Resumos Aprovados 2025

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PNb0198 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE MODELAGEM DE TRÊS SISTEMAS RECIPROCANTES COM TRATAMENTO TÉRMICO BLUE EM CANAIS SIMULADOS EM FORMA DE S
Raul Lopes Sanglard Brazil, Carlos Eduardo da Silveira Bueno, Alexandre Sigrist De Martin, Carlos Eduardo Fontana, Andrea Volponi, Carolina Pessoa Stringheta, Daniel Guimarães Pedro Rocha, Rina Andrea Pelegrine
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade de modelagem de três sistemas reciprocantes em canais simulados em forma de S, sendo eles Only One File Blue (OOFB) e Recip One Blue (ROB), e Reciproc Blue (RB). Foram utilizados cinquenta e quatro blocos de resina com canais simulados distribuídos em três grupos (n=18): Grupo RB, Grupo OOFB, e Grupo ROB. Os blocos foram pesados em balança analítica, corados com tinta nanquim e fotografados. Pós-instrumentação, os blocos foram novamente pesados, corados com tinta vermelha e fotografados para uma comparação. Parâmetros avaliados foram, capacidade de corte (CC), tempo de preparo (TP), desvio apical (DA) e centralização de preparo (CP). Os dados foram avaliados sobrepondo as imagens e verificando a quantidade de resina removida nas paredes do canal. Com o Photoshop, foi criado uma régua de 12 pontos equidistantes, dividindo o canal em três terços; apical (0 a 3), médio (4 a 7) e cervical (8 a 11). Nos resultados, a CC dos três sistemas foi similar após o preparo (p<0,05), sendo a diferença considerada de pequena magnitude para todos os grupos experimentais. Quanto ao TP os grupos RB e ROB exigiram TP similares (p>0,05) sendo o grupo OOFB exigindo o maior tempo. Com relação a CP e DA, o grupo RB e OOFB apresentaram a maior amplitude de desgaste no terço cervical, sendo RB em ambas as paredes e OOFB apenas na parede externa. Para as demais regiões, avaliando parede interna e externa, não se verificou diferença significativa entre os grupos (p>0,05).

Concluiu-se que os sistemas Reciproc Blue, Only One File Blue e Recip One Blue apresentaram capacidade de modelagem semelhante nos terços médio e apical, a despeito dos instrumentos Only One File Blue e Recip One Blue terem promovido menores desgaste no terço cervical.

PNb0200 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da Eficácia de Extratos Vegetais na Remoção da Smear Layer em Tratamento Endodôntico
Gabriel Kennedy Barroso, Thiago Fonseca Silva, Carolina Carvalho de Oliveira Santos
Programa de pós-graduação em odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A remoção adequada da smear layer (SL) é um fator determinante para o sucesso do tratamento endodôntico, por favorecer tanto a penetração dos irrigantes quanto a adesão dos materiais obturadores. Este estudo teve como objetivo comparar a eficácia de extratos vegetais de romã, semente de uva e camomila na remoção da SL, utilizando como parâmetros de comparação o ácido etilenodiamino tetra-acético (EDTA) e a água destilada. Foram analisados 15 grupos experimentais, organizados de acordo com o tipo de solução irrigadora e o protocolo de ativação adotado: sem ativação, Irrigação Ultrassônica Passiva (PUI) e EasyClean. As amostras foram examinadas por meio de microscopia eletrônica de varredura, com avaliação da remoção da SL nos terços cervical, médio e apical dos canais radiculares. A análise estatística foi conduzida com ANOVA e teste de Tukey, considerando nível de significância de p<0,05. Os extratos vegetais demonstraram desempenho semelhante ao EDTA na remoção da SL, sem diferenças estatisticamente significativas entre os diferentes métodos de ativação. Observou-se maior eficácia nos terços cervical e médio, enquanto o terço apical apresentou maior resistência à remoção da SL.

Conclui-se que os extratos avaliados constituem alternativas promissoras ao EDTA, com eficácia comparável na remoção da SL. No entanto, são necessários estudos adicionais para investigar sua biocompatibilidade e aplicabilidade clínica.

