03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 192 Resumo encontrados. Mostrando de 101 a 110


PNb0315 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação de diferentes distâncias de fotoativação através de testes de cisalhamento com braquetes ortodônticos
Gabrielle Dovigo, Jonas Bianchi, Marcus Vinicyus Manoel da Silva, Flávia Regina Vergamine Salles Sgarbi, Eloisa Marcantonio Boeck
Morfologia e clínica infantil UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a adesão de braquetes ortodônticos em diferentes distâncias de fotoativação. Foram utilizados 45 dentes bovinos íntegros, distribuídos aleatoriamente em 9 grupos (n=5). Após o tratamento de superfície, os braquetes metálicos foram colados com resina Transbond XT (3M Unitek) e fotopolimerizados com os aparelhos Valo Cordless (A), RadiiCal (B) e Schuster Emitter A Fit (C), em distâncias de 0, 1 e 2 cm. A resistência ao cisalhamento foi testada em máquina universal de ensaio (500N-0,5mm/min), e os dados foram expressos como média ± desvio padrão. A análise estatística foi realizada com significância de 5% (p<0,05), utilizando teste t de Student, teste de ANOVA e teste de Tukey. As falhas de adesão foram classificadas segundo o Índice de Remanescente Adesivo (IRA). Os aparelhos A e C apresentaram maior resistência a 1 cm em comparação a 2 cm (p=0,02). O aparelho B teve maior resistência a 0 cm em relação a 2 cm (p=0,01). Não houve diferenças significativas nas demais comparações. O aparelho C mostrou menor resistência nas distâncias de 0 e 2 cm, sem significância estatística. A 1 cm, o aparelho B teve menor valor comparado ao A.

O estudo conclui que a distância de fotoativação influencia diretamente na resistência dos bráquetes ortodônticos e materiais resinosos, sendo que distâncias maiores tendem a comprometer a quantidade de luz emitida e a eficiência da fotopolimerização.

PNb0316 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito da crioanestesia na dor autorrelatada durante a punção anestésica em crianças: Um ensaio clínico randomizado de não-inferioridade
Michely Cristina Goebel, Pablo Silveira Santos, Aurélio de Oliveira Rocha, Isabela Ramos, Julia Maldonado Garcia, Danielle Cristina Alves Rigo, Carla Miranda Santana, Mariane Cardoso
Departamento de odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a dor autorrelatada à punção anestésica infiltrativa comparando a crioanestesia ao gel de benzocaína 20%, utilizados como agentes anestésicos tópicos. Realizou-se um ensaio clínico, randomizado, aberto, com uma hipótese de não-inferioridade. O estudo foi conduzido na Universidade Federal de Santa Catarina. Inicialmente, 40 crianças, de 6 a 9 anos, com necessidade de tratamento sob anestesia local em molares decíduos inferiores, foram alocadas a um dos grupos paralelos: GCRIO (teste), no qual foi aplicado um bastão de gelo no local da punção, ou GBENZO (controle). A dor autorrelatada foi registrada utilizando a Escala Visual Analógica (EVA), durante a etapa de punção anestésica. Foram avaliadas a ansiedade dos responsáveis e das crianças e o comportamento das crianças, como possíveis fatores de confundimento. A dor autorrelatada foi comparada entre os grupos por meio do teste t de Student, considerando um limite de não-inferioridade de 10%. Foi proposto um modelo de Regressão Linear Múltipla para analisar fatores associados ao relato de dor. A idade média (desvio-padrão) dos participantes foi de 7,63 (1,23) anos. Não foi possível comprovar a não-inferioridade da crioterapia em comparação ao gel de benzocaína 20% (média dos escores: gel benzocaína 20% 38,50 ± 41,20 vs. crioanestesia 38,00 ± 36,54; p=0,22). O comportamento negativo da criança apresentou associação significativa com a dor autorrelatada após ajuste para ansiedade infantil e ansiedade dos responsáveis [β=45,21, IC 95%:(18,68 - 71,74), p<0,01].

