03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 192 Resumo encontrados. Mostrando de 111 a 120


PNb0326 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito dos instrumentos de preparo para pinos endodônticos na formação de trincas radiculares
Caroline Bucholz, Marianna Pires de Oliveira, Ananda Maria da Silva Fidelis, Thais Pereira da Silva, Laís Regiane da Silva-concilio, Marina Amaral
Odontologia UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Dentes endodonticamente tratados tornam-se estruturas mais suscetíveis à fratura, especialmente durante procedimentos de reabilitação protética. Este estudo avaliou a influência de diferentes instrumentos de preparo para instalação de pinos de fibra de vidro na formação de trincas na dentina radicular, bem como o impacto da esterilização e do uso repetido de brocas específicas. Noventa incisivos bovinos foram divididos em seis grupos: grupo controle (n=10), broca Largo (n=10), ponta ultrassônica (n=10), broca carbide do sistema de pinos sem esterilização (n=20), com esterilização a cada três usos (n=20) e com esterilização após cada uso (n=20). Após o preparo, os dentes foram seccionados e avaliados quanto a presença de trincas. Não houve diferença estatística significante entre os grupos e o terço apical foi o mais acometido.

Tanto o tipo de broca, quanto a quantidade de esterilização não ocasionou formação de trincas na dentina radicular, afirmando que o preparo do dente para a cimentação de pinos de fibra é seguro quando realizado com uma das técnicas testadas nesse estudo.

(Apoio: Bolsa de Iniciação Científica UNITAU  N° ODO070_21)
PNb0327 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Precisão dimensional de infraestruturas CAD-CAM em próteses fixas de arco completo suportadas por seis implantes
Robert Wilson da Silva Tostes, Thaís Barbin, Daniele Valente Velôso, Letícia Del Rio Silva, Valentim Adelino Ricardo Barão, Marcelo Ferraz Mesquita, Guilherme Almeida Borges
Prótese Dentaria e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Infraestruturas de titânio para próteses fixas de arco completo suportadas por 6 implantes (PFAC-6) podem ser confeccionadas por usinagem ou manufatura aditiva via sistemas CAD-CAM, porém a precisão dimensional obtida por essas tecnologias ainda é incerta. Este estudo avaliou PFAC-6 em maxilas, com infraestruturas de titânio produzidas por usinagem, fusão seletiva a laser (SLM) e fusão por feixe de elétrons (EBM), quanto ao desajuste marginal (DM) e ao torque de afrouxamento dos parafusos protéticos (TA), antes e após simulação mastigatória. Infraestruturas, recobertas com cerâmica, tiveram suas superfícies analisadas por microscopia eletrônica de varredura e confocal a laser. Utilizou-se ANOVA-2 com medidas repetidas e correlação de Pearson (α=0,05). A topografia revelou superfície lisa no grupo usinado e padrão dendrítico nos grupos de manufatura aditiva. A ANOVA-2 não mostrou interação entre tecnologia e tempo para DM ou TA (P>.05), mas a usinagem apresentou TA superior ao SLM (P=.01). A simulação mastigatória reduziu o TA em todos os grupos (P=.032). Houve correlação moderada (r=-0,596) entre DM e TA para as infraestruturas CAD-CAM no tempo inicial (P=.02).