(Apoio: CAPES - UFVJM | Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri)

PNb0201 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeitos do MTA Repair HP e Bio C Repair em culturas de células do Ligamento Periodontal Humano
Larissa Barbosa de Sousa, Chrislaine Caroliny de Jesus Dias, Raquel Figuerêdo Ramos, Johnny Carvalho da Silva, Maria Ester França de Melo, Taia Maria Berto Rezende
Ciências da Saúde UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos dos extratos dos cimentos endodônticos de reparo MTA Repair HP e do Bio C Repair em culturas primárias de células do ligamento periodontal humano (hPDLCs). Os parâmetros avaliados foram proliferação e migração celular, além da modulação da resposta imune. Os biocerâmicos de reparo foram utilizados na forma de extrato em diferentes concentrações (1:1, 1:2 e 1:4). hPDLCs foram obtidas de dentes extraídos após técnica de explant (CAAE: 61252922.7.0000.0029). A avaliação do efeito proliferativo e da migração em culturas de hPDLCs foi realizada por meio da técnica de exclusão do azul de tripan e do ensaio de scratch, respectivamente. A influência dos cimentos na expressão gênica das citocinas pró-inflamatórias, como o fator de necrose tumoral (TNF-α), interleucina (IL)-1β e IL-6, e a citocina reguladora IL-10, foi analisada por qPCR em diferentes condições experimentais. Os resultados foram analisados estatisticamente no software Graph Pad Prism 8 (Califórnia, EUA) pelos testes ANOVA unidirecional e pós-teste de Tukey, com p < 0,05. Os extratos de ambos os cimentos (nas diluições de 1:2 e 1:4) estimularam um aumento na proliferação e migração celular, quando comparados ao grupo controle, após 48 horas (p < 0,05). Em adição, os extratos dos cimentos levaram a diminuição da expressão das citocinas pró-inflamatórias (TNF-α, IL-6, IL-1β) (p<0,05) e mantiveram a expressão basal da citocina imunomoduladora IL-10, em cultura de hPDLCs sob condições inflamatórias (p < 0,05).

Sendo assim, ambos os extratos dos cimentos endodônticos de reparo favoreceram a proliferação e migração celular, além de regularem a resposta inflamatória, evidenciando seu potencial para aplicação em reparos endodônticos.

(Apoio: CNPq N° 305242/2022-9 | CAPES N° 88887.724415/2022-00 | FAPs - Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) N° 9177A | CNPq N° 305242/2022-9 | CAPES N° 88887.724415/2022-00 | FAPs - Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) N° 9177A)

PNb0202 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Resina bioativa para preenchimento de dentina radicular contaminada com sangue: avaliação da bioatividade, citotoxicidade e adesão
Gabriela Kato Bego, Elisabeth Helena Brazão, Leticia Zagui, Larissa Moreira Spinola de Castro-raucci, Fernanda Gonçalves Basso, Walter Raucci-Neto
Odontologia UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a bioatividade, citotoxicidade e resistência de união de uma resina bioativa para dentina radicular contaminada por sangue. Os grupos experimentais foram divididos entre o cimento biocerâmico Bio-C Repair (Angelus) e a resina composta Beautifil Bulk Flowable (Shofu). O potencial de formação de apatita foi analisado por pH, condutividade e salinidade ao longo de 28 dias em soluções de água e fluido biológico simulado (PBS). A viabilidade celular dos osteoblastos SaOs-2 foi avaliada após contato com os materiais, analisando a atividade de fosfatase alcalina (ALP) e a deposição de nódulos de mineralização. Para a resistência de união, discos de dentina bovina foram preparados divididos de acordo com a condição dentinária: sem contaminação (controle); contaminação por sangue (condição teste); e subdivididos de acordo com o material: cimento biocerâmico e resina composta. As amostras foram submetidas ao teste de push-out. Os resultados mostraram que o cimento biocerâmico apresentou valores superiores de pH, condutividade e salinidade em comparação à resina. Nas imagens de MEV, apenas o cimento biocerâmico exibiu estruturas cristalinas em contato com PBS. A viabilidade celular foi maior para o cimento biocerâmico do que para a resina bioativa. A resina bioativa, no entanto, apresentou resistência de união superior ao cimento biocerâmico, mesmo em condições de contaminação com sangue, com falhas adesivas predominantes nas amostras de resina.

Conclui-se que a resina bioativa, embora com menor viabilidade celular e atividade de ALP, demonstrou maior resistência de união e apresenta potencial no reparo de dentina radicular, mesmo em condições de contaminação com sangue.