Em conclusão, não foi possível comprovar a não-inferioridade da crioanestesia em comparação à técnica com gel de benzocaína 20%.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPESC  N° Edital 020/2024)
PNb0317 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Análise da relação entre a morfologia da sincondrose esfeno-occipital e a prevalência de discrepâncias esqueléticas anteroposteriores
Murilo Henrique Cruz, Genesio Aparecido Rosani, Jefferson Vinicius Bozelli, Bruno Barros Biazzini, José Rino Neto, João Batista de Paiva
Ortodontia e Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivos: Avaliar a relação entre características morfológicas de flexão e extensão (ΔSO) da sincondrose esfeno-occipital e a prevalência de discrepâncias esqueléticas anteroposteriores em pacientes em crescimento. Material e Métodos: Tomografias de feixe cônico de 255 (N) pacientes com idade entre 6 e 13 anos que buscaram tratamento ortopédico, classificados pela medida cefalométrica APDI (Indicador de Displasia Anteroposterior), foram analisadas e comparadas por meio de regressão linear. Resultados: A classificação dos participantes foi: Classe I (n=106) APDI 81,27 ±2,01(º) e ΔSO 0,25 ±1,08(mm); Classe II (n=95) APDI 73,89 ±2,64(º) e ΔSO -0,75 ±0,56(mm); e Classe III (n=54) APDI 87,22 ±1,37(º) e ΔSO 0,94 ±0,80(mm). A regressão linear demonstrou influência significativa da variável preditora ΔSO sobre a variável dependente APDI (p<0,001) com R² = 0,32.

Conclusões: - A morfologia da sincondrose esfeno-occipital está relacionada à prevalência de discrepâncias esqueléticas anteroposteriores durante as fases de crescimento e desenvolvimento, mas não é a única variável envolvida. - Pacientes Classe I, II e III apresentaram ΔSO de 0,25 ± 1,08 (mm), -0,75 ± 0,56 (mm) e 0,94 ± 0,80 (mm), respectivamente. - Valores de ΔSO próximos a zero sugerem desenvolvimento dentofacial equilibrado, assim como valores aumentados negativamente sugerem desequilíbrio para alterações de Classe II, e positivamente, para Classe III.

(Apoio: CAPES  N° Finance Code 001)
PNb0318 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Comparação tridimensional de modelos digitais obtidos por diferentes tipos de equipamentos de scanners
Gabriela Neves de Castro, Lucas Gonçalves Santos, Heloísa Nelson Cavalcanti, Silvio Augusto Bellini-Pereira, Daniela Garib, Felicia Miranda, José Fernando Castanha Henriques
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo retrospectivo teve como objetivo comparar as alterações individuais dos dentes entre três dispositivos de escaneamento, utilizando a sobreposição tridimensional de modelos digitais dentários. Foram analisados os modelos de 20 adultos (12 mulheres e 8 homens; média de idade de 31,8 ± 5,52 anos), obtidos diretamente por meio dos scanners intraorais Trios® (T) e Panda® (P), e indiretamente com o scanner de bancada E3® (E). Para a avaliação, pontos de referência foram posicionados nos incisivos centrais, caninos, primeiros pré-molares e primeiros molares de ambas as arcadas. A análise foi realizada através da sobreposição dos modelos utilizando o software 3D Slicer, quantificando deslocamentos tridimensionais. As médias e os desvios padrão entre os grupos foram calculados e, para determinar diferenças significativas, aplicou-se a Análise de Variância para medidas repetidas ou o teste de Friedman (p<0,05).

A confiabilidade da análise intraexaminador variou de boa a excelente. Na maxila, observou-se alta similaridade entre os três dispositivos, com discrepâncias mínimas, especialmente entre T e E nos incisivos centrais (MD: -0,07 ± 0,21; p=0,012). Em contrapartida, no arco mandibular, as maiores discrepâncias ocorreram nos modelos grupo E, que apresentaram alterações individuais mais acentuadas dos dentes em comparação aos escaneamentos intraorais. Notou-se que as variáveis com os menores limites de concordância estavam associadas aos pré-molares mandibulares. Os modelos dentários maxilares demonstraram alta similaridade entre os diferentes dispositivos. Os scanners intraorais produziram modelos digitais mais similares.