PFAC-6 apresentaram DM abaixo dos limites aceitáveis de erro. Em relação ao TA, as infraestruturas usinadas demonstraram desempenho superior ao grupo SLM, embora a estabilidade dos parafusos tenha diminuído em todas as PFAC-6 após a simulação mastigatória.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNb0328 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Desempenho de placas oclusais produzidas por diferentes técnicas de fabrição: Uma Revisão de Escopo
Nicole Anália Borges Rocha, Gabrielly Rodrigues Andrade, Marcel Santana Prudente, Paulo Cézar Simamoto-júnior, Luiz Renato Paranhos, Luís Henrique Araújo Raposo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A presente revisão tem o objetivo de mapear as evidências científicas sobre o desempenho clínico das placas oclusais produzidas por meio das técnicas convencional, fresada e impressa. Previamente, um protocolo foi submetido na base de dados Open Science Framework (OSF). O guia de reporte Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR) foi utilizado para a escrita do trabalho. Buscas foram realizadas em oito bases de dados, incluindo literatura cinzenta. Foram incluídos ensaios clínicos e estudos laboratoriais que avaliassem variáveis relacionadas à eficácia terapêutica dos dispositivos, sem restrições de idioma ou período de publicação. Todas as etapas da revisão foram realizadas por dois revisores de forma independente. A análise dos dados foi feita de maneira narrativa/descritiva. Foram identificados 918 registros nas bases de dados principais e 297 na literatura cinzenta, resultando em 15 estudos incluídos. Os resultados indicaram que as placas fresadas apresentaram melhor adaptação e menor necessidade de ajustes oclusais. No conforto, alguns estudos observaram vantagem em dispositivos digitais, enquanto outros não identificaram diferenças. As placas fresadas mostraram superioridade em relação ao desgaste comparadas às demais. Quanto ao processamento, houve redução de até 76% no tempo clínico e 27% no laboratorial quando empregadas placas digitais.

Portanto, as técnicas para produção de placas oclusais empregando fluxos digitais, especialmente a fresagem, demonstram melhor ajuste, conforto e maior resistência ao desgaste, além de redução significativa no tempo de processamento, sendo uma excelente alternativa para a obtenção desses dispositivos.

(Apoio: CNPq  |  CAPES  N° 001  |  FAPs - FAPEMIG)
PNb0329 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Associação entre presença e gravidade da estomatite protética com carga microbiana de Candida spp. e variabilidade da frequência cardíaca.
Lorena Mosconi Clemente, Adriana Barbosa Ribeiro, Viviane de Cássia Oliveira, Helio Cesar Salgado, Evandro Watanabe, Claudia Helena Lovato da Silva
Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a associação entre presença e gravidade da Estomatite Protética (EP) com carga microbiana (CM) de Candida albicans, Candida tropicalis e Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC). Inicialmente, usuários de próteses totais foram alocados em dois grupos de acordo com a ausência (AEP) ou presença de EP (PEP). Em seguida, foram redistribuídos em 3 grupos de acordo com a gravidade da EP (Classificação de Newton modificada): AEP, EP1 (graus IA e IB) e EP2 (graus II e III). O biofilme foi coletado da prótese superior e do palato, semeado em CHROMagarT para identificação e quantificação da CM de Candida spp. (unidades formadoras de colônia - UFC/mL). A VFC foi analisada por meio do domínio do tempo e da análise espectral de eletrocardiogramas. Os dados foram avaliados pelo Teste t não pareado e correlação de Spearman. Foram incluídos 56 indivíduos, 24 no grupo AEP e 32 com PEP [EP1 (n = 16) e EP2 (n = 16)] com idade média de 67,4 anos (± 5,7). Entre os grupos AEP e EP, houve diferença na CM de C. albicans na prótese (p = 0,05) e de C. tropicalis no palato (p = 0,05), bem como houve diferença nas variáveis de VFC, sendo no SDNN (Standard Deviation of NN intervals), RMSSD (Root Mean Square of Successive Differences) (p = 0,003) e HFabs (High Frequency absolute power) (p = 0,012). Com relação à gravidade, houve correlação entre os graus de EP e CM de C. albicans na prótese (r = 0,2821; p = 0,0176) e C. tropicalis no palato (r = 0,2584; p = 0,0272); houve correlação entre os graus de EP e VFC: SDNN (r = -0,3495; p = 0,0041), RMSSD (r = -0,2913; p = 0,0147) e HFabs (r = -0,2821; p = 0,0176).

A presença e a gravidade da EP estão associadas ao aumento de CM de Candida spp., assim como à redução da VFC, a qual sugere disfunção autonômica com maior predisposição a eventos cardiovasculares.

(Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo  N° 2023/17746-7; 2023/15058-6; 2022/04995-6; 2020/06043-7)
PNb0330 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Otimizando a aplicabilidade da liga Ti-6Al-4V impressa em associação com filmes à base de platina para fins protéticos
Severino Matheus Pedrosa Santos Clemente, Daniele Valente Velôso, Thaís Barbin, Marcelo Ferraz Mesquita, Guilherme Almeida Borges
Departamento de Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As tecnologias aditivas Direct Metal Laser Sintering (DMLS) e Electron Beam Melting (EBM) despontam como alternativas para a manufatura de infraestruturas protéticas. Entretanto, a união entre titânio e cerâmica ainda representam desafios, principalmente devido à formação de uma camada de dióxido de titânio durante o processo de sinterização. Objetivou-se assim avaliar as propriedades de superfície de amostras de liga Ti-6Al-4V obtidas por usinagem, DMLS e EBM, associadas a tratamentos superficiais: jateamento com óxido de alumínio (controle), deposição de platina (Pt) e deposição de filmes de titânio/Pt (Ti/Pt). Foram realizadas caracterizações físico-químicas, e amostras adicionais foram revestidas com cerâmica e submetidas ao ensaio de flexão. Todas as amostras apresentaram rugosidade superficial semelhante (0,8-1,2 µm). Amostras usinadas mostraram maior tendência à oxidação e valores de resistência à união inferiores a 25 MPa. As técnicas aditivas (EBM e DMLS) superaram o limite estabelecido pela ISO 9693-1. O grupo DMLS com deposição de Pt apresentou o menor ângulo de contato com a água e a maior resistência de união.

A manufatura aditiva, especialmente a DMLS associada à Pt, favorece a adesão entre titânio e cerâmica, representando uma estratégia promissora para reabilitações protéticas. Em contrapartida, a usinagem, apesar de amplamente utilizada, requer atenção quando aplicada em infraestruturas, devido à maior oxidação e à menor resistência adesiva observada.

PNb0331 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência do método de fabricação nas propriedades físicas de resinas para coroas provisórias em ambiente erosivo: estudo in situ
Évla Gabriela de Sousa Ramos, Nathalia Barcaro de Souza, Claudio Vinicius Dutra Perim Pellegrini, Rafaela Yoshie Oliveira Kinoshita, Pedro Henrique Bastos de Oliveira, Marcus Vinicius Rocha de Almeida, Juliana Oliveira de Andrade, William Custodio
CLINICA ODONTOLÓGICA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar propriedades físicas de resinas à base de polimetil metacrilato (PMMA) utilizadas na confecção de coroas provisórias, por meio do fluxo convencional e digital, quando expostas in situ a um ambiente erosivo. Para isso, foram confeccionados corpos de prova cúbicos com 5 mm de aresta, utilizando resinas de PMMA termopolimerizáveis, autopolimerizáveis, impressas 3D e fresadas por Design Assistido por Computador (CAD) com Manufatura Assistida por Computador (CAM) CAD/CAM, conforme as recomendações de cada fabricante. Após acabamento e polimento padronizados, os blocos (n=12 por grupo experimental) foram submetidos às análises de rugosidade de superfície média (Ra, μm), microdureza Knoop (KHN, kgf/mm²) e energia livre de superfície (γ, J/m²) nos tempos T0 e pós desafio erosivo T1. Utilizando-se o modelo de boca dividida, 8 blocos (1 de cada substrato por hemiarco) foram fixados aleatoriamente em dispositivo intraoral com cobertura palatina. O dispositivo foi utilizado por 12 voluntários durante 7 dias, com os blocos do grupo experimental expostos ao desafio erosivo imersão em refrigerante Coca-Cola® por 5 min, 3 vezes ao dia. Os dados foram analisados com ANOVA two-way e teste de Tukey post hoc (α=0,05). Não houve diferença estatística para nenhuma das propriedades físicas em função do desafio (p > 0,05). A resina fresada CAD/CAM exibiu energia livre de superfície superior à autopolimerizável em T0 e T1 (p = 0,0035).

Conclui-se que embora possa haver diferenças entre as propriedades físicas em função do tipo de resina empregada, o ambiente oral erosivo simulado não afetou nenhuma das propriedades físicas das resinas de coroas provisórias independente do fluxo de manufatura.