(Apoio: CAPES)

PNb0203 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Comparação a influência da agitação ultrassônica no pH, na biocompatibilidade e na biomineralização dos cimentos MTA Fillapex e Sealapex
Gabriele Oliveira Amaral, Ana Laura Ribeiro Ruiz, Sinval Pereira do Amaral Junior, Marina Tolomei Sandoval Cury, Eloi Dezan-junior, Carlos Roberto Emerenciano Bueno
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo comparou a influência da agitação ultrassônica no pH, na biocompatibilidade e na biomineralização dos cimentos MTA Fillapex e Sealapex. Para o teste in vitro foram confeccionados 50 tubos de polietileno com uma das embocaduras selada com cera utilidade. Os tubos foram preenchidos com os cimentos testados e alguns permaneceram vazios para controle (n=10). Os cimentos do grupo "ultrassom" foram agitados com Ultrassom Piezoelétrico Ultra Sonic por 20 segundos. Após o tempo de presa, as amostras foram imersas individualmente em tubos. O pH das soluções foi mensurado em 10 minutos, 24 horas, 7, 15, 21 e 30 dias após agitação e analisado estatisticamente pelo teste de Kruskal-Wallis e Dunn, com nível de significância de 5%. Para o teste in vivo, 40 ratos Wistar machos receberam implantes subcutâneo contendo os cimentos MTA Fillapex e Sealapex, com e sem agitação, e um tubo vazio para controle (n=8). Após os períodos de 7, 15, 30 e 60 dias, os animais foram eutanasiados e os tubos removidos com os tecidos circundantes.

Ambos os cimentos apresentaram elevação do pH com a agitação ultrassônica, sendo que o cimento MTA Fillapex apresentou aumento da alcalinidade a partir de 24 horas. Nenhuma diferença na biocompatibilidade foi observada entre os cimentos e agitação ultrassônica (P > 0.05). Ambos os cimentos apresentaram reação inflamatória moderada após 15 dias, reduzindo para leve a partir de 30 dias. Estruturas birrefringentes foram positivas para os grupos Sealapex a partir de 7 dias, e 15 dias para o MTA Fillapex. Sendo assim, a ativação ultrassônica dos cimentos obturadores MTA Fillapex e Sealapex favoreceu o aumento dos niveis de pH, sem interferir nas propriedades biológicas, podendo ser favorável para o sucesso do tratamento endodôntico.

(Apoio: FAPs - Fapesp N° 2020/09239-0)

PNb0204 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Síntese, caracterização e avaliação de novo biomaterial reparador
Lucas Fukuji Tamae, Maria Inês Basso Bernardi, Juliane Maria Guerreiro-tanomaru, Mário Tanomaru-filho, Ellen da Silva Ferreira, Fernanda Ferrari Esteves Torres
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Cimentos reparadores bioativos apresentam um papel crucial na endodontia atual. Embora materiais biocerâmicos estejam comercialmente disponíveis, seu alto custo limita a ampla aplicação clínica. Dessa forma, este estudo teve como objetivo a síntese de silicato tricálcico (TCS) puro, por meio do processo sol-gel, e a formulação de um material reparador experimental (silicato tricálcico associado ao radiopacificador óxido de zircônio - TCS + ZrO₂). Após a síntese, a caracterização morfológica do cimento experimental foi realizada por meio de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV/FEG). As propriedades estruturais das nanopartículas, bem como suas propriedades físicas e químicas, foram determinadas por difração de raios X (DRX), espectroscopia Raman, além dos testes de tempo de presa, solubilidade, radiopacidade e pH. O cimento MTA Angelus foi utilizado para comparação. Os dados foram avaliados estatisticamente por meio dos testes ANOVA/Tukey (α=0,05). As partículas de TCS foram sintetizadas e caracterizadas de forma satisfatória. O MTA apresentou o menor tempo de presa, seguido pelo TCS + ZrO₂ (p<0,05). O TCS puro apresentou radiopacidade inferior a 3 mm de alumínio (p<0,05), enquanto o MTA e o TCS + ZrO₂ mostraram valores dentro dos padrões estabelecidos pela norma ISO (p>0,05). O MTA apresentou perda de massa (p<0,05), enquanto o TCS e o TCS + ZrO₂ mostraram ganho de massa. Com relação ao pH, todos os cimentos mostraram valores significativamente superiores ao grupo controle (p<0,05), com maior alcalinização do meio nos períodos iniciais.

Conclui-se que o método sol-gel foi eficaz na produção de partículas de TCS, e sua associação com o ZrO₂ demonstrou potencial para aplicação na formulação de cimentos cerâmicos bioativos.