PNb0319 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito da inalação de fumaça de cigarro sobre a taxa de movimentação dentária ortodôntica: estudo piloto in vivo
Nicole Ranzani Bernal, Mariah Carboni Mendes, Felipe Henrique Corrêa, Monica Tirre de Souza Araujo, Maria Bernadete Sasso Stuani, Amanda Cunha Regal de Castro
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetivou avaliar a influência da inalação de fumaça de cigarro na taxa de movimentação dentária ortodôntica (MDO) em ratos. A pesquisa foi aprovada pelas Comissões de Ética no Uso de Animais (CEUA) do CCS-UFRJ (116/23) e da FORP/USP (0111/2024). Seis ratos Wistar machos foram divididos em dois grupos conforme a exposição à fumaça de cigarro: grupo exposto (GE, n=3) e grupo não exposto (GN, n=3). Aplicando-se um modelo experimental do tipo split-mouth, a maxila direita recebeu a instalação de um dispositivo ortodôntico (lado de movimento, LM), enquanto a maxila esquerda foi utilizada como controle (lado controle, LC). Para promover a MDO, aplicou-se força de 40 gF através de uma mola de secção fechada durante 14 dias. Os animais do GE foram expostos à fumaça de cinco cigarros, por três minutos, duas vezes ao dia, ao longo de 44 dias, sendo 30 dias anteriores ao início da MDO e os 14 dias de sua duração. Ao final do experimento, os animais foram submetidos à eutanásia. A taxa de MDO foi avaliada por meio de microtomografia computadorizada, considerando a distância dos pontos de contato entre os primeiros e segundos molares maxilares. As comparações intergrupos foram realizadas pelo teste t independente e as comparações entre LM e LC pelo teste t pareado, ao nível de significância de 5%. O GE apresentou taxa de MDO significativamente maior nas análises realizadas tanto por vista sagital (GE: 207 μm; DP 0; GN: 133 μm; DP 33,2) (P=0,018) quanto por vista axial, (GE: 191 μm; DP 16; GN: 122 μm; DP 24,3) (P=0,015). Houve diferença estatisticamente significativa entre os LM e LC nos parâmetros avaliados, exceto para o GE na avaliação em vista sagital.

Conclui-se que, a inalação de fumaça de cigarro influenciou a taxa de MDO, em modelo experimental in vivo.

(Apoio: CAPES  N° DS 001   |  FAPERJ/APQ1  N° E-26/210.800/2024)
PNb0320 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

AVALIAÇÃO DA FORÇA DE MORDIDA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES E SUA RELAÇÃO COM O RELATO DE BRUXISMO;
Emori Thiago Vogel do Amaral, Isabelle Foches de Jesus, Francielle Topolski, Joao Armando Brancher, Ingrid Gomes Perez Occhi-Alexandre, Luísa Helena Batista, Julia Maria Zortea, Bianca Lopes Cavalcante-leão
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou a força de mordida em crianças e adolescentes e sua relação com o relato de bruxismo e dor orofacial. Os participantes da pesquisa 39 foram indivíduos com média de idade de 9,29 anos (±2,065). Os critérios modificados do DC/TMD foram utilizados para avaliar a presença de dor orofacial, considerando relatos de dor durante a mastigação, movimentação da mandíbula, fala e dores de cabeça. A força máxima de mordida foi mensurada com um equipamento DMD da Kratos Equipamentos Industriais LTDA, registrando-se os valores nas regiões dos incisivos centrais e molares bilateralmente. Dentre os participantes, 23 (60,5%) relataram episódios de bruxismo. As análises estatísticas indicaram que as diferenças nas médias de força de mordida anterior (p=0,026) e posterior (p<0,000) não foram estatisticamente significativas ao comparar os grupos com e sem bruxismo, demonstrando que as médias de força foram equivalentes entre os grupos. Os resultados indicam que, mesmo uma proporção significativa das crianças e adolescentes apresentem bruxismo, tal fator não influencia a força de mordida, indicando, portanto, a necessidade de investigação de outros fatores associados à dor orofacial.