PNb0332 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Prevalência de DTM e sua Associação com Qualidade do Sono em Indivíduos com Próteses Totais e Parciais Removíveis
Andre Fabiano Martins Carvalho, Luísa Helena Batista, Julia Maria Zortea, Isabelle Foches de Jesus, Francielle Topolski, Patricia Saram Progiante, Daniel Sundfeld Neto, Bianca Lopes Cavalcante-leão
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As disfunções temporomandibulares (DTM) e a dor orofacial representam condições clínicas frequentes na população adulta e idosa, podendo impactar negativamente a função mastigatória, a qualidade de vida e o sono dos indivíduos. Avaliar a prevalência de DTM e dor orofacial em usuários de prótese total e prótese parcial removível, correlacionando esses dados com variáveis de saúde bucal e qualidade do sono. Estudo transversal de base populacional realizado em Francisco Beltrão (PR), com 90 indivíduos entre 30 e 80 anos, usuários de prótese total e/ou parcial removível atendidos na clínica de odontologia da Unipar - campus Francisco Beltrão. As informações foram coletadas por meio do questionário padronizado RDC/TMD e analisadas estatisticamente com os testes do Qui-quadrado de Pearson e de tendência linear. A prevalência de DTM foi de 21,1%, valor semelhante ao descrito na literatura para indivíduos sem reabilitação protética, indicando que o uso de próteses totais ou parciais removíveis não representa fator de risco isolado para o desenvolvimento da disfunção. Além disso, 61,1% dos participantes relataram alterações na qualidade do sono, sendo observada associação significativa entre presença de DTM e pior qualidade do sono.

A presença de DTM em indivíduos usuários de prótese total e/ou parcial removível é comparável à de indivíduos sem prótese, sugerindo que a prótese por si só não aumenta o risco para DTM. No entanto, a associação entre DTM e pior qualidade do sono reforça a importância de uma abordagem multidisciplinar no cuidado desses pacientes.

PNb0333 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Tratamentos de superfície na resistência ao cisalhamento entre polieteretercetona (PEEK) fresado e resina composta de revestimento
Thais Terumi Sadamitsu Takeda, Samir Georges Zogheib, William Cunha Brandt, Samuel Santana Malheiros, João Gabriel Silva Souza, Milton Edson Miranda, Valentim Adelino Ricardo Barão, Raphael Cavalcante Costa
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Não há consenso sobre o protocolo ideal de tratamentos de superfície para melhorar a adesão entre polyetheretherketone (PEEK) fresado e resinas compostas de revestimento (RCR). Objetivou-se examinar os efeitos de diferentes tratamentos químicos de superfície na resistência de união ao cisalhamento (RUC) entre PEEK e RCR. 60 discos de PEEK fresados polidos foram randomizados e divididos em quatro grupos (n = 15): PEEK (sem tratamento de superfície, apenas polido); PEEK+SB (união usando um adesivo à base de metilmetacrilato - Single Bond Universal); PEEK+HF+SB (ataque com ácido fluorídrico a 10% seguido de união com SB); PEEK+H2SO4 + SB (ataque com ácido sulfúrico a 98% seguido de união com SB). Discos de RCR nanohíbrida (Filtek Z350 XT - 3M ESPE) foram preparados para simular os revestimentos. Um agente de cimentação (RelyX U200) foi usado para unir a RCR às superfícies de PEEK. Após o preparo das amostras, uma máquina Instron foi usada para calcular o RUC entre o PEEK e a RCR, seguindo a ISO 10477. O tipo de falha (coesiva, adesiva ou mista) e a morfologia das interfaces PEEK-resina foram analisadas por estereomicroscopia. Os dados foram analisados usando ANOVA e post-hoc de Tukey (α= 0,05). Os valores médios de RUC do grupo PEEK+H2SO4+SB (2,09 ± 0,90 MPa) foram significativamente maiores do que dos outros grupos (p < 0,05). O ataque químico com 10% de HF não afetou significativamente os valores de RUC em comparação ao grupo controle (p > 0,05). O grupo PEEK+H2SO4+SB também apresentou o maior número de falhas coesivas (55%) e mistas (45%).