(Apoio: FAPs - FAPESP N° 2024/07957-3)

PNb0205 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Metatranscriptoma e resistoma do microbioma endodôntico
Larissa Oliveira Dantas, Ana Carolina de Brito Pereira, Bruna Gontijo Vilela, Lamprini Karygianni, George Táccio de Miranda Candeiro, Ana Carolina Cambui Pereira, Isabella Silva Santos, Ericka Tavares Pinheiro
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Neste estudo, utilizamos metatranscriptômica pela primeira vez para investigar a composição microbiana, atividades funcionais e expressão gênica de resistência antimicrobiana em infecções endodônticas. Amostras de canais radiculares foram coletadas de dez dentes, com periodontite apical assintomática. O RNA das amostras endodônticas foi extraído e o sequenciamento do RNA realizado em um sistema NovaSeq6000 (Illumina). A análise taxonômica foi realizada utilizando o banco de dados bacteriano Kraken2. Em seguida, as sequências taxonômicas foram anotadas no Universal Protein Knowledgebase para análise funcional e no Comprehensive Antibiotic Resistance Database para identificação de genes semelhantes a resistência antimicrobiana. Proteobacteria, Bacteroidetes, Firmicutes e Actinobacteria representaram os filos dominantes, enquanto Fusobacteria, Spirochaetes e Synergistetes estavam entre os filos não dominantes. As transcrições que codificam proteínas relacionadas a biofilme foram altamente expressas, afetando potencialmente a adesão bacteriana, a formação de biofilme, a evasão da defesa do hospedeiro e a indução de inflamação. Bactérias endodônticas expressaram genes que conferem resistência a classes de antibióticos comumente utilizadas em odontologia, com alta prevalência e expressão de genes de resistência à tetraciclina e lincosamida. O efluxo de antibióticos e a alteração/proteção do alvo antibiótico foram os principais mecanismos de resistência antimicrobiana.

A metatranscriptômica revelou a atividade de potenciais patógenos endodônticos, que expressaram supostos fatores de virulência e uma ampla diversidade de genes potencialmente envolvidos na resistência antimicrobiana.

(Apoio: FAPESP N° 2021/14434-9)

PNb0206 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Impacto da geometria da lâmina e da composição metalúrgica no desempenho mecânico dos instrumentos endodônticos de NiTi
Thyago Oliveira Cardoso, Mylena do Rosário Pereira, Murilo Priori Alcalde, Karin Zuim, Victor Talarico Leal Vieira, Sirlei Moura de Almeida Maggioni, Emmanuel João Nogueira Leal da Silva
Programa de Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi de avaliar a influência do design da lâmina (convencional, flat e híbrido) e das propriedades metalúrgicas no desempenho mecânico de instrumentos endodônticos de NiTi. Foram analisados 207 instrumentos, categorizados em convencional (CC One Blue), flat (Platinum V.EU) e híbrido (Flash Endo Power), considerando design, composição da liga, temperaturas de transformação de fase e propriedades mecânicas (fadiga cíclica, torção, flexão, resistência à flambagem, eficiência de corte e microdureza). A análise estatística utilizou ANOVA e Kruskal-Wallis (α = 5%). Os resultados mostraram inconsistências no design dos instrumentos Platinum V.EU e Flash, como variações no comprimento da superfície plana. Todos os instrumentos avaliados apresentaram uma liga equiatômica de NiTi. A 20 °C, o instrumento Flash exibiu uma fase mista de R e austenítica, tornando-se totalmente austenítico a 36 °C, enquanto os instrumentos CC One Blue e Platinum V.EU mantiveram uma fase R completa a 20 °C e mista a 36 °C. O instrumento CC One Blue demonstrou melhor desempenho nos testes de fadiga cíclica, torque e flambagem (p<0,0001), enquanto não houve diferença no ângulo de rotação (p=0,6025). Flash e CC One Blue apresentaram maior flexibilidade que os instrumentos Platinum V.EU (p=0,0066). No entanto, o instrumento Platinum V.EU apresentou maior eficiência de corte e microdureza (p<0,05).

De acordo com os presentes resultados pode-se concluir que instrumentos com lâmina flat (Platinum V.EU) ou híbrida (Flash) apresentaram desempenho inferior ao instrumento com lâmina convencional (CC One Blue).

