodontal. Este estudo piloto teve como objetivo identificar o perfil dos usuários de DEF e avaliar possíveis repercussões do hábito de vaporizar na profundidade de sondagem e no índice de sangramento gengival. Foram avaliados 10 participantes usuários de DEF por meio de exames clínicos extra e intraorais, questionários sobre perfil socioeconômico e nível de escolaridade (IBGE, 2022), uso de DEF e dependência à nicotina (Teste de Fagerström - INCA, 2024). A condição periodontal foi analisada com sonda OMS, mensurando-se os índices de sangramento gengival e profundidade de sondagem. Os dados preliminares indicam que os DEF são majoritariamente utilizados por jovens entre 18 e 24 anos, de ambos os sexos, com ensino superior em andamento, renda mensal de até dois salários mínimos e níveis baixo a médio de dependência à nicotina.

Observou-se aumento no índice de sangramento gengival, sem alterações significativas na profundidade de sondagem. Isto obtido até então, espera-se expandir o entendimento de quem usa DEF, bem como acompanhar ao longo da pesquisa, quais as eventuais repercussões que o vapor gerado por DEF sobre o tecido periodontal, especialmente no que tange à profundidade de sondagem.




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