As análises estatísticas indicaram que as diferenças nas médias de força de mordida anterior (p=0,026) e posterior (p<0,000) não foram estatisticamente significativas ao comparar os grupos com e sem bruxismo, demonstrando que as médias de força foram equivalentes entre os grupos. Os resultados indicam que, mesmo uma proporção significativa das crianças e adolescentes apresentem bruxismo, tal fator não influencia a força de mordida, indicando, portanto, a necessidade de investigação de outros fatores associados à dor orofacial.

PNb0321 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da força de mordida em crianças e adolescentes e sua relação com a presença de dor orofacial
Alan Gustavo Stahlhoefer, Luísa Helena Batista, Julia Maria Zortea, Isabelle Foches de Jesus, Francielle Topolski, Joao Armando Brancher, Ingrid Gomes Perez Occhi-Alexandre, Bianca Lopes Cavalcante-leão
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do trabalho foi avaliar a relação entre a força de mordida em crianças e adolescentes e a presença de dor orofacial. Um total de 39 crianças e adolescentes com média de idade de 9,29 (±2,065) foram avaliadas em relação ao relato de presença de bruxismo. Para o bruxismo foi considerado o relato de bruxismo do sono ou da vigília pelo responsável mais a confirmação de sinal clínico (crenação lingual, desgaste dental ou marcação de linha alba). A força máxima de mordida foi aferida utilizando um dinamômetro eletrônico modelo DMD (Kratos Equipamentos Industriais LTDA). O registro da força de mordida foi realizado na região de incisivos centrais e na região de molares bilateralmente. O relato de dor orofacial aconteceu em 21 (55,3%) dos indivíduos. A distribuição das médias de força de mordida anterior (p=0,026*) e posterior (p<0,000*) foram diferentes e estatisticamente significantes quando comparados o grupo com dor e sem dor orofacial, sendo as menores médias de força relacionadas no grupo com dor orofacial.

Sendo assim, observou-se impacto negativo da presença de dor orofacial na força máxima de mordida.

PNb0323 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Veracidade de escâneres intraorais em diferentes níveis de término cervical: análise 3D in vitro
Karen Katlein Dolenkei, Gizely Alves Batista, Amanda Das Graças Soares, Lucas do Nascimento Tavares, Luís Henrique Araújo Raposo
Programa de Pós Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar a influência de três diferentes tecnologias de captura de imagem de escâneres intraorais (IOS) na veracidade e tempo de escaneamento de preparos com profundidades distintas do término cervical em relação ao sulco gengival. Um manequim com gengiva artificial de silicone foi utilizado com o dente 26 preparado para coroa total e término em chanfrado em três níveis: nível gengival (L), 0,5 mm intrasulcular (H) e 1,0 mm intrasulcular (O). Os escaneamentos (n = 10) foram realizados por operador experiente utilizando Trios 3 (TR), iTero 5D (IT) e Virtuo Vivo (VV) e o tempo necessário para escaneamento foi registrado. Os arquivos obtidos foram exportados no formato STL e analisados quanto à veracidade em software de análise 3D (Geomagic Control X) por meio dos dados RMS e mapa de cores. Os resultados demonstraram que a tecnologia do IOS influenciou a veracidade, havendo diferenças entre VV quando comparado a TR (P<.001) e a IT (P<.001), que por sua vez, não demonstraram diferenças entre si (P=0.131). O nível do término cervical influenciou a veracidade, havendo diferenças entre os grupos L - H (P<.001) e L - O (P<.001), não sendo observadas diferenças entre os grupos H - O (P=0.913). No tempo de escaneamento, verificou-se diferenças entre os IOS comparando TR - IT (P<.001), TR - VV (P<.001) e IT - VV (P<.001); e entre os níveis dos términos comparando L - H (P=0.005) e H - O (P=0.035), não sendo observadas diferenças entre L - O (P=0.745).

Conclui-se que os escâneres com tecnologia confocal apresentaram melhor veracidade e menor tempo de escaneamento, enquanto o escâner com triangulação ativa mostrou maiores desvios. Além disso, términos cervicais com maior profundidade resultaram em menor veracidade dos escaneamentos.