PNb0207 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da melhora do bloqueio do nervo alveolar inferior e do nervo bucal, utilizando dexametasona 4mg como medicação pré-operatória
Adriana Carneiro Guedes Alcoforado, Carlos Eduardo da Silveira Bueno, Juliana Cama Ramacciato, Cláudia Fernandes de Magalhães Silveira, Alexandre Sigrist De Martin, Carlos Eduardo Fontana, Daniel Guimarães Pedro Rocha, Rina Andrea Pelegrine

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A pesquisa ensaio clínico prospectivo randomizado foi realizada na Unidade de Pronto Atendimento de Nova Descoberta em Recife-PE. Sessenta pacientes com pulpite irreversível sintomática em molar inferior foram divididos em quatro grupos de quinze. Cada paciente aferiu sua percepção da dor inicial ao frio numa escala visual analógica e tomou uma pré-medicação que podia ser dexametasona 4mg ou placebo, preparadas de forma padronizada e com rótulos cegos ao pesquisador e ao paciente, aguardou-se uma hora, realizou-se novo teste de sensibilidade pulpar ao frio e nova mensuração na escala visual analógica. Então foi realizada infiltração no nervo alveolar inferior com lidocaína 2%. Após 10 minutos, fez-se novo teste de sensibilidade ao frio e nova mensuração na escala visual analógica. E receberam uma infiltração no nervo bucal que podia ser com lidocaína 2% ou articaína 4%, de forma aleatória e cegada ao pesquisador e ao paciente. Após 10 minutos, procedeu-se ao acesso coronário. Caso o paciente apresentasse dor, seria descartado da pesquisa, e se não apresentasse dor, seria considerado sucesso anestésico. Todos os pacientes responderam a um questionário de avaliação da ansiedade odontológica tipo Corah. Não houve diferença significativa entre os grupos amostrais nas diferentes etapas do experimento, e nem nos valores da escala de Corah. Todos os pacientes preencheram e assinaram termo de livre consentimento esclarecido.

A utilização da dexametasona 4mg, assim como a anestesia complementar com articaína 4% ou lidocaína 2% na anestesia do nervo bucal, não interferiu na dor dos participantes da pesquisa entre os períodos experimentais, e, não aumentou a eficácia anestésica do bloqueio do nervo alveolar inferior.

PNb0208 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação do desgaste e da deflexão de brocas em guias endodônticos para canais calcificados
Hellen Carolliny de Souza Nicolau, Ana Cristina Padilha Janini, Natália Tostes Costa, Victor Augusto Benedicto Dos Santos, Jennifer Santos Pereira, Brenda Fornazaro Moraes, Talita Tartari, Marina Angélica Marciano
Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tratamento endodôntico de dentes com calcificações no canal radicular é desafiador e pode estar associado ao acesso guiado. As guias prototipadas são utilizadas para direcionar com precisão o caminho que uma broca específica percorrerá no tecido calcificado. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar, in vitro, o desgaste gerado durante o acesso a canais radiculares calcificados em dentes impressos a partir de modelos impressos na frente de diferentes brocas endodônticas. Os grupos foram formados pelas brocas: 1-0,8 mm, 2-1,0 mm, 3-1,3 mm e 4-associação de três brocas (1,3, 1,0 e 0,8), utilizadas de forma escalonada, nos terços cervical, médio e apical da raiz. O volume do dente desgastado foi realizado em tomografia computadorizada das imagens tomográficas inicial/final (mm3) para o canal calcificado da localização do incisivo central superior direito usando o software ITK-SNAP. A caracterização química e estrutural das brocas foi realizada com MEV em EDS. Finalmente, a força aplicada (N) e o ângulo de deflexão das brocas foram avaliados para a fratura e o ângulo de deflexão das brocas usadas no estudo. ANOVA e testes post-hoc de Tamhane T2 e Tukey foram realizados com um nível de significância de 5% (p < 0,05).

A combinação de três brocas (1,3 mm, 1,0 mm e 0,8 mm) no preparo em etapas causou menor desgaste volumétrico em comparação com cada broca usada individualmente; no entanto, sendo como o grupo com a broca de 0,8 mm, com uma diferença estatística dos outros grupos. O desvio da fresa de 1,3 mm durante o desgaste foi maior do que o dos outros grupos. A composição e o diâmetro da broca parecem interferir no ângulo de deflexão e na força necessária para a fratura. O estudo demonstrou um desgaste dentário mais conservador por meio de um preparo em degraus.

(Apoio: CAPES N° 001)