A RUC entre o PEEK fresado e a RCR foi significativamente melhorada pelo protocolo químico usando ataque químico com ácido sulfúrico a 98%, seguido pela aplicação de um agente de união (SD).

PNb0334 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito de Diferentes Estratégias de Design 3D na Resistência à Compressão de Próteses Totalmente Impressas
Germano Vainer Viegas, Ulysses de Toledo Monteiro, Américo Bortolazzo Correr, Wander José da Silva
Departamento de prótese e periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou duas estratégias de design para otimizar o desempenho mecânico de próteses dentárias impressas em 3D. Um par de próteses totais foi escaneado digitalmente para segmentar os dentes posteriores inferiores (44-47), redesenhados em duas configurações: unidos ou separados. Além disso, foram impressos com 50% de preenchimento interno utilizando estrutura giroide. As bases foram impressas com resina específica para base protética, enquanto os dentes foram confeccionados com resina composta com carga, utilizando a mesma impressora. Os espécimes (n=15 por grupo) foram categorizados pela configuração dos dentes e pela densidade de preenchimento (50% ou 100%). Após a impressão, todas as partes foram lavadas em álcool isopropílico por 5 minutos, curadas com luz violeta (405 nm) por 15 minutos e unidas com a resina da base, seguidas de nova fotopolimerização. Antagonistas metálicos (dentes 13-17) foram usados para padronizar a carga aplicada. A resistência à compressão foi avaliada (1 mm/min) e analisada por ANOVA de dois fatores e teste de Tukey (α = 0,05). A configuração dos dentes influenciou significativamente a resistência (p < 0,0001), com valores mais altos para dentes unidos. A densidade de preenchimento não teve efeito significativo (p = 0,9200), e não houve interação entre os fatores.

A redução do preenchimento para 50% não comprometeu a resistência à compressão, mas a configuração de dentes unidos melhorou o desempenho mecânico.

PNb0335 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Há correlação entre a quantidade de pigmentos utilizados em silicones para reproduzir cores de pele em próteses faciais?
Helena Cristina Aguiar, Claudia Helena Lovato da Silva
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou a correlação entre a quantidade de pigmentos utilizados para obtenção de cores de pele. Com o auxílio do espectrofotômetro, foram obtidas leituras de L*, a* e b* da protuberância zigomática de 180 indivíduos. Uma paleta de cores composta por espécimes em silicone foi obtida por meio da técnica de tentativa e erro combinando 5 pigmentos. Em seguida, foi realizada a comparação visual entre as cores dos espécimes e das peles. Os dados foram analisados com o teste de correlação de Spearman (p<0,05). Houve uma associação positiva muito forte (p<0,001; R= 0,948) entre as quantidades de amarelo e vermelho. O branco apresentou uma associação negativa com os outros pigmentos (p<0,001), sendo que a correlação foi muito forte com o amarelo (R= -0,994) e vermelho (R= -0,969), e moderada com o preto (R= -0,641) e azul (R= -0,472). A correlação (p<0,001) entre azul e vermelho (R= 0,514), preto e vermelho (R= 0,584), azul e amarelo (R= 0,437) e preto e amarelo (R= 0,653) foi positiva e moderada, e entre azul e preto foi negativa e fraca (p<0,025; R= -0,167). O L* da pele dos participantes teve uma correlação (p<0,001) negativa e muito forte com o amarelo (R= -0,935) e vermelho (R= -0,939), positiva e muito forte com o branco (R= 0,947) e negativa e moderada com o preto (R= -0,643) e azul (R= -0,427). O a* e b* tiveram correlações (p<0,001) positivas e moderadas com o amarelo (R= 0,484; R= 0,532) e vermelho (R= 0,513; R= 0,447), negativas e moderadas com o branco (R= -0,500; R= -0,510) e positivas e fracas com o preto (R= 0,260; R= 0,319). O azul teve associação positiva e fraca com a* (p= 0,039; R= 0,154).

Observa-se que em peles com maior L* o aumento do branco está associado com a redução dos demais pigmentos; para peles com menor L* o inverso se aplica.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2024/09151-6)



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