(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPEMIG)
PNb0324 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

TikTok como Fonte de Informação sobre Disfunções Temporomandibulares: Educação em Saúde Confiável ou Desinformação?
Caio Sberni Pinheiro de Souza, Maria Amália Dias Pereira Calças, Samira Guimarães Andrade, Luiz Guilherme Spadon de Brito, Alex Moreira Mélo, Melissa de Oliveira Melchior, Lais Valencise Magri, Jardel Francisco Mazzi-Chaves
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As disfunções temporomandibulares (DTMs) são condições musculoesqueléticas prevalentes que acometem a região orofacial e, frequentemente, exigem abordagem interdisciplinar. O TikTok consolidou-se como fonte popular de informações em saúde; entretanto, questiona-se a confiabilidade e o valor educacional do conteúdo disseminado. Este estudo teve como objetivo avaliar a confiabilidade e o valor educacional de vídeos sobre DTM publicados na plataforma, comparando conteúdos produzidos por usuários gerais, cirurgiões-dentistas e outros profissionais da saúde. Foi realizado um estudo observacional descritivo de corte transversal, com a análise de 98 vídeos, utilizando três instrumentos validados: Video Content Score (VCS), Quality Criteria for Consumer Health Information (DISCERN) e Global Quality Score (GQS). A confiabilidade interavaliadores foi estabelecida (kappa de Cohen ≥ 0,86), e os testes de Kruskal-Wallis e Dunn pós-hoc foram aplicados para a comparação entre os grupos. A análise evidenciou baixa qualidade educacional (VCS = 2,0; GQS = 2,0) e confiabilidade de pobre a razoável (DISCERN = 33,0), com informações limitadas e incompletas. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos (VCS: p = 0,453; DISCERN: p = 0,239; GQS: p = 0,341), embora os vídeos elaborados por profissionais de saúde tenham apresentado melhor alinhamento às diretrizes científicas.

Os resultados ressaltam a necessidade de supervisão, validação de conteúdo e promoção de iniciativas educativas revisadas por especialistas.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CAPES  N° 001)
PNb0325 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Comportamento mecânica de resinas utilizadas em manufatura aditiva e com indicação para uso em próteses obturadoras cirúrgicas
Henrique da Graça Pinto, Cintia Baena Elchin, Emerson Galves Moretto, Paulo Roberto Vieira Martins, Gabriela Frigini Cometti, Rafael Traldi Moura, Reinaldo Brito E. Dias, Neide Pena Coto
Odontologia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A reabilitação protética de pacientes oncológicos de cabeça e pescoço demanda abordagens individualizadas, e o uso de tecnologias digitais tem otimizado seus resultados. A manufatura aditiva permite desenvolver próteses obturadoras cirúrgicas a partir de tomografias pré-operatórias, com precisão e eficiência. Como as próteses exigem esterilização para centro cirúrgico, é fundamental que os materiais mantenham suas propriedades mecânicas. O objetivo deste estudo foi de avaliar o comportamento mecânico de resinas de impressão 3D, em comparação à resina acrílica termopolimerizável, após exposição à autoclave. Foram confeccionados corpos de prova com 1 resina acrílica termoativada e resinas fotopolimerizáveis para impressão 3D, subdivididos em grupos com e sem esterilização, totalizando 8 grupos experimentais. Em seguida, foram submetidos a ensaios de tração e compressão para análise dos efeitos da esterilização. As curvas tensão-deformação obtidas como resultado, avaliaram valores de resistência máxima e módulo de elasticidade. A análise estatística foi realizada utilizando o teste de Kruskal-Wallis, seguido de Dunn, com nível de significância de 5% (p < 0,05). A resina acrílica termoativada apresentou resistência à tração mediana de 54,2 MPa, enquanto as resinas impressas variaram entre 39,7 MPa e 63,5 MPa. No teste de compressão, os valores médios de tensão máxima variaram de 78,9 MPa a 112,4 MPa.

Concluímos que algumas resinas impressas superaram a analógica termoativada. A autoclave afetou negativamente certos materiais, indicando diferenças de estabilidade térmica. O fluxo digital é viável na reabilitação protética, desde que os materiais sejam criteriosamente selecionados com base em evidências científicas.

(Apoio: CAPES  N° 0001)



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